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1 
 
BRICS 
 
BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: 
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco 
econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo 
internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado 
burocraticamente com estatuto e carta de princípios. 
Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” 
minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos 
quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico 
para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, 
cinquenta anos. 
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e 
cientistas políticos para designar um grupo de países com características 
econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo 
internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um 
caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações 
Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte 
desses países, bem como uma maior comunicação entre eles. 
A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao 
BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final 
para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em 
Inglês: South Africa). 
Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, 
formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, 
representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior 
poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas 
riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para 
explorá-las. 
BRICS desafiam a ordem econômica internacional 
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo 
decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou 
profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI 
e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda 
não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é 
fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do 
BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. 
Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação 
de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida 
foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países 
que fazem parte do grupo. 
 
 
2 
 
Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política 
desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma 
rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia. 
 
Características Comuns entre os Países do BRICS 
 
- Economia estabilizada recentemente; 
- Situação política estável; 
- Mão-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificação; 
- Níveis de produção e exportação em crescimento; 
- Boas reservas de recursos minerais; 
- Investimentos em setores de infra-estrutura (estradas, ferrovias, portos, 
aeroportos, usinas hidrelétricas, etc); 
- PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento; 
- Índices sociais em processo de melhorias; 
- Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais; 
- Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como, por 
exemplo, celulares e Internet (inclusão digital); 
- Mercados de capitais (Bolsas de Valores) recebendo grandes investimentos 
estrangeiros; 
- Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia. 
 
BRASIL 
Destaca-se por: 
- ser um grande produtor e exportador de alimentos (o terceiro maior do 
mundo). 
- possuir o maior parque industrial da América Latina além de tecnologia de 
ponta em vários setores econômicos. 
- Abrigar a maior área de florestas Equatorial/ tropical e maior biodiversidade 
do planeta. 
- possuir um grau de urbanização que já ultrapassa os 80%. 
 
Rússia 
 
Destaca-se por: 
 
- maior extensão territorial do planeta. 
- população de cerca de 142 milhões de pessoas. 
- maiores reservas de recursos energéticos do mundo. 
- Passado o período de transição entre o socialismo e o capitalismo, procura 
retomar o caminho de grande potência econômica em moldes desta vez 
capitalista. 
 
 
3 
 
 
India 
 
Destaca-se por: 
 
 
- População de mais de 1 bilhão de habitantes 
- Grande desafio: acabar com a pobreza (realiza vultosos investimentos em 
tecnologia e qualificação da mão de obra). 
- Cerca de 60% da população vive na área rural e depende diretamente da 
agricultura. 
- A indústria e os serviços têm se desenvolvido rapidamente e respondem por 
25% e 51% respectivamente de seu PIB. 
 
 
China 
 
Destaca-se por: 
 
 
- é o país com a maior população mundial (1,3 bilhões de pessoas), 
- já alcançou o terceiro lugar no ranking do PIB mundial 
- se encontra atualmente num processo de transição do capitalismo de Estado 
para o capitalismo de mercado. 
- o segundo maior exportador e o terceiro maior importador de mercadorias do 
planeta. 
- a rápida industrialização reduziu a sua taxa de pobreza de 53% para 8% em 
apenas duas décadas. 
 
 
Africa do Sul 
 
Destaca-se por: 
 
- país que vive essencialmente das exportações, principais indústrias: 
 Mineração, montagem de automóveis, metalurgia, máquinas têxteis, ferro, aço, 
produtos químicos, fertilizantes, alimentos, reparo de navios comerciais. 
 
 
 
POLÍTICAS TERRITORIAIS NO BRASIL 
Situações que envolvem o Brasil na geopolítica 
 
Acordo com as características sócio-econômicas das diferentes regiões do 
país, o desenvolvimento econômico, os conflitos sociais na zona rural e urbana 
e a inserção do país na economia internacional, tendo como destaque a 
negociação com grandes blocos e a formação de entidades supranacionais, 
como o Mercosul. 
 
 
4 
 
Questões geopolíticas Brasileiras 
 
 Petróleo nacional 
 
 A reforma agrária 
 
 Administração territorial, em especial, no que se refere à Amazônia brasileira e a 
internacional.(Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela) 
 
 A construção da capital federal, Brasília, na região Centro-Oeste do país, compondo 
uma distribuição geográfica de poder político mais equânime com as reais dimensões 
do país. 
 
