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Engenharia de Aplicações Manual de aplicações para Grupos Geradores arrefecidos a água Página deixada intencionalmente em branco ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL i Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água GARANTIA ............................................................................................................vi 1 – INTRODUÇÃO................................................................................................. 1 Descritivo .................................................................................................................................. 1 Sobre este manual.................................................................................................................... 1 Manuais de aplicação relacionados.......................................................................................... 2 Segurança ................................................................................................................................ 2 2 – PROJETO PRELIMINAR................................................................................. 9 Descritivo .................................................................................................................................. 9 Requisitos de energia ............................................................................................................... 9 Requisitos gerais............................................................................................................... 9 � � 5HTXLVLWRV�HVSHFt¿FRV ...................................................................................................... 9 � � 7LSRV�H�&ODVVL¿FDo}HV�GH�6LVWHPDV.................................................................................. 9 � 'LDJUDPD�HOpWULFR�³XQL¿OLDU´ ..................................................................................................... 11 � 'LUHWUL]HV�SDUD�FODVVL¿FDomR�GH�JUXSRV�JHUDGRUHV��SRWrQFLD� ................................................ 12 � � &ODVVL¿FDomR�³(QHUJLD�6WDQGE\´ ..................................................................................... 12 � � &ODVVL¿FDomR�³(QHUJLD�3ULPH´......................................................................................... 12 � � &ODVVL¿FDomR�³(QHUJLD�GH�&DUJD�%iVLFD´��&ODVVL¿FDomR�³(QHUJLD�&RQWtQXD´�................ 13 Dimensionamento................................................................................................................... 15 � &RQVLGHUDo}HV���/RFDO�GD�LQVWDODomR ...................................................................................... 15 � � &RQVLGHUDo}HV���,QVWDODomR�HP�ORFDO�H[WHUQR ................................................................. 15 � � &RQVLGHUDo}HV���,QVWDODomR�HP�ORFDO�LQWHUQR ...................................................................16 � &RQVLGHUDo}HV�VREUH�D�HVFROKD�GR�FRPEXVWtYHO .................................................................... 18 Combustível Diesel ......................................................................................................... 18 � � %LRGLHVHO.......................................................................................................................... 18 � � *iV�QDWXUDO...................................................................................................................... 19 � � */3��*iV�/LTXHIHLWR�GH�3HWUyOHR� ................................................................................... 19 Gasolina .......................................................................................................................... 19 Alternativas de combustível em substituição ao diesel 2-D ............................................ 19 � &RQVLGHUDo}HV�$PELHQWDLV ..................................................................................................... 20 Ruídos e Controle de Ruídos.......................................................................................... 20 Legislação e normas técnicas sobre ruídos.................................................................... 20 � � 1RUPDV�VREUH�HPLVV}HV�GH�HVFDSH�GH�PRWRUHV............................................................. 20 Normas técnicas para o armazenamento de combustíveis ............................................ 21 � � 3URWHomR�FRQWUD�LQFrQGLRV............................................................................................... 21 /LVWD�GH�9HUL¿FDomR�GR�3URMHWR�3UHOLPLQDU....................................................... 21 3 – A INFLUÊNCIA DAS CARGAS NO DIMENSIONAMENTO DO GRUPO GERADOR .................................................................................................... 23 Descritivo ....... .........................................................................................................................23 � 7LSRV�GH�DSOLFDomR�H�³FODVVL¿FDomR�GH�WUDEDOKR´�GH�XP�JUXSR�JHUDGRU.................................. 23 � � &ODVVL¿FDomR�GH�WUDEDOKR�GH�XP�JUXSR�JHUDGRU ............................................................. 23 � � $SOLFDo}HV�REULJDWyULDV�H�RSFLRQDLV................................................................................ 23 � &RQKHFHQGR�DV�FDUDFWHUtWLFDV�GDV�FDUJDV�............................................................................. 24 Requisitos para alimentação de uma carga durante a partida e durante a operação ....... 24 0DQXDO�1�7���*B37��5HY��'H]������ 7UDGX]LGR�GR�PDQXDO�1�7���*��5HY��-DQ������ Seqüenciamento das cargas em etapas......................................................................... 25 Tipos de carga ........................................................................................................................ 25 Características da Carga ................................................................................................ 34 4 – SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO.................................................................... 37 Descritivo ................................................................................................................................ 37 Alternadores CA ..................................................................................................................... 37 Tensão............................................................................................................................. 37 � � ,VRODPHQWR�H�&ODVVL¿FDo}HV�........................................................................................... 37 � � (QURODPHQWRV�H�&RQH[}HV�............................................................................................. 40 � � )XQGDPHQWRV�H�([FLWDomR�.............................................................................................. 40 Motores . ................................................................................................................................. 49 Governadores ................................................................................................................. 49 � � 6LVWHPDV�GH�3DUWLGD�GH�0RWRUHV� .................................................................................... 50 Controles ................................................................................................................................ 54 Sistemas de controle baseados em relés ...................................................................... 54 � � 6LVWHPDV�GH�FRQWUROH�EDVHDGRV�HP�FLUFXLWRV�HOHWU{QLFRV��0LFURSURFHVVDGRUHV��........... 54 � � &LUFXLWRV�HOHWU{QLFRV�FRP�³$XWRQRPLD�3OHQD´ ................................................................. 55 Opcionais para o sistema de controle ............................................................................ 55 � $FHVVyULRV�H�RSFLRQDLV� .......................................................................................................... 55 Recursosde Segurança e Alertas de Controle .............................................................. 55 Disjuntores ...................................................................................................................... 56 � � %DWHULDV�H�FDUUHJDGRUHV�GH�EDWHULDV� .............................................................................. 56 Sistemas de escape e de silencioso ............................................................................... 57 Carenagens..................................................................................................................... 58 � � &RQ¿JXUDo}HV�DOWHUQDWLYDV�GH�DUUHIHFLPHQWR�H�YHQWLODomR ............................................. 58 � � 6LVWHPDV�GH�FRQWUROH�GR�QtYHO�GR�yOHR�OXEUL¿FDQWH�......................................................... 59 � � 'LVSRVLWLYRV�GH�DTXHFLPHQWR�³6WDQGE\´�SDUD�JUXSRV�JHUDGRUHV .................................... 59 � � 7DQTXHV�GH�&RPEXVWtYHO��'LHVHO� ................................................................................... 61 Montagem dos Isoladores de Vibração .......................................................................... 61 � � 3DLQpLV�GH�7UDQVIHUrQFLD�................................................................................................ 62 Necessidade de equipamentos adicionais ..................................................................... 62 5 – PROJETO ELÉTRICO................................................................................... 63 Descritivo ....... ........................................................................................................................ 63 � 3URMHWRV�WtSLFRV�SDUD�XP�VLVWHPD�HOpWULFR� .............................................................................. 