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Resumo de Direito Processual Civil I Prof. Fábio Monnerat

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RESUMO DE PROCESSUAL CIVIL
(primeiro semestre)
	A finalidade do direito processual civil é dar uma evolução aos litígios.
	É utilizado a partir do momento em que há litigio.
	Lide (litígio) – conflito de interesse entre duas pessoas, caracterizando por uma pretensão de litigio.
3 normas de litígio:
Trazendo normas de conduta jurídica
Trazendo normas de conduta opcional
Trazendo normas de conduta obrigatória
(O direito existe para que seja respeitado!).
2 obrigações do direito:
Dizer o que é permitido.
Como deve ser se não cumprir o que é obrigatório, sofrerá as consequências – pretensão- prender.
	Jurisdição: O poder que possui o estado de resolver os conflitos de interesse que ele lhe fora apresentado. 
	O estado tem autoridade exclusiva de resolver todos os conflitos. 
	Um só tempo de poder e dever do estado.
Consequências: (jurisdição)
Concentração nas mãos do estado de poder resolver os litígios.
Dever de resolver todos os conflitos que lhe for apresentado.
Ação: Acionar o poder judiciário
	 Exigir do estado no exercício da jurisdição de resolução do conflito de interesse. Dever do estado resolver. A ação é o principal
	Defesa: é o papel de o juiz ouvir a parte contraria que oferece a ação. 
	Processo: Ação, jurisdição e defesa – tomada de solução através da jurisdição, da ação, da defesa e do processo.
Meios de solução da lide
Autotutela: imposição de uma parte sobre outra pela força. É um meio vedado, proibido pelo ordenamento jurídico. Não conta com terceiros estranhos para resolver a lide, não garante a vitória de quem tem razão e sim de quem possui mais força (só participam as partes expressa); agressão (atual, acontecendo), pose é um exemplo para ocorrer a autotutela.
Integridade física; saúde, legítima defesa.
Autocomposição: acordo de vontade entre as partes litigantes. 
	Não tem participação de terceiros estranhos a lide. 
 Transação: Acordo entre as partes caracterizado por concessões recíprocas das partes litigantes
Renúncia: Deixar de exigir e querer o seu direito (expressamente)
Reconhecimento: Ex. divida, você vai pagá-la oferecendo o fim da lide. Reconhecer o que ‘’fez’’
Heterocomposição: Acordo entre as partes com a participação de um estranho ao litígio (alguém que está fora do litigio, bom senso) é eleito pelas partes que se limita a propor uma solução.
2 passos para a concordância:
Fazer o acordo
Aceitar o acordo
Arbitragem: realizado por pessoas jurídicas, pessoas físicas só será possível se for maior e capaz.
	Caracteriza-se pela heterocomposição, acordo mínimo de ambas as partes.
	Participação de um terceiro (arbitro) escolhido por ambas as partes. Fazer o acordo, entrar em consenso por ambas as partes, uma vez que aceita o acordo é preciso que acate a decisão do arbitro. Não se pode recorrer com a arbitragem, pois as partes abriram mão da jurisdição quando escolheram a arbitragem. 
 	Arbitro não pode decidir sobre bens indisponíveis. 
Jurisdição: Se caracteriza da desnecessidade do acordo das partes, realizado por um juiz que age pelo estado e não é qualquer um (terceiro imparcial) que deve estar no posto de resolução, é preciso uma autoridade competente (autoridade do Estado).
	O judiciário pode se valer da força, tem autoridade baseado nas características da jurisdição.
Características: 
Substitutividade 
Inevitabilidade
Investidura
Imperatividade
Definitividade
Imparcialidade
Inercia
Inafastabilidade
1. Substitutividade: “A vontade do juiz, decisão judicial substitui a vontade das partes, impondo os contornos da resolução da lide independentemente da aceitação das partes."
2. Inevitabilidade: Sugere a indiferença da manifestação das partes, no sentido de aceitarem ou não a autoridade judicial (o juiz não é escolhido pelas partes não precisa de aceitação ou escolha).
3. Investidura: necessidade de reconhecimento do próprio direito, aquele cidadão é dotado de poder jurisdicional; o estado dá poder para pessoa física chamada investidura.
4. Imperativa: A decisão é imperativa. Se necessário será utilizado o uso da força mandado pelo juiz, a força será exercida dentro dos limites com mandato supervisionado pelo juiz.
	Cumprimento pelo oficial de justiça e se for necessário uma força politica maior, chama a polícia que é o “braço da força do estado”.
	O arbitro não possui imperatividade, se for necessário um juiz tem que autorizar. 
5. Definitividade: Uma vez tomada a decisão não pode haver outro processo sobre o mesmo assunto, recurso cabe no mesmo processo, quando acabam os recursos a decisão se torna definitiva, imutável.
6. Imparcialidade: O juiz não deve ter qualquer interesse na resolução do conflito. Se for alguém conhecido em uma das partes (mãe, pai, irmão, grande amigo, marido, mulher, sogra, primo, inimigo, etc..) tem que se autodeclarar suspeito, impedido. Se o juiz for parcial a decisão será nula, as partes que denunciam para o tribunal se o juiz não se autodeclarar. 
7. Inércia: O juiz só age quando provocado, ou seja, por iniciativa da parte.
8. Inafastabilidade: toda e qualquer lide pode ser levada ao poder judiciário, nada foge do poder. 
Objeto do direito processual 
Classificação do direito processual
Normas processuais
Fontes do direito processual
Constituição federal
Lei federal
Constituições e leis
Regimentos internos
Jurisprudência 
	O direito processual é um complexo de normas que regula a relação entre os sujeitos em situação de conflito entre esses sujeitos é o estado (juiz) que atua no exercício da jurisdição com o propósito de resolvê-lo, ou seja, o direito processual civil disciplina a relação jurídica processual entre autor, réu e estado juiz, bem como o procedimento da solução do litigio. 
Direito processual contrapõe o direito material 
	Direito material: disciplinam as relações jurídicas entre os sujeitos, estabelecendo seus direitos, deveres e obrigações, tais normas criam, definem e regulamentam as relações jurídicas e as situações dos bens jurídicos. 
	Não pressupõe conflito, só estabelece relações de direitos e deveres como meio de evitar conflitos.
Normas processuais – quando houver litígio
3 complexos de normas: 
Processual civil
Processual penal 
Processual do trabalho
	Processual civil: Fora o processo penal e trabalhista o direito civil envolve todos os processos (direito tributário, direito empresarial) não penal, não trabalhista. 
	Processual penal: Identificar a causa, aplicar a penalidade atribuída através do código penal, precisa do estado–juiz para determinar e definir a pena realizando o exercício da jurisdição. 
	Processual do trabalho: Relação jurídica especifica para ser resolvida para o trabalhador, justiça só para o trabalho, quando é trabalhista é mais simples para dar acesso ao trabalhador (o cidadão pode ir à causa sem advogado).
12 Princípios 
Princípios processuais na Constituição Federal
	Obs: dão amarração para a pratica, aplicar, interpretar, requerer, julgar.
- Constituição Federal (nível supremo da lei) 
1. Normas de organização jurídica (poder judiciário)
2. Tem algumas regras processuais 
3. Princípios processuais que agem como regra
Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional
	O controle do judiciário é inafastável (juiz)
(abertura para a constituição)
Direito de ação: Garante o direito de falar com o juiz sobre qualquer caso, através do processo contra qualquer pessoa, todos podem ir a juízo (direito de resposta).
Tutela: (proteção pelo juiz); você pode pedir tutela para o juiz contra qualquer pessoa, física, jurídica, estado, governador, presidente (o juiz pode anular ato do presidente, prender).