 Povoamento do Centro-Oeste e com a evolução dos conflitos mundiais, o Estado 
decidiu interiorizar a capital do Brasil. 
 
 
Brasil anos 30 e 40 
 
 
 Em 1930, a partir do crash da bolsa de Nova York, ocorrido uma grande 
desvalorização do café (principal produto brasileiro na pauta de exportações 
naquele momento) 
 
 Opta-se assim pela valorização do setor urbano-industrial em detrimento do 
agrário-exportador, tendo início o processo de implantação de um parque 
industrial na região Sudeste do país. 
 
 Implementou-se a Marcha para o Oeste buscando-se criar condições 
favoráveis de ocupação do interior do país e proporcionar uma conexão 
interregional. 
 
 Para a viabilização da acumulação capitalista no Brasil naquele momento 
estava a produção de alimentos e matérias-primas a baixos custos, os quais 
seriam desenvolvidos nas áreas de colônias agrícolas, cujo objetivo central era 
viabilizar a ocupação dos ditos sertões brasileiros. 
 
 Criação de um mercado para os produtos industrializados, numa relação de 
troca que favoreceria o setor industrial. 
 
 Unificação do País 
 
 
 Conquista do Oeste 
 
 
5 
 
 
 Difundia-se entre a elite intelectual do país a idéia de que o povo brasileiro teria 
se originado de uma união entre litoral (tido como desenvolvido)e sertão (visto 
como atrasado, ou como possuidor de um ritmo distinto das regiões litorâneas). 
 
 Tratava-se da construção de uma identidade brasileira, uma reprodução dos 
mitos americanos pelos ideólogos do poder no Brasil. 
 
 O sonho de possuírem um pedaço de terra, ficando em grande medida veladas 
as dificuldades a serem enfrentadas nessa busca. 
 
 Utilizada a alegoria da nação que segue em marcha, rumo ao crescimento do 
Brasil, numa alusão à idéia de igualdade, quando na verdade o que se 
pretendia de fato com a integração dos sertões era solidificar a produção 
industrial, e impor-se a presença do Estado onde vigoravam as leis dos 
coronéis. 
 
 Com o Estado Novo e, sobretudo, a partir da Marcha para o Oeste, a 
importância que o meio rural adquiria no processo de desenvolvimento 
econômico desejado, que via a necessidade de se integrar esses trabalhadores 
na consolidação da economia nacional. 
 
Brasil anos 50 
 
 Modernização (aumentar a produção para impulsionar a indústria e as 
exportações). 
 
 “Modernização” das áreas de fronteira impulsionada de fato a partir da década 
seguinte, sob a égide dos militares, quando teve início a conquista da chamada 
última fronteira do país, a Amazônia. 
 
 A partir do Estado Novo (37 a 45 Vargas) é um desejo integracionista, de fazer 
coincidir as fronteiras políticas com as econômicas, desejo de expansão da 
soberania estatal. 
 
 Isso porque, até à República Velha (1889 à 1930), a economia brasileira estava 
organizada em ilhas situadas em determinadas regiões as quais se ligavam 
ao mercado externo, mas encontravam-se dissociadas entre si. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Brasil anos 60 
 
 O presidente Juscelino construiu Brasília. 
 
 Abertura de estradas que ligaram todas as regiões do país, usando a 
ocupação demográfica e econômica de espaços geográficos, como instrumento 
geopolítico. 
 
 Estimulou a ocupação dos vazios amazônicos e das áreas pouco acidentadas 
dos cerrados(Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, a região sul de Mato 
Grosso, o oeste e norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e o Distrito Federal). 
No decorrer das últimas décadas, os Cerrados e da Amazônia Sul-Oriental 
fizeram do Brasil, um dos celeiros mundiais. 
 
 Pressões conservacionistas de ONGs internacionais, nem sempre imunes às 
históricas tendências hegemônicas de seus países de origem. 
 
 Emilio Garrastazu Médici (69 à 74) construção transamazônica 
 
 Golpe Militar em 64 Início da ditadura militar no Brasil 
 
 Regime Militar de 64 a 85 
 
 
 
Brasil anos 70 
 
 Descobriu-se que o petróleo é uma fonte esgotável (preço triplicou). 
 
 Isso provocou o aumento do valor de um produto primário dos países 
subdesenvolvidos, superando os produtos industrializados oriundos de países 
desenvolvidos. 
 
 A formação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), 
formada pelos principais produtores de petróleo do mundo para unificar o preço 
do produto, promovendo assim um cartel nternacional, além de controlar a 
oferta do produto no mercado. 
 
