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DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL

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Direito Processual Constitucional
Prof.ª Claudia Queda Toledo
E-mail: quedatoledo@uol.com.br – para matérias
E-mail: claudia@ite.edu.br
05.02.18
DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL
Peças: Controle de constitucionalidade; remédios constitucionais; habeas data; mandado de injunção; ação popular.
Controle de inconstitucionalidade
O controle de inconstitucionalidade é para verificar se as leis ou os atos normativos estão de acordo com a Constituição Federal. Preocupa-se se a Constituição está sendo violada.
Não é realizado somente no STF (Supremo Tribunal Federal). É realizado também em relação à Lei de Locação, por exemplo.
Reclamação constitucional
A reclamação constitucional mudou bastante com o Novo CPC. A competência dela era somente ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao STJ (Supremo Tribunal de Justiça). É uma ação que pode ser proposta a qualquer momento.
Habeas data
Ação popular
Mandado de segurança
19.02.18
FEDERAÇÃO E INTERVENÇÃO FEDERAL
A intervenção pode ser federal ou estadual e se insere dentro do tema “federação”, que é uma união indissolúvel de algo chamado “ordens parciais”.
Antes da Constituição de 1988, a federação era apenas a reunião dos Estados membros ou ordens parciais (os Estados membros, acrescidos de Municípios e do Distrito Federal são ordens parciais).
Quem representa a federação? A União.
Nenhum Estado membro pode deixar a federação.
A federação é mais do que cláusula pétrea. A forma federativa de Estado é um princípio sensível da Constituição.
Isso traz algumas consequências.
Os princípios sensíveis estão previstos no art. 34, VII da Constituição Federal: forma republicana; sistema representativo e regime democrático.
A ofensa a qualquer princípio sensível resulta na possibilidade de intervenção federal.
Caracteriza-se uma federação quando estão presentes as seguintes cláusulas:
Cada um dos entes tem competências;
O que cada um dos entes tem de receita;
A existência de um Tribunal Constitucional;
Todos os Estados membros e o Distrito Federal participam da produção legislativa do país (elaboração da norma geral);
A produção legal vem do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) e, o Senado serve para representar as unidades da federação de maneira igualitária (02 (dois) senadores + 02 (dois) suplentes).
Existência da intervenção federal.
A intervenção federal é necessária em uma federação, porque, se não, alguém desafia a federação e não se tem como brigar com o Estado membro que está agredindo a federação.
Intervenção federal
Trata-se de um mecanismo de proteção da federação que pode ser decretada em diversas hipóteses – as hipóteses constitucionais de decretação da intervenção estão no art. 34 da Constituição Federal e o rol é taxativo.
Qualquer intervenção federal só se materializa por um Decreto Presidencial – pode até acontecer de haver outra forma de participação, mas ela só se materializa por um decreto presidencial.
Intervenção federal espontânea
Há hipóteses em que o Presidente da República simplesmente decreta (não depende do Judiciário nem de nada). Nesses casos, trata-se das hipóteses espontâneas – as hipóteses espontâneas estão previstas nos incisos I, II, II e V no art. 34 da Constituição Federal.
Inciso I – Manter a integridade nacional;
Exemplo: Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina querem deixar a federação, isso vai acabar com a integridade nacional (art. 34, inciso I da Constituição Federal).
O Presidente decreta, então, a intervenção naqueles Estados.
O efeito da intervenção é retirar a autonomia do Ente federativo.
Segundo o art. 18 da Constituição Federal, a república é formada por vários Entes e, todos os Entes são autônomos, ou seja, não há hierarquia entre eles – o que existe é uma divisão de competências.
A consequência da decretação da intervenção federal é a retirada de autonomia do Estado pela União.
Inciso II – Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da federação em outra;
Inciso III – Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
Inciso V – Reorganizar.
Um Estado está com suas finanças desorganizadas quando:
Suspende o pagamento da dívida fundada por mais de 2 anos;
Dívida fundada é dívida sobre a qual não cabe mais nenhum questionamento.
Deixa de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas na Constituição.
O Decreto presidencial deve conter: prazo (no Rio de Janeiro vai até 31/dez/2018), finalidade e atuações, definição de afastamento ou não do gestor (governador do Estado que, no caso do Rio, há afastamento e nomeação de interventor do exército).
Após a vigência do decreto, como a IF é um ato político que emana do chefe do executivo, ela passa por algo chamado controle político, ou seja, ela vai em 24horas (imediatamente) para o Congresso Nacional, que tem competência constitucional (competência exclusiva) para suspender uma intervenção federal.
E se o Congresso estiver em recesso? Ocorrerá convocação extraordinária, pois a retirada de autonomia de um ente da federação é extremamente grave.
Intervenção federal provocada
A intervenção provocada pode ser discricionária ou vinculada.
Quando alguém provoca a intervenção, ou o Ente irá pedir (Intervenção Federal Provocada Discricionária), ou irá requisitar (Intervenção Federal Provocada Vinculada).
Se ele o fizer está sujeito à crime de responsabilidade.
Intervenção federal provocada discricionária (solicitação)
A intervenção será provocada por solicitação em duas hipóteses:
Quando duas funções do poder (Legislativo e Executivo) não estiverem conseguindo trabalhar naquele Estado da Federação.
Exemplo 1: governador de São Paulo ficou 02 (dois) dias sem sair do palácio na época do movimento passe livre.
Exemplo 2: a segurança pública de São Paulo ficou comprometida quando, há alguns anos atrás, resolveu fazer uma retorsão em face de uma ação mais dura da polícia.
No caso de intervenção federal provocada por solicitação, a resposta do Presidente, face à solicitação, é discricionária, podendo resultar em acolhimento ou denegação.
Exemplo 3: a Assembleia Legislativa está tentando votar leis e está sob coação.
O presidente da Assembleia pede ao Presidente da República, que poderá ou não decretar a intervenção.
Intervenção federal provocada vinculada (requisito)
*Sob pena de crime de responsabilidade.
Quando a mesma coação é praticada sob o Poder Judiciário;
Exemplo: a juíza está sofrendo pressão e ameaças dos sem-terra e dos proprietários para julgar ação de reintegração de posse, mas, não consegue sequer entrar no fórum.