Acesso à justiça: Não pode fechar as portas, as questões podem ser levadas a eles por isso, não pode fechar.
Dever de prestar jurisdição: (juiz) não pode se negar a julgar ou de prestar jurisdição; tem que tomar a decisão.
Dever de resposta: Dever do juiz; A resposta tem que ser justa, de acordo com o ordenamento jurídico; eficaz; tem que adiantar.
Os incapazes também têm direitode ação.
Princípio do contraditório
	Ideia de garantia de contradizer, é para ambas as partes, observado durante todo o processo; não é exclusivo do réu.
		Quando não for respeitado, corre o risco de anulação. O processo só será considerado existente quando houver a notificação; (citação – fundamental que o réu seja avisado; indispensável).
Informação/ ter ciência: Tem que ser avisado da existência do processo (citação – ato pelo qual se da à ciência a alguém que de contra ele existe um processo ou mais precisamente de um pedido formulado contra ele em um processo) e de toda atividade processual (intimação – são atos de comunicação dirigidos a ambas as partes a cerca da atividade processual, para que estas façam ou deixem de fazer alguma coisa) Diário oficial (intimação).
Reação: Resistência; participação; cooperação de ambas as partes do processo. (Fazer perguntas para a testemunha, participar da audiência, documentos para contra-argumentar a acusação ou a defesa – sempre possibilitadas).
Uma vez que foi intimado o processo continuará quer o individuo reaja, quer o individuo não reaja. (Sendo não reagir problema é da parte que não reagir).
Intimação (citação) + reação
Preclusão: Perda do direito de praticar um ato processual que ocorre quando a parte devidamente intimada ou citada, deixa de praticar tal ato no prazo, no momento e na forma adequada.
Princípio da ampla defesa
	Princípio da ampla defesa: A ampla defesa pode ser inserida no direito de reação.
Garante o direito a técnicas processuais voltadas ao exercício da defesa.
Direito a prova. prevista na lei/ norma, o direito de defesa.
Prevista na lei/norma, o direito de defesa * a ampla defesa é limitada pela vedação das provas ilícitas. 
Provas ilícitas Quando você coloca uma escuta telefônica sem autorização o juiz, por exemplo.
Direito a prazos razoáveis para poder desenvolver o processo precisa-se de tempo.
Princípio da motivação
Toda decisão deve ser fundamentada sob pena de nulidade (prevista na constituição, grande forma de controle o poder judiciário)
Motivar Dizer o porquê da decisão, explicar, argumentar, deixar claro, mesmo quando a decisão for obvia é preciso que haja uma argumentação e explicação.
Usar todos os argumentos jurídicos (de direito).
Fazer uso das provas, primeiro decide pelos fatos e depois pelas leis.
	As provas tem que ser trazidas para dentro do processo, motivar de acordo com as provas constantes nos autos do processo.
Só pode ouvir a vítima/testemunha em audiência para que faça valer o princípio do contraditório.
Não pode ignorar a prova, se não utilizá-la por falta de confiança, deverá argumentar o porquê disso. 
(Fato não provado é fato não acontecido)
Essa prestação de contas também é exercida nos argumentos jurídicos.
Principio da vedação das provas ilícitas 
É a limitação da ampla defesa. São inadmissíveis as provas adquiridas por meios ilegais (ilícitos).
Grampo telefônico, confissão por meio de ameaças.
Está na constituição.
Precisa preservar os direitos que a própria CF dá.
Se ficar comprovado que a prova é ilegal, será excluída. É possível quebrar o sigilo telefônico e de correspondência através da ordem judicial, pois assim será lícita.
Se o juiz for contaminado com a prova, ele pode se afastar. 
Teoria dos frutos da árvore envenenada: Contaminação da prova. Se a prova for lícita, mas a sua origem for ilícita, ela foi contaminada.
Princípio do juiz natural
	(Garantia constitucional) o juiz deve ser competente (atribuição para julgar a causa); imparcial. Atribuição para julgar a causa.
Não basta ser juiz, tem que ter atribuição.
Não cabe a ninguém decidir quem é o juiz, por que já está na lei quem é bom para ser juiz.
Juiz não pode ser escolhido por conta das diversas varas, quem decide é a lei; distribuição através de sorteio.
A pessoa do juiz tem que ser imparcial e não pode ter qualquer interesse no processo. Caso haja, o próprio juiz deve se declarar suspeito ou impedido, ganha o nome de exceção. Caso o juiz se negue, cabe à parte denunciar ao tribunal.
Impedido – vícios mais graves e objetivamente constatáveis.
Suspensão – menos graves e mais subjetivos. 
Princípio da publicidade
	(Gerar controle social do judiciário/ processo público)
 É livre a consulta aos processos judiciais (não precisa ser parte do processo); a audiência é as portas abertas e CF permite a visualização.
: A publicidade pode ser restringida, chamada de segredo de justiça, quando o juiz decreta que é uma situação privada ou de comoção social.
Um processo em segredo não é secreto, as partes e seus advogados tem acesso.
Princípio da assistência jurídica integral e gratuita 
(entropal e apautista)
 	Passa a ideia de complementação, de como os princípios se complementam. 
	 Dispositivo do princípio:
Normas que fundamentam o sistema, os próprios princípios se complementam e se autolimitam. 
Hipossuficiente: Todo aquele que não têm dinheiro para pagar um advogado e os custos do processo e ao mesmo tempo o seu sustento e de sua família.
Pagamento de advogado: defensoria pública.
Isenção de custos: justiça gratuita.
Defensoria pública: Órgão do estado formado por advogados para prestar assistência jurídica integral e gratuita aos hipossuficientes.
	Ainda não é estruturada para atender a todos os casos de hipossuficientes, procuram a OAB, ela têm um convênio em que os advogados se candidatam ao caso. Se estes ganharem o caso a parte contrária têm que pagar de 0 a 20% para o advogado.
Honorários adiestos: Entram sem ganhar nada, mas com o ganho da causa, se recebe pelos honorários.
Princípio da duração razoável do processo
Todos tem o direito de duração razoável do processo.
Não há na constituição ou na lei uma definição estabelecida de duração do processo.
A depender do caso da complexidade, são muitos elementos a serem analisados.
Andamento do judiciário (juiz).
Comportamento das partes.
Princípio da garantia da coisa julgada
Uma das características da jurisdição (a definitividade)
	
	Coisa julgada: Impede que o mesmo litígio seja discutido novamente pelo poder judiciário, uma vez encerrado não pode ser proposto outro processo para discutir o processo já julgado e encerrado.
	Não impede a rediscussão da decisão no MESMO processo.
Princípio do duplo grau de jurisdição (instância)
Garante o direito de recorrer.
	A jurisdição de 1° grau ocorre quando o juiz entra em contato com a ação, provas, partes, fatos, testemunhas e profere a sua decisão, interposta o recurso o processo é levado para o segundo grau onde o poder judiciário entra em contato com a ação, provas, partes, fatos, testemunhas, pela segunda vez e ao final julgará a causa pela segunda vez.
Princípio do devido processo legal
	É a soma de todos os outros princípios, a observância de todas as leis processuais, observação de que segue tudo de forma correta, de acordo com os demais princípios e normas processuais.
Organização do poder judiciário
(quadro)
	Jurisdição tem 1° e 2° grau.
	Divisão territorial (comarca primeiros órgãos).
	Sobreposição; tribunais superiores: A jurisdição de sobreposição é exercida pelo tribunal superior (que têm sede em Brasília) e tem poder no território brasileiro (nacional).