 O início dos anos 70 é marcado pelo chamado "milagre econômico" brasileiro. 
Com empréstimos e investimentos estrangeiros, a economia entra num período 
de crescimento surpreendente, com a criação de empregos em massa e a 
manutenção da inflação sob controle. 
 
 
7 
 
 No campo político, porém, o país vive na passagem de década o clímax da 
intolerância, com censura à imprensa e atos violentos contra a oposição. 
Os choques do petróleo e os altos preços sacudiram a indústria nacional, 
forçando grandes investimentos na prospecção de jazidas em território 
brasileiro para reduzir a dependência externa. 
 
 A reforma agrária baseou-se num modelo de colonização da Amazônia, 
incentivado pelos projetos agropecuários atraídos por incentivos fiscais. 
 
 Ainda durante o regime militar, a Igreja Católica começa a se colocar diante da 
questão agrária. É criado o Movimento de Educação de Base (MEB), onde 
agentes pastorais e militantes passam a organizar sindicatos, alfabetizar a 
população, criar rádios comunitárias etc. No entanto, após o golpe militar todo 
esse trabalho foi paralisado. 
 
 Em 1975, a Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) cria a 
Comissão Pastoral da Terra (CPT), que tinha como Bandeira oficial “Terra para 
quem nela trabalha”. 
 
 No final dos anos 70 e início dos anos 80 a questão agrária se redefinia. A luta 
pela reforma somava-se à luta pela redemocratização do país e contra a 
ditadura. Nesse momento, surgiram grupos sociais que incluíam famílias sem 
terra, indígenas, remanescentes de quilombos e ribeirinhos afetados por 
barragens. Assim, dividiram-se em três grupos sociais: Assalariados, Posseiros 
e Sem terra. 
 
 
Brasil anos 80 
 
 A década de 80 ficou conhecida como a década perdida (do ponto de vista 
econômico, do crescimento e desenvolvimento) terminando em uma 
hiperinflação. 
 
 Ainda sob o regime militar, pressões por eleições resultou no movimento 
“Diretas Já”, envolvendo políticos, igreja, artistas, intelectuais e personalidades 
diversas. 
 
 A divida herdada de períodos anteriores por conta do desenvolvimento, fazia 
com que as políticas econômicas fossem ortodoxas, o que significava aumentar 
arrecadação e conter despesas. 
 
 
 
8 
 
 Com os altos índices inflacionários, na tentativa de conter-se a inflação foram 
criados vários planos econômicos (Cruzado, Bresser, Verão) que foram 
fracassados 
 
 No início dos anos 80, com a Guerra das Malvinas na Argentina, o Brasil dá 
apoio tácito ao esforço de guerra argentino, fazendo com que haja uma 
aproximação maior entre os dois países, diminuindo as desconfianças 
recíprocas. 
 
 Com os entendimentos entre os presidentes Sarney e Alfonsin no meio da 
década de 80, o caminho está aberto para a formação, no início dos 90, à 
formação do MERCOSUL, 
 
 Rondônia, em 1981, Amapá e Roraima (em 1988) deixam de ser territórios e 
passam a ser estados da federação brasileira. 
 
 Criação do estado de Tocantins (1988) – que pertencia ao norte de Goiás 
 
 Constituição Brasileira de 1988 
 
 
Brasil anos 90 
 
 O Congresso Nacional aprova o impeachment do presidente Fernando Collor. 
Assume o vice-presidente Itamar Franco. 
 
 Ocorre no Rio de Janeiro o encontra mundial para o meio ambiente. ECO 92, 
que reuniu mais de cem chefes de Estado que buscavam meios de conciliar o 
desenvolvimento socioeconômico com a conservação e proteção dos 
ecossistemas da Terra. 
 
 Em 1993, é realizado no Brasil o plebiscito sobre sistema de 
governo(Presidencialista ou Parlamentarista). Alemanha, Argélia, Austria, 
China, Coréia, França, Grécia, Portugal, Ucrânia e etc. 
 
 Em 1994, o Plano Real, estabilizava o Real ao Dólar através de uma paridade 
cambial 
 
 Em 1997 é leiloada a maior empresa de minério do Brasil, a Vale do Rio Doce, 
através do PNA (Plano Nacional de Desestatização) 
 
 
 
 
9 
 
 Outras privatizações: Eletropaulo, Telebrás, CSN, Embraer, Datamec, Light, 
Açominas, Cosipa, Ultrafértil, Acesita, Mafersa, Usiminas, Usimec entre outras. 
 
