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6 Lista de Especies ameacadas

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O histórico das listas de espécies 
Ameaçadas de extinção
Ruschi, no final da década de 60 e início de 70, propôs a 
Primeira situação diferenciada das espécies (ameaça)
Em 1972, um grupo de pesquisadores, apoiado pela ABC, 
Elaborou a primeira lista de espécies da fauna
Brasileira Ameaçada de extinção
Atualizada em 1989, a lista foi publicada 
pela portaria no. 1.522 do IBAMA. 
Continha 207 espécies.
Foi incluída posteriormente, 1 primata, 9 
morcegos e 1 ave
Primeira tentativa de padronizar 
critérios.
Para que servem as listas?
Categoria e critérios para 
enquadramento 
de ameaças de espécies
As categorias segundo IUCN, 2001
 Extinto (EX): Não há dúvida de que o último indivíduo morreu.
 Extinto na natureza (EW): Somente conhecido de sobreviver 
em cativeiro ou fora de sua área de distribuição.
 Criticamente em perigo (CR): Risco extremamente alto de 
extinção na natureza.
 Em perigo (EN): Risco muito alto de extinção na natureza.
 Vulnerável (VU): Alto risco de extinção na natureza.
 Presumivelmente ameaçado (NT): Não se encaixa em nenhuma 
das categorias de ameaça, mas está próxima da ameaça num 
futuro recente.
 Least Concern (LC): Não se classifica em nenhuma das 
categorias anteriores (abundante e de grande distribuição 
geográfica).
 Dados Deficientes(DD): Não há adequadas informações para 
assegurar o risco de extinção baseado na distribuição ou status 
populacional.
 Não avaliado (NE): 
Critérios para Criticamente ameaçado
A - Redução no tamanho populacional:
1. Em > 90% nos últimos 10 anos ou três gerações, podendo as 
causas das reduções serem reversíveis, entendidas e cessadas 
via:
a) observação direta;
b) índice de abundância apropriado;
c) declínio da área de ocupação e/ou qualidade do habitat;
d) atual ou potencial nível de exploração;
e) efeito de introdução, hibridação, competição...
2. Em > 80% ..., podendo as causas de reduções não serem 
...(baseado em a – e).
3. Em > 80% nos próximos 10 anos ou três gerações... (baseado 
em b - e).
4. Em > 80% acima de um período de 10 anos ou três gerações, 
podendo incluir ambos períodos (passado e futuro), podendo 
suas causas não serem cessadas... (baseado em a –e).
B – Área geográfica
1. Extensão de ocorrência estimada < 100 km2, e indicada em pelo 
menos 2 categorias (a–c):
a) severamente fragmentada ou simples localização.
b) Continua em declínio em:
i) Extensão de ocorrência
ii) Área de ocupação
iii) ...e/ou qualidade do habitat
iv)Número de localizações ou subpopulações
v) Número de adultos
c) Extrema flutuação em:
Mesmo que anterior, exceto iii)
2. Área de ocupação < 10 km2 e indicada em pelo menos 2 (a – c). 
C – Tamanho populacional menor que 250 indivíduos adultos e:
1. Declínio continuado em pelo menos 25% nos 3 anos ou 1 
geração;
2. Declínio continuado em adultos e em pelo menos um dos 
abaixo:
a) Estrutura populacional com 
i) nenhuma subpopulação estimada de conter > 50 adultos;
ii) pelo menos 90% de adultos em uma subpopulação.
b) Extrema flutuação em número de adultos.
D – Tamanho populacional menor que 50 adultos.
E – Probabilidade de extinção na natureza de pelo menos 50% 
dentro dos 10 anos ou 3 gerações.
Em Perigo : > 70%
Vulnerável: > 50%
Qualidade dos dados
Apesar de quantitativos, na ausência envolver estimativas, 
inferências e projeções. A natureza dos critérios é 
claramente subjetiva e a inexistência de dados 
quantitativos de qualidade não deve impedir as tentativas 
de aplicá-los.
Incertezas
Taxa que são pobremente conhecidos podem ser 
assegurados na categoria de ameaça levando em conta a 
deterioração de seu habitat ou outros fatores. O uso 
liberado da categoria Dados Deficientes é desencorajado. 
O bom senso deverá nortear todas as avaliações e 
decisões quanto à aplicação dos critérios. 
Extinto (EX)
Provavelmente Extinto (PE)
Dados Suficientes 
Criticamente em Perigo (CR)
Ameaçado Em Perigo (EN)
Vulnerável (VU)
Dados Insuficientes Presumivelmente Ameaçado (PA)
Provavelmente Ameaçado (DD)
Status Desconhecido(SD)
Modificações no RS e RJ
Provavelmente Extinto (PE) – quando, após exaustivos 
levantamentos em hábitats conhecidos e potenciais, não 
foi encontrado nenhum indivíduo. Esta categoria foi 
adotada por causa do estado de conhecimento ainda 
incipiente da maioria das populações naturais no RG, 
como sugerido por Lins et al. (1997).