A jurisdição se divide em comum e especializada:
	Jurisdição comum:
Justiça Federal: É competente para julgar os litígios descritos na constituição.
Justiça Estadual: Cuida de diversas áreas da justiça, a maioria de crimes vai para a Estadual e chega a ela por exclusão das outras.
Cada Estado cuida da sua justiça.
Especial (especializada): Especialidade em alguma matéria
Justiça do trabalho: Especializada em resolver litígios de trabalho (relação de emprego; habitualidade).
Justiça eleitoral: Têm picos de litígio, quando começam as eleições; têm que ser mais rápido que as outras justiças. Juiz geralmente emprestado da justiça comum, mas pode ser das outras também.
Justiça militar:Especializada em crimes militares, dizem respeito aos militares.
Estadual comum – juiz – vara – 1° grau recurso da mesma 
Estadual federal – tribunal – 2° grau justiça.
Justiça do trabalho
Justiça eleitoral
	Quanto maior a comarca; maior o número de juízes, com isso criam-se diversas varas especializadas, mas que não faz parte da justiça especializada.
	Quem define a divisão de varas são os próprios Estados já que as leis estaduais são fontes do CPC na medida em que o Estado se organiza.
Tribunal Regional Federal (TRF)
1° região – Brasília (sede) – (Estados do norte, Maranhão, Piaui, Minas Gerais, Bahia) Estados de responsabilidade.
2° região – Rio de Janeiro (sede) – (Espírito Santo e Rio).
3° região – São Paulo (sede) – (Mato Grosso do Sul, São Paulo).
4° região – Porto Alegre (sede) – (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pará).
5° região – Recife (sede) – (Miolo do Nordeste).
Cada um faz o seu concurso!
Sobreposição – 3° grau
	Nem todas as causas que passam no 1º e 2º grau, chegam aos tribunais de sobreposição.
Justiça comum (federal – estadual): Superior Tribunal de Justiça – STJ. Possui 33 ministros juízes. (Não dá ara rever todos os fatos e lides, por isso, não é considerado 3° grau, é responsável pela uniformização, interpretação e aplicação do direito federal).
Superior tribunal de justiça STS – 27 e 5.
Justiça do trabalho: TST; Tribunal superior do trabalho.
Justiça eleitoral: TSE; Tribunal Superior Eleitoral.
Justiça militar: TSM; Tribunal Superior Militar.
	Usam todos a mesma lógica do STS.
 - Lei aplicada errada. (tribunais superiores).
	Excepcionalmente nos casos expressos em lei ou na própria constituição, os tribunais superiores exercem jurisdição de 1° grau. (Geralmente quando envolve autoridades – foro privilegiado) Ex: mensalão
	Acima de todos os tribunais tem o Supremo Tribunal Federal que só analisa a constituição, em casos que a ofenda. – 11 ministros.
	
	33 ministros do STS – escolhidos pelo presidente. 11 federais, 11 estaduais; 1/3 lista da OAB. 
	11 ministros – STS – escolhidos pelo presidente da república diretamente, difícil negar (depois congresso; votação).
	Precisa para STF – notório saber jurídico, reputação ilibada, mínimo 35 anos.
RESUMO DE PROCESSUAL CIVIL
(segundo semestre)
Tutela jurisdicional (proteção litigiosa)
	Tutela jurisdicional: A tutela jurisdicional é proteção dada pelo Estado no exercício do poder jurisdicional à direitos contravertidos e situações litigiosas que lhe são apresentado através do processo.
	É um produto de todo o processo (trabalho), para proteger o “povo” -> Essência da tutela jurisdicional. 
Tutela jurisdicional de conhecimento (julgamento)
	Necessidade de o juiz conhecer o litígio para poder se pronunciar, ocorrendo o julgamento. (Para o juiz conhecer o processo ocorrem alegações e mostragem de provas, ao final dizer quem tem razão).
Subdivisão da tutela de conhecimento:
Tutela jurisdicional de conhecimento meramente declaratória
É a mais rara!
	Volta-se a definir a existência ou inexistência de uma determinada relação jurídica ou a veracidade ou falsidade de algum documento.
	Ocorre uma crise de certeza. 
	Ex: contrato, uma parte disse que existe e a outra parte diz que não. 
	Ex: União estável/paternidade, uma parte diz que existe e a outra parte diz que não, em casos litigiosos. “Meramente declaratória” Apenas declarando. 
	O que já existia (pai é desde o momento em que é concebido)
Tutela jurisdicional do conhecimento constitutiva
	Através da tutela jurisdicional constitutiva o juiz cria, modifica ou extingue situações jurídicas até então inexistentes.
	Dá-se o surgimento de uma situação jurídica nova a partir do pronunciamento judicial -> pode ser constitutiva (criar), desconstitutiva (deixa de existir) ex: Um tutor é “constitutivo” através de um processo (passa a ser naquele momento tutor “pai/mãe”. Ex: Contratos, nova situação. 
	O processo de adoção é um bom exemplo, pois cria uma nova situação jurídica.
	Todo o processo de tutela constitutiva gira em torno de criar uma nova situação jurídica.
Desconstitutiva: 
	Ex: divórcio, desfazendo o casamento, deixou de existir dali para frente.
Tutela jurisdicional de conhecimento de punho condenatório
	Que se caracteriza pela declaração do juiz somada a uma ordem judicial para que o condenado pague, entregue, faça ou deixe de fazer alguma coisa.
	Tem a ordem judicial, condenação do juiz, não quer que seja só declarado que alguém deve, mas que a parte devedora realize ou não o pagamento da divida. Tecnicamente isso é uma condenação.
Pode pedir mais de uma tutela “mista” acumulo de uma ou de mais tutelas (cumulação de pedidos)
	Quando não cumprem a tutela de conhecimento de punho condenatório passa a ser tutela jurisdicional executiva. (serve para o ganha, mas não leva)
	Na tutela jurisdicional executiva (a atividade é voltada à realização, concretização ou materialização no mundo dos fatos ao direito constante no titulo executivo).
Tutela jurisdicional Executiva
	A ideia é executar, colocar em prática a sentença do processo, concretização. Não há julgamento.
	Não basta declarar, condenar ou julgar, tem de haver a realização!
	Em caso de devedor o juiz tem um “acesso” online com o banco central, com uma senha o juiz realiza. 3 objetivos: 1- Descobre a conta, 2- o saldo bancário, 3- realiza o bloqueio da conta para garantir o direito de execução (se não tiver dinheiro na conta, eles “partem” para os bens)
	Fraude executiva: Quando escondem os bens e o dinheiro da conta.
	 Toda tutela de execução é realizada em um único processo (talvez).
	A tutela de execução pode ser prestada no bojo do processo de conhecimento em que se formou o titulo executivo em uma nova fase denominada “cumprimento de sentença”
	Até 2005 não podia misturar as tutelas no mesmo processo, era preciso propor outro processo, hoje já é permitido utiliza-las no mesmo processo.
	Titulo executivo: É todo documento previsto em lei como apto a autorizar a execução. “A lei qualifica outros documentos e Sentenças como titulo executivo”
				
Prestação das tutelas
Tutela de conhecimento: através do processo de conhecimento.
Declaratória.
Constitutiva.
Condenatório.
	Nem sempre o individuo está satisfeito com o que foi realizado no processo de conhecimento (principalmente quando é de caráter condenatório).
	Pode ocorrer voluntariamente (ex: 15 para pagar) ou é realizado através da tutela de execução.
