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História do Direito no Brasil caso concreto 2

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Aplicação Prática Teórica 
O Foral de Olinda de 1537 é o documento histórico mais antigo relativo à cidade e elevou o 
povoado de Olinda à condição de Vila, estabelecendo seu patrimônio público, bem como um plano 
de ocupação territorial. Foi produzido pelo primeiro capitão donatário de Pernambuco (Duarte 
Coelho) aos povoadores e moradores, cedendo o direito de uso da terra, mas sem transferir sua 
propriedade. Ainda hoje a Prefeitura Municipal se utiliza do documento para fundamentar a 
cobrança de ?foro anual e também de ?laudêmio?. Inconformado, José, morador em terreno 
passível de cobrança, afirma que no Brasil não se reconhece um documento com quase cinco 
séculos de existência, além do que os forais não possuem força jurídica. 
Diante da informação acima, pesquise e responda: 
a) o que é uma Carta Foral? 
R = Um documento que regularizava os direitos e deveres dos donatários sobre a Capitania que 
recebiam. Caracterizavam-se, em termos gerais, por serem uma lei escrita, orgânica, local ou 
relativa. Tratava, principalmente dos tributos a serem pagos pelos colonos, definia ainda, o que 
pertencia à Coroa e ao donatário. 
b) Com que fundamento o Município de Olinda continua cobrando o foro anual e laudêmio? 
R = O Foral de Olinda está assegurado ainda hoje com base em três princípios jurídicos: 
Ato Jurídico Perfeito : Ato plenamente constituído, cujos efeitos se esgotaram na pendência da lei 
sob cujo império se realizou, e que fica a cavaleiro da lei nova. 
A Coisa Julgada: Segundo Deocleciano Torrieri, é quando a sentença judicial se torna irrecorrível, 
ou seja, não admite mais a interposição de qualquer recurso. 
Direito Adquirido: Para Vinícius Ongaratto, é o direito que seu tutular pode exercer =, ou alguém 
por ele. Vantagem jurídica, líquida, lícita e concreta que alguém adquiriu de acordo com a lei 
vigente na ocasião e incorpora definitivamente, sem contestação, ao seu patrimônio.

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