63 � � &RQVLGHUDo}HV�VREUH�R�SURMHWR ....................................................................................... 64 Requisitos ....................................................................................................................... 64 � � 5HFRPHQGDo}HV ............................................................................................................. 65 � � 6LVWHPDV�WtSLFRV�SDUD�EDL[D�WHQVmR� ............................................................................... 66 � � 6LVWHPDV�WtSLFRV�SDUD�PpGLDV�RX�DOWDV�WHQV}HV .............................................................. 70 � � (VFROKHQGR�R�WUDQVIRUPDGRU�SDUD�XP�JUXSR�JHUDGRU ..................................................... 73 � � *HUDGRUHV�VLJHORV��XQLWiULRV��YHUVXV�JHUDGRUHV�FRQHFWDGRV�HP�SDUDOHOR ...................... 78 Geradores conectados em paralelo com a rede pública de energia............................... 81 Distribuição de energia ................................................................................................... 83 � &RQH[}HV�(OpWULFDV� ................................................................................................................ 85 Descritivo ........................................................................................................................ 85 � � &RQH[}HV�GH�&$�QR�JHUDGRU�.......................................................................................... 85 � � &RQGXWRUHV�GH�FRUUHQWH�DOWHUQDGD��&$� .......................................................................... 87 � � 5HGXomR�GR�)DWRU�GH�3RWrQFLD�SHOD�&DUJD..................................................................... 90 Aterramento do sistema e dos equipamentos ................................................................ 90 ÍNDICE GERAL ii Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 0DQXDO�1�7���*B37��5HY��'H]������ 7UDGX]LGR�GR�PDQXDO�1�7���*��5HY��-DQ������ Coordenação seletiva ..................................................................................................... 93 � 3URWHomR�GRV�JUXSRV�JHUDGRUHV�FRQWUD�IDOKDV�H�VREUHFRUUHQWHV� ........................................... 97 Dimensionamento de um disjuntor para o barramento principal do gerador ................. 97 Fontes dos grupos geradores ........................................................................................ 97 � � 3URWHomR�GRV�JHUDGRUHV�FRQWUD�VREUHFDUJDV� ............................................................... 101 � � 0pGLD�WHQVmR�WRGDV�DV�DSOLFDo}HV� ............................................................................... 103 6 – PROJETO MECÂNICO............................................................................... 107 Fundação e Montagem......................................................................................................... 107 � � 0RQWDJHP�GR�JUXSR�JHUDGRU�H�LVRODPHQWR�FRQWUD�YLEUDo}HV........................................ 107 � � 5HFXUVRV�SDUD�DV�IXQGDo}HV ........................................................................................ 108 � � )XQGDo}HV�SDUD�R�LVRODPHQWR�GH�YLEUDo}HV ................................................................. 109 � � ,VRODGRUHV�GH�YLEUDo}HV ................................................................................................ 111 � � 5HVLVWrQFLD�D�7HUUHPRWRV.............................................................................................. 113 � � $OtYLR�GH�WHQV}HV�QD�¿DomR�GH�HQHUJLD�H�QD�¿DomR�GR�VLVWHPD�GH�FRQWUROH ................. 113 Sistema de escape ............................................................................................................... 114 Diretrizes gerais do sistema de escape ........................................................................ 114 � � &iOFXORV�GR�VLVWHPD�GH�HVFDSH .................................................................................... 119 Arrefecimento do motor ........................................................................................................ 124 Requisitos ..................................................................................................................... 124 � � 5HFRPHQGDo}HV ........................................................................................................... 127 Descritivo ...................................................................................................................... 128 Tipos de Sistemas de Arrefecimento............................................................................. 128 � � 6LVWHPDV�GH�DUUHIHFLPHQWR�IRUQHFLGRV�SHOR�IDEULFDQWH�GR�JUXSR�JHUDGRU��³RULJLQDLV�GH����������� � � � ���������IiEULFD´� ........................................................................................................ 131 Sistemas de arrefecimento não-fornecidos pelo fabricante do grupo gerador ............. 134 Líquido de arrefecimento .............................................................................................. 147 Altitude e temperatura ambiente ................................................................................... 149 Arrefecimento do alternador.......................................................................................... 150 � � 2EVWUXo}HV�QR�VLVWHPD�GH�DUUHIHFLPHQWR ..................................................................... 151 Manutenção do sistema de arrefecimento .................................................................... 151 � � $SOLFDo}HV�HP�³VHUYLoRV�H[WHUQRV´ ............................................................................... 151 Arrefecimento do motor ........................................................................................................ 151 � � 5DGLDGRU�PRQWDGR�QR�FKDVVLV....................................................................................... 152 Radiador remoto ........................................................................................................... 153 � � 5DGLDGRU�UHPRWR�HTXLSDGR�FRP�VLVWHPD�GH�³GHVDHUDomR´ ...........................................157 � � 5DGLDGRU�UHPRWR�HTXLSDGR�FRP�ERPED�DX[LOLDU�SDUD�R�OtTXLGR�GH�DUUHIHFLPHQWR......... 157 � � 5DGLDGRU�UHPRWR�HTXLSDGR�FRP�XP�UHVHUYDWyULR�GR�WLSR�³+RW�:HOO´ ............................. 160 Arrefecimento do motor por meio de radiadores remotos com circuitos múltiplos ....... 162 � � 5DGLDGRUHV�LQGLFDGRV�SDUD�DSOLFDo}HV�GR�WLSR�³UDGLDGRU�UHPRWR´................................. 163 Arrefecimento do combustível utilizando-se radiadores remotos ................................. 167 � � &iOFXORV�SDUD�R�GLPHQVLRQDPHQWR�GD�WXEXODomR�GH�DUUHIHFLPHQWR .............................. 168 Ventilação ...... ...................................................................................................................... 172 Diretrizes Gerais ........................................................................................................... 172 Requisitos para o sistema de ventilação....................................................................... 172 � � 5HFRPHQGDo}HV�SDUD�R�VLVWHPD�GH�YHQWLODomR ............................................................ 173 � � 'HWHUPLQDomR�GRV�UHTXLVLWRV�SDUD�R�ÀX[R�GH�DU�QR�VLVWHPD�GH�YHQWLODomR ................... 174 Requisitos para entrada e saída de ar no projeto de ventilação do recinto do grupo gerador .................................................................................................................. 180 � � &iOFXOR�GD�iUHD�HIHWLYD�SDUD�D�HQWUDGD�H�VDtGD�GR�ÀX[R�GH�DU�QR�UHFLQWR�GR�JUXSR�JHUDGRU..... 181 Diretrizes para a entrada e saída de ar no projeto de ventilação do recinto do grupo gerador .................................................................................................................. 181 ÍNDICE GERAL iii Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 0DQXDO�1�7���*B37��5HY��'H]������ 7UDGX]LGR�GR�PDQXDO�1�7���*��5HY��-DQ������ � � 3UHVVmR�QHJDWLYD�QR�UHFLQWR�GR�JUXSR�JHUDGRU ............................................................. 183 � � 9HQWLODomR�GR�FiUWHU�GR�PRWRU ....................................................................................... 183 � � 5HVWULomR�DR�ÀX[R�GH�DU�QR�UHFLQWR�GR�JUXSR�JHUDGRU................................................... 184 � � 9HQWLODomR�HP�LQVWDODo}HV�TXH�FRQWHQKDP�P~OWLSORV�JUXSRV�JHUDGRUHV ...................... 186 Operação das venezianas no recinto do grupo gerador ............................................... 187 � � 3DUHGHV�GH�FRQWHQomR .................................................................................................. 188 Filtragem do ar utilizado para ventilação ...................................................................... 189 Efeito da altitude e da temperatura ambiente no sistema de ventilação....................... 189 � � 9HUL¿FDomR�GR�VLVWHPD�GH�YHQWLODomR ............................................................................ 189 Diretrizes gerais para o sistema de ventilação do recinto do grupo gerador ................ 191 � � &iOFXOR�GR�ÀX[R�GH�DU�DWUDYpV�GR�UHFLQWR�GR�JUXSR�JHUDGRU ......................................... 193 Teste de campo dos sistemas de ventilação................................................................. 194 � � 9HQWLODomR�GR�UDGLDGRU�PRQWDGR�GLUHWDPHQWH�QR�FKDVVL�GR�JUXSR�JHUDGRU................... 194 Ventilação em sistemas equipados com trocador de calor ou radiador remoto............ 197 � � ([HPSOR�GH�FiOFXOR�SDUD�R�ÀX[R�GH�DU�SDUD�YHQWLODomR�GHQWUR�GR�UHFLQWR�GR�JUXSR�JHUDGRU .... 198 Suprimento de combustível .................................................................................................. 