	(Toda vez que realizo uma ação com o conhecimento ocorre o cumprimento) -> Cumprimento de sentença, é a fase de execução. <título de executivo>
Ainda existe o processo de execução. Existe um tempo para realizar a tutela executiva no mesmo processo da tutela do conhecimento, pois a tutela de conhecimento “demora” e dependendo do caso “como uma fabrica falida” ou relações comerciais não é preciso uma condenação.
	Títulos executivos extrajudiciais: Todo documento que é identificado por lei. Faz um título promissório e se não for cumprido ocorre a tutela de conhecimento (conseguir a condenação) ou (passa um cheque) para poder realizar pagamento.
	Título executivo judicial: condenação forjada e realizada através do cumprimento de sentença.
	Extra judicial: Quando não há necessidade de condenação (processo de execução).
	Parte executiva não pode ser realizada pelo arbitro, leva pro judiciário e realizam o cumprimento arbitrário, porém como se fosse judiciário.
	Sem título não há execução.
Tutela de urgência: Antecipada e cautelar
 (célebres/provisório)
	
Na tutela de execução de conhecimento leva um tempo, prazos, (processo leva um tempo). Só que as vezes não pode esperar esse tempo, a “situação jurídica não pode esperar”
Ex 1: o indivíduo está doente e o plano de saúde não libera o que é “necessário” para salvar a vida, portanto tem que haver uma urgência.
Ex 2: Criança que apanha ou abusa, são coisas que depende de um prazo mais rápido, mesmo queseja provisório.
Ex 3: Antes que o cidadão possa se desfazer do bem, entra com a tutela de urgência para poder executar. 
	Antecipada: Dar antes, antecipar (em situação de urgência). Da o mesmo cumprimento que daria no final.
	Cautelar: É uma medida, cauteladamente.
		Garantia para uma futura execução. 
Precisa de um novo processo para realizar a medida cautelar. O processo denominado, processo cautelar nunca resolve a questão definitivamente. 
A tutela antecipada não precisa de um novo processo. No mesmo processo que terá um final. É uma decisão provisória.
Como a decisão é provisória ou ela é confirmada no final ou é revogada tendo que arcar com o prejuízo tendo que ressarcir.
Funções essenciais à justiça.
1- Ministério público.
2- Defensória pública. (nos termos da cf.)
3- Advocacia pública.
4- Advocacia privada.
A justiça “sozinha” não funciona. Juiz inerte (1) (precisa de alguém capacitado para aciona-lo, o cidadão (2) não pode provocar o judiciário sozinho).
As funções atuam dentro da justiça / do processo, atuam como apoio para o judiciário.
Ministério público
	 (Emitir um parecer sob pena de nulidade).
	Mais antigo em relação histórica.
Começou como titular da ação penal (representa toda a sociedade na ação penal). Foi importado para a área civil (ação civil).
Caso ambiental, por exemplo, assume a titularidade das ações coletivas para coleção de direitos difusos ou coletivos); Toda a sociedade, direitos indivisíveis.
Busca estabelecer soluções tais como: reparação do dano, indenização, aplicação de multa etc...
As vezes um ato é crime, mas não irá só para o processo penal (punir), pode apelar para o processo civil para indenização, multa, reparação do dano, entre outros.
Direitos difusos: direito de todos, de uma maneira indivisível. De uma maneira que seus titulares podem sequer serem identificados.
Direitos coletivos: direito de toda coletividade. Exemplo: crime ambiental, propaganda enganosa (exemplo da geladeira e do seguro de vida).
	Ex: propaganda enganosa fere a coletividade e ativa o ministério público. (proteção da coletividade)
	Ex: plano de saúde (causando); operadores de telefonia (quando não quero punir, utilizo o direito / processo civil).
Fiscal da lei, NÃO ocorre em todos os processos atua em alguns processos (nos casos em que a lei expressamente determinar).
Art. 83° -> Alguns exemplos sobre os casos expressamente determinados.
Ex: incapazes. 
O que é ser fiscal da lei? 
A atuação do Ministério Publico como fiscal da lei consiste na manifestação de uma opinião do membro do Ministério Publico formalizada através de um parecer que deve ser apresentado após as manifestações das partes e antes da decisão do juiz.
Existe o ministério publico estadual e ministério publico federal.
Nos Estados (estaduais): Promotor de justiça (1° grau de jurisdição) e procurador de justiça (2° grau de jurisdição -> promoção de promotor)
Federais: Procurador da república (1° grau de jurisdição) e procurador regional da república (2° grau de jurisdição -> promovidos).
Defensória pública
Dois princípios constitucionais:
Principio da inafastabilidade do controle jurisdicional.
Assistência Judicial integral e gratuita.
	O cidadão só vai procurar a “justiça” através de um profissional (para aqueles que não têm condições financeiras para arcar com advogado e custos do processo).
	Juizados especiais: O judiciário tenta resolver o caso “sozinho” dar acesso à justiça para quem não tem condição (pode ir sem advogado), as causas ao juizado têm limites: 40 salários mínimos com advogado; sem advogado até 20 salários mínimos. São causas mais simples para se resolver.
	Se for uma ação para ganhar milhões irá ter que ir à justiça comum.
	Garantia de um advogado (de graça para quem entra com a ação) Defensor público.
	É uma função essencial à justiça, voltada a prestar assistência judiciária integral e gratuita a aqueles que não podem pagar um advogado particular (hipossuficiente econômico).
Não faria sentido dizer que a justiça é para todos se não houvesse um “lado” gratuito para quem não tem condições (defensor público / defensoria pública)
Ainda não há estrutura para atender todos os hipossuficientes econômicos e nem juizados.
	A OAB cadastra uma lista de advogados para esse mesmo fim; o que “perde” paga os honorários da parte que ganhou.
Advocacia pública
Advogado é indispensável à justiça.
	O estado é o maior sujeito de direito. (muito grande, muitos bens, muitas praias, ilhas, funcionários etc.)
 	É de toda sociedade, mas a responsabilidade cai para o Estado que representa toda sociedade.
	Precisa se organizar para realizar esses papeis, gera conflitos (estrada, aeroportos, saúde pública, etc.).
	Precisa de um órgão de atuação para resolver esses conflitos.
	Federal (um todo): União que vai defender (ex: estrada que corta o estado). Ministérios da educação, saúde, segurança, etc., dividido em secretarias. Ministério da justiça: policia federal, etc. 
	Poder através de leis, criar pessoas jurídicas (autarquias ou fundações) para exercer uma função do Estado. Há uma separação, especializa funções (INSS, ANAQ, ANATEL), com a atuação provavelmente pode gerar conflitos. Toda vez que for a juízo é a advocacia geral de união que defende.
	Estadual (três camadas): Liga cidades dentro de um mesmo Estado.
	Municipal (quatro camadas): Bairros de uma mesma cidade.
	(Defensoria pública também move ação contra o Estado)
	Quando crio uma autarquia é como se fosse outra pessoa (jurídica). Quando é o ministério estamos falando de órgãos da união.
Advocacia geral da união
	Advogados da união (pessoa maior)
	Procurador federal (autarquias e fundações) IBAMA, ANATEL, INSS.
	Procurador da fazenda nacional (cobra impostos, tributos).
	Conflitos entre autarquias: Autarquias X autarquias. Autarquias X união.
	AGU Câmaras de conciliação e arbitragem. Resolve problemas entre autarquias x autarquias; autarquias x união. Não vai para o judiciário é resolvido dentro da própria AGU.
	Representação judicial: Consultoria jurídica (presidente, ministro, forças armadas), são obrigados a se consultar antes de tomar decisões, pois não tem o conhecimento que um bacharel em direito tem.
