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Fisioterapia Aplicada a Neurologia 20170824T164008Z 001

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Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Neuroplasticidade.ppt
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Neuroplasticidade
Alterações na Liberação de Neurotransmissores Relacionadas À Atividade
Mariana Pacheco
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No início, acreditava-se que completada a mielinização por volta do segundo ano de vida, o cérebro permaneceria imutável, com o mesmo peso, tamanho e o mesmo número de neurônios, de sinapses ou de fibras. Somente na década de 1960, pesquisadores da Universidade de Berkeley (EUA) constataram que o sistema nervoso se modifica quando o organismo é exposto a um ambiente rico em estimulação.
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O cérebro humano está em constante mudança, sendo esta capacidade conhecida como plasticidade, ou neuroplasticidade. Alguns neurônios individualmente são capazes de sofrer diferenciações por várias razões (durante o desenvolvimento, em resposta a danos cerebrais, no processo de aprendizagem, na juventude, etc.).
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Dentre os mecanismos de plasticidade, a plasticidade sináptica é a mais importante (como os neurônios alteram sua capacidade de intercomunicação). papel fundamental em ocasiões de danos ao cérebro. Mesmo em casos de acidentes que causam a morte de certos neurônios existe certa recuperação, gerada por neurônios que se adaptam e podem assim funções similares ao dos que foram perdidos. Este processo, de aprendizagem, mostra a capacidade do cérebro de recuperar ou adaptar-se a ocasiões específicas.
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 A estimulação repetida de vias somatossensoriais pode causar aumentos em neurotransmissores inibitórios, ocasionando menor resposta do córtex sensorial à estimulação excessiva. A estimulação insuficiente, em contraste, pode ter o efeito contrário, tornando o córtex mais sensível até mesmo a estímulos sensoriais fracos. A atividade reduzida também pode promover o crescimento axônico, para restaurar os níveis normais de atividade neuronal.
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Urgencias e Emergencias Neurologicas.pdf
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Nucleos da Base.ppt
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NÚCLEOS DA BASE
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INTRODUÇÃO
		Os núcleos da base, são um conjunto de corpos de neurônios, situados em áreas subcorticais ( abaixo do córtex).
		Participam no controle do movimento. No planejamento do movimento e não na execução do mesmo.
		Estão envolvidos em comportamentos motores e cognitivos
		Não conecta-se diretamente com a medula.
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		Recebe aferências do córtex motor e eferências do mesmo via tálamo.
INPUTS córtex cerebral  Tálamo NB
 
 tálamo
 
OUTPUTS NB  tálamo  córtex
 
		O Tálamo é um rele sensitivo-motor!!!!
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PATOLOGIAS DOS NB
		Quando tenho uma alteração nos núcleos da base, vou apresentar 3 tipos característicos de distúrbios motores:
Hipertonia plástica (+ comum) ou hipotonia em alguns casos;
Flutuação de tônus; 
Movimentos incordenados  coreicos
  atáxicos
  distônicos
Outras características: tremor de repouso, e ascinesia.
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SISTEMA PIRAMIDAL X SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL
		Sistema piramidal: tudo o que está ligado ao trato córtico-espinal. 
		Uma lesão nessa área leva a uma síndrome piramidal: paralisia ou plegia, paresia, hipertonia elástica, hiperrreflexia (hiperatividade reflexa medular), sinal de Babinski, clônus, sinal de Hoffman.
		Sinal de Hoffman: quando faço pinçamento do 3º dedo, tenho um pinçamento dos outros dedos
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		Sistema Extrapiramidal: tudo que está fora do trato córtico-espinal.
		Uma lesão nessa área pode ocasionar: alteração na regulação do movimento, alteração no tônus (hipertonia plástica = ParKinson) ou hipotonia, alteração na postura, alteração no gatilho do ato motor, alteração no controle e cessação de movimentos automáticos.
		Principais acometimentos: discinesias (presença de movimentos incordenados) e ascinesias (lentidão no ato motor).
Hipercinesias + hipotonia;
Ascinesias + hipertonia plástica;
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SISTEMAS QUE AGEM NO ATO MOTOR
Córtex cerebral: áreas 4, 6, 8, 3, 1, 2;
Cerebelo;
Núcleos basais motores;
Tronco medular;
Tálamo;
	Organização do ato motor:
Preparação ou identificação;
Elaboração do programa motor;
Execução (exige mecanismos de ajustes e correções pelo cerebelo)
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ATO MOTOR
		Quando queremos executar um ato motor  a área 6 e 8 pensa como deve ser  manda informação para o cerebelo e núcleos da base, para elaborar e planejar a seqüência do ato motor  a informação volta para a área 6 e 8 (dá o gatilho para a execução do ato motor)  manda a informação para a área 4 , onde tem-se a execução do movimento.
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Com o córtex, eu penso no ato motor e realizo. Mas entre o pensar e reagir, tenho a ação dos núcleos da base e cerebelo.
A cada segundo, há informação da posição do sistema somático (sistema muscular) para o cerebelo através das vias espino-cerebelares anterior e posterior.
A partir das áreas 6 e 8 do córtex passam vias eferentes (fibras córtico-cerebelares) para que o córtex pergunte: “ como está o meu músculo para executar o ato motor?” Assim o cerebelo vai comparar como estão os músculos e corrigir alguns desequilíbrios. 
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Antes de enviar a informação de volta para o córtex ele compara a execução com o planejamento.
O planejamento ou sequenciamento do ato motor é por conta dos núcleos da base.
Depois que o ato motor foi ajustado pelo cerebelo,e comparado com o dos núcleos basais, a informação volta para a área 6 e 8, e depois passa para a área 4 e assim tenho a execução do ato motor.
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NÚCLEOS BASAIS MOTORES
Localizados no telencéfalo:
Núcleo caudado (próximo a parede do ventrículo lateral);
Núcleo Puttamen (+ caudado = neoestriatum);
Núcleo globo pálido (+ interno);
Localizados no diencéfalo:
Núcleos subtalâmico de Luys;
Localizados no tronco-encefálico:
substância negra
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		Existe um comando excitatório do córtex para os núcleos basais motores. O ponto de entrada é a região do núcleo neoestriatum. A área de saída das informações é a região do globo pálido + substância negra (parte reticular) = CIRCUITO BÁSICO
		O tálamo é uma ponte que se interpões entre o córtex e os núcleos basais motores.
CIRCUITO SUBSIDIÁRIO: substância negra (parte compacta) + núcleo subtalâmico de Luys.
A substância negra tem uma função modulatória sobre o núcleo caudado e putamen (neoestriatum).
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		A substância negra através da dopamina consegue modular a ativação do núcleo neoestriatum. 
 CORTÉX   (+)  TÁLAMO
   GABA (-)
  GABA (-) 
ACH( +) neoestriatum    Globo Pálido
  + subst.negra
  (reticular)
DOPAMINA (-)  ÁCIDO GLUTÂMICO(+)   GABA (-)
 subst. negra N. subtalâmico 
 (compacta) de Luys
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CONEXÕES DOS NÚCLEOS DA BASE
Conexões aferentes:
Tem dois caminhos para a informação partir do córtex aos núcleos da base: diretamente ou indiretamente
Córtex cerebral  núcleos da base
Córtex cerebral  tálamo  núcleos da base
Do córtex partem aferências motoras, sensoriais (fase da identificação motora), associativas (áreas temporoparietocipatal), áreas límbicas.
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N. putamen: recebe aferências do controle motor;
N. caudado: do movimento dos
olhos e funções cognitivas;
N. striatum ventral: funções límbicas;
Conexões internucleares:
n. Neoestriatum  globo pálido
 
 SN parte reticular 
Globo pálido externo
 
N. Subtalâmico  globo pálido
 
SN. Parte reticular
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Conexões eferentes:
N. Eferente (globo pálido e SN. parte reticular);
 
Núcleos talâmicos: ventroanterior (VA), ventrolateral (VL) e dorsomedial (DM);
 
