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Transformações no Corpo Feminino

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Conhecimento do corpo FEMININO
Quando somos crianças, o corpo das meninas tem bastante semelhança com o dos meninos, a diferença que percebemos são os órgãos genitais (vagina e pênis) ou por outros nomes populares que conhecemos. Porém, quando vai chegando a adolescência o nosso corpo começa a se transformar, os seios começa a crescer, a primeira menstruação chega, os pelos aparecem, crescemos rapidamente, e nossos pensamentos
Quer saber por que isso acontece?
Com certeza você já deve ter ouvido falar que nosso corpo produz substâncias chamadas hormônios. Os hormônios são “mensageiros químicos” muito importantes que influenciam na transformação do nosso corpo.
Agora, vamos saber um pouco mais sobre essas mudanças?
Lembre-se, algumas podem ser INTERNAS E OUTRAS EXTERNAS.
As principais mudanças no corpo da menina são:
 ·O desenvolvimento das mamas (seios);
 ·A cintura fica mais fina;
 ·O quadril se desenvolve;
 ·Começam aparecer pelos, principalmente embaixo das axilas e na região pubiana (da vagina);
 ·Ocorre a primeira menstruação, chamada de "menarca", costuma acontecer entre os 10 a 12 anos de idade, lembrando pode ocorrer antes ou depois dessa idade;
·A vagina fica com a parede mais espessa;
·O útero aumenta de tamanho;
·Aumenta a irrigação sanguínea do clitóris;
·A voz também muda ficando um pouco mais fina;
·O crescimento em altura acelera;
 
Menstruação, ciclo menstrual e período fértil
 A menstruação ocorre devido à preparação do endométrio para receber o óvulo fecundado (ovo). Quando isso não ocorre, essa parede começa a se soltar, saindo em forma de sangramento. Isso pode provocar, em algumas mulheres, cólicas pré-menstruais. A menstruação é usada como um primeiro sinal para uma gravidez, se ocorrida normalmente pode significar que a mulher não está grávida.
Ciclo menstrual
O Ciclo menstrual é o período entre uma menstruação e outra, ou seja, começa no primeiro dia da menstruação e termina um dia antes da próxima menstruação ocorrer. Assim, se contarmos os dias entre uma menstruação e outra, teremos qual foi o período do ciclo menstrual.
Período fértil
É o período em quer a mulher tem uma maior chance de engravidar, ele tem a duração de até 06 dias, sendo que a ovulação pode ocorrer 14 dias antes do primeiro dia da menstruação seguinte. Não tem como prever exatamente quando essa data irá ocorrer, pois o ciclo menstrual pode variar entre um mês e outro.
 Gonorreia
É uma DST (doença sexualmente transmissível) causada por uma bactéria e pode afetar tanto homens quanto mulheres.
A bactéria pode atingir a uretra, o reto, a garganta e, em mulheres, o colo do útero. No recém-nascido, a bactéria pode causar conjuntivite, que pode afetar permanentemente a visão da criança.
O que é?
Mais de 2 milhões casos por ano (Brasil)
Transmissão
A forma de contágio mais comum é durante as relações sexuais sem nenhuma proteção, como sexo oral, vaginal ou anal. A localização da infecção (uretra, anus ou garganta), está relacionada à via de infecção e ao tipo de relação sexual. Embora menos frequente, a transmissão pode ocorrer de mãe para filho durante o parto. Nesse caso, a conjuntiva do bebê pode ser infectada, ocasionando a conjuntivite.
Sintomas
Os sintomas da gonorreia variam de acordo com a região do corpo atingida e começam cerca de 2 a 10 dias após o contágio.
Infecção no trato genital
No homem:
Uretrite (inflamação da uretra): aparece geralmente 4 a 20 dias após a contaminação
A uretrite se manifesta através de uma urina:
> amarelada
> abundante
> que mancha as roupas
> com possível ardência e dor na micção
Além disso, pode haver inchaço nos testículos.