	Procuradoria geral do Estado: Todos os procuradores do Estado fazem o que o advogado e procurador federal faz só que pelos Estados. Presta consultoria e atua na defesa do Estado (SP) em juízo.
	Os municípios podem ter procuradoria municipal, mas não necessariamente, quem escolhe se tem ou não a procuradoria municipal é o próprio município, quando houver problema e não tiver procuradoria recorrem à advocacia privada que é essencial para a justiça do povo.
OAB Para exercer a profissão.
Advocacia privada
É essencial para a justiça do povo. Diferenças do público para o privado: Cliente.
	OAB é indispensável. Para pessoa entrar em contato com o judiciário é preciso alguém que o represente. Só é dispensado nas causas de juizados e justiça do trabalho.
				
Ação (direito de provocar)
Conceito e fundamento.
Elementos da ação.
Condições da ação.
Carência de ação.
	Ação: Exigir a prestação jurisdicional, fundamento da ação é constitucional (art. 5, XXXV CF) ~Direito de provocar~
Conceito e fundamento
 Direito fundamental consagrado no Art. 5, XXXV CF, que garante a todos o direito de acionar o poder judiciário, exigindo proteção jurisdicional nas hipóteses de lesão ou ameaça a direito.
O exercício do direito de ação da inicio ao processo, sendo imprescindível em função da inércia da jurisdição. 
	Evolução histórica Nem sempre existiu o direito processual, pensava-se que a ação era “derivada” do direito material.
	Teoria Imamentista O direito é um mero desdobramento do direito material (Romano) 
Hoje: exerce a ação contra o estado. 
Estado: teoria abstrata. 
	Teoria abstrata de ação: O direito de ação não se confunde com o direito material afirmado pelo autor em juízo (mérito) independente do direito “credito” você teráo direito de ação. Se vai ganhar dependerá do mérito, como vai provar que tem razão, etc..)
Elementos da ação
Partes: Quem responde (Réu); Quem pede (autor); Autor ativa, réu passiva.
Causa de pedir: fundamento dos fatos e fundamentos de direito. Justificam e motivam a ação.
	São os fundamentos de fato e de direito do pedido: 
Fundamentos de fato (causa de pedir remota)
Fundamentos de direito (causa de pedir próxima)
Pedido: Pretensão, é o que o autor pretende e o que ele pretende pode ser considerado o mérito do processo.
	Toda ação tem dois pedidos: 1º pedido Proteção d tutela para o Estado 2º pedido Bem jurídico para o réu.
Imediato: Pedido de tutela jurisdicional (estado)
Mediato: Bem jurídico pretendido pelo autor, que será passado do (réu) para o (autor). É o mérito (objeto do processo)
	PI Petição inicial, é o que formaliza a ação. Depende de 7 requisitos e três deles são os elementos da ação.
Mérito do processo: A quem pertence o bem, quem tem razão, autor ou réu. Todos podem pedir, mas nem todos tem o julgamento (mérito) no fim da ação.
Condições da ação
	Requisitos que o autor da ação deve preencher para ter o direito do julgamento de mérito.
Legitimidade de partes: Pertinência subjetiva que interliga as partes da ação (autor e réu) ao objeto do processo, ou seja, deve haver uma pertinência entre os sujeitos e o objeto do processo.
Condições da ação: Defeitos que podem finalizar o processo sem uma decisão.
Requisitos mínimos que devem ser preenchidos pelo autor da ação para que este tenha direito a um julgamento de mérito. Faltante uma das condições da ação o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito.
Ninguém poderá pleitear direito alheio (cada um com seus problemas). Só o próprio individuo tem legitimidade para realizar seus direitos. Se for incapaz poderá ter representante legal. 
	Ex: Joãozinho autor. Joãozão representante legal. 
	Procuração: passar para alguém ser o representante legal.
Não se deve confundir a pessoa jurídica com o seu representante.
	Para agir Titular da ação/do direito. 
Ilegitimidade: Quando não é o autor da ação que está “realizando”, a consequência neste caso é a extinção do processo sem o mérito do direito.
Ativa: art. 6 do CPC ordinária (comum) ~regra geral~. Extraordinária (exceção) quando alguém autorizado em lei. (alguém em nome próprio defendendo um direito que não é dele).
	Exceção: Sindicatos (pessoa jurídica emprega por grupo com os mesmos objetivos), (defesa do interesse dos seus membros).
Ex: Meio ambiente (direito de todos) Ministério público na defesa para todos.
Ex: Patrimônio público (artístico, ambiental, etc...) ação popular.
Qualquer cidadão para entrar em juízo através do exercício da (ação popular) realizará a tutela do patrimônio público (LEI 47/7 de 1965)
Passivo: Direcionamento do pedido contra pessoa que realmente deva cumprir obrigação ou dever, caso existente o direito afirmado em juízo.
Interesse de agir: (Ausência de interesse de agir)
	O processo não serve pra tirar duvidas e sim para casos concretos.
Só tem interesse de agir a parte que demonstre utilidade e necessidade do provimento pleiteado. 
	Adequação: Precisa ser um pedido adequado, se não for, o processo será extinto.
Possibilidade jurídica do pedido: A compatibilidade em tese da pretensão formulada pelo autor em juízo e o ordenamento jurídico.
	Toda vez que o pedido for juridicamente impossível, será extinto.
Ex: Até 66/67 o divórcio era exemplo disso.
Ex de hoje: divida de jogo. Qualquer ato ilícito, drogas, armas, etc...
Carência da ação
	Ausência das condições da ação, leva a extinção do processo, mérito. 
Condições da ação:
Legitimidade de partes.
Interesse de agir.
Possibilidade jurídica do pedido.
Classificação da ação
	Na verdade é classificação da tutela jurisdicional (de acordo)
A ação é classificada de acordo com a espécie de tutela jurisdicional pretendida pelo autor. Nesse sentido, podemos classificar a ação como: Declaratória, constitutiva, condenatória, de execução, etc...
RESUMO DE PROCESSUAL CIVIL
(segundo semestre)
Processo e procedimento
Conceito de processo
Conceito de procedimento
Relação jurídica processual
Sujeito do processo.
4.1 – juiz.
a- poderes do juiz; b- deveres do juiz.
4.2- auxiliares do juízo.
4.3- partes.
4.4- advogado das partes.
	O processo é uma relação jurídica por meio da qual os órgãos jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas conflitantes resolvendo os litígios e fazendo cumprir a norma jurídica aplicável ao caso concreto.
	O processo se desenvolve através do procedimento, assim entendido a sequência de atos processuais praticados pelas partes, pelo juiz e pelos auxiliares do juízo.
	Procedimento (processo na perspectiva do procedimento)
PI l-----------------------------------------------------------------------------------l Decisão judicial
Petição inicial. PROCEDIMENTO É O CAMINHO Sentença.
			PARA CHEGAR À SENTENÇA.
(Atos processuais (tempo, forma, prazo) caminho do processo.).
Finalidade do processo pacificar e dar solução para as partes.
	É o olhar do processo, os vínculos jurídicos que unem os sujeitos do processo. Tem de ter no mínimo três sujeitos (relação triangular). Ligações entre os três sujeitos da relação jurídica.
De modo estrito os sujeitos são; as partes e o juiz.
Juiz
	Quem tem poder e pode atuar no judiciário.
Deveres do juiz:
	O agente público só tem poderes para realizar seus deveres; quando não for para realizar os deveres é declarado abuso de poder. 
Prestar jurisdição, justa (de acordo com o sistema jurídico), motivada e em tempo razoável (CF). Motivada -> Tem que decidir, explicando, motivando a decisão. Tempo razoável -> É uma promessa da constituição respeitada (+-).