Córtex cerebral: pré-frontal ( área pré-motora, córtex cerebral, área motora suplementar)
		Através dessas eferências influenciam-se outros sistemas descendentes: córtico-espinal e córtico-bulbar.
		Além de influenciar movimentos do corpo e membros, influencia movimentos oculares – via projeções da SN parte reticular para os colículos superiores.
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CIRCUITOS ADJACENTES
		Além do circuito motor dos NB, existem 3 outros circuitos conectados aos NB, que vão do tálamo e córtex e não estão relacionados ao movimento:
Circuito oculomotor: controle dos movimentos oculares (SN parte reticular);
Circuito pré-frontal dorsolateral: aspectos da memória relacionados com a orientação espacial;
Circuito órbito-fronto lateral: habilidade de mudança de posição comportamental.
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NEUROTRANSMISSORES
		As conexões dos NB são mediadas por neurotransmissores e existem 2 circuitos: direto e indireto;
Direto: movimentos ocorrem quando as células talâmicas estão livres da inibição. Não há a excitação do Gaba inibindo a ativação dos núcleos talâmicos;
Indireta: Há a excitação do Gaba, pela diminuição do ácido glutamânico nos n. subtalâmicos. Consequentemente há a diminuição da excitação na porta de saída do circuito básico e assim diminuição da ação do tálamo.
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Sistema Nervoso.ppt
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Fisioterapia Neurológica
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO
		O Sistema Nervoso tem a capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações. 
Informações: meio externo, meio interno (várias regiões do corpo)
As informações do meio externo são apreciadas de forma consciente.
Informações do meio interno podem ser apreciadas de forma consciente e inconsciente. 
		Quando ocorrem mudanças no meio, e estas afetam o sistema nervoso, são chamadas de estímulos. 
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FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO
Manutenção da estabilidade intrínseca do organismo;
Homeostase;
Emissão de comportamento;
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Origem Embrionária
Folheto: ectoderma
Ectoderma se divide em :
- Tubo neural  sistema nervoso central;
 - crista neural  sistema nervoso periférico
Tubo neural tem duas porções:
Cefálica;
Caudal;
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		A porção cefálica apresenta 3 vesículas:
Rombencéfalo: ponte, bulbo e cerebelo;
Mesencéfalo: mesencéfalo;
Prosencéfalo: telencéfalo e diencéfalo (tálamo e hipotálamo);
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Divisões do sistema nervoso
Critério embriológico;
Critério anatômico  sistema nervoso central (SNC);
  sistema nervoso periférico (SNP);
SNC: encéfalo (telencéfalo e diencéfalo),
 cerebelo;
 tronco cerebral;
SNP: gânglios, nervos (cranianos e espinhais), terminações nervosas;
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Critério funcional: - SN somático (aferente e eferente);
 - SN vegetativo (visceral)- aferente e o eferente (SNA);
Com relação a metameria: - segmentar (nervos, tronco cerebral e medula)
 - suprasegmentar (hemisférios e cerebelo)
OBS: No sistema segmentar a substância cinzenta é interna e a substância branca é externa. Na substância cinzenta eu vou encontrar corpos de neurônios e interneurônios; No sistema suprasegmentar é o contrário.
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Neurônios
		Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. 
		Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais:  a irritabilidade (também denominada excitabilidade ou responsividade) e a condutibilidade. 
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		Irritabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos. 
		A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade.  
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		Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axônios. 
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		Os dendritos são prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como receptores de estímulos, funcionando portanto, como "antenas" para o neurônio. 
		Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos. Todos os axônios têm um início (cone de implantação), um meio (o axônio propriamente dito) e um fim (terminal axonal ou botão terminal). 
		O terminal axonal é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células e passa a informação (impulso nervoso) para eles. A região de passagem do impulso nervoso de um neurônio para a célula adjacente chama-se sinapse. 
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Medula Espinhal
Tudo que entra no sistema nervoso passa pela medula:
Informações sensitivas da pele, vísceras, músculos e articulações;
Motoneurônios α e δ;
Reflexos espinhais (reflexos tendíneos – reflexos de estiramento);
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Tronco cerebral
Mesencéfalo, ponte e bulbo;
Nervos cranianos;
Sensações especializados : audição, paladar, equilíbrio;
Vias acendentes e descendentes;
Controle vasomotor, PA, centros respiratórios;
OBS: 1º. e 2º. Par de nervos cranianos;
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Cerebelo
- Recebe diferentes informações de diferentes áreas;
- Manutenção da postura e controle de movimentos;
- Cerebelo é um órgão comparador:
3 etapas:
 Identificação;
 Planejamento;
 Execução;
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Tálamo
		O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. 
		O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo corpo. 
		Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é encarregado de “filtrar” mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro. 
Funções:
Integração Sensorial 
Integração Motora 
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Telencéfalo e Núcleos da Base
		O telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. Nestes, situam-se as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores. 
		Entre os hemisférios, estão os VENTRÍCULOS CEREBRAIS (ventrículos laterais e terceiro ventrículo); contamos ainda com um quarto ventrículo, localizado mais abaixo, ao nível do tronco encefálico. São reservatórios do LÍQUIDO CÉFALO-RAQUIDIANO, (LÍQÜOR), participando na nutrição, proteção e excreção do sistema nervoso.  
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	O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas
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		Cada uma das áreas do córtex cerebral controla uma atividade específica.
hipocampo: região do córtex que está dobrada sobre si e possui apenas três camadas celulares; localiza-se medialmente ao ventrículo lateral. 
córtex olfativo: localizado ventral e lateralmente ao hipocampo; apresenta duas ou três camadas celulares. 
neocórtex: córtex mais complexo; separa-se do córtex olfativo mediante
um sulco chamado fissura rinal; apresenta muitas camadas celulares e várias áreas sensoriais e motoras. As áreas motoras estão intimamente envolvidas com o controle do movimento voluntário. 
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		A região superficial do telencéfalo, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral, formado a partir da fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. 
		O córtex recobre um grande centro medular branco, formado por fibras axonais (substância branca). Em  meio a este centro branco (nas profundezas do telencéfalo), há agrupamentos de corpos celulares neuronais que formam os núcleos (gânglios) da base ou núcleos (gânglios) basais - CAUDATO, PUTAMEN, GLOBO PÁLIDO e NÚCLEO SUBTALÂMICO, envolvidos em conjunto, no controle do movimento. 
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		Algumas das funções mais específicas dos gânglios basais relacionadas aos movimentos são:
núcleo caudato: controla movimentos intencionais grosseiros do corpo (isso ocorre a nível sub-consciente e consciente) e auxilia no controle global dos movimentos do corpo. 
putamen: funciona em conjunto com o núcleo caudato no controle de movimentos intensionais grosseiros. 
globo pálido: provavelmente controla a posição das principais partes do corpo, quando uma pessoa inicia um movimento complexo.
núcleo subtalâmico e áreas associadas: controlam possivelmente os movimentos da marcha e talvez outros tipos de motilidade grosseira do corpo. 
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Hipotálamo
		O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo, o sono e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. 
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Sistema Límbico
		O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo. 
		Todas estas áreas são muito importantes para a emoção e reações emocionais. 
		O hipocampo também é importante para a memória e o aprendizado. 
Funções:
Comportamento Emocional 
Memória 
Aprendizado 
Emoções 
Vida vegetativa (digestão, circulação, excreção etc.) 
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Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Progressões em Fisio Neurologica.ppt
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PROGRESSÕES EM CINESIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA
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Pontos Chaves
		Utilizar os pontos chaves para fazer as progressões!
		Pontos chaves: são as grandes articulações, cintura-escapular e pélvica, que nos ajudam a realizar as mudanças no nosso paciente.
		Elas servem tanto para ajudar, quanto para dificultar o movimento, no caso de um treino resistido.
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Mudança de decúbito
Mudança de DD para DV;
	Paciente em DD, no colchonete, ou no tablado, fisioterapeuta a frete dele, com o membro inferior do paciente (do lado contrário ao que o paciente vai deitar) em flexão de quadril + abdução + RE e flexão de joelho e dorso-flexão do tornozelo. Faz um movimento de alavanca = fazendo adução do quadril + extensão de joelho e quadril e RI.
		Após mudança posicionar lateralmente a cabeça do paciente para liberar vias aéreas.
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2) Mudança de DV para DD;