Geralmente os primeiros sintomas da gonorreia no homem são dor ao urinar.
Na ausência de tratamento adequado, a gonorreia pode levar a infertilidade no homem.
Na mulher:
Micção dolorosa
 Dor abdominal
 Dor pélvica
 Aumento do corrimento vaginal
 Inflamações locais, como cistite
Inflamações na vulva e na vagina
É importante ressaltar que os sintomas da gonorreia nem sempre são visíveis nas mulheres (assintomática).
Infecção no reto
Os sintomas de infecção no reto incluem coceira anal, corrimento semelhante a pus no reto, presença de sangue no papel higiênico após usar o banheiro, dor ao evacuar.
Infecção nos olhos
A gonorreia pode atingir os olhos de recém-nascidos através do parto, ocasionando a conjuntivite. Em adultos, essa condição é rara. Os sintomas observados são: sensibilidade à luz e presença de secreções como pus em ambos os olhos.
Infecção na garganta
A bactéria causadora da gonorreia normalmente se instala na garganta através do sexo oral. Os sintomas incluem dor ao engolir, aumento dos linfonodos do pescoço, sintomas estes que são semelhantes a uma infecção de garganta.
Infecção nas articulações
Por vezes, a bactéria pode se instalar nas juntas, causando artrite séptica. Nesse caso, as articulações se apresentam doloridas, inchadas, quentes e vermelhas, especialmente durante os movimentos.
Diagnóstico
As mulheres com suspeita de gonorreia devem procurar um ginecologista ou um clínico geral, e os homens devem procurar um urologista ou então um clínico geral. Além disso, o médico infectologista também pode diagnosticar a doença.
O tratamento consiste no uso de antibióticos.
Dicas
É importante começar a terapia o quanto antes.
É necessário seguir corretamente as recomendações do médico e tomar a quantidade indicada de comprimidos prescritos (antibiótico).
Durante o tratamento, as relações sexuais sem proteção devem ser evitadas.
O parceiro/a sexual também deve-se tratar como meio de prevenção.
Mantenha uma boa higiene dos órgãos genitais.
Prevenção
Uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Evitar ter muitos parceiros sexuais.
Consultar um ginecologista periodicamente (no caso das mulheres) ou um urologista (no caso dos homens).
Se você foi diagnosticado com gonorreia, trate também o parceiro/a.
Evite relações sexuais com pessoas que tenham sintomas de doenças venéreas ou algum outro sintoma desconhecido.
Evite relações sexuais com desconhecidos.
O que é Sífilis?
É uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum.
Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo por décadas e somente mais tarde se manifestar.
Está dividida em três estágios e os sintomas variam de acordo com esses estágios.
Sífilis primária
Caracteriza-se pelo aparecimento de lesão na região genital (cancro duro).
Aparece entre 10 e 90 dias (média de 21 dias) após o contato sexual.
É acompanhada de íngua na região próxima do aparecimento da lesão.
No homem, aparece na glande do pênis e na mulher, nos pequenos lábios, parede vaginal e colo do útero.
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Sífilis secundária
Geralmente caracteriza-se pela presença de lesões na pele e mucosas 6 a 8 semanas após o aparecimento do cancro.
Geralmente aparecem dor no corpo, febre baixa, dor de cabeça e uma grande fraqueza.
As lesões mais comuns são: manchas rosas ou em forma de calombo pelo corpo; verrugas de cor escura, primeiro lisas e depois escamosas, nas palmas das mãos e planta dos pés; queda de pelos; lesões em forma de placas nas mucosas; lesões fundas nas regiões de dobras ou de atrito.
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Sífilis latente e terciária
Sífilis Latente é o período em que a pessoa está infectada pela bactéria, porém não apresenta sintomas significativos. É quando passa pela fase primária e/ou secundária sem tratamento. Seu diagnóstico é feito somente por exame de sangue.