Zelar pela ou pelo desenvolvimento válido e regular do processo (CF). Um erro em um ato do processo, contamina todo o processo. Art. 126 da CF -> O juiz tem que dar a sentença.
Zelar pela sua própria imparcialidade. O juiz que tem que alegar que é suspeito e tem de ser afastado.
Poderes do juiz
Decisório: Principal poder do juiz. O poder de decidir não se limita ao mérito, e também poder do juiz, resolver todos os pontos do processo. Decisões interrocutórias -> desdobramento das decisões do processo (decisões menores). Decisão de sentença -> final.
Instrutório: Produz prova, poder de produzir ou participar da produção de provas. Instrução dizer que o juiz tem poder instrutório implica em dizer que ele possui o poder de determinar a produção de provas de oficio de o requerimento de uma das partes, indeferir a produção de provas inúteis e desnecessárias e de participar de toda a atividade probatória.
Ordinatório: É o poder decorrente do dever de zelar, por ordem na casa, fazer as coisas andarem conforme a lei.
Nesse poder se ele achar que esta errado, pode corrigir.
Executório: Pode mandar executar, determinar a realização no plano dos fatos, dos comandos judiciais.
Intimar diretamente as partes.
É exercido através dos auxiliares do juiz.
Mandado: para poder executar a sentença. (cumprido pelo oficial de justiça).
Auxiliares do juízo
Servidores do judiciário: escrivão (chefe de secretária); escrevente; oficial de justiça.
Auxiliares eventuais: peritos; tradutores e interpretes; testemunhas. 
partes e seus representantes; 2- capacidade de ser parte; 3- capacidade de estar em juízo; 4- capacidade postulatória.
Auxiliares do juízo: Atuam para “ajudar” com supervisão do juiz. O juiz é incapaz de exercer completamente todas as suas funções, por isso os auxiliares são de suma importância.
	Servidores públicos do judiciário: Funcionários públicos com proximidade do juiz e ligação com o judiciário.
Auxiliares do Juiz:
Escrivão: Logo abaixo do juiz. Gerencia toda secretária ou cartório (documentação). Cartas de citação (supervisão e comando do juiz).
Escrevente: Também atua como gerente de secretária ou cartório,cuidando da documentação. Equipe completada pelo escrevente.
Oficial de justiça: “longa manos do juiz”, continuação do juiz, vai atuar como supervisão e comando do juiz, só realiza seu trabalho através do mandado, é quem vai agir fora do “prédio da vara”. Entre de correspondência comum peso jurídico. Frustrada a tentativa do correio, vai o oficial de justiça ou as vezes é diretamente pelo oficial. Pratica também o poder executório (busca e apreensão), juiz decide, mas quem coloca em prática é o oficial (realização; concretização do ato).
	Não tem poder jurisdicional, agem com supervisão e comando do juiz (que é quem tem o poder). O poder executório vai até o fim, se precisar até com o uso da força (quem coordena é o oficial).
Auxiliares eventuais: Atuam para auxiliar, mas não tem ligação direta com o judiciário (especificamente neste ou naquele processo, sem vinculo com o juiz).
Perito: Profissional dotado de conhecimento técnicos especializados, uteis para o esclarecimento de fatos relevantes para o julgamento da lide. Para que a lide seja julgada é preciso que tenha conhecimentos técnicos especializados.
Tradutores e interpretes: Toda vez que tiver um documento ou pessoa que não fale a língua pátria, ou quando a pessoa é muda. O juiz que nomeia esses auxiliares.
São remunerados.
Testemunhas: Contribuir “naquele” processo, informante de fatos que ocorreram no caso. Testemunha tem o dever de comparecer, pode ser levada com “força” para que vá testemunhar. Vai de graça, por que o dever legal de auxiliar.
Das partes e seus procuradores
1. Capacidade de ser parte
2. Capacidade de estar em juízo
3. Capacidade postulatória
4. Direitos e deveres das partes
Relação jurídica processual: Estudo do procedimento, estudar as posições e ligações entre os sujeitos. Para ser parte é preciso preencher alguns requisitos.
(Próximos anos, estudo da sequência dos atos.).
			Tríplice capacidade (1,2,3)
	Três requisitos formais, necessário para que as partes possam figurar válida e regularmente na relação jurídica processual.
	Não confundir capacidades com legitimidade. Pode ter as capacidades e ser ilegítimo; Pode ser legítimo e não ter a capacidade. (Já caiu na prova Diferencie legitimidade de capacidade)
Capacidade de ser parte
	Capacidade de serem sujeitos de direitos: Pessoas físicas; Pessoas jurídicas (público e privado); Entes despersonalizados.
Pessoas físicas: Qualquer pessoa que nasce com vida, tem a capacidade de ser sujeito de direito, até a sua morte, tendo capacidade de ser parte (passivo, ativo)
Pessoas jurídicas (publico e privado): Pessoas na ficção, ninguém vê a sadia ou a união. Na união quem tomará a decisão é um presidente, mas não é a “pessoa” presidente que será inserido no processo e sim a união.
*Não confundir a figura da parte com a do representante.
Entes despersonalizados: Verdadeiras ficções jurídicas com capacidade de ser parte (pro direito civil não tem direitos, mas no processo podem ser partes, réu ou autor).
Espólio: Conjunto patrimonial do morto, ou seja, quando a pessoa morre ela deixa “direitos e obrigações”
Depois da morte: Vem a sucessão como necessária identificação do patrimônio e a divisão entre os herdeiros. Processo inventário (Identificar tudo o que o morto tinha (patrimônio)) e partilha (depois vem à partilha, divisão do inventario entre os herdeiros).
	Quando a pessoa morre e tem um processo, seria “bom” que os herdeiros continuassem com o processo.
Massa falida: É o espólio da pessoa jurídica, mesmo com a soma de seu patrimônio, não consegue pagar sua divida (falência).
EX: Deve 20 milhões, só tem 15 milhões em que 5 milhões estão sendo discutidos em processo, ocorre o famoso rara -> a pessoa recebe o que a empresa pode pagar.
EMPRESA X:
I----------------------------------------------------------I-------------------------------------------------------I
	Até aqui a empresa era parte	 Quebrou Passa a ser massa falida.
	Quando a empresa pede falência, deixa de ser parte e a massa falida (soma de seus patrimônios) passa a ser parte.
Capacidade de estar em juízo (processual)
Capacidade de estar no processo.
Pessoas físicas: Maiores e capazes, tem em si mesmas capacidade de ser parte e de estar em juízo no processo. -> Menores e incapazes: precisa de representantes, que são os pais e na falta deles é o tutor quem deve representa-los. *Pode ser que o menor atinja a maioridade, mas continue incapaz e são representados pelo curador.
Pessoas jurídicas de direito público: são representados pelos procuradores (representação do estado em juízo). O município que não tem procuradoria é representado pelo prefeito. 
Pessoas jurídicas de direito privado: Representado pelos seus diretores ou quem o estatuto designar. Contrato social documento que irá nomear as funções e “coisas” da empresa, principalmente aos diretores da empresa ou no estatuto da empresa.
Espólio: Representado pelo inventariante, o juiz do processo de inventário é quem nomeia o representante.
Massa falida: Nomeia-se um administrador de falência para ser representante da parte massa falida em juízo. (o juiz que decretou a quebra da empresa é quem vai nomear)
Capacidade postulatória
	A capacidade postulatória se preenche pela constituição, pela parte ou por seu representante de um advogado nos altos do processo através do instrumento procuração ou mandato judicial.