		Paciente em DV com o membro em flexão de quadril + abdução + RE + flexão de joelho.Terapeuta vai segurar esse membro e irá fazer um movimento de alavanca para traz aduzindo o membro + extensão de quadril e extensão de joelho.
 Lembrar sempre que na mudança de decúbito, seja de DD  DV ou DV  DD, prestar atenção no MMSS do paciente do lado que ele vai ser colocado para que não fique por baixo do corpo dele. Nesse caso coloque o MS em flexão de ombro total.
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3) Mudança de DD para DL:
		Utilizara os pontos chaves para facilitar a movimentação. Membro superior estendido ao lado do corpo do paciente. Utilizar a cintura escapular e pélvica para colocar o paciente em DL. Posso também fazer flexão de tronco associada a dissociação da pelve para o lado que vai posicionar e depois utilizar a cintura-escapular para posicionar corretamente a paciente.
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4) Mudança de DL para sentado
		Paciente em DL em uma maca, ou cama, fazer flexão de quadril e joelho bilateral e colocar os MMII pendente e após isso com as mãos na escápula do paciente traze-lo para a posição sentada. O paciente pode auxiliar apoiando o seu membro no pescoço do terapeuta.
		Se o paciente conseguir se posicionar sozinho, orienta-lo a utilizar seu membro que não está apoiado na cama, como uma alavanca para impulsionar o seu corpo para cima.
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5) Mudança de sentado para em pé ao lado da cama:
		Terapeuta a frente do paciente. Pedir para ele colocar seus braços em torno do pescoço do terapeuta. Com as mãos na pelve do paciente coloca-lo em pé.
		Se o paciente tiver fraqueza muscular do quadríceps, uma das pernas do paciente deve ficar apoiado no joelho do paciente para forçar a extensão.
		A partir dessa posição posso colocar o paciente na cadeira de rodas utilizando um jogo com o corpo do paciente ( virando o tronco do paciente) e colocando- o sentado.
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6) Mudança de sentado na cadeira de rodas para sentado na cama ( paciente irá realizar esse movimento sozinho):
		Cadeira de rodas apoiada ao lado da cama do paciente, paciente irá apoiar seus MMSS ao lado do corpo com as mãos espalmadas. Paciente irá fazer força com o MMSS, de modo que levante o seu corpo e leve o seu corpo para a cama.
		Pode ser feito da cama para cadeira de rodas da mesma forma.
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PROGRESSÕES
		Em cada posição será importante treinar controle de cabeça, descarga de peso, equilíbrio
		Paciente em DV, terapeuta irá levantar a cabeça do paciente para ele olhar para frente = fazer controle de tronco.
		Após controle de cabeça, passar para apoiado sobre os cotovelos e depois sobre as mãos ( treinar equilíbrio e descarga de peso).
		Após isso, terapeuta “puxa” o paciente para traz com o ponto-chave de cintura pélvica e coloca-o sentado sobre os calcanhares.
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		Posso a partir de apoiado sobre os membros superiores trazer o paciente para posição de “gatas”. Treinar descarga de peso e treino de equilíbrio.
		Treinar engatinhar com resistência para frente e para traz.
		A partir do gatas colocar o paciente na posição ajoelhada. Nessa posição treinar descarga de peso e equilíbrio, marcha ajoelhado ( ideal para dissociação pélvica).
		A partir do ajoelhado progredir para o semi-ajoelhado. Nessa posição treinar descarga de peso e equilíbrio.
		Após a posição de semi-ajoelhado passar apara a posição de bipedestação. Terapeuta a frente do paciente para auxiliar no movimento. Treinar equilíbrio e descarga de peso.
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		Após posição de bipedestação, treinar marcha, com auxilio e resistência (utilizando-se os pontos chaves).
		Treino de marcha na escada, na rampa.
		Treino de marcha lateral; com os olhos fechados, para frente e para traz, na barra paralela.
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Potencial de Ação das Membranas.pdf
Potencial de membrana 
Potencial de repouso
Canais iônicos
• Canais sempre abertos
• Bomba NA+/K+ATPase
• Canais dependentes de voltagem
• Canais dependente de ligante
Membrana Celular
Hidratação do íon
Diâmetro dos canais iônicos
Potencial de equilíbrio do Sódio
Na+
15 mM 150 mM
Potencial de equilíbrio do Potássio
K+
5 mM100 mM
Bomba de Na+/K+
Célula em repouso – Potencial de repouso
Potencial de Ação
� Unidade básica
da condução informação
�Conduz a informação por meio de um 
desequilíbrio no potencial de repouso da membrana
Canais iônicos
• Canais sempre abertos
• Bomba NA+/K+ATPase
• Canais dependentes de voltagem
• Canais dependente de ligante
Canais dependente de 
voltagem
•Proteínas integrais que atravessam a membrana
• Depende de voltagem específica para abertura
• Específico para determinado íon (Na+ ou K+)
Célula em ação – Potencial de ação
Correntes no PA
Repouso
Repouso
Despolarização
Repolarização
TTX- bloqueador de canais de Na+
TEA- bloqueador de canais de K+
Como são gerados os pulsos 
elétricos?
Kernneth Cole e Howard Curtis(1938),observaram:
Condutância (g) durante o PA
do fluxo de íons na membrana da célula
Como estudar os canais 
dependentes de voltagem?
Cole, 1949 e Hogkin e Huxley (década 50)
•Fixador de voltagem
•Permite o estudo da abertura e fechamento dos canais 
dependentes de voltagem mantendo o potencial de membrana 
fixo 
Estados conformacionais do canal de 
Na+
Aberto
Despolarização
Fechado
Repouso
Inativado
Repolarização
Canal inativado
•Absoluto: não pode ser aberto
•Relativo: só abre mediante a um estímulo
muito forte
Sumário sobre PA
Sumário sobre PA
• é similar em todos neurônios
•Tem amplitude fixa, variando em torno de 90 mV
•A abertura e fechamento dos canais dependentes de 
voltagem tem cinética diferente
•Diferentes neurônios podem ter diferentes distribuições 
de canais dep voltagem
•Cada região do neurônio tem diferente excitabilidade
Propagação do potencial de 
ação
•Condução do potencial de ação ao longo do neurônio 
•Quanto maior o calibre do axônio, mais fácil a propagação
do potencial de ação
Direção da corrente
Dois tipos de condução:
Saltatória
Ponto à ponto
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Tronco Cerebral.ppt
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TRONCO CEREBRAL
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Definição
		O tronco cerebral é a porção do sistema nervoso central situada entre a medula espinhal e o cérebro, sendo quase na sua totalidade intracraniano (apenas uma porção do bulbo é exocraniana). Ocupa a fossa craniana posterior. É no tronco cerebral que se encontra fixo o cerebelo.
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Constituição
		O tronco cerebral tem três porções que são, de baixo para cima:
- Bulbo 
- Ponte 
- Mesencéfalo
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Limites
Cefálico: diencéfalo;
Caudal: medula;
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Funções
Sensoriais;
Motoras;
Nível de consciência;
Controle de centros;
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Bulbo
		Também chamado de medula oblonga, o bulbo é órgão que estabelece comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. A forma do bulbo lembra um cone cortado, no qual a substância branca é externa e a cinzenta é interna. É um órgão condutor de impulsos nervosos. Relaciona-se também com funções vitais como a respiração, os batimentos do coração e a pressão arterial, e com alguns tipos de reflexos como mastigação, movimentos peristálticos, fala, piscar de olhos, secreção lacrimal e vômito. Por isso uma pancada nessa área ou a sua compressão por parte do cerebelo, que se encontra posteriormente, causa morte instantânea, paralisando os movimentos respiratórios e cardíacos.
*
Ponte
Também chamada protuberância anelar ou ponte de Varólio é uma estrutura do sistema nervoso central, pertencente ao tronco cerebral. 
Situa-se anteriormente em relação ao cerebelo, superiormente ao bulbo e inferiormente aos pedúnculos cerebrais (mesencéfalo). 
Forma a metade superior do pavimento do quarto ventrículo 
Possui diversos núcleos de importantes nervos cranianos, como o trigêmeo, oculomotor, facial e auditivo. 
Serve como condutor para importantes vias ascendentes e descendentes ( trato córtico-espinhal)
*
Mesencéfalo
Colículos superiores: visão;
Colículos inferiores: audição;
*
Nervos cranianos
Nervos cranianos são os nervos que possuem origem aparente (a origem aparente corresponde ao lugar onde o nervo aparenta sair do tronco encefálico, enquanto a origem real é onde estão presentes os corpos celulares dos neurônios que formam o nervo) no tronco encefálico. 
Funções:
Inervação motora e sensorial;
Visão, olfato, audição, paladar;
Respiração, FC, PA, tosse, deglutição.
Déficits de nervos cranianos – lesão de TC.
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	Na espécie humana, os nervos cranianos agrupam-se em doze pares. Os pares de nervos cranianos são numerados em algarismos romanos, de acordo com a ordem de sua origem aparente, da seguinte maneira:
Nervo olfatório ou olfactivo (I) 
Nervo óptico (II) 
Nervo motor ocular comum ou oculomotor (III) 
Nervo patético ou troclear (IV) 
Nervo trigêmeo (V) 
Nervo motor ocular externo ou abducente (VI) 
Nervo facial (VII) 
Nervo auditivo ou vestibulococlear (VIII) 
Nervo glossofaríngeo (IX) 
Nervo vago ou pneumogástrico (X) 
Nervo espinhal ou acessório (XI) 
Nervo grande hipoglosso (XII) 
*
*
Formação Reticular
		Conceito: denomina-se formação reticular a uma agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico.
*
		Apresenta fibras nervosas (tratos) e núcleos específicos.
Tratos ascendentes:
Tratos que se originam na medula e terminam na formação reticular (tratos pequenos);
Tratos descendentes:
Trato reticulo- espinal pontino: + função extensora;
Trato reticulo- espinal bulbar: + função flexora; 
Núcleos de formação reticular:
Núcleos da rafe: contém muita serotonina;
Locus cerelus: noradrenalina;
Substância cinzenta periaquedutal: regulação da dor;
Área tegmentar ventral: neurônios ricos em dopamina;
*
Conexões da formação reticular
 - córtex cerebral;  
Conexões: - cerebelo;    Centro
 - medula;    Integrador
 - nervos cranianos 
SARA: formação reticular ativador ascendente
Córtex  SARA = importante no ciclo sono vigília.
 