A Sífilis Terciária, pode se manifestar de 3 a 12 anos ou mais, após o início da infecção. Nessa fase, desenvolvem-se lesões em pele e mucosas, sistemas cardiovascular e nervoso, ossos, músculos e fígado. 
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Sífilis congênita
A Sífilis Congênita é quando o bebê é infectado durante a gestação. Isso acontece quando a gestante tem sífilis e não faz o tratamento adequado. 
A sífilis durante a gravidez podecausar aborto, mal formação ou morte do bebê ao nascer. 
Em bebês vivos, os sintomas podem aparecer desde as primeiras semanas de vida, até mais de 2 anos após o nascimento. 
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Como se contrai:
A principal forma de transmissão é manter relação sexual desprotegida cerca de 95% dos casos.
Também pode ser transmitida pela mãe para o bebê durante a gestação, seja pela placenta ou pelo parto normal.
Através do uso de seringas contaminadas, com uso de drogas ilícitas. 
E através de transfusão sanguínea com sangue contaminado, o que é muito raro.
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Como posso evitar de contrair a doença?
O uso da camisinha diminui muito o risco de contrair a sífilis, mais não elimina completamente o risco, porque se a camisinha somente protege o órgão genital. Se a pessoa tem uma lesão em outra parte do corpo em que possa ter contato, pode transmitir a sífilis.
A forma de prevenção mais segura é a abstinência de ato sexual com a pessoa infectada. 
Não ter muitos parceiros(as).
A sífilis congênita em recém-nascidos pode ser prevenida com o rastreio durante o início da gestação, através da realização do acompanhamento de Pré Natal, com o tratamento adequado se houver algum episódio de infecção. 
Não compartilhar o uso de seringas contaminadas.
Não entrar em contato direto com o sangue de qualquer pessoa contaminada. Não colocar piercing ou fazer tatuagem em local sem condições adequadas de higiene, que não utilize material descartável. 
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Sífilis tem cura?
A sífilis tem cura e pode ser facilmente tratada com injeções de um antibiótico muito potente, a Penicilina, seu tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível. Este tratamento é indicado para todos os estágios da doença e o que muda é somente a dose que será utilizada.
O tratamento com a penicilina também é utilizado em gestantes e em recém-nascidos ou crianças com sífilis congênita.
Os sinais de melhora surgem 3 a 4 dias após o início do tratamento.
Os sinais de piora acontecem em pessoas que não realizam o tratamento.
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Como posso pedir ajuda?
Se você perceber que possa estar desenvolvendo qualquer um dos sinais ou sintomas que você aprendeu hoje, procure a Unidade Básica de Saúde de seu bairro. A sua, nesse caso, é UBS Vista Bela. Procure pela Enfermeira da unidade e converse com ela sobre suas dúvidas e queixas. Ela é sua melhor amiga e a pessoa ideal para te orientar!!!! Não fique na dúvida esperando... Procure ajuda o mais rápido possível!!!! 
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 AIDS
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O que é AIDS?
A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.
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O que é HIV?
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. 
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Como se contrai o vírus HIV?
Relação sexual
O vírus da Aids pode ser transmitido em toda e qualquer relação sexual – anal, oral e vaginal – com penetração e sem camisinha. O preservativo é necessário do começo ao fim do ato sexual.
Transfusão de sangue
O HIV pode ser transmitido por meio de transfusão de sangue contaminado. É importante exigir sangue com certificado de teste de Aids.
Materiais que perfuram ou cortam a pele
O compartilhamento de seringas, agulhas e outros materiais que perfuram ou cortam a pele é um comportamento de risco para infecção pelo HIV. Se o sangue de uma pessoa contaminada fica no material, o vírus passa para quem usá-lo. É recomendado utilizar sempre materiais descartáveis.
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Gravidez e amamentação
A mulher infectada pelo HIV pode passar o vírus para o feto na gravidez, no parto ou durante a amamentação, se não fizer a prevenção da transmissão vertical - da mãe para o filho. Existem medicamentos que podem reduzir a 1% o risco de transmissão do vírus. O exame de sangue e o controle pré-natal desde o começo da gravidez são importantes para proteger o bebê.