	Ter um advogado e formulação dessa relação com procuração e mandato judicial. Haverá casos em que o advogado será dispensado como nos processos trabalhistas e juizados em que a pessoa tem até 20 salários mínimos, acima disso faz-se necessário. 
	Preposto: Representante do representante, se o diretor da pessoa jurídica não for à audiência, ele manda o preposto em seu lugar (direito privado).
	Procurador: Defende o público, pessoa de direito público, Art. 12, I CPC, preenche a capacidade de ser parte e postulatória.
	Se a parte for advogada não precisa de outro advogado, (pessoa jurídica e pessoa física). Não precisa da procuração. Procurador também não precisa de procuração para agir, atuar, só precisa dos termos da lei.
Mandato judicial: sinônimo de procuração.
	Na falta da procuração, impede que o advogado atue por não estar regularizado nos altos do processo, só estará regularizado para atividades processuais.
	O advogado só poderá atuar sem procuração em casos de extrema urgência. EX: Um fazendeiro que esteja em Paris e o advogado queira representa-lo (quando invadem sua fazenda), o advogado sempre sendo advogado da parte. O Art. 137 CPC, permite que o advogado abra um processo sendo procurador da parte, sem a procuração no prazo de 15 dias, prorrogado por mais 15, ou seja, 30 dias. Após isso, os prejuízos serão do advogado que “inventou” a situação. 
	Quando tiver um cliente, a primeira coisa é fazer a procuração e o cliente assinar. Art. 138 do CPC conteúdo da procuração.
	Cláusula ad jurídica quais os poderes para atuar no processo. Poder para praticar TODOS os atos processuais.
	(Se a parte quiser trocar de advogado no meio do processo, pode! Se quiser acrescentar, também pode. O advogado também pode largar o processo ~depende do contrato de como deve ser realizado o abandono~).
	Conteúdo da cláusula ad jurídica Poderes para o advogado.
	Pode passar procuração até para casar (praticar atos processuais).
Se faltar capacidades ou capacidade:
De ser parte: Quando o sujeito do processo morre, sucessão de partes; passa para herdeiros ou espólio.
Nos casos de pessoas jurídicas se for dissolvida ou desconstituída (falência); passa para massa falida que passa a ser parte. *Se estiver em processo a empresa não pode ser dissolvida ou desconstituída, só por causa de falência.
De estar em juízo: morte dos pais (representantes dos menores e incapazes ou menores ou incapazes) ou morte dos diretores da empresa, em primeiro momento ocorrerá a suspensão para que a parte promova regularização de um novo tutor ou representante.
Postulatória:Se o advogado morre, suspende-se o processo (20 dias) para que a parte possa regularizar a situação (arrumar outro). Art. 265 CPC.
Se o individuo for autor e não regularizar a situação, o processo pode ser extinto, extinguido. (sem resolução do mérito)
Se o individuo for réu, após 20 dias será ocorrido o prosseguimento do processo do réu, assim entendido a impossibilidade do réu praticar atos processuais. 
	A parte que queira desconstituir o advogado (atual) é necessário constituir outro no mesmo ato, revoga e constitui outro.
	Na parte financeira depende do que for combinado entre o cliente e o advogado, que deverá ser avisado ao cliente e ao juiz.
	Se o advogado sair, irá ter prazo para o cliente ter e arrumar outro.
Não preenchimento da tríplice capacidade:
Suspensão do processo.
Correção de vícios no processo.
Se o vicio não for suprido: autor: extinção sem resolução do mérito. Réu: a revelia do réu, proibição do réu praticar atos judiciais.
	
Direitos e deveres das partes
Direitos das partes:
Direito à resposta jurisdicional.
Direito do contraditório e ampla defesa.
Preclusão -> perda do direito.
Direitos das partes: Processo é um conjunto de atos preparatórios para a melhor resposta.
Direito à resposta jurisdicional: Aquele que move a ação objetiva, obter uma resposta em seu favor (autor); o réu também busca uma resposta que seja improcedente para favorecê-lo. A resposta jurisdicional é uma garantia.
Direitos à atos postulatórios: 1- Ação formal na petição inicial; 2- recorrer: requerer, pedir uma nova e melhor decisão. 3- defesa: exercer defesa também é pedir, improcedência da acusação.
Requerer, postular, alegar, ao pedir trazem todas as argumentações e provas possíveis para o caso.
	Resposta justa, efetiva e motivada. O juiz tem o dever de responder as alegações das partes, caso isso não ocorra entra o recurso. CF -> Decisão motivada, o dever do juiz de responder as alegações (TODAS). 
	Vai gerar a fundamentação, tem de pedir com argumentação, alegação.
Alegações de direito Todas as argumentações com base na legislação, nos dispositivos jurídicos.
Alegações de fato provas.
	As partes tem um ônus 1- As partes devem preencher, exercer, seus direitos no tempo, forma e momento adequados, implica em respeitar normas processuais. 2- Pena de preclusão, é a perda do direito de praticar o ato processual pelo seu não exercício no prazo, da forma e no momento processual adequado para a pratica de tal ato. (Dever não é, mas também não vai passar ileso).
Primeiro momento: Perda do direito de atos processuais.
Segundo momento: Pode levar a extinção do processo sem resolução do mérito. A preclusão faz o processo “andar”, encerrar e começar etapas.
Resumo dos direitos das partes: Requerer, alegar, provar.
Deveres das partes:
Dever de lealdade e boa-fé.
Dever de respeitar dignidade de justiça.
Litigância de má-fé.
Atos atentatórios à dignidade da justiça.
Tem que estar regular com a tríplice capacidade para que os direitos das partes sejam cumpridos. Tem que saber exercer o direito, não basta só saber.
Deveres das partes: São basicamente dois, (são só dois porque a preclusão e o ônus já funcionam para fazer o processo andar).
Lealdade e boa-fé Art. 14 e 17 do CPC, retratam determinados padrões e limites que as partes não podem ultrapassar sob pena de abuso de direito.
Qualquer defesa de má-fé leva a litigância de má-fé -> alterar a verdade dos fatos, sob pena art. 18 do CPC (dever).
	Respeitar a dignidade da justiça, respeitar as determinações jurisdicionais e cumprir com exatidão os provimentos judiciais (dever) execução, utilização da força que for necessária para cumprir e multa art. 14 do CPC parágrafo. (atos atentatórios à dignidade da justiça).
	Ônus não tem o dever, mas também não é uma mera faculdade.
RESUMO ESQUEMATIZADO DE PROCESSUAL CIVIL
(segundo semestre)
Tutela Jurisdicional É a proteção dada pelo estado para proteger o povo
Tutela jurisdicional de conhecimento:
Declaratória
Constitutiva/Desconstitutiva.
Condenatória
 Necessidade para o juiz conhecer o litígio para poder pronunciar-se, ocorrendo julgamento (amostragens de provas, alegações para o juiz ao final dizer quem tem razão).
Meramente declaratória 
	Volta-se a definir a existência ou inexistência de uma determinada relação jurídica ou a veracidade ou falsidade de algum documento. Exemplo: União estável, Paternidade.
Constitutiva 
	O juiz “cria, modifica ou extingue situações” jurídicas até então inexistentes. Exemplo: Tutor “constitutivo”, Adoção.
Desconstitutiva
Ex: Divórcio Desfazendo o casamento
Condenatória 
	Declaração do juiz somada + uma ordem judicial para que o condenado pague, entregue, faça ou deixe de fazer algo (tecnicamente isso é uma condenação).
Tutela “mista” acumulo de uma ou mais tutelas. 
Tutela executiva
	Não basta declarar, constituir ou condenar; É preciso ter realização ”Execução”. 