*
Funções da formação reticular
Ativação do córtex (SARA) – consciência;
Regulação do sono – núcleos da Rafe ( fazem parte da formação reticular);
Integração dos reflexos:
Centros: - vômitos;
 - respiratório;
 - vasomotor;
Regulação da atividade dos motoneurônios / ( trato reticulo espinal bulbar e pontino);
*
Controle eferente da sensibilidade;
Controle do sistema nervoso autônomo;
Controle suprassegmentar da motricidade:
Ação sobre músculos extensores e flexores.
Vias inibidoras dos extensores e facilitadoras dos flexores:
tr. Corticoespinal, rubroespinal e reticulo espinal  paciente decorticado.
Vias inibidoras dos flexores e facilitadoras dos extensores:
- Tr vestibuloespinal ( lateral e medial) e reticuloespinal pontino  paciente descerebrado
*
 	Paciente decorticado: lesão acima do mesencéfalo: paciente com hipertonia em flexão de mmss e extensão de mmii;
 Paciente descerebrado: lesão abaixo do mesencéfalo: paciente com hipertonia em extensão de mmss e mmii  padrão extensor completo.
Tônus muscular  equilíbrio dos 2 tipos de vias.
Lesão  desequilíbrio  espasticidade (hipertonia elástica)  síndrome piramidal  hiperreflexia e clônus. 
*
Tronco cerebral e reflexos posturais
Reflexos posturais: 
reações de sustentação;
Reação de endireitamento;
Reação de contato = reação de colocação plantar e palmar;
Reação de saltitamento;
Reação tônico cervical;
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Transmissões Sinápticas.pdf
Transmissão
sináptica
• Distribuição iônica através da membrana de um neurônio em repouso:
Íon
K+
Na+
Cl-
A-
[i] mM
400
50
52
385
[e] mM
20
440
560
-
Pot. Equ. (mV)
-75
+55
-60
-
Lembrando que:
• No Potencial de repouso: canais abertos de Na+ e de K+
• No Potencial de ação: canais de Na+ e de K+ dependentes de voltagem
Sinapses elétricas Sinapses químicas
• John Eccles
• Junções comunicantes
• Canais dependentes de voltagem
• Rápida, estereotipada
• Excitatória ou inibitória
• Bidirecional
• Os 2 elementos são similares
• Henry Dale
• Fenda sináptica
• Canais dependentes de ligantes
• Relativamente lenta, variável
• Excitatória ou inibitória
• Unidirecional
• Os 2 elementos são diferentes
- Entre 2 neurônios
- Junções comunicantes:
• Pares de hemicanais
• 1 hemicanal = 1 conéxon
• 1 conéxon = 6 conexinas
• canais com poros de até 1,5 nm de diâmetro 
passam íons e metabólitos intracelulares.
Sinapses elétricas
Sinapses elétricas
Sinapses químicas
Duas etapas:
• Transmissão
- neurônio
• Recepção
- neurônio
- músculo
- gânglio
- astrócitos (?)
• Elemento pré-sináptico:
• vesículas 
• mitocôndrias
• zonas ativas
• Elemento pós-sináptico:
• densidade pós-sináptica
• Fenda sináptica
Junção Neuromuscular
Junção Neuromuscular
Sinapse entre 1 fibra nervosa e 1 fibra muscular
•Ocorre na placa motora
•Expansões dos terminais formam botões 
sinápticos (terminais)
•Cada botão posiciona-se sobre 1 dobra 
juncional
•As vesículas contém acetilcolina (Ach) e se 
concentram nas zonas ativas
•O receptor de ach é tipo nicotínico
•O receptor nicotínico posiciona-se na crista da 
dobra juncional
•Os receptores de Na+ estão na profundidade 
da dobra juncional
•Na fenda sináptica há acetilcolinesterase
Despolarização 
do botão 
terminal
Canais de Na+ e de K+
dependentes de voltagem
Entrada de Ca++ Fusão das 
vesículas
Canais de Ca++
dependentes de voltagem
Proteínas que interagem 
com Ca++ nas membranas 
das vesículas e do botão
Liberação do 
neurotransmissor
(Ach)
Ligação da Ach aos 
receptores
Abertura dos canais
Canais de Na+ e K+
dependentes de ligante
Potencial de placa 
motora
Proteínas relacionadas as vesículas sinápticas
Ciclo das vesículas sinápticas
normal baixa alta
Receptor nicotínico Eventos na célula pós-sináptica
O potencial sináptico decai 
com a distância
Bloqueio dos receptores
(tubocurarina)
Potencial de Placa Motora
• Ocorrem convergência e divergência 
• Neurônios centrais recebem aferências
excitatórias e inibitórias
• Vários neurotransmissores, vários canais
iônicos
• Canais iônicos controlados direta e indi-
retamente
• Potenciais pós-sinápticos de pequena am-
plitude
Sinapses centrais
Sinapses entre neurônios
Sinapses centrais - tipos
Sinapses excitatórias e inibitórias características gerais
Diferenças morfológicas:
•Localização sináptica
•Tipo de vesícula
•Tamanho zona ativa
•Tamanho densidade pós-
sináptica
Receptores ionotrópicos Receptores metabotrópicos
Arco reflexo medular
Sinapses excitatórias
• Principal NT: Glutamato
• PEPS
• Receptores ionotrópicos e metabotrópicos
NMDA
NR1 NR2A-DNR3A
AMPA
GluR1-4
Cainato
GluR5-7 KA1-2
- Ionotrópicos: 
permeáveis ao Na+, K+ (e ao Ca++ )
“splice” alternativo N-terminal edição RNA em GluR5,6 e KA2
NMDA
NR1 NR2A-D NR3A
AMPA
GluR1-4
Cainato
GluR5-7 KA1-2
http://www.bris.ac.uk/synaptic/
“splice” alternativo C-terminal
Receptores metabotrópicos
Receptor adrenérgicoReceptor glutamatérgico
Grupo I mGlu1, mGlu5
mGlu2, mGlu3
mGlu4, mGlu6,
mGlu7, mGlu8
Grupo II
Grupo III
Receptores metabotrópicos : mecanismos 
comuns transdução do sinal 
• A ligação do NT altera a conformação do receptor,
expondo o sítio de ligação para a proteína Gs
• O complexo proteína Gs liga-se ao receptor e troca
seu GDP por GTP
• A subunidade α dissocia-se do complexo Gs expondo 
o sítio de ligação da adenilil ciclase na subunidade α
• A subunidade α ativa a ciclase a produzir muitas 
moléculas de AMPc
• A hidrólise do GTP pela subunidade α refaz a 
conformação original e esta dissocia-se da ciclase
• A ativação da ciclase continua enquanto o NT 
estiver ligado ao receptor
Sistema adenilil ciclase - AMPc
Sistema adenilil ciclase - AMPc
Sinapses inibitórias
• Receptor GABA A – ionotrópico, Cl-
• Receptor GABA B – metabotrópico, K+
• Receptor Glicina - ionotrópico, Cl-
1 2
Despolarização do terminal Fusão das vesículas
• Principais NTs: GABA e Glicina
• PIPS
4
5
6
7
8
Exocitose
Ligação ao receptor
Abertura do canal
Recaptação
Influxo de cloreto
Hiperpolarização
Ativação do receptor no sistema AMPc
1 2
3
4
5 7
86
Integração sináptica
Integração sináptica
Integração sináptica
Efeitos competitivos das correntes
Integração sináptica – fatores intrínsecos
Variações no potencial de membrana afetam a liberação do NT
Integração sináptica- fatores extrínsecos
Ações sinápticas podem ter longa duração
http://www.bris.ac.uk/synaptic/
Ações sinápticas modulatórias envolvendo 2os mensageiros
Neurotransmissores
• Liberação regulada pela despolarização do terminal pré-sináptico
• Desencadeada pelo influxo de cálcio
• Liberação em unidades quânticas
• Armazenados e liberados por vesículas sinápticas (exocitose)
• Vesículas sinápticas são recicladas
• Critérios: - ser sintetizado pelo neurônio
- estar presente no terminal e ser liberada em quantidade
suficiente para exercer ação definida no órgão efetor
-qdo adm. exogenamente, mimetize a ação do NT endógeno
- ter mecanismo específico de remoção da fenda sináptica
Acetilcolina - amina de bx peso molecular
acetil + colina em presença de acetiltransferase
JNM
N. pré-ganglionares e pós-ganglionares do SNPS
SNC (núcleo basal)
Dopamina
Noradrenalina síntese a partir do aa tirosina
Adrenalina tirosina hidroxilase
L-DOPA
descarboxilase
dopamina
dopamina β-hidroxilase
noradrenalina
feniletanolamina N-metil transf.
adrenalina
dopamina: via nigroestriatal (controle motor)
vias mesolímbica e mesocortical (afeto, motivação e emoção)
via arqueado-hipófise (secreção hormonal)
noradrenalina: locus ceruleus e N pós-ganglionares do SNS
adrenalina: poucas células
Serotonina - síntese a partir do aa triptofano
Ncs da rafe com projeções difusas (distúrbios do humor)
Histamina - síntese a partir do aa histidina
Hipotálamo
Glutamato - síntese a partir do α-cetoglutarato
Glutamato
Glutaminase Glutamina sintase
Glutamina
Glicina - síntese a partir do aa serina
IN da medula espinal
GABA - síntese a partir do aa glutamato
Glutamato
Descarboxilase do ácido glutâmico
GABA
IN em todo SNC
ATP e Adenosina – N. autonômicos para o vaso deferente
plexos nervosos no intestino
corno dorsal da medula espinal (dor)
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Movimento Voluntario e Postura.ppt
*
MOVIMENTO VOLUNTÁRIO E POSTURA
*
MOVIMENTO
Em Física, movimento é a variação de posição espacial de um objeto ou ponto material no decorrer do tempo. 
Para realizar um movimento são necessários:
Sistema sensorial;
Sistema motor;
Sistema motivacional;
Para realizar um movimento é necessário a manutenção da postura
A postura é uma posição do corpo humano de forma estática.
*
Divisão do movimento em classes
- Movimento reflexo;
Movimento em padrões rítmicos ( movimentos automáticos);
Movimentos voluntários;
MOVIMENTO REFLEXO: tenho um estímulo, e sempre quando realizado produzirá a mesma resposta. Não é consciente. O estímulo chega até a medula e volta sempre com a mesma resposta.
*
Movimento voluntário: tem-se os 3 processos: identificação, planejamento e execução e além disso tem a motivação. É um movimento complexo.
Movimento em padrões rítmicos: movimento bem evoluído. Num determinado momento é voluntário e depois torna-se automático. A marcha é um movimento automático, seu início é voluntário.
*
*
Músculos
- Agonistas;