199 Suprimento de diesel combustível ................................................................................ 199 Tubulação para o diesel combustível............................................................................ 204 � � 7DQTXHV�GH�FRPEXVWtYHO�³VRE�D�EDVH´ .......................................................................... 205 � � 7DQTXHV�GLiULRV ............................................................................................................. 205 Utilização de combustível gasoso................................................................................. 206 Qualidade do combustível gasoso ................................................................................ 206 � � 3URMHWR�GR�VLVWHPD�GH�FRPEXVWtYHO�SDUD�R�JUXSR�JHUDGRU ............................................ 210 � � 3URMHWR�GR�VLVWHPD�GH�FRPEXVWtYHO�GR�/RFDO................................................................. 210 � � &iOFXOR�GD�SUHVVmR�GR�FRPEXVWtYHO�HP�XP�VLVWHPD�DFLRQDGR�SRU�FRPEXVWtYHO�JDVRVR.... 212 � 5HGXomR�GH�UXtGRV�HP�DSOLFDo}HV�GH�JUXSRV�JHUDGRUHV ..................................................... 219 � � $�FLrQFLD�GRV�UXtGRV ...................................................................................................... 219 Ruídos produzidos por um grupo gerador .................................................................... 222 Redução de ruídos transmitidos por estruturas prediais .............................................. 222 � � 5HGXomR�GH�UXtGRV�TXH�VH�SURSDJDP�SHOR�DU��VRP��.................................................... 223 � � &DUHQDJHQV��JDELQHWHV��HTXLSDGDV�FRP�DWHQXDomR�RX�LVRODPHQWR�GH�VRP ................ 223 � � 'HVHPSHQKR�GR�VLOHQFLRVR�GR�HVFDSDPHQWR ............................................................... 224 � 3URWHomR�FRQWUD�LQFrQGLRV .................................................................................................... 225 � 3URMHWR�GR�UHFLQWR�GR�HTXLSDPHQWR� ...................................................................................... 226 � � &RQVLGHUDo}HV�JHUDLV ................................................................................................... 226 � � ,QVWDODo}HV�VREUH�R�WHWR ................................................................................................ 226 APÊNDICE A...................................................................................................... 227 Dimensionamento de grupos geradores com o software GenSize ...................................... 227 Descritivo ...................................................................................................................... 227 � � 3DUkPHWURV�GH�3URMHWR .................................................................................................. 228 � � (VSHFL¿FDomR�GRV�YDORUHV�GDV�FDUJDV�QR�VRIWZDUH�*HQ6L]H........................................ 231 � � 'H¿QLomR�GH�WHUPRV ...................................................................................................... 233 � � &iOFXORV�GHWDOKDGRV�SDUD�DV�FDUJDV ............................................................................. 234 � � &iOFXORV�SDUD�FDUJDV�GLYHUVDV ...................................................................................... 239 � � (QWUDGD�GRV�GDGRV�UHIHUHQWHV�jV�FDUJDV�QD�SDVWD�³6WHS´�GR�VRIWZDUH ......................... 240 � � &RQVLGHUDo}HV�VREUH�DV�HWDSDV�GH�DWLYDomR�GDV�FDUJDV�..............................................241 � � 'LUHWUL]HV�SDUD�D�GH¿QLomR�GH�XPD�VHTrQFLD�GH�HWDSDV�SDUD�DWLYDomR�GH�FDUJDV�..... 241 � � 5HFRPHQGDo}HV�H�UHODWyULRV ........................................................................................ 242 � � 5HODWyULRV ...................................................................................................................... 246 ÍNDICE GERAL iv Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 0DQXDO�1�7���*B37��5HY��'H]������ 7UDGX]LGR�GR�PDQXDO�1�7���*��5HY��-DQ������ APÊNDICE B ..................................................................................................... 249 � 3DUWLGD�GH�PRWRU�HOpWULFR�XWLOL]DQGR�WHQVmR�UHGX]LGD............................................... 249 Uma comparação entre os métodos de partidade um motor elétrico.............. 249 � � 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�HOpWULFR�FRP�WHQVmR�SOHQD ............................................... 250 � � 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�HOpWULFR�FRP�DXWRWUDQVIRUPDGRU���³7UDQVLomR�DEHUWD´...... 250 � � 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�HOpWULFR�FRP�DXWRWUDQVIRUPDGRU���³7UDQVLomR�IHFKDGD´ ... 251 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�HOpWULFR�XWLOL]DQGR�XP�UHDWRU���³7UDQVLomR�IHFKDGD´......... 251 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�HOpWULFR�XWLOL]DQGR�XP�UHVLVWRU���³7UDQVLomR�IHFKDGD´ ...... 252 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�HOpWULFR�³(VWUHOD�7ULkQJXOR´���³7UDQVLomR�IHFKDGD´........... 252 � � 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�HOpWULFR�XWLOL]DQGR�HQURODPHQWR�SDUFLDO��³3DUW�ZLQGLQJ´���� � � ������³7UDQVLomR�IHFKDGD´.................................................................................... 253 � � 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�HOpWULFR�HTXLSDGR�FRP�³URWRU�FRP�HQURODPHQWR´�RX� � � ������³URWRU�ERELQDGR´��³ZRXQG�URWRU´�................................................................... 253 � � 3DUWLGD�GH�XP�PRWRU�VtQFURQR .......................................................................... 254 � � 1RWDV�JHUDLV�VREUH�DSOLFDo}HV ......................................................................... 254 APÊNDICE C...................................................................................................... 255 � 3DGU}HV�GDV�IRQWHV�GH�HQHUJLD�H�YDORUHV�GDV�WHQV}HV�XWLOL]DGDV�QR�0XQGR........................ 255 APÊNDICE D ..................................................................................................... 259 � )yUPXODV�~WHLV�SDUD�FiOFXORV�HP�HOHWULFLGDGH....................................................................... 259 APÊNDICE E...................................................................................................... 261 Serviços de manutenção e reparos ...................................................................................... 261 � � 0DQXWHQomR�GLiULD......................................................................................................... 261 Manutenção semanal.................................................................................................... 261 Manutenção mensal...................................................................................................... 261 Manutenção semestral.................................................................................................. 262 Manutenção anual......................................................................................................... 262 APÊNDICE F...................................................................................................... 263 � 1RUPDV�H�3DGU}HV ................................................................................................................ 263 Normas de produtos relacionados ................................................................................ 263 � � 0RGL¿FDomR�GH�SURGXWRV ............................................................................................... 263 APÊNDICE G ..................................................................................................... 265 � *ORVViULR............................................................................................................................... 265 APÊNDICE H ..................................................................................................... 277 Lista de Figuras .....................................................................................................................277 APÊNDICE I ....................................................................................................... 281 Lista de Tabelas.....................................................................................................................281 ÍNDICE GERAL v Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 0DQXDO�1�7���*B37��5HY��'H]������ 7UDGX]LGR�GR�PDQXDO�1�7���*��5HY��-DQ������ Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água ÍNDICE GERAL 0DQXDO�1�7���*B37��5HY��'H]������ 7UDGX]LGR�GR�PDQXDO�1�7���*��5HY��-DQ������ Página deixada intencionalmente em branco CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 1 Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................. 7 Descritivo .................................................................................................................................. 7 Sobre este manual.................................................................................................................... 7 Manuais de aplicação relacionados.......................................................................................... 8 Segurança ................................................................................................................................ 