RJ – Sem registro nos últimos 30 anos.
Provavelmente Ameaçado (DD): não há informação 
suficiente para fazer uma avaliação direta ou indireta 
do risco de extinção com base na sua distribuição e/ou 
status populacional, mas existem fortes suspeitas de 
que sua situação merece maior atenção 
conservacionista.
RJ = Status desconhecido: não foi possível determinar o 
status em função dos dados serem insuficientes.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
(B e C não está nos critérios da IUCN)
A categoria de ameaça das espécies é definida a partir da 
seguinte pontuação (somatório dos parâmetros):
Até 6 pontos e com menos de 2 cruzes (< 3) Não ameaçado
Entre 4 e 6 pontos e com 2 ou mais cruzes Provavelmente ameaçado
Entre 7 e 9 pontos Ameaçado - Vulnerável
Entre 10 e 12 pontos Ameaçado - Em Perigo
Entre 13 e 15 pontos Ameaçado – Crit. Em Perigo
2 ou mais cruzes Status Desconhecido
Lista das Espécies da Fauna e 
Flora Ameaçadas de Extinção no 
Espírito Santo
FINANCIAMENTO:
Marcelo Passamani
EXECUÇÃO:
Etapa
Preparatoria
Reuniões técnicas: 
coordenação geral, 
técnica, consultores
Critérios de 
ameaças
Elaboração das 
listas preliminares
Consulta eletrônica 
a especialistas
Etapa DecisóriaWorkshop Lista definitiva
Síntese dos Resultados
Consolidação 
dos resultados 
do workshop
Site para 
divulgação
Publicação
Lista de espécies 
ameaçadas de 
extinção
Livro e CD
rom
Homologação das Listas D.O.
Ato do 
governador
Foram incluídos na lista de espécies candidatas:
1. Táxons que considerados ameaçados ou presumivelmente 
ameaçados na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 
e nas listas regionais;
2. Táxons que apareçam em listas oficiais publicadas por 
organismos internacionais idôneos;
3. Táxons endêmicos do Espírito Santo, ou da Mata Atlântica, 
estando a critério de cada consultor;
4. Táxons cujas populações no Estado estejam em declínio em 
decorrência de pressão antrópica direta (caça, pesca, apanha e 
coleta) ou indireta (destruição ou descaracterização do hábitat). 
5. Alguns outros critérios que o consultor achar relevante para 
inclusão no seu grupo (ex: raridade no registro, presença em 
Unidades de Conservação,...).
avaliação criteriosa das espécies candidatas, visando, 
ou enquadrá-las em categorias de ameaça que reflitam 
adequadamente seu status de conservação no Estado, 
seguindo os critérios e categorias da IUCN (2001) ou 
excluí-las da lista final.
De acordo com os critérios da IUCN (União Mundial para a Conservação da 
Natureza) foram definidos os seguintes níveis de ameaça: 
Extinta regionalmente
*Gardenfors et al., 2001. Critério regional 
*
Vulnerável Em perigo Criticamente em perigo
A. População em declínio
Redução populacional (observada, estimada, inferida ou 
suspeita) com base em qualquer um dos itens abaixo 
1 - Redução já ocorrida. Causas de redução reversíveis, 
bem conhecidas e já ausentes. Taxa de redução de:
50% em dez
anos ou em três
gerações
70% em dez
anos ou três
gerações
90% em dez
anos ou três 
gerações
2 - Redução já ocorrida. Causas de redução ainda atuantes 
ou pouco conhecidas ou irreversíveis. Taxa de 
redução de:
maior ou igual
30%
maior ou igual
50%
maior ou igual
80%
3 - Redução projetada para os próximos 10 anos ou trêsgerações. Taxa de redução igual a:
maior ou igual
30%
maior ou igual
50%
maior ou igual
80%
4 - Redução já ocorrida e projetada envolvendo período 
de 10 anos ou três gerações. Taxa de redução de
maior ou igual
30%
maior ou igual
50%
maior ou igual
80%
a- Observação direta
b- Índice de abundância apropriado para o táxon
c- Declínio na área de ocupação, extensão da ocorrência 
e/ou qualidade do hábitat
d- Níveis reais ou potenciais de exploração
e- Efeitos da introdução de taxa, hibridização, patógenos, 
poluentes, competidores ou parasitas
Exemplo = A2a
B. Distribuição restrita e declínio ou flutuação