	Titulo executivo extrajudicial: É um documento que consagra um direito e autoriza a execução desse direito. Exemplo: Cheque.
	Titulo executivo: É todo documento previsto em lei como apto a autorizar a execução “A lei qualifica outros documentos e sentenças como titulo executivo”.
Tutela de urgência: Antecipada e Cautelar
Antecipada: Dá-se quando o juiz antecipa situações de urgência. Exemplo: Paciente que precisa de um marca passo. (não precisa de um novo processo)
Cautelar: precisa de um novo processo de medida cautelar. Exemplo: Juiz determina a distancia que um marido violento deve se manter distante de seu cônjuge.
Ou quando individuo “A” pede o bloqueio provisório dos bens do individuo “B”.
Funções Essenciais à Justiça
Ministério Público
Defensoria Pública
Advocacia Pública
Advocacia Privada 
Ministério Público
	Assume a titularidade das ações coletivas para coleção de direitos difusos ou coletivos.
Direitos difusos: Direito de todos, de uma maneira indivisível.
Direitos coletivos: Direito de toda coletividade. Exemplo: propaganda enganosa. 
Fiscal da Lei: É função do MP, atuar em processos como fiscal da lei, nos casos que expressamente a lei determinar. 
Ministério Público Estadual e Federal
Estadual Promotor da justiça (1º grau de jurisdição);
 Procurador de justiça (2º grau de jurisdição).
Federal Procurador da república (1º grau de jurisdição);
 Procurador Regional da República (2º grau).
Defensoria Pública
Dois princípios constitucionais: 
Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional
Assistência judicial integrada e gratuita.
	Só vai o cidadão que não tem condições financeiras para arcar com os custos do processo (hipossuficiente) 
	Juizados especiais: para causas de valor até 20 salários mínimos não é necessário advogado.
	Agora nas causas até 40 salários mínimos é necessário advogado.
Obs.: Se for uma ação para ganhar um milhões $$ a pessoa terá que ir à justiça comum.
	Voltada a prestar assistência judiciária integral e gratuita àqueles que não podem pagar um advogado particular. 
Advocacia Pública
O advogado é indispensável à justiça.
O estado é o maior sujeito de direito.
O estado representa toda sociedade 
União Federal
 Estadual
 Municipal
	Cada uma dessas instituições tem um papel.
	A advocacia pública serve para defender a União E quem defende: AGU 
Autarquias Especializada a atividade, é criado pelo estado para resolver as próprias questões do estado. Exemplo: Anatel, INSS.
Autarquia federal é quando ela criada pela união
AGU: Defende todos os interesses do estado
São pessoas jurídicas independentes
Ministérios: são órgãos da união. Exemplo: problema com a educação processa-se a união.
	Advogado da união defende desde a presidente a todos os seus órgãos. 
	Procurador federal é aquele que atua na defesa das autarquias 
	Procurador da fazenda nacional, cobra os impostos, tributos.
	Conflito entre autarquias: pode acontecer o conflito entre entes federais, e é resolvidodentro da AGU, pela câmera de conciliação e arbitragem da AGU.
	A AGU só vai para o judiciário quando é contra outras instituições.
	Procurador geral do estado faz tudo que o advogado e o procurador federal faz só que pelos Estados.
Advocacia Privada
	A única diferença do público para o privado é o cliente.
	OAB indispensável.
	O advogado só é dispensado nas causas especiais e na justiça do trabalho.
Ação
	É o direito de provocar, acionar o poder judiciário, exigindo a prestação jurisdicional.
Conceito e fundamento:
	Garantir a todos o direito de acionar o poder judiciário, exigindo proteção jurisdicional nas hipóteses de lesão e de ameaça de direito.
	Direito de ação é o direito de provocar o judiciário
	O mérito do processo é o pedido que é feito por essa provocação ao judiciário.
Elementos da ação:
	Partes Réu (passivo quem responde) e Autor (ativo quem pede) 
	Causa de pedir: são os fundamentos de fato e o de direito de pedir 
Fundamentos de fatoCausa de pedir remota;
Fundamentos de Direito Causa de pedir próxima.
Pedido: (pretensão): 
O que ele pretende é o mérito da ação 
	Quem faz um pedido, faz dois.
Pedido imediato: Pedido de tutela jurisdicional (pedido contra o estado)
Pedido mediato: bem jurídico pretendido pelo autor (mérito).
Condição da ação: 
Requisitos que o autor da ação deve preencher para ter direito do julgamento de mérito. 
	Legitimidade das partes: deve haver uma pertinência entre os sujeitos e o objeto do processo. (ninguém poderá em nome próprio pleitear direito alheio).
Porém se for incapaz poderá ter um representante.
	Legitimidade Ativa: Alguém em nome próprio defendendo um direito que não é dele. Exemplo: Ministério público na defesa para todos.
	Passiva: Direcionamento de pedido contra a pessoa que realmente deva cumprir obrigação ou dever caso existente o direito afirmado em juízo.
	Interesse de agir: a medida pleiteada deve ser útil, necessário e adequado, se isso não acontecer o processo será instinto.
	Possibilidade jurídica do pedido: A compatibilidade em tese da pretensão formulada pelo autor em juízo e o ordenamento jurídico. Exemplo: É impossível entrar na justiça por uma divida de jogo.
Carência da Ação: 
	Ausência das condições da ação leva a extinção do processo. 
Legitimidade das partes
 Interesse de agir
Impossibilidade jurídica do pedido
Classificação da ação:
Classificação da tutela jurisdicional pretendida pelo autor.
Podemos classificar a ação como:
Declaratória
Constitutiva
Execução 
Processo e Procedimento
	Conceito de processo: O processo é uma relação jurídica por meio da qual os órgãos jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas conflitantes resolvendo os litígios e fazendo cumprir a norma jurídica aplicável ao caso concreto
	Conceito de procedimento: o processo de desenvolve através do procedimento assim atendido a sequencia de atos processuais praticados pelas partes, pelos juízes e pelos auxiliares do juízo.
Em epílogo, o procedimento é o caminho para chegar à sentença. 
Sujeitos do processo: as partes e o Juiz
Juiz: Quem tem poder e pode atuar no judiciário.
	
Poderes do Juiz
Decisório
Instrutório
Ordinatório
Executório
	Decisório: principal poder do juiz. O poder de decidir não se limita ao mérito é também poder do juiz resolver todos os pontos do processo.
	Instrutório: é poder de produzir ou participar da produção de provas, possui o poder de determinar a produção de provas de oficio e de requerimento de uma das partes.
	Ordinatório: é o poder decorrente do dever de zelar, por ordem na casa, fazer as coisas andarem conforme a lei.
	Executório: pode mandar executar, determinar a realização no plano dos fatos, dos comandos judiciais.
Intimar diretamente as parte. 
É exercido através dos auxiliares do juiz.
Deveres do juiz
Prestar jurisdição (justa, monitorada e em tempo razoável).
Zelar pelo desenvolvimento válido
Zelar pela sua própria imparcialidade.
Auxiliares do Juízo
	Atuam para ajudar com supervisão do juiz.
	O juiz é incapaz de exercer completamente todas as suas funções.
Escrivão: é o principal auxiliar, conhecido como chefe de secretaria é supervisionado pelo juiz e comanda os escreventes.
Escrevente: cuida da documentação, também atua como gerente da secretária. 
Oficial de justiça: pratica atos processuais externos a cede do juiz, ele pratica atos executórios quando frustrada uma citação pelo correio ou às vezes é feita diretamente pelo oficial através de mandado.

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