 Criado em 1991, o Mercado Comum do Sul começou a vigorar em 1995, 
estabelecendo uma zona de livre comércio com eliminação progressiva das 
barreiras alfandegárias entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A maior 
parte dos produtos passou a ser negociada sem tarifas de importação, 
mantendo-se algumas limitações alfandegárias que devem ser gradualmente 
extintas. Em 1990, o presidente Collor simbolicamente fechou o local de teste de 
Cachimbo (Campo de Provas Brigadeiro Velloso), no Pará, e expôs o plano 
secreto militar para desenvolver uma arma nuclear. O Congresso Nacional do 
Brasil abriu um inquérito sobre o programa paralelo. Eles também 
entrevistaram os principais intervenientes no programa nuclear, como o ex-
presidente João Figueiredo 
 
 No auge da política Neoliberal se estabelece no governo FHC (1995-2002), 
caracterizado por: arrocho salarial, aumento da pobreza, maior desigualdade 
social, reação da massa popular (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem 
Terra, elevado crescimento do Partido dos Trabalhadores e de outros partidos 
de esquerda nas últimas eleições, ...), pressão para a realização das reformas 
da previdência, tributária, do judiciário, trabalhista e sindical, e do ensino 
superior. 
 
 Governo Fernando Henrique Cardoso 1995 – 2002 
 
 Com o sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a 
inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia. 
 
 Outra iniciativa de destaque de FHC foi privatizar empresas estatais, como 
Vale do Rio Doce e Sistema Telebrás. Enfrentou muitas críticas de vários 
setores da sociedade, principalmente de partidos de oposição, como o PT. 
 
 Surgiram muitas denúncias relacionadas às privatizações, de favorecimentos 
para determinadas empresas internacionais na compra das estatais. 
 
 Em 1997, foi aprovada pelo Congresso uma emenda constitucional permitindo 
a reeleição para cargos executivos: Presidente da Republica, Governadores e 
Prefeitos. Manobra política que beneficiaria FHC nas eleições de 1998. 
 
 
 
 
10 
 
 Outra vez o governo foi acusado de corrupção, por compra de parlamentares 
em troca de voto favorável à proposta da reeleição. A oposição tentou criar 
CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denuncias, mas 
não houve sucesso. 
 
 Calçado na estabilidade econômica e controle da inflação, FHC conseguiu se 
reeleger, em 1998. Disputou a eleição e venceu novamente no 1° turno. 
 
 Entretanto, seu segundo mandato começou em meio a crises. O país estava 
mergulhado em uma recessão econômica. Para controlar a inflação, as 
medidas desestimularam o consumo interno e consequentemente, elevaram o 
desemprego. 
 
 Para piorar, uma crise internacional atingiu o Brasil no inicio de 1999. Os 
investidores receosos, tiraram bilhões de dólares do Brasil. Não houve como 
manter a paridade dólar/real. O governo foi obrigado a desvalorizar a moeda e 
também recorrer ao FMI. Com os empréstimos do FMI em mãos, teve de 
adotar um rígido controle sobre os gastos públicos, diminuir investimentos 
públicos e elevar ainda mais as taxas de juros. 
 
 
Brasil anos 00 
 
 Em 2000, foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal 
 
 Em 2001, o governo se viu abalado novamente, desta vez com uma crise 
política. Três senadores da base aliada foram desmascarados com uma série 
de denúncias e acabaram renunciando ao mandato, são eles: Jader Barbalho, 
Antonio Carlos Magalhães e José Roberto Arruda. 
 
 Ainda em 2001, ocorreu o chamado “apagão”. Foi uma crise nacional que 
afetou o fornecimento e a distribuição de energia elétrica. 
 
 Outra mudança significativa foi a criação de novos impostos, como a CPMF e o 
congelamento das correções da tabela do I.R. , o que permitiu ao governo 
ampliar a arrecadação. 
 
 Nesse cenário, educação e saúde foram os setores mais afetados. Mas alguns 
avanços ocorreram, como a inclusão escolar de quase todas as crianças e 
adolescentes. 
 
 Na saúde foram criados os remédios genéricos, quebrando patentes. 
 
 
 
11 
 
 
 Governo Lula 2003 à 2011 
 
 Caracterizou-se pela estabilidade econômica, favorecendo o investimento e o 
crescimento do país. O presidente conseguiu diminuir a dívida externa em 
cerca de 168 bilhões de reais, mas acabou aumentando a dívida interna. Seu 
governo foi marcado por políticas e ações de caráter social, auxiliando a fatia 
mais humilde da população. 
 