1 - Extensão da ocorrência: < 20.000 km2 < 5.000 km2 < 100 km2
2 - ou área de ocupação: < 2.000 km2 < 500 km2 < 10 km2
e pelo menos 2 das 3 característica seguintes:
a – Distribuição geográfica altamente 
fragmentada ou táxon assinalado em:
6 - 10 localidades
2 – 5 localidades
1 localidade
b – Diminuição contínua, observada
Inferida ou projetada em:
(i) Extensão da ocorrência
(ii) Área de ocupação
(iii) Área, extensão e/ou qualidade do hábitat
(iv) Número de localidades ou subpopulações
(v) Número de indivíduos adultos
c – Flutuações extremas em qualquer um dos 
Critérios acima (i a v)
Área de ocupação
Extensão de ocorrência
B. Distribuição restrita e declínio ou flutuação
1 - Extensão da ocorrência: < 20.000 km2 < 5.000 km2 < 100 km2
2 - ou área de ocupação: < 2.000 km2 < 500 km2 < 10 km2
e pelo menos 2 das 3 característica seguintes:
a – Distribuição geográfica altamente 
fragmentada ou táxon assinalado em:
6 - 10 localidades
2 – 5 localidades
1 localidade
b – Diminuição contínua, observada
Inferida ou projetada em:
(i) Extensão da ocorrência
(ii) Área de ocupação
(iii) Área, extensão e/ou qualidade do hábitat
(iv) Número de localidades ou subpopulações
(v) Número de indivíduos adultos
c – Flutuações extremas em qualquer um dos 
Critérios acima (i a v)
Exemplo = B1ab (i, iv, v) 
C. Tamanho populacional reduzido e em declínio
Populações estimadas (indivíduos adultos): < 10.000 < 2.500 < 250
E uma das seguintes situações:
1 - Declínio populacional contínuo estimado 
em:
ou
10%
em 10 anos
ou 3 gerações
20%
em 5 anos
ou 2 gerações
25%
em 3 anos
ou 1 geração
2 - Declínio populacional contínuo, 
observado, inferido ou projetado em adultos e 
pelo menos uma das seguintes situações:
a - Populações estruturadas em uma daa 
seguintes formas:
(i) Nenhuma subpopulação com mais de: 1000 250 50
(ii) Número de indivíduos em uma única 
subpopulação:
100%
pelo menos 95%
pelo menos 90%
b - Flutuações poulacionais extremas
D Tamanho populacional reduzido e restrito
Número de indivíduos adultos: < 1.000 < 250 < 50
Qualidade dos dados
Apesar de quantitativos, na ausência envolver estimativas, inferências 
e projeções. A natureza dos critérios é claramente subjetiva e a 
inexistência de dados quantitativos de qualidade não deve impedir as 
tentativas de aplicá-los.
Incertezas
Taxa que são pobremente conhecidos podem ser assegurados na 
categoria de ameaça levando em conta a deterioração de seu habitat 
ou outros fatores. O bom senso deverá nortear todas as avaliações e 
decisões quanto à aplicação dos critérios.
Espécies Ameaçadas de Extinção no Espírito Santo
CR EN VU RE Total
Inv. Aquático - - 19 - 19
Inv. terrestre 13 03 07 - 23
Peixes 05 02 18 04 25
Anfíbios 03 03 04 - 10
Répteis 01 03 06 - 10
Aves 37 18 26 04 85
Mamíferos 07 07 15 03 29
Total Fauna 66 36 95 11 208
Flora 171 222 360 23 776
Total Geral 237 (24%) 258 (26%) 455 (46%) 34 (4%) 984
CR
32%
EN
17%
VU
46%
RE
5%
Inv. Aquático
9% Inv. Terrestre
11%
Peixes
14%
Répteis
5%
Aves
41%
Anfíbios
5%
Mamíferos
15%
porcentagem de espécies na 
lista de ameaçadas separadas por grupo
Porcentagem de espécies 
enquadradas 
por categoria de ameaça
Trichechus manatus
Pteronura brasiliensis
Extintos no ES
Myrmecophaga tridactyla
Pipile jacutinga
Mesembrinibis cayenennsis
Ara chloropterus
Oryzoborus maximiliani
Pristis pristis
Scarus guacamaia
(peixe-papagaio)
Ameaçados
Eubalena australis
Tapirus terrestris
Priodontes maximus
Panthera onca
Callithrix flaviceps
Brachyteles hypoxanthus
Bradypus torquatus
Chironectes minimus
Spizaetus ornatus
Harpia harpyja
Crax blumembachii
Amazona rhodocorytha
Odontophorus capueira
Tinamus solitarius
Ramphodon naevius
Fregata minor
Dermochelys coriacea
Lachesis muta
Dynastes herculis paschoali
Oreaster reticulatus
Cardisoma guanhumi
Macrobrachium carcinus
Obrigado!

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