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Como NÃO se transmite
Contato físico
Dividir o mesmo ambiente com alguém que tenha o vírus da Aids, apertar a mão de pessoas infectadas ou trabalhar ao lado delas não oferecem nenhum risco.
Troca de carícias
Beijar ou abraçar uma pessoa que tenha o vírus da Aids ou manifestar outras formas de carinho e atenção a ela não oferecem qualquer risco.
Picada de insetos
Ser picado por um inseto que tenha picado alguém com HIV não representa possibilidade de infecção pelo vírus.
Saliva, lágrima, suor e espirro
O contato com saliva, lágrima, suor ou gotículas expelidas no espirro de alguém com HIV não transmite o HIV.
Banheiro, vaso sanitário, sauna e piscina
Compartilhar com alguém que tenha o vírus espaços como banheiro, vaso sanitário, sauna e piscina não oferece risco.
Copos, pratos e talheres
O compartilhamento de instrumentos e recipientes, como copos, pratos e talheres, não expõe ninguém à infecção pelo HIV.
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Sinais e Sintomas
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Diagnostico e tratamento
É feito o diagnóstico através de uma amostra de sangue e após receber o diagnóstico da infecção por HIV, o paciente deve marcar ou ser encaminhado para uma consulta com um especialista na área no Serviço de Atendimento Especializado em HIV/AIDS - SAE mais próximo, onde haverá uma equipe de profissionais, além do médico, para prestar os esclarecimentos e o apoio necessários.
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Acompanhamento médico
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como aids.
Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente. Para isso, solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme as indicações do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma boa adesão.
O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do soropositivo. A equipe de saúde está apta a tomar essas decisões e deve ser vista como aliada, pois juntos devem tentar chegar à melhor solução para cada caso.
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Exames iniciais de rotina
No atendimento inicial, são solicitados os seguintes exames: sangue (hemograma completo), fezes, urina, testes para hepatites B e C, tuberculose, sífilis, dosagem de açúcar e gorduras (glicemia, colesterol e triglicerídeos), avaliação do funcionamento do fígado e rins, além de raios-X do tórax.
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 Clamídia
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O que é?
A clamídia é uma doença sexualmente transmissível, causada por uma bactéria chamada Chlamydia trachomatis. 
A infecção por clamídia é mais comum em jovens, pessoas que tenham tido múltiplos parceiros (as)  nos últimos anos ou pessoas que não costumam usar camisinha durante as relações sexuais
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Transmissão
A clamídia pode ser transmitida por duas maneiras:
-Via sexual (anal, vaginal ou oral) 
-Mãe para filho, durante a passagem do bebê pelo canal vaginalna hora do parto.
Não se pega clamídia em banheiros ou piscinas públicas. O beijo também não é uma forma de transmissão da clamídia.
A transmissão através de toalhas ou roupas íntimas ainda não foi comprovada, mas ela é teoricamente possível caso haja contato com secreções contaminadas frescas.
A contaminação dos olhos pela clamídia pode ocorrer se as mãos estiverem contaminadas com secreções vaginais e o indivíduo coçar os olhos sem lavá-las antes.
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Sinais e sintomas
A maioria dos pacientes que se contaminam com clamídia não apresenta sinais da doença. Nas mulheres apenas 10% desenvolvem sintomas; nos homens, o número é um pouco maior, ao redor dos 30%. 
Nos pacientes que desenvolvem sintomas, os mesmos costumam surgir entre 1 e 3 semanas após a contaminação.
Nas mulheres:
-Corrimento vaginal 
-Sangramento vaginal.
-Dor abdominal.
-Dor durante o sexo.
-Ardência ou dor ao urinar 
-A principal complicação da infecção por clamídia nas mulheres é a bactéria ir em direção ao útero, trompas e ovários, provocando uma grave infecção conhecida como doença inflamatória pélvica (DIP). 