 Bolsa família 
 
 Programa de erradicação do trabalho infantil 
 
 EJA. Educação para Jovens e Adultos 
 
 Prouni 
 
 O governo no entanto, no ano de 2005 recebeu denúncias de um esquema que 
ficou conhecido como Mensalão, além do escândalo dos coreios. Com isso, 
alguns importantes ministros de peso do PT foram derrubados como José 
Dirceu, Antonio Palocci, Benedita da Silva entre outros. Ainda assim, Lula se 
reelegeu em 2006, dando continuidade ao seu governo com ações voltadas à 
população de classe baixa. 
 
 A eleição de Lula foi uma etapa muito importante para a democracia do Brasil, 
pois foi a primeira vez que um governante de esquerda assumiu o poder, 
dando fim ao pensamento político de que novos grupos não chegariam ao 
poder. 
 
Blocos do Regionalismo 
 
União Européia 
 
 
 O bloco econômico, político e social formado por 28 países europeus é 
denominado União Européia. Todos os países envolvidos usam uma única 
moeda, o Euro. Os objetivos da EU é promover a unidade política e econômica 
da Europa, melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos 
europeus, melhorar as condições de livre comércio entre os países membros, 
reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as regiões, fomentar o 
desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento, proporcionar 
um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa. 
 
 
 
12 
 
Nafta 
 
 
 É basicamente o acordo de livre comércio da América do Norte. É um 
instrumento de integração entre a economia dos EUA, do Canadá e do México. 
Foi criado para enfrentar a concorrência representada pela União Européia. 
 
 
Mercosul 
 
 
 O mercado comum do sul conta atualmente com Brasil, Argentina, 
Bolivia (em processo de adesão), Uruguai, Paraguai e Venezuela como países 
membros. Os objetivos deste bloco são: ampliar as relações comerciais entre 
países-membros, diminuindo a dependência dessas nações para com a 
exportação de produtos primários; liberalização de serviços que garantirá o 
reconhecimento das formações profissionais que ocorreram em outros países 
do bloco; legislação comum em diversos setores,como o fiscal, econômico, 
comercial e político; livre circulação de pessoas; implantação de uma moeda 
única e, consequentemente um Banco Central para o Mercosul. 
 
 
Apec 
 
 
 A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) é um bloco 
econômico que ainda esta em fase de implantação. São 22 países que fazem 
parte desse bloco. Este bloco econômico é de extrema importância no cenário 
econômico mundial, pois somadas as produções industriais de todos os países 
membros, chega-se a quase metade de toda produção mundial. Os principais 
objetivos deste bloco são: estimular o comércio de produtos e serviços entre os 
países membros; redução das tarifas alfandegárias e taxas de importação e 
exportação nas relações comerciais entre os países membros. 
 
 
SADC 
 
 A SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da Africa Austral e em 
inglês Southern Africa Development Community) é um bloco econômico e 
político composto por 15 países da África Austral (região sul do continente). Os 
principais objetivos deste bloco são: Estimular o comércio de produtos e 
serviços entre países membros e melhorar a qualidade de vida; maximizar o 
uso dos recursos naturais da região; promover o crescimento sustentável os 
países do bloco; promover a paz e bons relacionamentos políticos da região, 
 
 
13atuando para evitar conflitos e guerras; cooperação socioeconômica e política 
na região; buscar soluções em comum para os principais desafios da região; 
redução e unificação das tarifas alfandegárias e taxas de importação e 
exportação nas relações comerciais entre os países membros. 
 
 
ALCA 
 
 
 A ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) visa estabelecer uma 
zona de livre comércio no continente americano, onde as tarifas alfandegárias 
seriam eliminadas, proporcionando assim, a livre circulação de mercadorias, 
capitais e serviços. Entretanto, a livre circulação de pessoas e trabalhadores 
entre os países integrantes não seria permitida, pois o idealizador da ALCA 
(EUA) não pretende intensificar a entrada de latino-americanos em seu 
território. A ALCA tem perspectiva de ser um dos maiores blocos econômicos 
do mundo. Os Estados Unidos estão na liderança, e com dificuldade de 
implementação da ALCA, pois muitos países em desenvolvimento da América 
Central e do Sul precisariam de investimentos bilionários em infra estrutura 
para que suas economias suportem a entrada num mercado econômico do 
porte da ALCA

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