Monitorização de fármacos

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Monitorização de fármacos
NESSE TÓPICO SERÁ ABORDADO O QUE É A MONITORIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QUANDO ESSA É
NECESSÁRIA.
AUTOR(A): PROF. VIVIANI MILAN FERREIRA RASTELLI
É a quantificação dos teores  plasmáticos  dos fármacos   para determinação da dose efetiva para um
determinado paciente e assim evitar seus efeitos tóxicos. É uma ferramenta muito importante na
individualização da posologia e na otimização da terapêutica farmacológica do doente.
É necessária para fármacos que apresentam uma relação direta entre a sua concentração plasmática e o
efeito farmacológico no local de ação; pode ser realizada  pela quantificação de parâmetros laboratoriais ou
diretamente pela medida da concentração plasmática do fármaco em questão.  Esses resultados
influenciarão diretamente na prescrição do medicamento para o paciente.
Um importante parâmetro para a monitorização terapêutica é o índice terapêutico (ou também chamado de
janela/margem terapêutica), esse representa o intervalo de concentrações plasmática onde o fármaco
apresenta para a maioria dos pacientes:
Uma probabilidade relativamente elevada de obter a resposta clínica desejada,
Uma probabilidade relativamente baixa de se observar uma toxicidade inaceitável.
Porém alguns pacientes respondem abaixo da margem terapêutica, que necessitam de concentrações acima
desta, outros manifestam reações tóxicas com concentrações dentro da margem terapêutica.
Com a monitorização terapêutica podemos:
Avaliar o estado do doente
Individualizar a terapêutica
Caracterizar as alterações farmacocinéticas que possam ocorrer durante o curso do tratamento
Detectar  alterações no estado fisiopatológico do paciente
avaliar modificações farmacocinéticas devido à interações farmacológicas.
Informações úteis para a monitorização terapêutica:
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Informações específicas do paciente:
Nome e endereço
Número de identificação
Nome do médico e sua especialidade
Características do paciente
Idade 
Gênero
Altura
Etnia.
Gravidez
Alergias,
Processos patológicos.
Dados laboratoriais (albumina, depuração de Creatinina etc)
Informações sobre a amostragem
Horário de coleta
Tipo de amostra
Local de coleta
Tipo de material utilizado na coleta
Informações sobre o fármaco
Nome do fármaco e do medicamento
Horário da última tomada do medicamento, frequência, dose, via de administração
Outros medicamentos utilizados concomitantemente
Finalidade da análise
Confirmação do uso do medicamento
Suspeita de intoxicação/ sobredosagem
Monitorização dos metabólitos ativos
Suspeita de interação medicamentosa
Avaliação da farmacocinética
Ausência de resposta terapêutica
Etapas da monitorização terapêutica:
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Pré-analíticas:
Entrevista com o paciente
Escolha dos testes
Coleta e encaminhamento das amostras para o laboratório
Analítica:
Processamento e análise intralaboratorial da amostra;
Verificação dos resultados.
Pós-analítica:
Interpretação dos resultados correlacionados com a clínica do paciente;
Tomada de decisões
Avaliação dos resultados.
ATIVIDADE
A monitorização é uma prática muito útil para a otimização da
terapêutica do paciente, melhorando assim os efeitos terapêuticos e
diminuindo os efeitos nocivos. Para a sua realização são necessários
alguns dados do paciente e da amostra, para que se faça a correta
interpretação dos resultados. Analise as alternativas abaixo e assinale a
alternativa correta.
A. Para a monitorização são necessários dados como estado civil, renda familiar e etnia além de dados
da amostra como horário da coleta, última administração e dose utilizada.
B. São importantes para a monitorização dados do paciente como idade, etnia, e estado patológico,
além de dados da amostra como identificação do coletor e horário da coleta.
C. Dados do paciente como idade, sexo, estado patológico e da amostra como horário, fármacos
utilizados e dose são indispensáveis para a monitorização terapêutica.
D. A monitorização é util apenas para confirmar se o paciente está utilizando de forma correta os
medicamentos, garantindo assim o melhor efeito terapêutico.
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Legenda: CONCENTRAçãO DO FáRMACO NO PLASMA
REFERÊNCIA
CORRER, C. J., PONTAROLO, R., FERREIRA, L. C., BAPTISTÃO, S. A. M.; Riscos de problemas relacionados
com medicamentos em pacientes; Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of
Pharmaceutical Sciences, vol. 43, n. 1, jan./mar., 2007.
ROSA, A.R.; KAPCZINSKI, F.; OLIVA, R.; STEIN, A.; BARROS, H.M.T.; Monitoramento da adesão ao
tratamento com lítio.; Rev. Psiq. Clín. 33 (5); 249-261, 2006
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