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Relatório de Batata doce

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS URUTAÍ
CURSO TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
TECNOLOGIA DE BEBIDAS
FERMENTADO E DESTILADO
DE BATATA-DOCE
	
Urutaí
Junho de 2016
FERMENTADO E DESTILADO
DE BATATA-DOCE
Relatório apresentado como requisito parcial da disciplina de Tecnologia de Bebidas sob a orientação do Prof. Víctor Moreno.
Trabal
Urutaí
Junho de 2016
INTRODUÇÃO
	Existem diversos tipos de matérias-primas agrícolas de onde e possível produzir álcool, sendo estas principalmente armazenadoras de açúcares e amido. A obtenção de álcool a partir de culturas amiláceas ainda e pouco difundida no Brasil, entretanto em outros países esta técnica está sendo adotada, os Estados Unidos que produzem etanol combustível a partir da hidrolise seguida da fermentação do milho. Apesar da utilização do milho como matéria-prima para a produção de combustível, o mesmo apresenta problemas de adaptação a determinados climas, baixos valores de balanço energético, além de competir diretamente com a cadeia alimentar (PIMENTEL e PATZEK, 2005).
	A cana-de-açúcar e um exemplo, bem sucedido, de espécie que armazena açúcar, utilizado para a produção de álcool. O Brasil possui uma longa tradição no uso desta fonte renovável de energia, e em detrimento disto a cana domina a produção de etanol no pais, como consequência, a matriz energética e centralizada apenas em uma cultura (MAPA, 2008).
Outras matérias-primas com potencial para produção de etanol estão sendo estudadas, destacando-se a beterraba, mandioca e a batata-doce. Dentre essas três culturas, a batata-doce [(Ipomoea batatas (L.))] possui características favoráveis que permitem classifica-la como uma espécie promissora para a produção de combustível, principalmente por ser uma cultura que se adapta facilmente a solos de baixa e média fertilidade, por ser mais resistente as pragas e doenças, apresenta ciclo de produção curto, entre 4 a 6 meses e também e pouco poluente uma vez que não ha necessidade da queima das ramas para colheita (CARDOSO, 2005).
	A obtenção do álcool a partir de batata-doce depende de dois processos importantes, primeiramente a hidrolise que consiste na transformação do amido em açúcares, também chamada de sacarificação, o processo posterior e a fermentação dos açúcares e o produto reacional e o álcool. A hidrolise ou sacarificação do amido e de suma importância como um todo no processo visando a produção de álcool, pois e a partir deste processo em que são liberados açúcares com potencial para serem fermentados. A hidrolise pode ser feita via acida ou enzimática. A hidrolise acida e mais rápida e tem menor custo, porem exige controle do pH da solução açucarada e como desvantagem ha destruição do polissacarídeo e geração de açúcares não fermentáveis. A hidrolise enzimática possui maior eficiência, visto que as enzimas possuem grande especificidade em quebrar as ligações do amido gerando açúcares fermentáveis. Este processo ocorre em reatores e as enzimas são de origem vegetal ou microbiana, destacando-se as enzimas α-amilase, β-amilase e amiloglucosidase (FELTRAN, 2009).
	A fermentação ocorre pela adição de leveduras que sao micro-organismos responsáveis pela transformação dos açúcares em álcool. Apresentam algumas características essenciais, como: alta produtividade fermentativa, elevados níveis de conversão do substrato em produto em curto espaço de tempo, boa tolerância ao produto formado e resistência a elevadas concentrações de substrato. Um tipo de levedura frequentemente utilizada para diversos processos industriais por apresentar essas características e a Saccharomyces cerevisiae (CARDOSO, 2005).
 	Em diagnóstico realizado pela Secretaria da Agricultura do Estado do Tocantins (1997) os principais municípios produtores são: Gurupi, Palmas, Araguatins, Guaraí.