A juíza, então, oficia ao STF (Supremo Tribunal Federal) e o STF (Supremo Tribunal Federal) que decidirá se é o caso ou não de intervenção Federal nesse Estado e, entendendo de modo positivo, ele oficia o Presidente da República e diz: decrete a intervenção federal.
O PR está vinculado à uma requisição judicial (STF – Supremo Tribunal Federal).
Desobediência de ordens ou decisões judiciais;
O Estado que não cumpre um acórdão de um Tribunal.
Ofensa aos princípios sensíveis;
Forma republicana, sistema representativo e regime democrático.;
Direitos da pessoa humana;
Autonomia Municipal;
Prestação de contas da Administração Pública;
Aplicação do mínimo exigido das receitas dos impostos estaduais nas ações e serviços públicos de desenvolvimento do ensino e da saúde.
Exemplo: o Estado deve aplicar 25% das suas receitas na educação, caso ele não o faça poderá haver intervenção federal.
Quando se ofende princípios sensíveis, o chefe do Ministério Público Federal ingressa com a chamada Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (ADIN Interventiva), no STF (Supremo Tribunal Federal).
Se a ação for procedente, o STF (Supremo Tribunal Federal) oficia ao Presidente da República, que deverá decretar a intervenção, sob pena de crime de responsabilidade – a menos que cesse o ato (extinção da ação sem julgamento do mérito por perda do objeto).
Chama-se ADIN Interventiva, pois, a Constituição Federal, além de suas cláusulas pétreas, possui outro núcleo fundamental,qual seja, os princípios sensíveis.
Recusa à execução de lei federal.
A ação que se procede nessa situação é Ação de Executoriedade de Lei Federal.
Exemplo: São Paulo resolve descriminalizar e institucionalizar a maconha.
Chefe do Ministério Público Federal ingressa no STF (Supremo Tribunal Federal) que determina ao Presidente da República a intervenção.
*Controle político haverá nas hipóteses discricionárias e nas hipóteses espontâneas.
A decretação da intervenção é medida de exceção, pois a regra da federação é a autonomia dos entes.
O caput do art. 34 da Constituição Federal diz que a União não intervirá nos Estados e nem no Distrito Federal, exceto em determinado caso.
Existe, também, a intervenção estadual (Estado pode intervir nos Municípios).
*A União não pode intervir no Município, exceto o caso de Municípios localizados nos Territórios federais sem Estados.
*O Distrito Federal não pode intervir no Município, porque ele é ente da federação que não pode ser dividido em municípios.
Não existe hierarquia entre os entes da federação.
Não existe hierarquia entre Lei federal, Lei estadual e Lei Municipal.
A mesma regra da União intervindo no Estado e no Distrito Federal se aplica pelo art. 35 da Constituição Federal que é a intervenção estadual.
A intervenção se chama federal ou estadual, porque se baseia em quem decreta (federal = União decreta no Estado / Estadual = Estado decreta no Município).
Conceito de intervenção federal
É uma medida essencialmente constitucional, de caráter excepcional, de natureza política, com afastamento limitado (específico e temporário) da autonomia do ente federado que a sofre, com a ingerência do ente que a promove, que tem por objetivos: corrigir a situação e preservar o fundamento da federação, nas hipóteses expressamente previstas na Constituição.
Essencialmente constitucional (se não estiver na Constituição Federal não pode restringir a autonomia do ente);
Caráter excepcional (a regra é a autonomia);
Natureza política (quem decreta é o chefe do executivo – Presidente da República na federal e Governador na estadual / espontâneas e discricionárias sujeitas ao controle político);
Decreto de intervenção deve ter condições, prazo e amplitude.
Trata-se de norma de estabilização constitucional.
Emenda constitucional
O processo legislativo abre no art. 59 da Constituição Federal que são todas as regras.
No processo legislativo, quando se refere à Constituição Federal e às Emendas Constitucionais, há três condições ou momentos que não nos permitem reformar a Constituição Federal – são limitações materiais (art. 60, §4º - cláusulas pétreas: abolir federação, voto, separação dos poderes, direitos e garantias fundamentais).
São limitações procedimentais: forma, procedimento – não dá para fazer Emenda Constitucional sem obedecer ao quórum (3/5, dois turnos, duas casas).
Iniciativa: art. 60, I, II e III da Constituição Federal: 1/3 dos membros da câmara ou do senado; proposta do Presidente da República; mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da federação, manifestando-se cada uma delas pela maioria relativa de seus membros.
A limitação circunstancial (do momento).
Uma Constituição Federal não pode ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de sítio ou estado de defesa.
05.03.18
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Conceito: Controle de constitucionalidade é a verificação da compatibilidade ou lealdade de um ato normativo ou lei com a Constituição Federal. 
Fato histórico: Tem um foto histórico que foi o leaden case Madson X Marburi foi um dos primeiros casos de controle de constitucionalidade que serviu como modelo. Em 1800 e pouco, nos EUA disputaram eleições onde Tomas Jefferson ganhou, mas o presidente anterior ocupou vários cargos de juízes, quando Tomas assumiu proibiu o secretario da Justiça de dar posse aos juízes, Marburi disse que existia uma lei que tinha que dar posse para o juiz. Juiz afastou a norma dizendo que lei não poderia atribuir coisas que não estivessem na CF. 
Dois institutos fundamentais:
Supremacia constitucional – é uma presunção que a CF é hierarquicamente superior em face de todo ordenamento infraconstitucional;
Rigidez constitucional – significa que alterar a CF demanda procedimentos mais dificultosos, que dizem respeito a quorum. Ex: garantias em tornos dos direitos fundamentais – isto demonstra a rigidez. O impedimento de alterar, suprimir os direitos fundamentais.
Mais os dois requisitos eles são pilares, balizas do controle de constitucionalidade.
Controle de constitucionalidade, por uma elaboração doutrinaria, no Brasil, defendida pelo Barroso, traz definição de três marcos fundamentais:
Marco histórico – a grande colaborado do sistema de constitucionalidade foi à Alemanha nazista, pela mais evidente violações de direitos fundamentais historicamente na Alemanha se chamou a atenção de anunciar para o mundo a necessidade de defesa que se tornou um marco, n ao foi só a Alemanha foi também à Europa, Espanha, Portugal que viveram recentemente momentos de autoritarismo.