8 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) CAPÍTULO 1 Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Página deixada intencionalmente em branco Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 1 INTRODUÇÃO 7 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Descritivo O mundo vem se tornando progressivamente dependente da eletricidade. O fornecimento de energia elétrica é crítico para, praticamente, todos os setores de atividade e um forne- cimento confiável de energia elétrica é vital para um número crescente de aplicações. Instalações tais como grandes edifícios de escritórios, indústrias, assim como, instalações de serviços de telecomunicações, centros de informação e provedores de serviços de internet dependem da disponi- bilidade da energia elétrica 24 horas por dia, sete dias por semana, sem interrupções. Esta necessidade também é conseqüência do número crescente de computadores utili- zados no processamento de dados, controle de processos, sistemas de suporte à vida e comunicações globais - que dependem de um fluxo contínuo e ininterrupto de energia elétrica. Além das questões relativas à confiabilidade, existem os incentivos ao crescimento econômico que favorecem a instalação local de grupos motor-gerador. Como resultado, os grupos motor-gerador são, rotineiramente, incluídos nos projetos de construção de novos edifícios, bem como, nos projetos de reforma. Estes equipamentos fornecem energia de emergência na eventualidade de alguma falha no forneci- mento de energia pela concessionária de energia elétrica, e, também, podem ser utilizados para reduzir o custo da eletrici- dade quando o valor das tarifas ou a política da concessio- nária local de energia elétrica fazem com que o uso de uma fonte alternativa seja uma opção atraente. Devido à sua importancia, os grupos geradores devem ser selecionados e utilizados de modo a fornecer um suprimento de energia elétrica confiável, de qualidade, e, na quantidade necessária. Tanto em comunidades distantes, não servidas por uma rede comercial de energia elétrica, quanto em locais onde, por alguma razão, a rede comercial de energia elétrica esteja inacessível por longos períodos, o fornecimento de energia elétrica “Prime” torna-se uma necessidade, e não um luxo, para muitos usuários. Qualquer que seja o uso a que se destina o fornecimento local de energia elétrica, a confiabilidade do serviço fornecido pelos equipamentos locais, seu desempenho e o seu custo; são as principais fatores a serem considerados pelos usuários. O objetivo deste manual é proporcionar, aos projetistas de sistemas e de instalações elétricas, um guia para a escolha dos equipamentos mais adequados para uma determinada instalação, bem como, diretrizes para o projeto da instalação, de modo que sejam atendidas todas as necessidades. 1 INTRODUÇÃO Sobre este manualEste manual descreve as especificações e a aplicação de grupos motor-gerador estacionários a diesel, ou por ignição a vela, e arrefecidos a água - denominados aqui “grupos geradores”. Este manual é composto por sete seções principais: “Projeto Preliminar”, “Impacto da Carga Elétrica no Dimensionamento do Gerador”, “Seleção do Equipamento”, “Projeto Elétrico”, Projeto Mecânico” e “Apêndice”. A seção “Projeto Preliminar” apresenta as considerações iniciais para o projeto de um grupo gerador. Os requisitos do equipamento e da instalação variam dependendo dos motivos para o uso do grupo gerador. Ao se fazer um projeto para a instalação de um grupo gerador, a revisão e o conhecimento destes motivos será útil como um ponto de partida para o projeto do sistema e para a escolha dos equipamentos. A seção “Impacto da Carga Elétrica no Dimensionamento do Gerador” apresenta os diversos tipos de carga e sua influência no dimensionamento do grupo gerador, em sua operação e na escolha dos equipamentos. Também é apresentada uma discussão sobre a seqüência de conexão das cargas ao grupo gerador. A seção “Seleção do Equipamento” descreve os principais componentes de um grupo gerador e dos equipamentos associados, suas funções e inter-relações, e, os critérios para a sua escolha. São apresentadas as características funcionais, os critérios para a escolha e os equipamentos opcionais necessários. A seção “Projeto Elétrico” descreve o projeto de instalação do gerador e dos sistemas elétricos associados, sua inter- conexão com os sistemas existentes no local da instalação, assim como, tópicos sobre a proteção da carga e do gerador. O projeto elétrico e o planejamento do sistema local de geração de energia elétrica, são fundamentais para o funcionamento correto e a confiabilidade do sistema. A seção “Projeto Mecânico” descreve o projeto de instalação do grupo gerador, dos sistemas mecânicos associados sua interconexão com os sistemas existentes no local da instalação. O projeto mecânico e o planejamento do sistema local de geração de energia elétrica, são fundamentais para o fun- cionamento correto e a confiabilidade do sistema. Os tópicos incluem discusões sobre fundações e montagens, sistemas de escape, sistemas de arrefecimento, sistemas de combus- tível, redução dos níveis de ruídos, proteção contra incêndios e sobre o recinto do equipamento. Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 1 INTRODUÇÃO 8 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) O “Apêndice” apresenta diversos tópicos úteis como um descritivo do software de dimensionamento GenSize™ e sobre o conteúdo da ferramenta Power Suite. Também apresenta uma discussão sobre o procedimento de partida de motores utilizando uma tensão reduzida, assim como, referências úteis para as tensões utilizadas no mundo todo, questões sobre manutenção, fórmulas, referências sobre Normas Técnicas e Padrões, e, um glossário. Este manual descreve a aplicação de grupos geradores estacionários. Este manual não inclui qualquer descritivo sobre o uso de grupos de geradores comerciais estacionários em aplicações “itinerantes” (ou seja, a instalação e uso de grupos geradores sobre um chassis móvel, carroceria,trailer, etc.) pois os equipamentos apresentados neste manual não foram projetados para este tipo de aplicação. A Cummins Power Generation (CPG) não aprova qualquer aplicação “itinerante” de seus grupos geradores comerciais. As únicas aplicações aprovadas são aquelas para as quais os grupos geradores foram especificamente projetados e testados pela Cummins Power Generation (CPG). Caso os distribuidores, ou clientes, desejem utilizar grupos geradores comerciais estacionários em aplicações “itinerantes”, deverão fazê-lo somente após uma extensa análise, testes, e uma notificação clara e inequívoca ao cliente final sobre possíveis conseqüências deste tipo de aplicação para a vida útil do grupo gerador. A Cummins Power Generation (CPG) não garante que as características do produto são adequadas e suficientes para as aplicações “itinerantes” e, portanto, cada cliente deve ser avisado sobre isso. Cada cliente é responsável pelos projetos de instalação e utilização de seus próprios equipamentos. Manuais de aplicação relacionados Cada instalação de um grupo gerador requer a utilização de um equipamento de transferência de energia, seja(m) ele(s) chave(s) comutadora(s) ou chave(s) de paralelismo. O equipamento correto de trabalho e sua correta aplicação são fundamentais para sua operação confiável e segura. Os manuais de aplicação da Cummins Power Generation (CPG) englobam aspectos relacionados aos sistemas de energia “standby” e “de emergência”. Como estes manuais apresentam temas relevantes que devem ser levados em conta desde as primeiras tomadas de decisão no início do processo do projeto, eles deverão ser analisados em conjunto com este documento. Manual de Aplicação T-011 – Sistemas de Transferência Auto- mática de Energia. Muitas aplicações práticas utilizam diversas fontes diferentes de energia para aumentar a confiabilidade do sistema de energia elétrica. Freqüentemente, estas fontes incluem tanto o serviço da concessionária de energia (fonte principal), quanto o serviço de grupo gerador para cargas críticas. O manual T-011 apresenta vários tipos de sistemas de transferência de energia disponíveis e considerações sobre seus usos. A avaliaçao criteriosa do uso de um sistema de comutação de energia já no início de um projeto permitirá aos responsáveis pelo projeto escolher o serviço mais interes- sante economicamente e mais confiável para o usuário da energia elétrica. Manual de Aplicação T-016 – Paralelismo e Chave Seletora de Paralelismo. O equipamento de paralelismo permite que dois ou mais grupos geradores funcionem como um grande grupo gerador. Isto pode ser economicamente vantajoso, especialmente, quando a carga total for maior que 1000kW. A decisão sobre o uso de grupos geradores em paralelo deve ser tomada desde as etapas iniciais do projeto, principalmente se o espaço e as necessidades de futuras expansões forem fatores críticos. Segurança A segurança deve ser uma das principais preocupações do responsável pelo projeto. A segurança envolve dois aspectos: a operação segura do próprio grupo gerador (e seus acessórios) e a operação confiável do sistema. A operação confiável do sistema está frequentemente relacionada com a segurança porque os equipamentos que afetam a vida e a saúde de indivíduos (tais como, como sistemas de terapia intensiva em hospitais, iluminação de saídas de emergência, ventila- ção de edifícios, elevadores, bombas de combate a incêndios, segurança e comunicações) geralmente dependem de um grupo gerador. Consulte a seção “Referências Técnicas” para informações mais detalhas sobre normas técnicas para instalações elétricas e de combate à incêndios, válidas para a América do Norte, América Central e Europa. As normas técnicas são revisadas periodicamente, exigindo que haja uma atualização contínua. A conformidade com todas as normas aplicáveis é responsa- bilidade do engenheiro encarregado do projeto de instalação. Por exemplo, alguns locais podem ser exigidos certificados de conformidade com as normas em vigor, alvará de zonea- mento, alvará do edifício ou outro certificado local específico. Verifique todas as licenças necessárias, junto às autoridades governamentais locais, logo no início do processo de planeja- mento. NOTA: Embora as informações contidas neste manual e nos manuais relacionados sejam precisas e úteis, nada substitui o discernimento de um profissional de projetos qualificado e experiente. O usuário final deve determinar se o grupo gerador selecionado e o sistema de emergência/standby são corretos para sua aplicação. CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 2 Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água2 – PROJETO PRELIMINAR................................................................................. 