	A batata-doce não é alvo apenas de pesquisadores do Cerrado brasileiro. Ela é pesquisada também pela NASA, que a escolheu, por sua eficiência fotossintática, para ser plantada em missões especiais de longa duração.	
OBJETIVO
	O objetivo deste trabalho foi elaborar um fermentado de batata-doce, para avaliar o potencial de produção de álcool, bem como avaliar o efeito do tempo de fermentação.
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS
Batata-Doce;
Fermento biológico instantâneo;
Açúcar;
Água;
Panela de pressão;
Peneira;
Bacia;
Funil;
Garrafão;
Filtro de papel;
Garfo;
Filtrado de batata-doce;
Sistema de destilador;
Manta aquecedora;
Balão volumétrico;
Esferas de acrílico;
Termômetro;
Proveta;
Veda rosca.
MÉTODOS
	Primeiramente foi feita a sanitização das batatas-doces (2Kg), logo em seguida foram colocadas na panela de pressão (durante 15 a 20 minutos) até ficarem com a consistência de amassa-las, após foram amassadas e peneiradas sendo colocado o mínimo de água para obter o mosto. Em seguida, foi colocado o mosto no garrafão, sendo adicionado açúcar e fermento biológico instantâneo no mesmo, sendo vedado com a rolha para obtenção do fermentado.
	Após em média 6 dias de fermentação foi realizado a filtragem do mosto, sendo feito com 6 filtros de papel, onde foi obtido o mosto filtrado de batata-doce (600mL).
	Após a filtragem do mosto, foi realizada a destilação do mesmo, onde foi montado o sistema de destilador, utilizando o veda rosca para impedir a saída do álcool. Em seguida, foi adicionado 300mL do filtrado no balão volumétrico contendo já as esferas de acrílico. Após ter sido tudo conferido nos conformes, o sistema de destilador foi ligado para ser realizada a destilação, onde foi feito o controle de temperatura e voltagem para obter a fervura sem precipitar. Com o aquecimento, a temperatura aumentou até atingir o ponto de ebulição de um dos líquidos da mistura – álcool de cabeça (metanol), que se manteve constante até se ebulir completamente, sendo passado pelo refrigerador, condensando-se e caindo na proveta.
	Após ter obtido o metanol (parado de pingar), trocou-se a proveta para recolhimento do etanol, onde obteve-se pouco álcool, porém de sabor e aroma extremamente apto ao paladar.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
	Concluímos que é possível obter um álcool de boa qualidade a partir da batata-doce, onde o tempo de fermentação exerce influência na produção de álcool.
	A adição de sacarose no mosto fermentativo não trouxe boa produção de álcool.
O desenvolvimento das tecnologias dos processos de produção e de usos do etanol e seus subprodutos devem estar acompanhados de demonstração da viabilidade econômica e socioambiental, da competitividade e promoção da aceitação pelo mercado consumidor, sendo que o esforço governamental deverá estar concentrado em fomentar a tecnologia ampliando a competência local para produzir biocombustíveis competitíveis, garantindo o preço e as condições de uso.
A batata-doce já está sendo utilizada para produção de álcool no Tocantins, onde mostra que o álcool é de boa qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARDOSO E SOUZA; A.F.B. Avaliação do processo de hidrolise e fermentativo de biomassa de batata-doce [Ipomoea batatas (L.)Lam] por meio de células imobilizadas para produção de etanol. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Tocantins. Palmas - TO. 2005.
FELTRAN; J.C., VALLE; T. L., Batata-doce (Ipomoea batatas (L) Lam): Matéria-prima alternativa para a produção de etanol. 2009.
PIMENTEL, D., PATZEK, T. W., Ethanol Production Using Corn, Switchgrass, and Wood; Biodiesel Production Using Soybean and Sunflower. Natural Resources Research, v. 14, n. 1, p. 56 – 76. 2005.
MAPA, Ministério da Agricultura e Pecuária. Produção brasileira de cana, açúcar e álcool. Disponível em: <www.agricultura.gov.br/pls/portal/docs/page/mapa/estatisticas/producao/pro> Acessado em: 30/06/2016.

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