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Caso Concreto 2 Prática Simulada IV Civel

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EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA___ DE FAMÍLIA.
ANTONIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, portadora da identidade n, inscrita no CPF nº, domiciliada e residente endereço, vem respeitosamente por seu advogado, com endereço profissional, de acordo com o artigo 106, inciso I do NCPC, e embasado no artigo 305 e seguintes do NCPC, propor:
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR
em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador da identidade nº, inscrito no CPF nº, domiciliado e residente no endereço, pela lide e fundamentos que passa a expor:
DA LIDE
A Autora é casada há 30 anos com o Réu e na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes.
Outrossim, constituíram juntos um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal.
Ocorre que a Autora, descobriu que o Réu está em um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu divorciar-se.
Ao saber da vontade da Autora em não manter o casamento, o Réu desejou doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para a sua irmã, Isabel Soares, assim como passou a realizar diversos saques em uma das contas conjuntas do casal.
A Autora, após ouvir uma conversa entre o Réu e sua irmã Isabel, comprovou junto ao Banco ao qual possuem conta tais saques do Réu.
DOS FUNDAMENTOS
Diante do exposto, a Autora quer que haja a dissolução da sociedade conjugal conforme descreve a lei nº 6.515/77 em seu artigo 2º, IV.
Além disso, insta deixar claro que o Réu está se desfazendo do patrimônio casal, destarte, a Autora é meeira do Réu, onde o requisito do fumus boni iures está presente e, há o periculum in mora, por ter o risco de ao final da dissolução da relação entre os dois de que não haja mais nenhum bem a ser dividido, pois o Réu tem a intenção de desfazer o patrimônio. Devendo assim, ser concedido o arresto dos bens, como forma de coibir tal atitude adotada pelo Réu e, pela razão da Autora não ter ideia de todos os bens existentes, em tutela de urgência de natureza cautelar, com prazo para contestação de 5 dias, conforme preconizado nos artigos 301 e 306 ambos do Novo Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 301 A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
Art.306 O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar as provas que pretende produzir.
Diante do que foi supradito, não restou à Autora, para ter seus direitos garantidos, senão recorrer ao poder judiciário.
DOS PEDIDOS
Pelo exposto requer:
1- Que seja concedida liminar inaudita altera parte para arrolar os bens do casal;
2- Intimação do Réu para ciência da decisão;
3- Que o Réu seja citado para contestar a demanda, sob pena de revelia;
4- Que seja chamado o Ministério Público ao processo;
5- Julgar procedente o pedido para decretar o divórcio das partes com a consequente partilha dos bens;
6- Condenação do Réu ao pagamento das custas judiciais e honorários de advogado, em 20% sob o valor da condenação.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, conforme disposto no artigo 369 do NCPC, em especial a documental.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Resende - RJ, 27 de fevereiro de 2018.
JADERSON HIGINO – Advogado
OAB nº 201401032851

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