-Infertilidade também é uma complicação comum da clamídia não tratada e ocorre por lesão das trompas e/ou do útero por infecção prolongada.
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Nas grávidas:
-Parto prematuro
-Bebês que nascem de mães infectadas podem se infectar e desenvolver complicações precoces como, pneumonia e conjuntivite em recém-nascidos.
Nos homens:
-Ardência ou dor ao urinar.
-Saída de corrimento purulento pela uretra.
-Dor nos testículos
-Inchaço do saco escrotal.
-Proctite (inflamação do ânus que ocorre em homens homossexuais passivos).
-A faringite por clamídia é uma quadro incomum, mas pode surgir se a via de transmissão for o sexo oral.
-Nos homens a complicação mais comum é a prostatite, infecção da próstata. -Infecção do epidídimo, localizado acima dos testículos, também pode ocorrer.
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Diagnostico
O exame para identificar a clamídia é feito por exames de sangue, urina ou por amostra de material colhido com um cotonete na vagina, colo do útero ou na uretra. Os resultados estão geralmente disponíveis no prazo de 24-48 horas.
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Tratamento
Você pode receber uma dose de uma só vez, mas também pode precisar de tomar medicação diária ou várias vezes por dia, durante cinco a dez dias.
Devido à elevada contagiosidade desta infecção deve propor-se também tratamento aos parceiros sexuais das pessoas infectadas.
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Métodos contraceptivos
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Os métodos mais eficazes na prevenção da gravidez são os contraceptivos orais, os implantes, os contraceptivos injetáveis e os dispositivos intrauterinos, porque  fornecem uma proteção a longo prazo e não dependem de decisões tomadas no último instante como no caso do coito interrompido, dos espermicidas ou do diafragma.
Os métodos contraceptivos são métodos que são utilizados para evitar a gravidez. Também podem ser utilizados para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis. 
Alguns exemplos de métodos contraceptivos são: 
·pílula anticoncepcional;
·preservativo;
·espermicida sob a forma de espuma, creme ou gel;
·coito interrompido, que é a retirada do pênis antes da ejaculação (falha);
·diafragma;
·implantes contraceptivos;
·tabelinha (falha);
·dispositivo intrauterino - DIU, que pode ou não conter hormônios. Saiba tudo sobre o DIU com hormônios.
·esterilização cirúrgica: ligadura das trompas nas mulheres e vasectomia nos homens;
·abstinência sexual.
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Métodos contraceptivos masculinos
-Camisinha (preservativo)
-Vasectomia
Abstinência sexual 
-Coito interrompido (sendo que o coito interrompido é desaconselhado pois pode causar uma gravidez indesejada e não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis).
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Métodos contraceptivos de barreira
São aqueles que formam uma barreira e impede o encontro dos espermatozóides com o óvulo e por isso impossibilitam uma gravidez. Alguns exemplos são: preservativo, diafragma.
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Métodos contraceptíveis hormonais
Os métodos contraceptivos hormonais são aqueles que alteram a capacidade de maturação do óvulo e por isso a mulher não tem período fértil. 
Alguns exemplos são:
-Pílula anticoncepcional
-Adesivo anticoncepcional
-DIU com hormônios
-Anel vaginal 
-Implante
-injeção mensal e trimestral.
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Como escolher o melhor método contraceptívo?
Para escolher o melhor método contraceptivo deve-se comparecer a unidade básica de saúde, marcar consulta com o ginecologista ou o enfermeiro (a) responsável da unidade, para estar avaliando seu caso, pois é importante saber como está sua saúde e como utilizá-lo corretamente para que seja realmente eficaz na prevenção da gravidez. Qualquer método contraceptivo pode falhar, mas para evitar que elas aconteçam deve-se utilizar o mesmo método contraceptivo por no mínimo 3 meses e de forma correta.
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