Antagonistas;
Sinergistas;
Fibras musculares ( 8 tipos)
Brancas ou pálidas: Tipo I;
Vermelhas: Tipo II;
Intermediárias: mista;
*
Unidades Motoras
Unidade Motora: menor unidade funcional do aparelho locomotor. As fibras musculares juntamente com o motoneurônio  formam as unidades motoras.
Tenho 3 tipos de unidades motoras:
U.M. fásica (u.m.a.) formada por fibras brancas;
U.M. intermediária (u.m.b) formada por fibras intermediárias.
U.M. tônica (u.m.c.) formada por fibras vermelhas.
*
Recrutamento de unidades motoras
O recrutamento varia de acordo com:
Tamanho do motoneurônio:
branca: >
Vermelha: <
Grau de excitabilidade:
Branca: necessita de muita força;
Vermelha: contrário;
*
*
*
Grau de tensão desenvolvido:
branca: máximo;
Vermelha: força mantida;
Vulnerabilidade á fadiga
Branca: fácil de fadigar;
Vermelha difícil de fadigar;
Existe uma ordem de recrutamento: vermelha  intermediária  branca.
A ordem de desrrecrutar (relaxar) é ao contrário.
*
Formas de produzir força muscular
Recrutamento de unidades motoras;
Aumento do número de unidades motoras;
Quanto maior a força aplicada, mais unidades motoras são recrutadas.
Evitar gasto de energia: rodízio de unidades motoras
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Visao Geral do Sistema Nervoso.pdf
O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: 
cognição, percepção, atenção, memória e emoção,
Também é responsável pelo controle da postura e 
movimentos,
Permite o aprendizado cognitivo, motor e outras 
formas, além das funções automáticas como vigília, 
marcha, e funções homeostáticas como frequência 
cardíaca, pressão sanguínea e temperatura corporal. 
Sistema Nervoso – Organização Geral
O sistema nervoso pode ser 
estruturalmente dividido em duas 
partes:
1- Sistema nervoso central (SNC) 
que consiste do encéfalo e da medula 
espinal;
2- Sistema nervoso periférico 
(SNP) composto por nervos, gânglios 
e terminações nervosas.
Sistema Nervoso
SNC
SNP
Encéfalo
Medula Espinal
Cérebro
Cerebelo
Tronco Encefálico
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Nervos
Espinhais – 31 pares
Cranianos – 12 pares
Gânglios
Terminações Nervosas
Divisão estrutural
Diencéfalo
Telencéfalo
Espinhais 
Cranianos 
Autônomos 
sensitivos 
motores 
aferentes
eferentes 
Encéfalo: centro 
controlador do SNC. 
Protegido pelo crânio, 
pode ser 
extremamente 
complexo.
Em humanos ele 
contém mais de 100 
bilhões de neurônios!
encephalon
(do grego “dentro da cabeça")
O encéfalo é protegido 
por tecidos conjuntivos 
chamados meninges: um 
sistema de membranas 
que separa o encéfalo 
da caixa craniana 
São 3 camadas de 
membranas:
•dura mater (+ externa)
•Aracnóide 
•pia mater (+ interna)
•O encéfalo está imerso no fluído cerebro-espinal (CSF), 
que circula entre as meninges e ventrículos, importante no 
metabolismo e na prevenção de choques mecânicos. 
Ventrículos cerebrais
Cavidades preenchidas por líquido:
Laterais (2), 3o e 4o
3o e 4o estão ligados pelo arqueduto cerebral conectado ao canal 
central na medula espinal
Líquido cerebroespinhal
(ou cefaloraquidiano - CSF)
• Formação
– Plexo coróide
– Parede dos 
ventrículos
• Circulação
– Ao redor do 
encéfalo
• Função
– Absorção de 
choques
mecânicos
– Circulação
31 vertebras:
8 cervicais
12 toráxicas
5 lombares
5 sacrais
1 coccígea
• Parte do SNC
• Nervos espinais
– motores (eferentes)
– sensórios (aferentes)
• Gânglios
– Coleção de corpos
celulares for a do SNC
– Normalmente ao longo
da medula
Medula espinal
Anatomia da medula espinal
Organização da medula espinal
•Bulbo: controle
visceral, processamento
de info sensória e 
motora
•Ponte: liga informação
para e do cerebelo
•Mesencéfalo: 
Associado às áreas
motoras. Substância
negra (neurônios
dopaminérgicos)
Tronco encefálico: bulbo, ponte e mesencéfalo
Cerebelo: pequeno
cérebro, 
coordenação e 
aprendizado motor 
(lesão causa ataxia)
Cerebelo
D
I
E
N
C
É
F
A
L
O
Nervos cranianos
Córtex cerebral
Dois tipos de 
substâncias: 
• Cinzenta: consiste 
de corpos celulares, 
dendritos, glias e 
porção 
desmielinizada de 
axônios 
• Branca: fibras 
(axônios) 
mielinizadas.
Córtex cerebral
Os dois hemisférios se comunicam através do corpo caloso
Rostral X caudal
Dorsal X ventral
Lateral X medial
Principais eixos anatômicos
Áreas de Brodmann (52): 
Divisão baseada na citoarquitetura do córtex.
I- C. Molecular
II- C. Granular 
externa
III- C. Piramidal
externa
IV- C. Granular 
Interna
V- C. Piramidal
internal 
VI- C. Multiforme
Corpo caloso: Uma
grande banda de fibra
nervosas por onde a 
informacao flui de um 
hemisfério para outro
Ganglios da base
Controle dos movimentos e 
funções cognitivas
Tálamo: Estação relê
para quase todas as 
informações que
chegam no encéfalo
Hipotálamo: Regulação
dos hormônios sexuais, 
pressão arterial e 
temperatura corporal
Papel importante na
motivação, 
comportamento alimentar, 
sede, stress, sexual
Conecta o SNC com o 
sistema endócrino
(através da glandula
pituitária) 
Cerebelo: essencial para a 
coordenação dos 
movimentos
Amígdala:
processamento de 
emoção e medo
Hipocampo:
estabelecimento
e processamento
de memória
Ponte e bulbo: controle da
respiração, bat. cardíaco e 
digestão
• Como o SN produz comportamento?
• Neurônios produzem sinais;
• Conexões entre as células nervosas;
• Padrão de conexão e comportamento;
• Neurônios e conexões são modificados
por experiência.
Unidades Funcionais: Células Gliais e Neurônios
Unidades Funcionais: Células Gliais
• produzem mielina
• regulam as propriedades do 
botão terminal
• guiam a migração neuronal
• captam NT e excessos iônicos
• fornecem suporte ao SN e 
isolam grupos neuronais
• formam a barreira hemato-
encefálica
• aparentemente auxiliam a 
nutrição neuronal
•removem escórias
Aumenta a velocidade de propagação do PA
Glia radial
Astrócitos
– recaptação de neurotransmissores
Astrócitos 
Astrócitos – tamponamento iônico
Célula pré-sináptica
Célula pós-sináptica
Unidades Funcionais: Neurônios
Neurônios
•são células excitáveis (potencial de 
ação)
•condução de um sinal elétrico
(mensagem)
•sinal se propaga em apenas uma
direção
Neurônios - Classificação estrutural
Neurônios - Classificação funcional
•De projeção (de uma região p/ outra
•Locais (curtos, dentro dos circuitos locais)
Como um comportamento é produzido?
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Sistema Motor I.pdf
Sistema Motor I
3 classes de movimentos:
• Voluntários
• Respostas reflexas
• Padrões motores rítmicos
2 características :
• Recebe fluxo contínuo de informações sensoriais
• Obedece organização hierárquica
id1242186 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 
Ordem motora
saída
sensor
Retroalimentação: monitoramento da ação momento
a momento, usado para movimentos lentos, postura
Ântero-alimentação: ajustes de variáveis (antecipatórios)
Informação prévia do 
desequilíbrio
Ordem motora
+
-
controlador
saída
Retroalimentação: monitoramento da ação momento
a momento, usado para movimentos lentos, postura
Ântero-alimentação: ajustes de variáveis (antecipatórios)
Efetores do SM: músculos
Pontes cruzadas:
Abalos Somação
Tétano imperfeito Tétano perfeito
Curva Tensão-Comprimento
Unidade Motora: um MN e as fibras que ele inverva
• UM rápida-fatigável: contrai e relaxa rapidamente; músculos com 
poucas mitocôndrias, metab. anaeróbico (altos níveis de glicogênio). Ex: músculos
extra-oculares.
•UM lenta: contração e relaxamento mais lentos e altamente resistentes à 
fadiga; músculos com muitas mitocôndrias e enzimas oxidativas, pouca utilização
de ATP. Ex: músculo sóleo.
•UM rápida resistente à fadiga: intermediária entre as duas 
acima.
A força de contração obedece o princípio do tamanho,
recrutamento das UM e a modulação da frequência de 
disparo dos NM
Motoneurônios e as fibras musculares
Receptores musculares e os reflexos medulares
Fuso neuro-muscular: sensor de comprimento
Co-ativação alfa-gama
Arco reflexo simples:
Reflexo monossináptico
Reflexo de estiramento
Órgão tendinoso de Golgi: sensor de tensão
Ia
Inervação recíproca
Ia
Célula de Renshaw: inibição recorrente
M. extensor
M. flexor
Ia
MN
Vias descendentes
Célula de Renshaw
Reflexo de flexão e extensão cruzada
Medula espinal: tratos e grupos nucleares
Trato córtico-espinal
Postura
• representa a posição do corpo e membros e sua 
orientação no espaço
• mantém a cabeça e o corpo contra a gravidade 
e forças externas
• mantém o corpo alinhado e equilibrado na base 
de sustentação
• estabiliza o apoio durante o movimento
Os ajustes são rápidos
e estereotipados, mas são 
apropriadamente 
recrutados para o objetivo: 
manutenção da postura 
estável
Aferências sensoriais:
•proprioceptores
•receptores vestibulares
•receptores visuais
•Ajustes dependem do contexto
•Melhoram com a prática
Músculos posturais contraem antes dos movimentos
T. Vestíbulo-espinal
Medial: músculos do pescoço
e tórax
Lateral: todos segmentos ME
tônus músculos extensores
tônus músculos flexores
Ajustes cervico-posturais
Manutenção de padrões motores
Ajustes motores
do tronco encefálico
Ajustes motores frente a deslocamentos
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Neuromoduladores.pdf
www.neurofisiologia.unifesp.br 
 