Marco filosófico – porque todo o mundo filosoficamente tem um consenso em torno de um subprincípio, chamado de principio da dignidade humana, quaisquer desafios que promovam rupturas na consolidação da dignidade humana contrariam um marco filosófico mundial. O reconhecimento do ser humano como centro do universo, não pode ter duvida que a ciência é em prol do ser humano
Marco normativo – se em um determinado momento as constituições eram meras cartas políticas, de recomendação, a partir da contemporaneidade as constituições não tinha força de recomendação política, mas sim normativa. Ex: Saúde direito a todos e dever do estado, ela tem força normativa e não é uma recomendação política. Uma constituição ter força normativa ela reconhece um direito, como um direito subjetivo público (não há nada mais forte que este direito), é um direito oponível do estado. 
Esses marcos dão força ao controle de constitucionalidade. Todo ato que esbarre em direitos fundamentais, tudo que enfrentar a constituição, devera sofrer controle de constitucionalidade, não existe um sistema de proteção como o controle de constitucionalidade, não pode ter leis que afronto a constitucionalidade.
KONRAD HESSE – Ler e fazer fichamento. 
Classificações:
Controle material ou formal – material lembra conteúdo, uma lei ou ato normativo que contrarie materialmente uma norma constitucional, exemplo, lei que institui pena de morte, ou lei que faz lei penal por estado, não pode porque é de competência da União (se a união por lei complementar autorizar o estado poderá fazê-lo). Forma são os ritos que envolvem a elaboração legislativa, exemplo, iniciativa de emenda constitucional de qualquer um do povo, ela é inconstitucional, MP com iniciativa de lei que não seja do PR. 
Por ação ou omissão – por omissão, art. 153, VII – imposto sobre grandes fortunas, outro exemplo, regulamento do direito de greve do serviço público. Por omissão é a ausência legislativa, ausência quando a legislação manda fazer. 
Quanto ao momento – pode ser preventivo ou repressivo. Preventivo se da antes da entrada em vigor da lei já da para controlar a constitucionalidade. Repressivo é depois da entrada em vigor. 
Controle preventivo pode ser exercitado pelas três funções do poder, executivo, legislativo e pelo judiciário. Controle Preventivo no Executivo – veto - as fundamentações são um controle de constitucionalidade e o outro poderá ser vetado se contrario a CF ou a interesse público, o veto deve ser motivado, total ou parcial, supressivo (PR só pode retirar algo, não pode acrescentar) é relativo, porque ele pode ser derrubado pela sessão conjunta da câmara e do senado, que votam em até 30 dias o veto, isso deve acontecer em sessão aberta. Controle Preventivo no Legislativo – comissão de constituição, justiça e redação quando for a câmara se for ao senado constituição, justiça e cidadania. Todo projeto de lei antes de ser votado passa por um controle preventivo de constitucionalidade.Controle Preventivo no Judiciário feito para evitar uma votação no CN, Câmara ou Senado, os parlamentares podem ingressar no STF com mandado de segurança para evitar votação de um projeto ainda que tenha passado o projeto é inconstitucional, por exemplo, quando for tendente a abolir direitos fundamentais. 
A regra do Controle Repressivo é que seja realizado pelo judiciário, mas tem exemplo do legislativo, quando se edita uma MP, ela já é editada e vem ao mundo jurídico com força de lei, é de iniciativa do PR e é uma medida com força de lei, mas somente será convertida em lei depois da apreciação do legislativo, e o legislativo poderá não converter a MP em lei sobre o fundamento da inconstitucionalidade. Repressivo realizado pelo Judiciário – ele pode ser de duas ordens: ou é difuso ou concentrado. Difuso porque todo e qualquer juiz poderá realizá-lo. Concentrado esta adstrito a competência de um tribunal, concentrado nas mãos do STF, difuso qualquer juiz. 
Difuso pode chamar de concreto, defesa, exceção, incidental, americano, indireto – quer se defender de uma incidência tributária sobre fundamento de lei que é inconstitucional tem um caso concreto, para me defender quer um controle difuso de constitucionalidade, tem um caso concreto, na ação de defesa vai argüir a inconstitucionalidade em um caso concreto, vai pedir uma exceção que quer é se excepcionar dos efeitos da norma, o controle de constitucionalidade aqui é incidental. Juiz pode de oficio no direito difuso declara a inconstitucionalidade da lei, sem que as partes peçam, só se manifesta do caso concreto se a manifestação for fundamental para causa. E concentrado pode ser abstrato, direto (discute a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da norma), por meio de uma ação (ADIN, ADPF, ADCON), austríaco, tem um rol de legitimados – controle a constitucionalidade da classificação repressiva. 
Efeitos: 
Controle concreto gera efeito entre as partes. No controle concreto pode ter o efeito erga omnes? No Brasil o guardião da CF tem competências recursais, o STF tem outras competências que não é só o controle de constitucionalidade. Ele pode atribuir efeito erga omnes no controle concreto, pela via de conhecimento de recurso extraordinário. 
Controle concentrado erga omnes.
A regra é sempre ex tunc – retroagir. Por segurança jurídica obedecida o quorum constitucional de 2/3 o STF poderá modular efeitos, efeito ex nunc – decisão para frente, nunca antes. 
Legitimidade:
Não é qualquer um que pode ingressar é o rol dos imortais, só certas pessoas podem entrar no STF. Art. 103 do CF
Presidente da República;
Presidente da mesa dos Deputados;
Presidente da Mesa do Senado; - mesa congresso não pode
Procurador Geral da República;
Conselho Federal da OAB; 
Partidos Políticos com representação no CN; legitimado universal porque não precisam demonstrar o interesse, são substitutos processuais, agem em nosso nome, demandam em defesa da cidadania
Temos os legitimados extraordinários, precisam comprovar a pertinência temática para demandar em juízo – é o vinculo entre quem pede a constitucionalidade e a norma. Ex: Governador de estado – só demanda no STF quando a norma tiver vínculos com seu interesse, com o interesse do estado.
Governador do Estado e do DF
Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF
Confederação sindical, entidade de classe de âmbito nacional
12.03.18 
Controle difuso ou concreto: efeitos entre as partes, controle concentra a regra é erga omnes.
