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Trabalho Educação Inclusiva 1 semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA – 1º semestre
ANTONIO PEREIRA DA SILVA
 
Da educação segregada à educação inclusiva
Curitiba-PR
2015
ANTONIO PEREIRA DA SILVA
Da educação segregada à educação inclusiva
Trabalho apresentado ao Curso Educação Física – Licenciatura – 1º Semestre da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Prof. Wilson Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Celia Adamuz, Rosely Cardoso Montagnni, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte Costa.
Curitiba-PR
2015�
INTRODUÇÃO
Os modelos de educação para alunos com necessidades educativas especiais vem passando por transformações ao longo dos anos. De um modelo de atendimento segregado, passa por uma evolução constante para Educação Inclusiva.
Desenvolveu-se novos métodos e técnicas para permitir a aprendizagem e a inclusão social de alunos com necessidades especiais. 
No entanto, não tratar a educação especial no Brasil como um sistema educacional paralelo ainda é um desafio. 
MUDANÇAS NO PARADIGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL
Alunos com necessidades especiais não podiam frequentar escola normal. Mas isso começou a mudar a partir dos anos 90, pela proposta de que as escolas deveriam se adequar a esta realidade construindo uma sociedade inclusiva e uma educação para todos.
	O atendimento aos deficientes era somente na área médica. Porém, profissionais dessa área despertaram para necessidade de escolarização. Não é somente das terapias que essas crianças e jovens necessitam. É preciso um trabalho educacional. Por isso surgiu a preocupação do sistema educacional público em garantir o acesso à escola aos portadores de deficiência. Foram sendo desenvolvidos novos métodos e técnicas de ensino para desenvolvimento deste público antes excluído.
	A primeira tentativa de praticar um modelo de inclusão não foi satisfatória. Era um serviço de educação paralelo a educação normal, com classes especiais.
	Com o passar do tempo, os métodos de ensino passaram a focar na adaptação social das pessoas com deficiência. O entendimento passou a ser de que essas pessoas têm direito de usufruir de condições de vida normal, participando das mesmas atividades sociais, educacionais e de lazer que os demais.
	Dessa forma, o modelo de Educação Especial que excluía passou a ser muito questionado e buscou-se alternativas pedagógicas para inserção de todos os alunos, sem distinção. Surgia o modelo de Integração, no qual alunos de escolas especiais devem ser integrados em classes regulares de ensino, além de receber atendimento a suas necessidades especiais.
	Passaram a ser desenvolvidas pesquisas educacionais, mostrando que é possível pessoas com deficiência construir conhecimento interagindo socialmente. 
	As escolas regulares devem ter ações de inclusão social e práticas educativas que atendam todos os alunos. Para isso, professores devem ser capacitados. No entanto, a rede de ensino ainda carece de condições para viabilizar uma educação especial efetiva. Um dos desafios é formar professores dentro da realidade das escolas, capazes de atender alunos com diferentes tipos de necessidades especiais.
Para atender alunos com necessidades especiais, a escola deve ter uma estrutura física adequada para receber e prover conforto. Tanto professores quanto os pais destes alunos devem ter acompanhamento e orientação. 
Além disso, é preciso trabalhar o conceito de igualdade entre os alunos com e sem necessidades especiais, evitando a discriminação. Os alunos da educação normal devem ter a função de facilitadores deste processo, pois também são fundamentais para socialização dos alunos especiais.
A pessoa com necessidades especiais por si só já tem uma grande barreira, que é a sua deficiência, com a qual precisa conviver e superar as dificuldades que ela proporciona. A escola deve ajudá-la proporcionando condições para que, mesmo com sua deficiência, consiga se integrar com outras pessoas de uma forma ativa e que receba a aprendizagem necessária.
A história nos mostra que mudou muito o tratamento oferecido a pessoa portadora de necessidades especiais. O mais importante de tudo é a consciência de que antes de qualquer coisa, deficiência, raça ou cor, trata-se de um ser humano. Primeiro deve ser tratada como tal. Poderes públicos, escola e sociedade deve fazer o melhor para integrar essa pessoa no mesmo ambiente que os demais estão inseridos. 
Também deve existir um constante monitoramento para mostrar os resultados da educação inclusiva e garantir evolução neste contexto, pois não chegamos em um patamar ideal. Existe muito a evoluir.
A escola, em sua função social, deve ser um espaço preparado para diversidade e desigualdade. Isso não depende só de recursos financeiros do governo. A gestão da escola é fundamental para promover uma escola agradável para todos. Diretor, professores, funcionários, todos devem trabalhar com objetivo de fazer o melhor para atender o seu público tão diversificado, com qualidade.
Cada aluno possui sua individualidade, tendo que ser respeitado e aprender a respeitar as diferenças do próximo. A escola deve trabalhar neste aspecto, eliminando preconceitos e qualquer tipo de discriminação. Garantir que todos sejam respeitados, inclusos no processo de aprendizagem e em atividades sociais. Isso inclui os portadores de necessidades especiais e também todos que de alguma forma são marginalizados.
A educação especial pautada no modelo segregado trata os portadores de necessidades especiais como um grupo a parte da sociedade. Neste modelo, a educação especial está fora do sistema regular de ensino. Dessa forma, os alunos especiais são privados do convívio com a sociedade e tem o seu desenvolvimento prejudicado, pois devem ser preparados para a vida social, visto que estão inseridos nela. Assim, este modelo passou a ser questionado, surgindo a busca por alternativas pedagógicas de inclusão destes alunos no sistema regular de ensino.
Chegou-se a conclusão de que o portador de necessidades especiais pode e deve ser integrado na sociedade. Essa nova visão tomou força e promoveu a transformação em políticas públicas, incluída na discussão sobre direitos sociais, reinvindicando acesso e qualidade da educação das pessoas portadoras de deficiências.
Assim, a Educação Inclusiva determina ações que favoreçam a inclusão social e práticas educativas que atendam a todos os alunos.
Essa nova proposta da educação inclusiva, que atenda a diversidade, exigiu e continua exigindo uma nova postura da escola. São necessárias mudanças pedagógicas, na metodologia de ensino, capacitação de professores. Enfim, precisa de adaptação, pois a estrutura, o preparo dos profissionais, tanto na parte pedagógica como psicológica, estavam preparados para atender um público homogêneo de alunos. 
No novo contexto da Educação Inclusiva, a escola regular deve dispor de recursos para atender a diversidade e não mais a homogeneidade. O respeito e o reconhecimento da diversidade é um dos princípios fundamentais na construção de um sistema educacional inclusivo. Isso tem a ver com o direito à educação, a igualdade de oportunidades e o direito à participação na sociedade. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação inclusiva ainda precisa passar por muitas melhorias para que os portadores de necessidades especiais tenham realmente uma educação efetiva. 
Essas melhorias englobam a estrutura adequada do ambiente escolar e profissionais qualificados. Para isso é preciso que o governo promova ações para mudanças e adaptações.

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