 
 
:: NEUROMODULADORES E NEUROTRANSMISSORES, NOÇÃO GERAL :: 
Por Simone Bittencourt 
 A atuação de neurotransmissores e neuromoduladores reflete a grosso modo o estado emocional (sensações, 
pensamentos...), comportamental e de aprendizado e memória do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os neurotransmissores são moléculas pequenas que na sua maioria são derivados de precursores de proteínas, 
eles são encontrados geralmente em vesículas pré-sinápticas neuronais. Os neurotransmissores são liberados na fenda 
sináptica e captados por terminais pós-sinápticos (por meio de receptores localizados na membrana pós-sináptica) 
quando da passagem do impulso nervoso de uma célula para outra, o que chamamos de transmissão sináptica. De 
acordo com a propriedade funcional do neurotransmissor e do terminal pós-sináptico, os neurotransmissores são 
conhecidos por promovem respostas excitatórias ou inibitórias entre neurônios que se comunicam por sinapses químicas. 
 
 
 
 
Existem vários tipos de N E U R O T R A N S M I S S O R E S: 
(diferentes tipos de células secretam diferentes neurotransmissores) 
 
 
>>> Acetilcolina (ACh) 
Neuromediador envolvido em muitos comportamentos, bem com atenção, aprendizado e memória: 
- Movimento - os movimentos de nossos músculos são promovidos pela liberação da acetilcolina dos 
neurônios colinérgicos para as fibras musculares. 
- Sono REM - durante a fase de sono profundo (sono REM), a acetilcolina é liberada da ponte. 
- Aprendizado e memória – em animais de laboratório, ao bloquear a liberação da acetilcolina, cria-se um 
déficit no aprendizagem e memória. Em alguns casos a colina (somente) é sugerida facilitar o processo de aprendizado 
e memória. 
- Doença de Alzheimer- está associada, em 90% dos casos, com perda de neurônios colinérgicos no 
prosencéfalo basal e hipocampo. 
 
 
 >>> Serotonina (5HT): 
 Neurotransmissor que possui interferências no humor, na ansiedade e na agressão. 
- Desordens de humor - a diminuição da liberação de serotonina no sistema nervoso central está associada a 
desordens de humor e depressão. Costuma-se tratar esses pacientes com medicamento que bloqueiam a recaptação da 
serotonina para o terminal pré-sináptico (ex. fluoxetina, o Prozac). 
- Desordem obsessiva compulsiva - associada a redução nos níveis de serotonina no sistema nervoso central, é 
geralmente tratada por meio da inibição da recaptação da serotonina. 
- Apetite – é reduzido por drogas que elevam a serotonina no encéfalo (geralmente amina) 
- Comportamento agressivo e suicídio - tem sido associado a reduzidos níveis de serotonina no encéfalo 
 
Neurotransmissores e Neuromoduladores 
Aminoácidos 
(GABA, 
Outros 
(NO, 
Aminas 
Biogênicas 
Acetilcol Monoami
Serotoni Catecolami
NoradrenaliDopa Adrenali
Peptídios 
(Endorfinas, 
id35157183 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 
www.neurofisiologia.unifesp.br 
- Latência de sono – a latência de sono (tempo que a pessoa levar para dormir) é diminuída com “triptofano”, 
um aminoácido necessário para a síntese de serotonina. Esse dado sugere que a serotonina pode ter um papel importante 
na indução do sono. 
Obs.: O leite é rico em triptofano, o que sugere que um copo de leite antes de dormir pode facilitar o sono. 
- Percepção - as sinapses serotoninérgicas estão presentes no córtex cerebral e estão envolvidas nos processos 
de percepção. 
 
 
>>> Dopamina
(DA): 
Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas áreas encefálicas. Quando os níveis de dopamina 
estão extremamente baixos os pacientes são incapazes de se mover voluntariamente. 
-Doença de Parkinson - acontece devido degeneração de neurônios dopaminérgicos oriundos da substância 
negra, que enviam as suas projeções para o estriado, o qual está envolvido no controle motor do movimento. A doença 
de Parkinson é tratada com L-DOPA, o precussor da dopamina no encéfalo. 
- Esquizofrenia - é uma patologia causada pelo excesso de dopamina liberada para o terminal pós-
sináptico. Há a hipótese que existe uma excessiva estimulação dopaminérgica no lobo frontal (causado talvez pela 
ativação de gens) É tratada por drogas que bloqueiam a ligação da dopamina no receptor pós-sináptico. 
 
 
>>> Noradrenalina (NA): 
Esse neurotransmissor está relacionado a excitação físico e mental, bem como é conhecido por promover o 
bom humor. É produzido no locus coeruleos e atua como mediador dos batimentos cardíacos, pressão sanguínea, 
conversão de glicogênio em energia e outros. 
 - Atenção e alerta - a liberação da noradrenalina facilita a atenção e o alerta durante o dia. Durante o sono 
REM os níveis de noradrenalina estão reduzidos; 
- Estresse - Nos estresse “crônico”, verifica-se redução na liberação da noradrenalina. Porém, no estresse 
“agudo” a noradrenalina é liberada da glândula adrenal e atua na amplificação do sistema nervoso simpático. 
- Humor - a depressão por redução na captação de noradrenalina pode ser tratada com algumas drogas que 
evitam a sua recaptação 
- Aprendizado e memória - a noradrenalina é importante nos processos de aprendizado e memória. 
 
 
>>> Ácido Gama Amino Butírico (GABA): 
É o principal neurotransmissor inibitório do encéfalo. O processo inibitório ocorre quando o GABA se liga ao 
receptor, permitindo dessa forma a entrada de Cloro para dentro da célula. Responsável pela sintonia fina e coordenação 
dos movimentos entres outros. 
 -Há hipóteses que a deficiência de GABA leva a algumas formas de Esquizofrenia. Nesse sentido a 
deficiência da inibição GABAérgica seria o distúrbio primário para a atividade estriatal dopaminérgica excessiva no 
transtorno. Droga como o Valium, ressalta o efeito do GABA na sinapse. Outros neurotransmissores inibidores são a 
glicina e a taurina. 
 
 
>>> Glutamato 
O glutamato é o principal neurotransmissor do encéfalo. A atuação do glutamato é fundamental no processo 
de memória. Curiosamente, o glutamato também está envolvido no processo de suicídio celular, uma vez que o excesso 
de glutamato é neurotóxico e mata a célula por excesso de influxo de Cálcio. 
- A Doença do Lou Gherig (ALS), doença em que o glutamato é produzido em grande quantidade, causa morte 
neuronal da medula espinhal e do tronco cerebral. 
 
 
>>> Peptídios 
Endorfinas / encefalinas - são neurotransmissores peptídicos opiáceos endógenos capazes de modular a dor e 
reduzir o estresse. São encontrados em vários locais no encéfalo (sistema límbico, mesencéfalo). Eles também são 
produzidos por glândulas pituitárias e liberados como hormônios e envolvidos na redução da dor, pressão (eles 
aumentam a produção de dopamina) e hibernação. 
Todos os opiáceos (endógenos ou sintéticos) alteram o comportamento porque agem nos receptores de 
encefalina do encéfalo. 
- Substância P- é um dos neurotransmissores que mediam a experiência de dor. É encontrado em toda via da 
dor e sua liberação pode ser bloqueada pela encefalina. 
- Neuropeptidio Y / Polipeptídio YY: - NPY e PPYY, são neurotransmissores encontrados no hipotálamo, 
particularmente no núcleo paraventricular. São correlacionados com distúrbios de apetite, podendo levar a excessiva 
ingesta de comida e armazenamento de gordura. 
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Introdução e Conceito.pdf
KABAT OU FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR 
PROPRIOCEPTIVA 
 
 
 As técnicas de FNP são destinadas a promover ou acelerar a 
resposta do mecanismo neuromuscular por meio de 
estimulação dos proprioceptores. 
 
 
ELEMENTOS DO KABAT 
 
 Padrões de facilitação – trajeto, do máximo de 
alongamento ao máximo de encurtamento nos três planos 
de movimento; 
 
 Tração ou aproximação – estimula proprioceptores; 
 
 Reflexo de estiramento - quando rápido estimula o fuso 
muscular; 
 
 Estimulo de estiramento - é uma intensificação do reflexo 
de estiramento; 
 
 Estimulo visual – integra com o comando verbal; 
 
 Contato manual – guia, estimula e resiste; 
 
 Comando verbal - explicativo, corrige e ordena; 
 
 Resistência – melhora o controle do movimento; 
 
 Tipos de contração – isométrica e isotônica; 
 
 Seqüência de movimento – distal para proximal. 
 
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Medula Espinal.pdf
05/11/2012 
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Organização Morfofuncional 
da Medula 
Função 
 Capacidade de gerar comportamentos 
motores, devido a sua organização intrínsica = 
“programas”, reflexos e interneurônios. 
 