A CF traz na competência do STF (art. 102 da CF), vem à competência para conhecer das ações que são de controle concentrado, ADIN ADCON ou ADPF, no inciso III, julgar mediante recurso extraordinário as causas decididas em única ou ultima instancia quando a decisão recorrida, aliena B – declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal. No concreto a inconstitucionalidade não se restringe entre as partes, quando for competência do STF para conhecer de recurso extraordinário, que chegara até o supremo uma inconstitucionalidade entre partes, pelo recurso extraordinário, e se chegar julgamento por recurso extraordinário foi entre partes e pode reconhecer efeito erga omnes. Toda vez que se declara a inconstitucionalidade poderá ser no caso concreto e abstrato efeito erga omnes muito embora tenha começado entre partes. Poderá o supremo por 2/3 de seus membros conferirem efeito erga omnes. Pode sempre modular os efeitos deste que 2/3 de seus membros para atribuir segurança jurídica. 
Modulação serve para segurança jurídica, mas principalmente para não causar maior infinidade de ações na justiça. 
Se declarar constitucional – ex tunc
Se declarar inconstitucional – o efeito é ex tunc, mas com 2/3 a re-análise de efeito para ex nunc.
ADIN – AÇAO DIREITA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Fundamento: art. 102, I, “a” da CF. – processar e julga originariamente (primeiro lá). A ADIN é competência expressa e originaria do Supremo julgar. 
A ADIN foi regulamentada pela lei 9.068/99.
Objeto: a CF diz lei ou ato normativo federal e estadual, não anterior a CF, porque se for objeto de ADIN lei ou ato anterior já foi revogado pela CF. Só pode analisar ato posterior a CF/88 – exceção: ADPF - Quando for ADPF pode tudo anterior a CF, lei municipal, estadual e federal.
A ADIN é uma ação de natureza dúplice, porque o julgamento ou poderá declarar a lei constitucional ou inconstitucional. 
Os legitimados da ADIN, ADC ou ADCON são iguais – art. 103 da CF. 
Tem os legitimados universais (não precisam comprovar pertinência temática – relação entre interesse e a norma) e extraordinários. 
Presidente da República;
Presidente da mesa dos Deputados;
Presidente da Mesa do Senado; - mesa congresso não pode
Procurador Geral da República;
Conselho Federal da OAB; 
Partidos Políticos com representação no CN; legitimado universal porque não precisam demonstrar o interesse, são substitutos processuais, agem em nosso nome, demandam em defesa da cidadania
Governador do Estado e do DF - extraordinários
Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF - extraordinários
Confederação sindical, entidade de classe de âmbito nacional – extraordinários
Peculiaridades: 
A ADIN não é um processo subjetivo, não há partes, é o processo objetivo, não pode existir desistência; 
Não cabe intervenção de terceiro;
Não cabe ação rescisória;
Não cabe recurso. 
Caberão embargos de declaração 
Caberá cautelar
Tem um rito próprio na lei 9.068/98
Autores:
- AGU – Advocacia Geral da União – defende a presunção de constitucionalidade da norma, esta vinculada a defesa 
-Ministério Público Federal – só atua quando não for legitimado ativo
A uma figura prevista na CF, que se chama amicus curiae – amigo da corte – quando o STF julgou a inconstitucionalidade do aborto do feto anencéfalo, abriu para as audiências públicas e tinha por objetivo houver segmento para sociedade para decidir melhor. 
Do indeferimento da inicial caberá agravo de instrumento.
Prazo da AGU se manifestar é 15 dias a partir do recebimento.
PROVA: efeitos da ADIN, quais são? 1ª regra: ex tunc, permite modulação de efeitos por 2/3 de seus membros. 2ª regra: erga omnes. Um pedido cautelar em uma ADIN pode suspender imediatamente os efeitos da norma. Cassa a cautelar tem o efeito repristinatório da norma suspensa.
Todas as ADINS (concreto, difuso) se submetem a clausula de reserva de plenário – art. 97 – só pelo voto da maioria absoluta dos membros do tribunal, no supremo são 06 membros, ou de seu órgão especial (25 membros), pode decretar a inconstitucionalidade. Essa clausula de reserva de plenário é a condição necessária para se declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo a condição é o quorum da maioria absoluta de seus membros. 
Dois quoruns importantes: clausula de reserva de plenário e a modulação dos efeitos por 2/3.
A cautelar não esta sujeita a esta clausula de reserva de plenário.
Vinculação – vincula também alem do erga omnes – temos o legislativo judiciário e executivo, ADIN sóvincula judiciário e executivo, legislador não está vinculado a decisão da ADIN. Ela pode ser erga omnes, mas não vincula o legislador
LER JULGAMENTO CONFORME A CONSTITUIÇÃO E JULGAMENTO SEM REDUÇAO DE TEXTO. 
ADO – AÇÃO DIREITA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO 
Classificação da norma constitucional: plena, contida ou limitada. 
Plena – para sua eficácia não precisam de nenhum comando adicional, já passa a ter efeitos.
Contida – aquele que a própria CF restringe os efeitos da norma. 
Limitada – é aquela cuja eficácia não se opera, precisam ser regulamentas. Ex: Imposto sobre grandes fortunas. 
A ausência de lei permite a ADO. Pode ter controle concreto por omissão? Pode. 
Legitimados: art. 103 da CF.
No caso de omissão constitucional que envolva caso concreto é o mandado de injunção. 
Requisitos: existência de uma norma constitucional de eficácia limitada são normas que dependem de uma lei para integração do seu conteúdo. 
Peculiaridades: são as mesmas que ADIN.
Admite cautelar
Ação em abstrato – controle concentrado.
Se for concreto autoriza mandado de injunção. 
ADC – AÇAO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Objeto: lei ou ato normativo federal, inclusive anterior a CF/88.
Legitimados: art. 103
Efeitos: erga omnes, possível modulação de efeitos.
Ação dúplice
Possibilidade de cautelar
Necessita de uma controvérsia em relação à constitucionalidade de uma lei federal. Precisa ter dúvidas recorrentes nas demandas judiciais.
A ADCON tem por fundamento o art. 102, I, “a” da CF, a mesma alínea que traz a ADIN, traz a ADCON. 