9 Descritivo .................................................................................................................................. 9 Requisitos de energia ............................................................................................................... 9 Requisitos gerais............................................................................................................... 9 � � 5HTXLVLWRV�HVSHFt¿FRV ...................................................................................................... 9 � � 7LSRV�H�&ODVVL¿FDo}HV�GH�6LVWHPDV.................................................................................. 9 6LVWHPDV�GH�HPHUJrQFLDV ....................................................................................... 10 6LVWHPDV�GH�HQHUJLD�³VWDQGE\´�H[LJLGRV�SRU�OHL....................................................... 10 6LVWHPDV�GH�HQHUJLD�³VWDQGE\´�RSFLRQDLV................................................................ 10 (QHUJLD�³3ULPH´ ....................................................................................................... 10 2SHUDomR�GXUDQWH�SLFRV�GH�FRQVXPR�GH�HQHUJLD.................................................... 10 Redução de custos.................................................................................................. 10 &DUJD�EiVLFD�FRQWtQXD............................................................................................. 10 Co-geração de energia............................................................................................ 10 � 'LDJUDPD�HOpWULFR�³XQL¿OLDU´ ..................................................................................................... 11 � 'LUHWUL]HV�SDUD�FODVVL¿FDomR�GHJUXSRV�JHUDGRUHV��SRWrQFLD� ................................................. 12 � � &ODVVL¿FDomR�³(QHUJLD�6WDQGE\´ ..................................................................................... 12 � � &ODVVL¿FDomR�³(QHUJLD�3ULPH´......................................................................................... 12 (QHUJLD�3ULPH�FRP�WHPSR�LOLPLWDGR�GH�IXQFLRQDPHQWR ........................................... 12 (QHUJLD�3ULPH�FRP�WHPSR�GH�IXQFLRQDPHQWR�OLPLWDGR ............................................ 12 � � &ODVVL¿FDomR�³(QHUJLD�GH�&DUJD�%iVLFD´��&ODVVL¿FDomR�³(QHUJLD�&RQWtQXD´�................ 13 � 'LPHQVLRQDPHQWR ................................................................................................................... 15 � &RQVLGHUDo}HV���/RFDO�GD�LQVWDODomR ...................................................................................... 15 � � &RQVLGHUDo}HV���,QVWDODomR�HP�ORFDO�H[WHUQR ................................................................. 15 � � &RQVLGHUDo}HV���,QVWDODomR�HP�ORFDO�LQWHUQR ...................................................................16 � &RQVLGHUDo}HV�VREUH�D�HVFROKD�GRFRPEXVWtYHO ..................................................................... 18 � � &RPEXVWtYHO�'LHVHO ......................................................................................................... 18 � � %LRGLHVHO�FRPEXVWtYHO ..................................................................................................... 18 � � *iV�QDWXUDO...................................................................................................................... 19 � � */3��*iV�/LTXHIHLWR�GH�3HWUyOHR� ................................................................................... 19 Gasolina .......................................................................................................................... 19 � � $OWHUQDWLYDV�GH�FRPEXVWtYHO�HP�VXEVWLWXLomR�DR�GLHVHO���' ............................................ 19 � &RQVLGHUDo}HV�$PELHQWDLV ..................................................................................................... 20 Ruídos e Controle de Ruídos.......................................................................................... 20 � � /HJLVODomR�H�QRUPDV�WpFQLFDV�VREUH�UXtGRV.................................................................... 20 � � 1RUPDV�VREUH�HPLVV}HV�GH�HVFDSH�GH�PRWRUHV............................................................. 20 � � 1RUPDV�WpFQLFDV�SDUD�R�DUPD]HQDPHQWR�GHFRPEXVWtYHLV ............................................. 21 � � 3URWHomR�FRQWUD�LQFrQGLRV............................................................................................... 21 /LVWD�GH�9HUL¿FDomR�GR�3URMHWR�3UHOLPLQDU....................................................... 22 0DQXDO�1�7���*B37��5HY��'H]������ 7UDGX]LGR�GR�PDQXDO�1�7���*��5HY��-DQ������ CAPÍTULO 2 Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 0DQXDO�1�7���*B37��5HY��'H]������ 7UDGX]LGR�GR�PDQXDO�1�7���*��5HY��-DQ������ Página deixada intencionalmente em branco Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 9 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Descritivo O projeto de instalação de um grupo gerador exige uma série de avaliações a respeito dos requisitos dos equipamentos e sua instalação. Estes requisitos variam dependendo dos motivos para a instalação do grupo gerador. Uma avaliação e a clara compreensão destes motivos representam um ponto de partida adequado para o projeto do sistema e a escolha correta dos equipamentos. Requisitos de energia Requisitos gerais A necessidade de geração local de eletricidade “de emergên- cia” ou “standby”, em geral, é definida pela obrigatoriedade de atender aos requisitos de normas técnicas para instala- ções prediais e/ou o risco de perdas financeiras que podem resultar da falta de energia elétrica. A obrigatoriedade para instalações de sistemas de energia “de emergência” ou “standby” decorrem dos requisitos esta- belecidos nas normas técnicas para instalações prediais, definidos por autoridades federais, estaduais, municipais ou quaisquer outras autoridades governamentais. Um dos principais motivos destas normas para instalações prediais é assegurar a integridade física e a vida de terceiros em situações decorrentes de falhas no fornecimento de energia. As instalações “voluntárias” de energia “standby” por razões de economia, normalmente, são justificadas por uma redução no risco da interrupção de serviços, perdas de dados ou outros ativos valiosos. Tanto as instalações “obrigatórias” como as “voluntárias” de sistemas para geração local de energia podem ser justificadas pela redução nos preços em relação à energia elétrica oferecida pela concessionária local de energia, todavia, a observância das normas existentes para assegurar a integridade física e a vida de terceiros devem ter prioridade. Para tanto, deve-se dimensionar adequada- mente a capacidade do gerador, e, assegurar o projeto adequado para os sistemas de transferência de carga. Requisitos específicos A necessidade da instalação de um sistema de geração local de energia elétrica resulta de uma grande variedade de requisitos específicos. Veja abaixo alguns destes requisitos: Iluminação: Iluminação de saídas de emergência, sinais lumi- nosos de saída, iluminação de segurança, luzes de adver- tência, iluminação da sala de operação, iluminação interna de elevadores, iluminação da sala do gerador, etc. 2 PROJETO PRELIMINAR Energia para sistemas de controle: Energia para o controle de caldeiras, compressores de ar e outros equipamentos utilizados um tarefas críticas. Transporte: Elevadores para uso pelo corpo de bombeiros. Sistemas mecânicos: Exaustão de fumaça e controle ventila- dores de pressurização, tratamento de águas servidas, etc. Aquecimento: Aquecimento em processos críticos. Refrigeração: Bancos de sangue, armazenamento de ali- mentos, etc. Produção: Energia paraprocessos críticos em laboratórios, processos de produção na indústria farmacêutica, etc. Refrigeração de ambientes: Refrigeração de salas com equipamentos de computação, refrigeração e/ou aquecimento para pessoas que requerem cuidados especiais, ventilação de locais onde hajam produtos químicos perigosos, ventilação de locais onde hajam poluentes ou risco de contaminação biológica, etc. Proteção contra incêndios: Bombas para combate à incêndios, bombas auxiliares, sistemas de alarme e sinalização. Processamento de dados: Sistemas UPS e refrigeração para evitar a perda de dados, perda de sistemas de memória, danos à programas de computador. Suporte à vida: Hospitais, enfermarias e outras instalações similares. Sistemas de comunicações: Serviços telefônicos de emer- gência, como polícia e corpo de bombeiros, sistemas de antenas de telecomunicações em edifícios públicos, etc. Sistemas de sinalização: Controle de tráfego ferroviário, marítimo e aeronáutico. Tipos e Classificações de Sistemas Os sistemas de geração local de energia podem ser classifi- cados conforme o tipo e classe do equipamento de geração. Um equipamento pode ser classificado como “Standby”, “Prime” ou “Contínuo”, se utilizado para geração de energia “standby”, “prime” ou “contínua”, respectivamente. É muito importante compreender como são definições as classifi- cações para a aplicação do equipamento. Para maiores informações, consulte a seção “Diretrizes de Classificação de Energia de Grupos Geradores” mais adiante. O tipo do sistema de geração, e a escolha da classificação mais apropriada a ser utilizada dependem do tipo de aplicação. Consulte a Tabela 2-1 e os descritivos a seguir. Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 10 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Sistemas de emergência: Em geral, os sistemas de emer- gência são instalados, por imposição legal, e em conformi- dade com as diretrizes estabelecidas pelos departamentos de segurança pública. Normalmente eles se destinam ao for- necimento de energia e iluminação durante curtos períodos de tempo, com os três seguintes propósitos: permitir a eva- cuação segura de edifícios, evitar que falte energia elétrica para sistemas de suporte à vida e equipamentos para pessoas que requerem cuidados especiais, e evitar que falte energia elétrica para sistemas críticos de telecomunicações e em locais usados por serviços de segurança pública. Em geral, requisitos estabelecidos em normas técnicas especificam o equipamento e a carga mínima necessários. Sistemas de energia “standby” exigidos por lei: Em geral, os sistemas de energia “standby”, exigidos por lei, são instala- dos por imposição dos departamentos de segurança pública. Estes sistemas normalmente destinam-se ao fornecimento de energia e iluminação por curtos períodos de tempo, onde necessário, para evitar acidentes ou facilitar as operações de combate a incêndios. Em geral, as exigências normativas especificam o equipamento e a carga mínima necessários. Sistemas de energia “standby” opcionais: Em geral, os sistemas “standby opcionais” são instalados onde a segurança não é um fator fundamental, entretanto, a falta de energia pode causar perdas de negócios, perdas de receita, interrupção de processos críticos, causar inconveniências ou desconfortos. Estes sistemas, normalmente, são instalados em centros de processamento de dados, fazendas, edifícios comerciais/ industriais e residências. O proprietário do sistema pode selecionar as cargas a serem conectadas ao sistema. Além de proporcionar uma fonte de energia “standby” nos casos em que ocorre a de falta no fornecimento de energia pela rede pública de eletricidade, os sistemas de geração local também são utilizados para os seguintes objetivos: Energia “Prime”: Os sistemas de energia “prime” utilizam a geração local de energia ao invés de utilizar a energia forne- cida pela rede pública em áreas onde os serviços da empresa distribuidora de energia não estejam disponíveis. Um sistema simples de energia “prime” utiliza pelo menos dois grupos geradores e uma chave comutadora para transferir a energia para as cargas conectadas a eles. Um dos grupos geradores funciona continuamente, com uma carga variável, enquanto o outro serve como reserva para o caso de eventuais quedas de energia, bem como, para permitir o desligamento do pri- meiro grupo gerador para trabalhos de manutenção. É pos- sível utilizar um relógio (temporizador) na chave comutadora para efetuar a alternância entre os grupos geradores em intervalos de tempo predeterminados. Operação durante picos de consumo de energia: Este tipo de instalação permite que se use a geração local de energia elétrica durante os picos de consumo, de modo a reduzir ou nivelar o consumo da eletricidade proveniente da rede pública durante estes períodos, com o objetivo de economizar dinheiro durante os picos de demanda de energia. Este tipo de sistema precisa de um controlador que dê a partida e acione o grupo gerador local nos momentos apropriados, para nivelar os picos de demanda do usuário. Os geradores instalados para produzir energia “standby” também podem ser usados para esta finalidade. Redução de custos: As instalações para a redução de custos no consumo de energia utilizam a geração local de energia elétrica em conformidade com os contratos de preços de energia mantidos com a empresa distribuidora de energia elétrica. Geralmente, em troca de preços mais favoráveis para a energia da rede pública, o usuário concorda em utilizar os geradores e contrata uma quantidade específica de carga (kW) por períodos de tempo determinados pela concessionária. E, normalmente, não podendo exceder um determinado limite de horas por ano. A geração instalada para fins de energia “standby” também pode ser utilizada para redução de custos. Carga básica contínua: As instalações para fornecimento de uma “carga básica contínua” utilizam a geração local de energia elétrica para um consumo constante de potência (kW). Em geral, estas instalações são de propriedade das empresas de distribuição energia elétrica ou estão sob seu controle. Co-geração de energia: Freqüentemente, os equipamentos para geração de uma “carga básica contínua” podem ter seu uso extendido para uma modalidade denominada co-geração. Em termos mais simples, a co-geração corresponde ao uso simultâneo da energia elétrica produzida em um grupo gerador, assim como, o uso do calor irradiado pelo escapamento. O calor irradiado pelo escapamento (que é normalmente desperdiçado) é recapturado e utilizado diretamente para aquecimento, ou então, é convertido em eletricidade. T ip o d e S is te m a Classificação do Grupo Gerador Standby Prime Contínua Emergência Energia Prime Carga Básica Standby Corte de Pico Co-geração legalmente exigidos Standby Redução Opcional de Custos Tabela 2-1. Classificação e tipos de sistemas Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 11 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Diagrama elétrico “unifilar” Um diagrama elétrico unifilar é um recurso importante para se entender o sistema e o arranjo das conexões elétricas. Ele pode ser especialmente importante para transmitir informações durante o planejamento, a instalação, a partida inicial e/ou a manutenção do sistema. Estes diagramas evidenciam os principais componentes tais como geradores, equipamentos de comutação de energia, relés de proteção, proteção contra sobrecorrentes e o esquema geral de conexões. Um diagrama unifilar para a instalação elétrica deve ser definido o quanto antes possível, durante o planejamento da instalação, para auxiliar no projeto do sistema. A Figura 2-1 apresenta um típico diagrama unifilar para um sistema básicode geração de energia. Figura 2-1. Típico diagrama unifilar para um sistema de distribuição de energia elétrica GRUPO GERADOR DE EMERGÊNCIA TRANSFORMADOR DA REDE ELÉTRICA DISJUNTOR DE REDE DISJUNTORES DE DISTRIBUIÇÃO PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO DE EMERGÊNCIA CHAVES DE TRANSFERÊNCIA PARA CARGAS NÃO EMERGENCIAIS PARA CARGAS DE EMERGÊNCIA DISJUNTOR (SE NECESSÁRIO) Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 12 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Diretrizes para classificação de grupos geradores (potência) A classificação de um grupo gerador (segundo sua potência nominal) é especificada pelo fabricante1. Esta classificação estabelece as condições de carga máxima permitida para um grupo gerador. O grupo gerador apresentará um desem- penho e uma vida vida útil (tempo entre revisões) adequados sempre que usado de acordo com a sua classificação. Além disso, é importante fazer com que um grupo gerador seja utilizado para alimentar a sua carga mínima necessária, de modo a atingir sua temperatura normal de funcionamento e a sua taxa normal de consumo do combustível. A Cummins Power Generation recomenda que um grupo gerador funcione com, pelo menos, 30% da classificação indicada na sua plaqueta de identificação. Os tópicos a seguir descrevem as várias classificações utilizadas pela Cummins Power Generation. As Figuras 2-2 até 2-5 apresentam os níveis de carga (P1, P2, P3, etc.) e os intervalos de tempo permitidos (T1, T2, T3, etc.) para cada um destes níveis conforme as várias classificações. Classificação “Energia Standby” A classificação “Energia Standby” é usada para definir aplica- ções de emergência onde a energia é fornecida durante uma interrupção no fornecimento pela fonte de energia usual (rede pública de energia). Para esta classificação, não se admite qualquer valor para capacidade de sobrecarga sustentada (Equivalente à Energia de Parada por Falta de Combustível de acordo com as normas ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514). Esta classificação é aplicada apenas para instalações servidas por uma fonte usual e confiável de energia e cargas variáveis que apresentem um fator médio de consumo de carga correspondente à 80% da classificação “standby” durante um período de tempo máximo de 200 horas de opera- ção por ano, ou, por um período de tempo máximo de 25 horas por ano, com consumo de carga correspondente à 100% de sua classificação “standby”. Em instalações nas quais há grande probabilidade do tempo de operação exceder 200 horas por ano com carga variável, ou, 25 horas por ano com um consumo de carga correspon- dente à 100% da classificação nominal, deve-se aplicar a classificação “Energia Prime”. A classificação “Energia Standby” é utilizada somente para definir aplicações “de emergência” e “standby”, nas quais o grupo gerador serve como uma reserva (“backup”) para a fonte usual de energia. Para esta classificação, não é permitida qualquer operação sustentada em paralelo com a fonte usual de energia. 