 Comportamento motor: ação de muitos 
músculos agindo em diferentes articulações. 
Importância 
 A medula espinhal recebe impulsos sensoriais de 
receptores e envia impulsos motores a efetuadores tanto 
somáticos quanto viscerais. Ela pode atuar em reflexos 
dependente ou independentemente do encéfalo. Este órgão é 
a parte mais simples do Sistema Nervoso Central tanto 
ontogenético ( embriológico), quanto filogeneticamente 
(evolutivamente). Daí o fato de a maioria das conexões 
encefálicas com o Sistema Nervoso Periférico ocorrer via 
medula. 
Anatomia 
Entrada sensorial corno dorsal  pele, músculos, 
articulações; 
Fibra aferente (conduz informação aos receptores) se divide 
em ramo ascendente e ramo descendente; 
Ramo ascendente  centro superior; 
Ramo descendente  respostas reflexas; 
Substância cinzenta: composta por corpos de neurônios, 
encontram-se os receptores; 
Substância branca: trafegam os tratos; 
Vias ascendentes da medula 
 Trato espinotalâmico anterior; 
 Trato espinotalâmico lateral; 
 Trato grácil (fascículo); 
 Trato cuneiforme (fascículo); 
 Trato espinocerebelar anterior; 
 Trato espinocerebelar posterior; 
 Trato cuneocerebelar anterior; 
 Trato cuneocerebelar posterior; 
 
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Vias descendentes da medula 
 Trato córtico espinhal (piramidal); 
Trato rubroespinhal; 
Trato reticuloespinhal – bulbar e pontino; 
Trato vestibuloespinhal - lateral e medial; 
Interneurônios 
Localização: entre o corno anterior e posterior da medula; 
Constituem a grande maioria dos neurônios da medula; 
Capaz de transformar os sinais de entrada em novos padrões = 
função excitação  inibição ou vice-versa. 
Características: 
- Individuais = inter de inibição 
- Circuitos = sistema de coativação / 
Propriedades dos interneurônios 
Divergência: caracterizada por um estímulo que 
chega a um determinado ponto e vai para 
várias direções. 
Convergência: caracterizada por vários estímulos 
que chegam a um só ponto. 
 
Circuito reverberante: a informação fica em um determinado 
estímulo. Eu tenho um estímulo e a mesma resposta várias 
vezes. Ex: clonos no paciente com AVC. 
O circuito reverberante também está presente nos centros 
superiores. E os centros superiores têm a capacidade de inibir 
o circuito reverberante da medula. 
Circuito alternado rítmico: é o circuito de retirada e extensão, 
presente na marcha.Por
ex: na marcha de um lado fascilita 
uma musculatura e inibe a outra e do outro lado o contrário 
Gating medular 
!!!!!!!!! Teoria das Comportas !!!!!!!!! 
Gating pré sinaptico inibitório: acontece antes da 
sinapse acontecer. A informação aferente vai para o 
C.S. e vai para um interneurônio ao mesmo tempo. O 
C.S. vai determinar se essa resposta vai acontecer ou 
não. 
Motoneurônios 
Localizados nos corno anterior ou ventral da medula; 
Podem ser: 
- Motoneurônios ; 
- Motoneurônios ; 
Pool de motoneurônios: conjunto de motoneurônios que se 
destinam a um músculo = conjunto de unidades motoras. 
U.M. conjunto de FEFs inervadas por um motoneurônio. 
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Recrutamento de U.M. no Pool 
 O recrutamento depende da excitação. Quanto maior a 
excitação nervosa maior o número de U.M. recrutadas. 
Para recrutar as U.M. eu dependo das minhas vias que vão para os 
motoneurônios  e . 
Localização dos motoneurônios: 
- Que vão para a mms flexora (movimento) se localizam mais 
dorsolaterais; 
- Que vão para a mms extensora (postura) se localizam mais 
ventromediais; 
Vias relacionadas com o movimento: 
 Córticoespinhal – pode ser anterior ou lateral ( 90% das fibras); 
 Rubroespinhal; 
 Reticuloespinhal bulbar – presente na formação reticular. 
Função: facilita mms flexora e inibe a extensora. 
 
Vias relacionadas com a manutenção da postura: 
 Trato vestibuloespinhal lateral; 
 Trato reticuloespinhal pontino; 
Função: facilita mms extensora e inibe a flexora; 
 
Propriedades da Medula 
Inervação recíproca: a ação no agonista promove efeito 
oposto no antagonista. Favorece a realização do 
movimento. 
Co-contração: mecanismo de contração simultânea de 
agonista e antagonista ( com predomínio extensor), 
possibilitando a manutenção da postura. 
Movimento 
Realização do movimento: 
- Fixação do segmento proximal; 
- Movimentação do segmento distal; 
Co-contração 
 +  Maioria dos movimentos 
Inervação recíproca 
Essas duas reações ocorrem com base nos mecanismos do fuso/golgi. 
A sinalização entre os sistemas de tensão e de comprimento atuam 
sinergicamente em todos os movimentos. 
Reflexos Medulares 
Origem muscular: 
- golgi; 
- Fuso; 
Origem cutânea: estímulo doloroso: 
 - reflexo flexor ou retirada; 
- reflexo extensão cruzada; 
Circuitos espinhais: 
- Reflexo de proteção: reflexo de retirada; 
- Movimentos voluntários: golgi/fuso, reflexo de extensão cruzada 
(marcha); 
 
Reflexo flexor = retirada/ extensão 
cruzada 
 Estimulação nociceptiva; 
 Via polissináptica reflexa; 
 Contração coordenada de músculos de múltiplas articulações; 
 Envolve a inervação recíproca e o padrão alternado rítimico; 
Assim a medula isolada é capaz de gerara ritmicidade com 
alternância de movimentos. Reflexo da marcha!!!! 
 
 
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Locomoção 
 É um dos mais automáticos 
atos voluntários. Ela pode ser 
atribuída a circuitos medulares 
intrínsicos que detalham a complexa 
coordenação da contração muscular 
necessária para gerar ritmicidade 
dos passos, onde há contração 
alternada dos músculos flexores e 
extensores. 
Marcha: 
- Fase de apoio (predomínio extensor); 
- Fase de oscilação predomínio flexor; 
Marcha funcional – interação dos mecanismos 
espinhais com os centros superiores. 
Lesado medular X AVC 
 
Conclusão Medula 
 Funções complexas; 
 Reflexos relativamente estereotipados (tenho um estímulo com uma resposta x 
esperada); 
 Movimento e postura 
- interneurônios; 
- Motoneurônios; 
- Co-contração; 
- Inervação recíproca; 
 Controle do músculo individualmente; 
 Controle dos grupos musculares de uma articulação; 
 Controle de grupos musculares de diferentes articulações. 
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Aula Pratica Cintura Pelvica.pdf
Kabat Cintura Pélvica 
 
 
 
. Postura do paciente: Decúbito lateral 
 
. Postura do terapeuta: atrás e na diagonal 
 
 
a) ÃNTERO – ELEVAÇÃO: 
 
Contatos Manuais: Uma mão sobre a outra, apóia na parte 
anterior e superior da espinha ilíaca. 
 
Comando Verbal: Leve o quadril para frente e para cima. 
 
 
b) PÓSTERO – DEPRESSÃO: 
 
Contatos Manuais: Uma mão sobre a outra, apóia na 
tuberosidade isquiática. 
 
Comando Verbal: Empurra a minha mão, trazendo o quadril 
para trás e para baixo. 
 
 
c) ÃNTERO – DEPRESSÃO: 
 
Contatos Manuais: Uma mão no trocânter e outra no joelho 
 
Comando Verbal: Leve para frente e para baixo 
 
 
 
 
 
 
d) PÓSTERO – ELEVAÇÃO: 
 
 Contatos Manuais: Uma mão sobre a outra, apoiar na região 
posterior da crista ilíaca. 
 
 Comando Verbal: Empurre a minha mão, trazendo o quadril 
para trás e para cima. 
 
 
OBJETIVOS: 
 
- Melhorar força e amplitude de movimento; 
 
- Melhorar dissociação de cinturas; 
 
- Correção Postural; 
 
- Iniciar treino de marcha; 
 
- Iniciar estímulos para MMII por meio da irradiação; 
 
 
INDICAÇÕES: 
 
- Acidente vascular cerebral; 
 
- Traumatismo crânio – encefálico; 
 
- Paralisia cerebral; 
 
- Assimetria de tronco nos casos de pacientes com acidente 
vascular; 
 
- Escoliose (cintura escapular e cintura pélvica são associadas); 
 
- Esclerose múltipla; 
 
- Doença de Parkinson (treino de marcha e dissociação). 
 
 
CONTRA – INDICAÇÕES 
 
- Frouxidão ligamentar; 
 
- Osteoporose grave; 
 
- Fraturas. 
 
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Aula Pratica Cabeça e Pescoço.pdf
KABAT DE CABEÇA E PESCOÇO 
 
 
. PADRÃO FLEXOR COM ROTAÇÃO PARA DIREITA 
(iniciar com a tração) 
 
Contatos Manuais: uma mão na face posterior da cabeça (região 
occipital) e a outra apóia na superfície inferior do maxilar do lado 
direito. 
 
Comando Verbal: olhe para a direita e encoste o queixo no peito 
do lado direito. 
 
OBS.: queixo termina na metade da clavícula. 
 