Foi inserida na CF por emenda constitucional de 93. Objetivo: diminuir as demandas de controle concreto de constitucionalidade.
Precisa estar evidente a controvérsia nas demandas judiciais.
Características:
Embora tenha como objeto a declaração a constitucionalidade no caso de improcedência se declara inconstitucional, por isto é uma ação dúplice. 
Cabe cautelar, e atuação da AGU e do MPF é igual a ADIN.
Objeto da cautelar: nosso problema aqui é quantidade de controvérsia judicial, então a cautelar suspende para todos os juízes e tribunais os julgamentos que envolvam a lei federal. 
Prazo por 180 dias, de suspensão. 
O resto tudo igual, ex tunc, erga omnes e possibilidade de modulação de efeitos.
19.03.18
ADPF - ARGUIÇAO DE DESCUMPRIMENTO DE DIREITO FUNDAMENTAL
O objeto de ADPF é a única das ações de controle em que cabe a discussão de norma pré-constitucional – em nenhuma das outras cabem.
ADPF pode tudo. 
ADPF Ela é subsidiaria, primeiro vê ADIN, ADC para depois pensar em ADPF.
O que é preceito fundamental? Temos algumas divergências, mas a melhor do Luís Alberto Araújo e Vidal Serrano, que diz que os principais conceitos, art. 60 §4, tudo que tiver na CF se houver descumprimento cabe ADPF, é mais abrangente do que ato normativo, tudo que disser a respeito dos direitos sociais, entendem que são preceitos intangíveis,
Gilmar mendes define art. 60 §4º e art. 5º da CF. é possível dizer que tudo que está na CF é preceito fundamental. 
Legitimidade = igual. Divide-se em legitimação universal. Nelson naquilo que a CF não restringiu o legislador infraconstitucional não poderia restringir. A ideia de Nelson é que qualquer um poderia ingressar com ADPF, mas é uma decisão isolada.
Características:
Não admite desistência
Não cabe recurso, mas cabe uma insurgência – embargos de declaração
Quando se pede tutela de urgência em ADPF a tutela pode ser indeferida, ou do indeferimento da inicial com tutela de urgência, caberá agravo de instrumento
Não cabe intervenção de terceiros
Atuação da AGU – atua em defesa da presunção de constitucionalidade das leis. 
Admite participação do amicus curi 
Efeitos
Igual da ADIN
Ex tunc
Possibilidade de estabelecer efeitos ex nunc por 2/3 de seus membros que é a modulação de efeitos se presta ao instituto da segurança jurídica.
Vige o princípio da indigecibilidade.
Cláusula de reserva de plenário se aplica a todas opções em abstrato.
Efeitos repristinatório – se a lei passa por controle de constitucionalidade e foi declarada inconstitucional, mas em momento anterior ela revogou alguma lei, haverá a repristinação suspende a lei ou ato normativa e represtina a lei anteriormente revogada. 
Fato histórico: ADPF 153/79 levada a nova interpretação em 2010 – que é aquele que julgou a lei de anistia no país, a lei de anistia só poderia ser julgada por ADPF por se norma anterior a CF, a lei de anistia foi em um período de redemocratização por um pacto social, que foi produzida por dois partidos políticos e tudo que aconteceu durante a ditadura nada interessa, faz o aparente pacto social que perdoariam e não poderia apurar nada ocorrida durante a ditadura. Como legitimada após a CF para questionar a constitucionalidade da lei, o desafio a preceito fundamental a OAB levou a lei de anistia para uma reanalise no STF. O STF por voto de 07 ministro diz que não cabia ao STF legislar, dar uma nova interpretação para a lei de anistia de 79. O que se buscava pela OAB era o direito a verdade e as eventuais indenizações. A decisão do STF recebeu duras críticas da comissão americana de direitos humanos, dizendo que o Brasil é um país com desrespeitos a preceitos fundamentais, com base nestas críticas 
Quando tem violação de direitos humanos pode ser levado ao conhecimento de uma corte interamericana que tem poder de condenar a indenizar pessoas. A corte diz que o STF foi concedente a violação de direitos humanos, a PR da República fez duas leis, a lei de acesso a informação de 2011 e depois a lei que instituiu a comissão da verdade. 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS 
HABEAS DATA
Data são dados. Habeas data é um remédio constitucional, inserido pela CF de 88 e está no inciso LXVII do art. 5º - tem uma anotação no SERASA por exemplo, ela é falsa ou requer uma explicação, tem direito a inserir habeas data, de ter uma explicação.
É o direito à informação, ao acesso, é um direito personalíssimo. 
Tem três objetivos:
Conhecimento da informação – obter informação
Retificar a informação – os dois primeiros objetivos são constitucionais
Ainda que seja uma informação verídica, traz a possibilidade de explicar, complementar, chamado de direito de anotação - Trazido pela lei 9505/97.
É um direito personalíssimo, tem direito a informação sobre a minha pessoa e não sobre terceiro.
Legitimidade: é tanto de pessoa física como de pessoa jurídica. O STJ decidiu que a viúva poderá obter informações sobre seu cônjuge falecido, ela pode retificar dados do cônjuge falecido. 
Em habeas data um dispositivo que indefere inicial de habeas data por falta de interesse de agira quando não há prova pré-constituída. É preciso diz a lei em prova pré-constituída comprovar a negativa da informação, se não comprovar da informação e da retificação e ingressa com habeas data ele é inepto. §8 do art. 2º.
Quando a informação e os direitos envolvidos forem relativos direito de locomoção tem prioridade o habeas corpus. 
A diferença entre informação de orientação sexual. Por via de habeas data, complementação ou retificação poderá o titular restringir a informação pela via de habeas data, pois diz respeito a orientação sexual da pessoa. Ex: Registro Público da pessoa com aparência feminina, mas com nome de home, isto diz respeito a orientação sexual de alguém. De orientação, intimidade, privacidade o supremo tem dificuldade em realizar ponderações de que forma devolver para sociedade.
Competência:
A CF no art. 102, I, “d”, quando a negativa de informação for do PR, das Mesas da Câmara e do Senado, do Tribunal de Contas da União, do Procurador Geral da República e do próprio STF – quando for negativa desses órgãos o competente é o STF.
