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AD4 Seminário Temático I em Gestão de Saúde Pública

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE PARACAMBI INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância Período – 2017/2 ° Semestre
Disciplina: Seminário Temático I em Gestão de Saúde Pública. 
A leitura cientifica que deu suporte a esta pesquisa foi baseada nos atores que aborda sobre a má administração do recursos disponibilizado para a saúde pública, levando assim, a crise na saúde. 
Segundo Melo (2013), podemos observar que a Administração Hospitalar ainda é confiada a pessoas sem a plena capacidade administrativa para desenvolver determinadas atividades e tarefas. São profissionais com qualquer formação ou sem formação nenhuma e, muitas das vezes, estão onde estão em razão de favorecimento ou troca de favores. De acordo com esse autor, pode se verificar que essa falta de formação, prejudica a grande massa da população que depende de serviço de saúde pública. 
Em muitos casos o médico que assume a função de administrador nos hospitais. Sabe se que o médico é o profissional fundamental em um hospital, mas a gestão de um empreendimento hospitalar precisa e deve ser tocada por um profissional capacitado e habilitado para esta função. Pois o Brasil adotou o princípio da profissão regulamentada, garantindo que os serviços especializados e que impliquem em conhecimentos também especializados sejam prestados por pessoas com a qualificação exigida.
O exercício ilegal de uma profissão pode gerar muitos efeitos. No caso da má gestão de recursos públicos, vemos os males que trazem para a saúde econômica e financeira do país. Trazendo consequências para a população, que depende desses serviços públicos (Melo, 2013).
O professor Amato indica que “a principal causa do desperdício é a má gestão dos recursos e evidencia a necessidade de se aperfeiçoar a capacitação dos gestores na área da saúde uma vez que o problema reflete a baixa qualidade dos serviços prestados”.
João Amato lembrou que a engenharia de produção pode dar uma grande contribuição para a o setor da saúde, uma vez que foi concebida como a área da engenharia que tem como objetivo a análise de sistemas integrados de máquinas equipamentos, materiais, pessoas, energia, e meio ambiente, “portanto a produção de serviços numa unidade de saúde também deve ser objeto de gestão de processos, logística, materiais, gestão de recursos humanos, previstas em todas as subdivisões da engenharia de produção”.
O médico e senado Paulo Davim (PT-RN), explicou que a falta de recursos não é o único problema na saúde pública, a má gestão administrativa e financeira, contribui para o não funcionamento do setor.
Dessa forma, a má administração, o não pagamento de tributos pelo município, a fraca fiscalização do Conselho Municipal de Saúde e o processo licitatório irregular são alguns dos principais fatores que geram ineficiência, na aplicação de recursos da saúde repassados pela União aos municípios. Essa conclusão, se deu a partir dos estudos de Fatores Associados ao Desperdício de Recursos da Saúde Repassados pela União aos Municípios Auditados pela Controladoria Geral da União. Em que pode verifica, que a falta de recursos é um problema, no entanto, a muito mais, concluindo assim, que a falta de verba não pode ser a única justificativa para a falta de serviços públicos de saúde para a população. 
Referência Bibliográfica: 
BRASIL, Senado. Má gestão é empecilho para melhoria da saúde pública, aponta Paulo Davim. Jusbrasil. Disponível em:< https://senado.jusbrasil.com.br/noticias/100525121/ma-gestao-e-empecilho-para-melhoria-da-saude-publica-aponta-paulo-davim>. Acesso em: 30 set. 2017.
DIAS, L. N. S. da; MATIAS-PEREIRA, J.; FARIAS, M. R. S.; PAMPLONA, V. M. S. Má gestão de recursos da saúde municipal gera desperdícios. São Paulo: Sociedade, 2014. Revista Contabilidade & Finanças. FEA. USP- Universidade de São Paulo. 
FUNDAÇÃO VANZOLINI. Saúde desperdiça milhões por má gestão. Publicado em: 4 abr. 2017. Disponível em:< https://vanzolini.org.br/noticia/saude-desperdica-milhoes-por-ma-gestao/>. Acesso em: 1 out. 2017.
JUND, S. AFO- Administração Financeira e Orçamentária. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 600 p.
MELLO, Sebastião Luiz de. Saúde Pública e a má gestão do SUS. Artigos. Publicado em: 17 dez. 2013. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/saude-publica-e-a-ma-gestao-no-sus/74726/> Acesso em: 30 set. 2017.

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