 
. PADRÃO FLEXOR COM ROTAÇÃO PARA ESQUERDA 
(iniciar com tração) 
 
Contatos Manuais: uma mão na face posterior da cabeça 
(occipito) e a outra apóia a superfície inferior do maxilar do lado 
esquerdo. 
 
Comando Verbal: olhe para esquerda e encoste o queixo no peito 
de lado esquerdo. 
 
. PADRÃO EXTENSOR COM ROTAÇÃO PARA DIREITA 
 
Contatos Manuais: uma mão na face posterior da cabeça 
(occipito) e a segunda mão apóia a face anterior do maxilar do 
lado direito. 
 
Comando Verbal: levante o queixo, empurre a cabeça para trás 
olhando para mim. 
 
 
 
PADRAO EXTENSOR COM ROTAÇÃO PARA 
ESQUERDA 
 
Contatos Manuais: uma mão na face posterior da cabeça 
(occipital) e a segunda mão apóia na face anterior do maxilar do 
lado esquerdo. 
 
Comando Verbal: levante o queixo, empurre a cabeça para trás 
olhando para mim. 
 
OBS: O fisioterapeuta fica na diagonal do movimento: 
 
 CÉFALO – CAUDAL 
 PROXIMAL – DISTAL 
 
 
OBJETIVOS: 
 
- Ganho de força muscular – controle de cabeça e pescoço; 
 
- Ajuda na fala, deglutição e mastigação; 
 
- Se passivamente melhora a ADM. 
 
 
INDICAÇÕES: 
 
- Paciente com acidente vascular cerebral;
- Paralisia cerebral; 
 
- Parkinson; 
 
- Esclerose múltipla sem resistência; 
 
- Seqüelas de traumatismos cranianos. 
 
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Aula Pratica Cintura Escapular.pdf
KABAT DE CINTURA ESCAPULAR 
 
 
. Posição do paciente: decúbito lateral, flexão de joelho e quadril. 
 
. Posição do terapeuta: atrás e em diagonal. 
 
 
a) ÃNTERO - ELEVAÇÃO: 
 
Contatos manuais: uma mão sobre a outra na parte anterior do 
ombro com as pontas dos dedos. 
 
Comando verbal: leve o ombro para frente e para cima em 
direção ao nariz. 
 
 
b) PÓSTERO - DEPRESSÃO 
 
 Contatos manuais: uma das mãos na fossa infra – espinhosa, na 
face posterior da escapula e a outra mão no ângulo inferior da 
escapula. 
 
 Comando Verbal: leve o ombro para baixo e para trás. 
 
 
 c) ÂNTERO - DEPRESSÃO 
 
 Contatos manuais: o terapeuta atrás com as mãos na região 
axilar (medial e lateral). 
 
 Comando verbal: leve o ombro para frente e para baixo em 
direção ao quadril oposto. 
 
 
 
 
c) PÓSTERO - DEPRESSÃO: 
 
 Contatos manuais: uma mão sobre a outra no acrômio e fossa 
supra - espinhosa. 
 
 Comando verbal: leve o ombro para cima e para trás. 
 
 
INDICAÇÕES: 
 
- Acidente vascular cerebral; 
 
- Parkinson; 
 
- Paralisia cerebral (casos leves); 
 
- Lesados medulares; 
 
- Esclerose múltipla; 
 
- Pacientes ortopédicos (escapula alada); 
 
- Escoliose (padrões de cintura escapular e pélvica). 
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Kabat - Aula Pratica.pdf
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KABAT 
 
Facilitação 
Neuromuscular 
Proprioceptiva 
Aula prática 
INTRODUÇÃO 
 O método de facilitação neuromuscular proprioceptiva ( FNP, PNF), 
foi desenvolvido no período de 1946 a 1951, no instituto Kabat-Kaiser. 
 As técnicas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva confiam 
principalmente na estimulação dos proprioceptores para aumentar a 
demanda feita ao mecanismo neuromuscular, para obter e simplificar 
suas respostas. O tratamento através destas técnicas é muito 
compreensível e envolve a aplicação dos princípios de Facilitação 
Neuromuscular Proprioceptiva em todos os aspectos e em todas as 
fases de reabilitação. 
OBJETIVO 
 Estas Técnicas e o método de tratamento em que são 
usadas visam a obter a máxima quantidade de atividade que 
pode ser conseguida em cada esforço voluntário e o maior 
número possível de repetições desta atividade para facilitar a 
resposta. 
Resumindo: aumentar a habilidade funcional do indivíduo 
FILOSOFIA 
 Todo e qualquer indivíduo tem um potencial. 
 De acordo com o que o paciente apresenta, temos diversas técnicas para 
chegar ao movimento. 
 Enfocar o que o indivíduo pode fazer. 
 Utilizar sue ponto forte para influenciar suas fraquezas. 
 O movimento é específico e o objetivo direcionado. 
 Procurara por uma atividade de reação/resposta máxima 
 A repetição é uma exigência para o aprendizado. 
 
INDICAÇÃO 
Após uma avaliação minuciosa; 
Quando não houver fator de risco; 
Quando houver habilidade do terapeuta. 
CUIDADOS 
 Não deve provocar dor; 
 Não deve provocar instabilidade; 
 Não deve priorizar a atividade reflexa sobre a voluntária; 
 Os contatos manuais devem ser cuidadosamente observados; 
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METAS 
Movimentos transicionais; 
Posturas/posição; 
Estabilidade; 
Mobilidade nas posições ou posturas; 
Habilidade nas posições ou posturas; 
 
PRESSUPOSTOS 
 Treinamento de controle de cinturas escapular e 
pélvica através de utilização dos seus padrões; 
 Treinamento de controle de tronco através da 
utilização combinada de padrões de cintura 
escapular e pélvica; 
 Treinamento de diagonais de MMSS e MMII; 
 
PADRÕES DE MOVIMENTO 
 Em diagonais e espiral que englobam a facilitação mecânica e fisiológica. 
 Correspondem aos movimentos funcionais. 
 Podem ser usados segmentarmente nas combinações necessárias. 
 Desta forma a partir de “padrões básicos” são 
montados os movimentos funcionais mais 
complexos. 
MECANISMOS NEURO-
FISIOLÓGICOS ENVOLVIDOS NO 
KABAT 
 Podemos utilizar mecanismos neurofisiológicos para 
aumentar o grau de excitação central sobre os 
motoneurônios com o objetivo de favorecer a 
atividade voluntária dos músculos “fracos” ou 
“paréticos” com técnicas de facilitação 
proprioceptiva. 
 A força de contração de um músculo depende do número 
de unidades motoras recrutadas. 
 O recrutamento de unidades motoras depende do grau de 
“excitação” medular e cerebral. 
 Recrutamento máximo de unidades motoras  resistência 
máxima  manual. 
 Atividade reflexa. 
 Irradiação. 
 Indução sucessiva. 
 Inervação recíproca. 
IRRADIAÇÃO 
 A irradiação é um processo automático (reflexo) mas que 
pode e deve ser orientado voluntariamente. 
 Progride a partir de músculos em ação para os músculos 
adjacentes, que compõe ou pertence a mesma sinergia  em 
função do aumento da estimulação ou da resistência oposta 
ao movimento. 
 
 
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 É a propagação da excitação no SNC para os 
motoneurônios que controlam os músculos de ação 
sinérgica à que está sendo desempenhada, 
produzindo combinações específicas de 
movimento. 
 A irradiação nos reflexos, se obtêm por meio de 
estímulos fortes e no movimento voluntário, pela 
facilitação proprioceptiva resultante da irradiação 
ao movimento. 
 
 
INDUÇÃO SUCESSIVA 
 A excitação de uma via de condução no SNC, 
resulta na facilitação da transmissão de impulsos 
através da mesma. 
 Sua ação se deve à diminuição da “resistência 
sináptica” e constitui a base da aprendizagem. 
 É potencializada em função de repetição e ritmo. 
 
INERVAÇÃO RECÍPROCA 
 É um contingência funcional, 
potencializada pelas manobras de facilitação 
proprioceptiva. 
ELEMENTOS DE TRABALHO 
DE FNP 
 Padrões de facilitação – o trajeto ótimo vai do máximo 
alongamento ao máximo encurtamento nos três planos. A 
diagonal dá a direção e o objetivo e a rotação (espiral) a 
força e contração. 
 Tração e aproximação: estímulos trabalham com os 
receptores de cápsulas e ligamentos. 
 Reflexo de estiramento: trabalham com os fusos 
neuromuscular e ONTG. 
 Estímulos de estiramento: intensificação do reflexo de estiramento. 
 Estímulo visual: integra com o estímulo verbal. 
 Contato manual: guia de movimento, resiste movimento, estimula o 
início do movimento. 
 Comando verbal: explicativo, ordem, correção. 
 Resistência máxima: aumenta a propriocepção e consequentemente, o 
controle de movimento. 
 Tipo de contração muscular: isotônica concêntrica e excêntrica, 
isométrica. 
 Seqüência de movimento: padrão afasta-se da linha média e tem 
direção distal-proximal. 
 
 
 
Fisioterapia Aplicada a Neurologia/Controle Motor do Movimento.pdf
05/11/2012 
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Aula teórica 
 O músculo de vertebrados está sob controle 
voluntário e tem um aspecto de estriado. A base 
estrutural da contração em músculo estriado de 
vertebrados - o processo gerador de força mais bem 
conhecido - é constituído de células 
multinucleadas que são delimitadas por uma

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