A competência será do STJ – 105, I “b” – quando a negativa for de Ministro de Estado, Comandante da Marinha do Exército e da Aeronáutica.
Quando for negado do próprio STJ – é do próprio STJ.
Competência do TRF – art. 108, I “c” – quando os atos de negativa forem do TRF
Ato de qualquer autoridade federal – os competentes serãoos juízes federais – art. 109, VIII.
Quando for negativa de eleitorais será sempre competente a justiça estadual. 
Excetuada a competência do STF, STJ TRF e dos tribunais federais, todos serão estaduais.
A competência será a comarca da onde nega a retificação, modificação. A competência é residual.
Competente comarca da sede funcional de quem nega informação – é a competência territorial.
Aspectos Processuais:
Além das leis de habeas data se aplica subsidiariamente do processamento do mandando de segurança.
Não há prazos, não tem prescrição.
Do indeferimento da inicial cabe apelação – lei de habeas data.
O rito é recebida a inicial o juiz notifica a autoridade responsável pela negativa de informação para que 10 dias preste a informação. Em 05 dias vai para o MP, tem atuação necessária do MP e retorna o juiz para sentença em mais 05 dias – é um rito celebre.
Natureza da sentença: se procedente natureza condenatória mandamental. Se improcedente declaratória negativa. 
A sentença de mandado de segurança terá sempre reexame necessário – recurso de oficio quanto no habeas data não, mesmo sendo contra não estado e município, não há reexame necessário.
O objeto se compõe de direito a informação, não somente perante dados de órgãos públicos, mas também de órgãos privados cuja natureza da informação é pública. Ex: Serasa
O segundo objeto o direto a retificação – se diz respeito a informações inexatas, inconstitucionais – dentro da retificação complementação de dados e anotações de fatos pendentes.
Tem gratuidade de custas. 
Sumula 02 STJ – é preciso comprovar a negativa da informação. Tem que demonstrar que alguém falou não 
26.03.18
AÇÃO POPULAR 
É um remédio constitucional, a lei que define é desde 1969. 
Ação popular é um remédio constitucional que visa tutelar cuidar da ideia de coisa pública. Quer anular atos lesivos a ideia de coisa pública. É um instrumento de proteção da própria sociedade contra atos abusivos. 
Visa cuidar da própria sociedade, da ideia de República. O destaque da ação popular é um exercício de cidadania para cuidar da coisa pública, qualquer um de nós poderá ingressar com a ação popular. 
Ex: visando anular ato lesivo de nepotismo. 
Ex: Pagamentos de sessão extraordinária do legislativo.
Visa danos ao erário. Quando fala em moralidade administrativa é o limite entre aquilo que é honesto e aquilo que é desonesto.
É um remédio constitucional previsto no art. 5, inciso LXXIII da CF e pela Lei 4717/1965 – a lei que regula a ação popular é anterior a CF, mas por ela foi recepcionada, visa anular ato lesivo ao:
Patrimônio público ou entidade que o estado participe;
Moralidade administrativa;
Meio ambiente;
Patrimônio Histórico e cultura.
Qualquer cidadão pode ingressar com a ação popular. E a leitura constitucional de quem é cidadão é aquele que vota. É a pessoa maior de 16 anos no exercício dos direitos políticos.
Restrições de legitimidade ativa:
MP
Pessoa Jurídica 
Estrangeiro 
Qualquer das pessoas que se encaixem no rol do art. 15 da CF – hipóteses de perda e suspensão de direitos políticos
A comprovação da legitimidade ativa – se faz pelo título eleitoral.
O MP atua como fiscal da lei – uma ação que não tem intimação do MP é nula, ou anulável. O MP atua mais não como legitimidade ativa. 
IMPORTANTE: se o legitimado ativo deixar de provimento desta ação o MP poderá faze-lo e dar continuidade a ação popular. 
Não é legitimidade, mas pode dar prosseguimento.
O MP quando atua como fiscal da lei não está vinculado a procedência da ação, pode entender que não há ato lesivo, ele tem independência funcional absoluta. 
Objetivos:
Anular atos lesivos e
Buscar indenização – de quem ocasionou dano ao erário. 
O ato lesivo já gera indenização, não precisa nem comprovar.
Se da ação popular se observe o dever de indeniza o MP deverá atuar e mais se do ato lesivo resulta ou se apura conduta criminosa devera também o MP atuar. 
Legitimidade ativo: Português com direito de equivalência, art. 12, §1º da CF. 
Objeto da ação popular:
Tem um duplo objeto
Visa anular ato lesivo 
Condenação em perdas e danos dos responsáveis pelo ato invalidado
O responsável pelo ato lesivo devera ser sempre citado, não devera ser sempre em face da prefeitura para anular o ato lesivo. É requisito do procedimento que o responsável pelo ato seja citado, e pode ser citado inclusive por edital, porque nem sempre se sabe quem pratica.
Prazo de contestação é de 20 dias prorrogáveis por mais 20 dias.
Reconvenção – é uma ação que contrapõe em face do autor o mesmo pedido – não cabe reconvenção porque o que se está cuidando é o interesse da sociedade, da coletividade.
Não há custas iniciais somente haverá custas se comprovada má-fé.
É uma das únicas hipóteses em que o juiz não poderá de fato demorar mais do que o prazo legal para a sentença. O juiz que passa dos 15 dias para a sentença, se perder este prazo será prejudicado, preterido no avanço da carreira, é penalizado.
Não há revelia. Não existe hipótese de não ser reconhecida a citação.
Competência: regra competência da justiça Federal 
art. 109 da CF. é a exceção ao foro por prerrogativa de função. 
Ato lesivo emanado do Presidente da República competente será a justiça federal, exceção, ainda que no exercício de suas funções.
Exceções art. 102, I, F e N – são hipóteses quando o objeto envolver conflito federativo entre união e estado membro STF.
Quando o conflito na ação popular envolver todos os membros da magistratura de 1ª instancia ou quando forem diretamente interessados. 
Quais as duas hipóteses em que o STF julga a ação popular? PROVA.
SE O TEMA FOR AFETO – justiça eleitoral – mas a regra será sempre a justiça federal 
Se for de ato municipal – justiça estadual 
Critério da competência:
De quem emana o ato lesivo e que pode ser cumulado com o domicilio do autor.