1) As classificações para grupos geradores da Cummins Power Generation são publicadas no pacote de software Power Suite. Para aplicações que exigem operação sustentada em para- lelo com a fonte usual de energia, devem ser utilizadas as classificações “Energia Prime” ou “Carga Básica”. Classificação “Energia Prime”. A classificação “Energia Prime” é usada para definir as situa- ções nas quais o fornecimento de energia elétrica pelo grupo gerador substitui a energia adquirida da empresa distribui- dora. O número de horas de operação permitido por ano é “ilimitado” para aplicações com “carga variável”, porém, é “limitado” para aplicações com “carga constante”, conforme descrito abaixo. (Equivalente da classificação “Energia Prime” de acordo com a norma ISO8528 e da classificação “Energia de Sobrecarga” de acordo com as normas ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514.) “Energia Prime” com tempo ilimitado de funcionamento. A classificação do tipo “Energia Prime” permite que o grupo gerador esteja disponível por um número “ilimitado” de horas de operação, ao ano, em aplicações com “carga variável”. Aplicações que exijam qualquer operação em paralelo com a fonte usual de energia, com carga constante, estão sujeitas à limitações de tempo de funcionamento. Em aplicações com carga variável, o fator de carga médio não deve exceder 70% da Classificação de “Energia Prime”. Uma capacidade de sobrecarga de 10%, é admissível, por um período máximo de 1 hora para cada de um período de 12 horas de operação, porém, não deverá exceder 25 horas ao ano. O tempo total de operação na classificação “Energia Prime” não deve exceder 500 horas por ano. “Energia Prime” com tempo de funcionamento limitado. A classificação do tipo “Energia Prime” permite que o grupo gerador esteja disponível por um número “limitado” de horas de operação, ao ano, em aplicações com “carga constante”, tais como, energia interrompível, redução de carga, corte de pico e outras aplicações que, em geral, envolvem a operação em paralelo com a fonte usual de energia. Os grupos gera- dores podem operar em paralelo com a fonte usual de ener- gia durante até 750 horas por ano, em valores de potência que não excedam a classificação de “Energia Prime”. Deve-se ressaltar que a vida útil do motor será reduzida caso seja utilizado de modo constante para alimentar altos valores de carga. Qualquer aplicação que exija mais de 750 horas de operação por ano conforme os parâmetros da classificação “Energia Prime”, deverá, ao invés disso, utilizar a classifica- ção “Energia de Carga Básica”. Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 13 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Figura 2-2. Classificação “Energia Standby” Figura 2-3. “Energia Prime”, funcionamento por tempo ilimitado P1 P2 P3 P4 P5 P6 T1 + T2 + T 3 + T 4 + T 5 + T 6 + ... + T n (P1 x T1) + (P2 x T2) + (P3 x T3) + (P4 x T4) + (P5 xT 5) + (P6 x T6) + ... + (Pn x Tn) T1 T2 T3 T4 T5 T6Ts Ts Ts TEMPO ENERGIA MÉDIA = CLASSIFICAÇÃO DE ENERGIA STANDBY 100% ENERGIA MÉDIA MÁXIMA PERMITIDA 70% NOTAS: I O tempo total de funcionamento (T + T + T + T + T + T + ... + T ) não deve exceder 200 horas. Não considere os períodos de inatividade (T ). Não há recurso de sobrecarga. 1 2 3 4 5 6 n S II III TEMPO P1 P2 P3 P4 P5 P6 T1 T2 T4 T5 T6T3Ts Ts T1 + T2 + T 3 + T 4 + T 5 + T 6 + ... + T n (P1 x T1) + (P2 x T2) + (P3 x T3) + (P4 x T4) + (P5 xT 5) + (P6 x T6) + ... + (Pn x Tn) ENERGIA MÉDIA = CLASSIFICAÇÃO DE SOBRECARGA MÁXIMA 110% NOTAS: I Considere cargas de menos de 30% como 30% (P ). II Não considere os períodos de inatividade (T ) O número total de horas por ano na ou acima da Classificação de Energia Prime (P e P ) não deve exceder 500 horas. 5 S 3 3 III CLASSIFICAÇÃO DE ENERGIA PRIME 100% ENERGIA MÉDIA MÁXIMA PERMITIDA 70% ENERGIA MÍNIMA RECOMENDADA 30% Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 14 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Classificação “Energia de Carga Básica” (Classificação “Energia Contínua”) A classificação “Energia de Carga Básica” aplica-se ao forne- cimento contínuo de energia para uma carga de até 100% da classificação básica, por um número ilimitado de horas. Não é especificada qualquer capacidade de sobrecarga sus- tentada disponível para esta classificação. (Equivalente à “Energia Contínua” de acordo com as normas ISO8528, Figura 2-4. “Energia Prime”, funcionamento por tempo limitado Figura 2-5. Classificação “Energia de Carga Básica” ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514). Esta classificação aplica-se para a operação de carga básica pelafonte usual de energia. Neste tipo de aplicação, os grupos geradores são conectados em paralelo com a fonte usual de energia e trabalham sob carga constante por longos períodos de tempo. T1 T2 T3 T4Ts Ts Ts Ts P P P 1 2 3 TEMPO CLASSIFICAÇÃO DE ENERGIA PRIME 100% NOTAS: I O tempo total de funcionamento (T + T + T + T + ... + T ) não deve exceder 750 horas. II Não considere os períodos de inatividade (T ). III 1 2 3 4 n S A capacidade de sobrecarga máxima não é permitida para a classificação de energia Prime de tempo de funcionamento limitado. P 4 TEMPO Ts Ts P TT T CLASSIFICAÇÃO DE ENERGIA DE CARGA BÁSICA 100% NOTAS: I O tempo denota inatividade programada regularmente para manutenção. II Nenhuma capacidade de sobrecarga permitida para a classificação de carga básica. T S Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 15 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Considerações - Local da instalação Uma das primeiras decisões referentes ao projeto será deter- minar se o grupo gerador ficará localizado dentro ou fora de uma construção (edifício), em um abrigo ou em gabinete carenado. O custo total e a facilidade da instalação do sistema de energia elétrica dependem do planejamento e da localização física de todos os elementos do sistema - grupo gerador, tanques de combustível, dutos e venezianas de ventilação, acessórios, etc. Considere os seguintes fatores tanto para a instalação interna quanto externa: • Montagem do grupo gerador. • Localização do quadro de distribuição e das chaves comutadoras de transferência. • Ramificações dos circuitos para aquecedores de líquido de arrefecimento, carregador de bateria, etc. • Segurança contra inundações, incêndios, formação de gelo e vandalismo. • Contenção de derramamento acidental ou vazamento de combustível ou de líquido de arrefecimento. • Possibilidade de danos simultâneos nos serviços da fonte normal e de emergência. • Facilidade de acesso para manutenção e inspeções. • Facilidade de acesso e espaço de trabalho para grandes reparos ou remoção/substituição de peças. • Facilidade de acesso para teste de carga quando requerido para manutenção, dimensionamento apropriado ou código. Considerações - Instalação em local externo • Emissão de ruídos e atenuação dos níveis de ruído. Barreiras de som podem ser requeridas. Além disso, uma distância grande entre o grupo gerador e a área sensível a barulho diminuirá o barulho percebido. Carenagens acústicas estão frequentemente disponíveis e podem ser requeridos para satisfazer as necessidades dos clientes ou regulamentações locais de barulho. • Carenagem de proteção contra intempéries, como o próprio nome sugere, oferece uma proteção contra fatores climáticos, mas pode também fornecer um certo grau de segurança para o grupo gerador, ou mesmo, um acabamento estético para a instalação. • Dar a partida num grupo gerador, fazê-lo aceitar carga, dentro de intervalos de tempo específicos, e, em baixas temperaturas ambientes pode representar um problema. Sistemas de emergência definidos por normas técnicas exigem que a temperatura ambiente ao redor do grupo gerador seja mantida em níveis adequados. Exemplo disso é a norma NFPA110, que requer uma temperatura mínima de 40°F (4°C) ao redor do grupo gerador, ou a norma CSA 282 que requer uma temperatura mínima de 10°C (50°F). Dimensionamento Com o propósito de orçar os custos do projeto, é essencial, fazer um levantamento razoavelmente preciso de todas as cargas, o mais cedo possível. Caso todas as informações sobre os equipamentos (as cargas) não estiverem disponíveis desde o início do projeto, será preciso fazer estimativas e suposições para os cálculos do dimensionamento inicial. Esses cálculos deverão ser refeitos à medida que sejam obtidas informações mais precisas. Grandes cargas, tais como, motores, sistemas de fornecimento ininterrupto de energia (UPS), acionadores de freqüência variável (VFD), bombas de água para combate a incêndios e equipamentos de diagnóstico por imagem têm uma importância conside- rável no dimensionamento do grupo gerador e devem ser avaliadas com atenção. Especificações técnicas “precisas” sobre o desempenho de transiente, queda de tensão/freqüência e tempos de reto- mada, durante a partida de motores (carga), assim como, sobre a aceitação de carga em blocos também têm uma importância considerável no dimensionamento. Consulte a seção 3, “A Influência das Cargas Elétricas no Dimensiona- mento do Grupo Gerador”, neste manual, para maiores informações sobre os cálculos de dimensionamento e as informações necessárias sobre os diferentes tipos de carga. Para permitir algumas estimativas preliminares, devem ser utilizadas algumas regras básicas: • Motores - 1/2 HP por kW. • UPS - 40% de superdimensionamento para 1∅∅∅∅∅ e 6 pulsos, ou 15% de superdimensionamento para 6 pulsos com filtros de entrada e UPS de 12 pulsos. • VFD - 100% de superdimensionamento exceto para modulação de largura de pulso, e então 40% de super- dimensionamento. Durante a conexão das cargas ao grupo gerador, é recomen- dável que elas sejam conectadas em etapas, divididas em agrupamentos ou blocos de carga. Este procedimento poderá exigir menos esforço do grupo gerador e não exigirá um equipamento superdimensionado. O uso de várias chaves comutadoras ou de algum outro dispositivo (relés de retardo de tempo, PLC, etc.) será necessário para que a tensão e a freqüência do grupo gerador se estabilizem entre as etapas de conexão dos blocos de carga. Dependendo do valor da carga total (geralmente acima de 500 kW), pode ser vantajoso o uso de grupos geradores conectados em paralelo. Embora tecnicamente exeqüível, o uso de grupos geradores em paralelo não é economica- mente aconselhável quando a carga total for menor ou igual a 300 kW. Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 16 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) Atender a estes requisitos de temperatura mínima em espaço confinado (“capa justa”) ou algum outro tipo de carenagem pode ser difícil ou mesmo impossível. Uma carenagem com isolamento térmico ou, talvez, aquecida pode ser necessária. Uma carenagem projetada especi- ficamente para a redução de ruídos irá conter material isolante, todavia, pode não fornecer o isolamento térmico necessário. Carenagens inteiriças ou aquelas grandes o suficiente para que se possa entrar, e trabalhar, dentro delas; em geral, já vem equipadas com isolamento, sistemas de venezianas motorizadas ou acionadas pela gravidade, e mesmo aquecedores, se necessário. • Vários dispositivos auxiliares de aquecimento podem ser necessários para dar a partida ou aceitação de carga, mesmo que a aplicação não seja do tipo sistema de emergência. Aquecedores para o líquido de arrefeci- mento, para as baterias, e mesmo para o óleo podem ser necessários. Para maiores informações, consulte o ítem “Dispositivos de Aquecimento Standby para Grupos Geradores”, na seção 4, “Seleção do Equipamento”. • Condicionamento de combustível e aquecimento. Nos locais com baixas temperaturas ambientes o óleo diesel usado como combustível se tornará mais viscoso, tornan- do-se turvo, podendo entupir os filtros e bombas, ou não fluirá adequadamente pelas tubulações. Misturas de combustíveis são frequentemente usadas para resolver este problema, no entanto, o aquecimento do combustível pode ainda ser necessário para uma operação confiável. • A maresia em regiões litorâneas pode causar proble- mas de corrosão nos grupos geradores instalados em carenagens de aço expostas ao ar livre, plataformas e tanques de combustível. Considera-se uma prática apro- priada de instalação o uso de uma carenagem opcional de alumínio, quandooferecida pela CPG, devido à resis- tência extra contra corrosão. Isso é considerado necessário para aplicações externas em regiões litorâneas, ou seja, locais a menos de 60 milhas de distância do mar. • Os pontos de acesso para manutenção ou para reparos maiores, substituição de componentes (como o radiador ou o alternador), ou revisões, devem ser levados em consideração durante o projeto da carenagem e na insta- lação do grupo gerador próximo a outros equipamentos ou estruturas. Caso um serviço de manutenção mais demorado seja necessário (pelos motivos de um grande número de horas de operação ou falha/dano em algum componente grande do grupo gerador), os pontos de acesso serão muito importantes. Estes pontos de acesso incluem coberturas, paredes de proteção removíveis, distanciamento adequado das estruturas próximas, e facilidade de acesso para os equipamentos de manu- tenção e reparos. • Cercas de segurança e barreiras visuais. • Distâncias de propriedades. • O escapamento do motor deve ser direcionado para longe de sistemas de ventilação ou aberturas de edifícios próxi- mos. • Aterramento - Podem ser necessários eletrodos e cabos de aterramento para o equipamento (grupo gerador). • Instalação de sistema para proteção contra raios. Considerações - Instalação em local interno • Recinto reservado para o gerador - Para aplicações do tipo “Standby”, certas normas de segurança podem exigir que a sala do gerador seja reservada exclusiva- mente para este propósito. Considere também o efeito que uma grande área ventilada teria em outro equipa- mento instalado na mesma sala, como por exemplo um equipamento de aquecimento do edifício. • Classificação de segurança contra incêndios para a construção do recinto - Normalmente, as normas de segurança especificam que o recinto do grupo gerador tenha uma classificação de resistência ao fogo de, no mínimo, 1 a 2 horas. Consulte as autoridades locais para se informar sobre requisitos pertinentes. • Área de trabalho - Usualmente, o espaço livre (área de trabalho) ao redor de equipamentos elétricos é especi- ficada por normas técnicas. Na prática, deve haver pelo menos 1m (3 pés) de espaço livre em torno de cada grupo gerador. A substituição do alternador deve ser feita sem a necessidade de remoção de todo o conjunto ou de qualquer acessório. Além disso, o projeto da instalação deverá prever o acesso para grandes trabalhos (por exemplo, o recondicionamento ou subs- tituição de componentes, como um radiador). • Tipo do sistema de arrefecimento - Recomenda-se o uso de um radiador montado na fábrica, todavia, o ventilador do radiador pode criar uma pressão negativa signifi- cativa dentro do recinto. As portas de acesso devem, portanto, abrir para dentro do recinto ou possuirem venezianas; de modo que possam ser abertas quando o grupo gerador estiver funcionando. Consulte o ítem “Arrefecimento do Gerador”, na seção “Projeto Mecânico”, para as detalhes adicionais sobre o arrefecimento. • A ventilação no recinto do equipamento envolve grandes volumes de ar. Num projeto ideal de sala, o ar é sugado diretamente do exterior e expelido para fora, pela parede oposta. Para configurações opcionais de arrefecimento de grupos geradores que envolvam trocadores de calor ou radiadores remotos, serão necessários ventiladores para a ventilação da sala. Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água 2 PROJETO PRELIMINAR 17 Manual Nº T030G_PT (Rev. Dez/2011) Traduzido do manual Nº T030G (Rev. Jan/2011) • Escape do motor - A saída de escape do motor deverá ser instalada tão alto quanto possível, e, situada num local à favor dos ventos dominantes (ou seja, o vento deve levar os gases de escape para longe das construções) evitando que os gases sejam aspirados pelos sistemas de ventilação ou entrem pelas aberturas do edifício. • Armazenamento e tubulações de combustível - As normas de segurança locais podem especificar os métodos de armazenamento de combustível dentro de edifícios e restringir as quantidades armazenadas. Uma consulta prévia ao representante local da Cummins Power Gene- ration ou ao comando local do Corpo de Bombeiros é recomendável. Será necessário providenciar um ponto de acesso para o reabastecimento dos tanques de armazenamento. Consulte o ítem “Considerações de Escolha do Combustível”, a seguir. • Recomenda-se que o sistema de distribuição elétrica seja provido de recursos para conectar o grupo gerador à um banco de cargas temporário. • A instalação do grupo gerador dentro de uma construção (edifício) deve ser feita de tal forma que permita o acesso para a entrega e instalação do produto, assim como, posteriormente, permita o acesso para reparos e manu- tenção. A localização mais lógica para um grupo gerador dentro de um edifício, com base nestas considerações, é no andar térreo, próximo a um estacionamento ou pista de acesso, ou em um estacionamento aberto. Dado que estas costumam ser áreas nobres de um edifício, caso seja necessário outro local, lembre-se que podem ser necessários equipamentos pesados para a descarga e grandes trabalhos de manutenção na unidade. Além disso, são necessárias as entregas de combustível, de líquido de arrefecimento, de óleo, etc., em intervalos regulares de tempo. Provavelmente, deverá ser proje- tado um sistema de suprimento de combustível com tanques de abastecimento, bombas, tubulações, tanques diários, etc., todavia, as trocas de óleo lubrificante e do líquido de arrefecimento poderão ser dificultadas caso tenham de ser transportados manualmente em barris ou baldes. • As instalações sobre lajes, embora sejam comuns, exigem um planejamento complementar e avaliações cuidadosas sobre o projeto estrutural. As vibrações e o armazenamento/entrega do combustível podem ser problemáticos em instalações deste tipo. • Instalação em locais internos, em geral, requerem um recinto exclusiva provido de estruturas à prova de fogo. Fornecer um fluxo de ar para o interior do recinto tam- bém pode ser um problema. Em geral, não é permitido o uso de bloqueadores de incêndio dentro dos dutos de ventilação. O ideal é que o recinto seja construído com duas paredes externas, opostas uma à outra, de forma que o fluxo do ar de entrada flua sobre o grupo gerador e seja levado para fora através da parede oposta, no lado do radiador da unidade. As instalações do gerador tendem a enfrentar uma grande variedade de condições climáticas. Embora o equipamento seja projetado para para funcionar eficaz- mente na maioria destas condições, existem algums fatores a serem a serem considerados em relação às condições climáticas adversas. Por exemplo: Ambientes Litorâneos: • A salinidade do ar e condensação devido à alta umidade do ar podem exigir maior atenção. • Aquecedores para o alternador são obrigatórios em ambientes úmidos para manter a umidade fora. Eles não são um acessório “exclusivo para climas frios”. • É importante evitar o acúmulo de água (umidade con- densada) ao redor do gerador. Um projeto especial de clarabóia ou um defletor deve ser utilizado para garantir a vida útil e o desempenho do grupo gerador. • Consulte o ítem “Condicionamento de ambientes”, depois da seção 4-3, neste manual. Ambientes Áridos/Empoeirados: • O recinto do grupo gerador deve ser mantido livre de pó e sujeira. Partículas de areia e pó também podem prejudicar a manutenção e o funcionamento do gerador. Equipamentos de proteção, tais como, filtros de tela para o sistema de ventilação do equipamento são reco- mendados. Isto pode prevenir os danos causados pelo impacto de partículas de areia em alta velocidade, contra partes do equipamentos, enquanto elas fluem sobre o gerador e através do radiador. Note que estes filtros aumentam a resistência ao fluxo de ar da ventilação e, portanto, fazem com que sejam necessárias aberturas maiores para a entrada e saída do ar
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