Recursos e tutela de urgência.
Cabe concessão de liminar em ação popular, subsidiariamente se utiliza as normas procedimentais do mandado de segurança. Diferente do mandado de segurança não há audiência previa e da negativa da tutela de urgência cabe agravo, dirigido ao Presidente do Tribunal.
 Natureza da sentença:
Constitutiva condenatória – constitui o reconhecimento de um ato lesivo e condenatória, porque condena a perdas e danos.
Na hipótese de não identificçao daquele responsável por ato lesivo, cabe citação por edital e ainda que se conheça o autor do ato lesivo, o autor da ação popular poderá indicar a necessidade apenas da citação por edital. É uma escolha do autor da ação popular.
Há nulidade da ausência da citação ministerial do MP – art. 82 e 84 da Lei.
O rito de produção de provas é ordinário – demanda amplitude ordinária.
Aqui existe prescrição de 05 anos a contar da ciência do ato lesivo.
A ação pode ser reconhecida. Por ter impossibilidade jurídica do pedido. Nas hipóteses em que seja reconhecida a carência da ação popular (carência – possibilidade, legitimidade e interesse de agir), nas hipóteses de improcedência por qualquer dessas fundamentações haverá reexame necessário – recurso de ofício – porque é interesse público.
Mais uma hipótese de atuação do MP – pode ter procedência da ação – condenado anula o ato lesivo, a sentença precisa ser executada. Quem tem legitimidade para executar a sentença no duplo objetivo (condenação em perdas e danos)? Quem executa a sentença de procedência da ação popular? O autor, mas se inerte o MP terá legitimidade.
02/04/18
MANDADO DE INJUNÇÃO
É um dos remédios constitucionais que trata da omissão de norma regulamentadora da própria Constituição Federal. Traz uma prejudicialidade para o exercício de algumas funções.
Se trata de uma omissão de regulamentação. 
Há outra hipótese de omissão de regulamentação que é a ADIN. Qual a diferença entre elas? A primeira diferença é o objeto, o objeto da injunção é mais restrito.
O mandado de injunção é exclusivamente sobre os direitos subjetivos (direitos e liberdades constitucionais – nacionalidade, soberania).
Quando eu penso em mandadode injunção que sequer precisava ser regulamentado pois já era uma norma constitucional, foi regulamentado em 2016 trazendo os primeiros dispositivos como repetição da norma constitucional, mas com uma legitimação expressa do Ministério Público, como sendo legitimado para a Injunção. Toda vez que houver prejuízo de direitos humanos, a defensoria pública poderá atuar.
A Lei nº 13.300/2016 ampliou o rol de legitimados, até então, existia uma restrição ao Ministério Público. 
É um prazo novo de 05 (cinco) dias para o agravo, a Lei especial traz que do indeferimento da inicial do Mandado de Injunção, cabe agravo em 05 (cinco) dias. 
Ingressado com o mandado de injunção, a autoridade não é impetrado em face do órgão responsável pela elaboração legislativa, é impetrado em face da pessoa responsável pela norma regulamentadora.
Pessoa responsável – câmara dos deputados, por exemplo, em face de todos os deputados. No caso a mesa da câmara deverá receber cópia sob pena de indeferimento do mandado de injunção.
Distribuída a ação, 10 (dez) dias para o impetrado prestar informações, passados os 10 (dez) dias, mais 10 (dez) dias para o Ministério Público se manifestar.
Há o prazo de 30 (trinta) dias, tem dois tipos de mandados de injunção, o individual e o coletivo, eu tenho uma dificuldade de exercer meus direitos de liberdade constitucional, ingresso com um mandado de injunção contra o governador do estado que não integra a regra do meu aumento de salário no tribunal, e o sindicato que representa minha categoria ingressa com um mandado de injunção coletivo com o mesmo pleito, onde entra esse prazo de 30 dias? A partir do momento que tenho ciência do mandado de injunção coletivo, tenho 30 dias para desistir do meu mandado de injunção, sob pena, de decisões conflitantes.
A Lei trouxe esse prazo de desistência para não ser prejudicado.
Se por ventura a decisão do coletivo for mais benéfica, terá efeito erga omnes naquela categoria, podendo ingressar com a ação de revisão buscando os efeitos mais benéficos da decisão coletiva.
E vice-versa? Pode também, pois a ação de revisão em mandado de injunção permite que se aplique a uma situação mais benéfica para o provimento de mandado de injunção.
Todo prazo que diga respeito a processo civil, deveria ser em dias uteis, mas no final dessa lei, aplica-se subsidiariamente as normas do mandado de segurança e do direito civil, crendo que se aplique as normas do processo civil, sendo dias úteis.
Objeto – Primeiro se pede o reconhecimento da omissão, esta omissão pode ser total ou parcial, antes da lei, o supremo dizia que se a Lei for insuficiente paciência. A partir da Lei nº 13.300, expressamente se reconhece a omissão total ou parcial.
Segundo, a Lei autoriza que pode o órgão jurisdicional apenas dar ciência ao Poder Público de que ele precisa regulamentar a norma constitucional. 
A doutrina majoritária, a posição do Supremo é para o terceiro inciso, além de reconhecer a omissão, dar prazo para regulamentar e deve dizer de que forma as prerrogativas de liberdade, direitos, nacionalidade, soberania, cidadania, podem ser exercidos.
O poder jurisdicional vai legislar para atender chamada de corrente concretista, pois precisa tutelar liberdade e direitos constitucionais.
A corrente concretista é defendida pelo professor Barroso.
Pode desistir? É possível a desistência naquele caso de concomitância do coletivo e do individual. Do coletivo não há desistência, pois ele é um legitimado extraordinário, quando a constituição legitima, que é o caso dos sindicatos, partidos políticos com representação no congresso nacional, porque não está apenas representante, é substituto processual. 
Há uma pertinência importante para os partidos políticos, eles não podem tratar de qualquer tema, não há uma legitimação aberta, pode tratar dos interesses dos partidos e dos filiados também (sendo diferente da ADIN). Na ADIN, o campo é aberto.
Efeitos – No individual é entre partes, no coletivo é erga omnes dos substituídos naquele interesse.
Os efeitos entre partes podem ser estendidos aos casos análogos, mas não é efeito erga omnes.
Perda de objeto – Se na fluência da ação advém regulamentação ainda que por outras vias, extingue-se a ação.
A mera distribuição da injunção coletiva, não é começo de prazo, precisa comprovar que o impetrante tomou ciência do mandado de injunção coletivo.
O que faz, por exemplo, a doutrina, a teoria não concretista ainda defendida por alguns? Primeiro se defende a teoria não concretista, pela separação dos poderes.
Não é só o legislativo, há iniciativas de Lei que são só do presidente da república, há iniciativas de Lei dos próprios tribunais, o Supremo Tribunal Federal tem várias regulamentações normativas. Quando o STF deixa de regulamentar, quem pode conhecer a injunção? O próprio Supremo.
A não concretista declara a mora e no máximo do prazo, mas foi superada pela Lei nº 13.300, que traz claramente a teoria concretista, pois visa dar efetividade a norma constitucional, sendo o principal objetivo do mandado de injunção.
Concretista = constitutiva.
Qual a natureza da sentença do mandado de injunção? Não havendo menção a lei, a natureza jurídica é constitutiva condenatória, porque apenas não dá um prazo, está dizendo como o direito pode ser exercido.
Competência – Como se define? Em razão do órgão ao qual pertence o impetrante, por exemplo, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Banco Central será Superior Tribunal de Justiça. A competência do Superior Tribunal de Justiça para conhecer do mandado de injunção, é subsidiaria, aquilo que não é do Supremo Tribunal Federal e da Justiça Federal é de competência do Superior Tribunal de Justiça.
O TJ/BA não definiu os critérios do reajuste dos servidores, ingressou-se com um mandado de injunção perante o presidente do tribunal de justiça. Então, se trouxe a norma regulamentadora, mas em seguida teve perda de objeto.
Recurso – Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar o recurso ordinário da decisão denegatória de mandado de injunção. Se o próprio Supremo nega a injunção, cabe recurso ordinário ao próprio supremo. Se o Superior Tribunal de Justiça profere decisão denegatória, cabe recurso ordinário ao Supremo Tribunal Federal.
A Lei diz que em primeiro lugar, se dará prazo ao impetrado para legislar, só que se tiver havido mandado de injunção anterior em que o prazo para legislar não foi observado, este primeiro passo que a Lei determina, fica desde logo prejudicado, então a tutela jurisdicional vai em primeiro momento para o cumprimento da teoria concretista.
A sentença deve contar, não só prazo, mas a forma de exercer o direito, se desatendido esse prazo em outra injunção, na sentença não deve ter prazo, e sim somente a forma de exercer o direito.
Efeitos – Os efeitos são ex nunc. Da decisão em diante. Os efeitos da decisão do Mandado de Injunção são ex nunc, mas a partir do momento da decisão na teoria concretista pode acontecer, se a decisão for favorável como do aumento salarial, poderá ter efeitos ex tunc. Só não é ex tunc quando há prejudicialidade.
Definição de Igualdade (vai cair na prova) – passa por três formulações:
O conceito de igualdade passa por três grandes formulações. Começando perante a igualdade formal que diz que todos somos iguais perante a lei, tal conceito não traz a ideia de concretização de fato de igualdade entre pessoas.
A segunda dimensão é a igualdade material, que diz respeito a concretização dos direitos sociais, é de distribuição de direitos que não conseguem ser considerados individualmente, como a educação, por exemplo. Percebemos que esses direitos simplesmente também não são suficientes, ainda que tenhamos socializado, não alcançamos a amplitude.
A terceira dimensão é a aceitação das pluralidades, das identidades diversas.
Resumindo:
Formal -> Todos nós somos iguais perante a Lei. Não traz a ideia de concretização de fato entre igualdade entre pessoas.
Material -> Distribuição dos bens da vida, concretização dos direitos sociais,etc. Não é suficiente também.
Aceitação das pluralidades, aceitação das diversidades diversas -> É a que aceitamos hoje em dia.
O conceito de igualdade trata-se de um conceito em evolução. Começou pela ideia de igualdade formal... etc. (explicar desse jeito na prova).
Intervenção Federal:
Toda vez que houver envolvimento do judiciário, o Supremo deve decretar a intervenção, como na ADIN interventiva, que o Chefe do Ministério Público Federal tem legitimidade.
Quando se pode pedir em uma ADIN interventiva? Ofensa aos princípios sensíveis.
Procedente a ADIN interventiva, apenas notifica, informa o Presidente da República para decretar a intervenção, sendo uma hipótese vinculada, pois o presidente não poderá discutir tal intervenção, sob pena de crime de responsabilidade.
Ela é forma de controle de constitucionalidade, porque ao proteger os princípios sensíveis, está mexendo com o núcleo da Constituição Federal.
A outra hipótese e coação ao poder judiciário, no caso do TJ ou TRF oficiarem ao Supremo Tribunal Federal e este entender que está havendo essa coação, oficia ao presidente para que este decrete a intervenção.
Imunidade Parlamentar X Imunidade do Presidente:
Na imunidade parlamentar – material: os deputados e senadores não são responsáveis por palavras, votos e opiniões, nem civil e nem penalmente, não tem calúnia, difamação, injuria nem danos morais no exercício das funções.
O fato de terem imunidade é a questão de estar ou não no exercício da função. Isso se aplica as imunidades materiais.
As imunidades de deputados e senadores também são formais: diz respeito à prisão, deputado e senador só podem ser presos com dois requisitos concomitantes: prisão em flagrante delito em crime inafiançável e mesmo se preso, quem solta o deputado e senador à casa respectiva, para que pelo voto pela maioria de seus membros, se resolva pela prisão. 
Tem a segunda imunidade, quanto ao andamento da ação penal, podem ser processados, porém, se processados, se estiverem respondendo por uma ação por um quórum de maioria de seus membros, com iniciativa de um partido político com representação na casa, pode pedir sustação da ação penal até o final do mandato, não ocorrendo prescrição.
Quem delibera para relaxar e sustar andamento da prisão são seus pares/membros.
Qual é a exceção em que se baseia a lava jato, por exemplo? Se baseia no Código Penal, em dispositivos específicos que são as prisões consideradas provisórias para garantir o andamento de uma investigação criminal.

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