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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO ERGONOMIA | PROFA. CHRISTIANE FALCÃO GRUPO: LEIDIANE ARCANJO | PEDRO LIRA | TALITA COUTINHO RECIFE, 05 DE OUTUBRO DE 2017 ANÁLISE ERGONÔMICA (Loja Nutrivet - Aldeia) 2 INTRODUÇÃO | O presente trabalho foi realizado a partir de análises do método siste- ma homem-tarefa-máquina (SHTM), objetivando identificar em deter- minado ambiente de trabalho se a presente organização atende aos padrões ergonomicamente funcionais e confortáveis. 3 CONCEITUAÇÃO SHTM | Em sistemas homem-tarefa-máquina (SHTM), cabe enfatizar a interação entre os homens e as máquinas. O termo “máquina” significa tudo aquilo que compreende qualquer mecanismo com o qual o indivíduo executa uma determinada atividade com um dado propósito. Para a ergonomia, não há distinção entre máquinas simples e complexas. O importante é fazer com que a máquina esteja adaptada ao seu usuário, servindo-o de acordo com os seus objetivos. Em qualquer sistema de equipamentos utiliza-se ou de alguma forma, envolve-se pessoas, pois esses sistemas sempre são elaborados com algum objetivo humano. A natureza essencial do envolvimento de pessoas nos sistemas refere- se a um papel ativo, interagindo com o sistema para realizar a função para qual esse sistema foi projetado. Considera-se todo sistema como parte de um sistema maior que o influencia (este sistema maior, por sua vez, está contido em algum outro). Logo, o sistema analisado é um sub-sistema de outro sistema maior e, contém, ele próprio, outros sub-sistemas. O objetivo do sistema de ordem inferior é determinado em função da necessidade de se atingir o objetivo do sistema de ordem superior. Todo sistema apresenta outros sistemas paralelos a ele próprio. Todo sistema recebe como entrada, produtos provenientes de outro sistema que o antecede e produz saídas para o sistema que o sucede. Logo, existe uma ordem hierárquica e uma posição em série. 4 O LOCAL | Local: NUTRIVET Endereço: Estrada de Aldeia, km 10 Usuários do espaço: Clientes, proprietário, 01 gerente e 02 funcionários Produtos: Equipamentos agropecuários e produtos para animais A loja de produtos para animais e equipamentos agropecuários é um estabelecimento comercial destinado a atender as demandas de criadores de animais domésticos e do campo, além de comercializar equipamentos utilizados nas atividades agrárias. O produto básico da Nutrivet é a ração, sendo que esta é específica para cada animal e com embalagens de diversos tamanhos, podendo chegar até 60Kg a unidade. O local também possui uma farmácia veterinária e comercializa animais domésticos (cães, gatos, peixes, pássaros, roedores, etc.). A loja conta com uma área de 35m², que está distribuída entre farmácia veterinária, caixa, escritório, gôndolas, estantes expositoras para grandes embalagens e paletes. É neste espaço que acontecem a maioria das atividades da empresa, atendimento ao cliente, atendimento a fornecedores, controle administrativo da loja e também é neste local que um funcionário utiliza uma máquina para fracionar grandes embalagens em embalagens de menor volume. 1 2 3 5 4. 50 1.00 2.43 .90 2.43 1.00 4. 50 7.76 N PLANTA BAIXA ESC_______1:50 1 2 3 6 PROBLEMATIZAÇÃO | Interfaciais | 1. Sacos de ração locados em uma altura superior a do funcionário; 2. Documentos desorganizados e espalhados pela mesa; 3. Ausência de encosto no banco utilizado pela gerente; 4. Monitor do computador baixo; 5. O operador tem que se curvar muito, ou se esticar muito, para conseguir pegar um saco de ração pesado. 7 1. Ausência dos preços dos produtos em local visível; 2. Falta de setorização de cada tipo de produto, não deixando visível para o cliente qual área da loja se destinar para adquirir determinado produto para o seu tipo de animal; 3. Falta de identificação do local de pagamento (Caixa). Informacionais | 8 1. O empilhamento de documentos sem nenhuma ordem em caixas, dificulta quando se tenta procurar algo específico; 2. Sacos de ração são empilhados no meio da loja, impossibilitando a atendente de visualizar quem está entrando pela porta do lado contrário ao seu. Instrumentais | 9 1. Posição e tipo das luminárias inadequadas; 2. Fios desorganizados no chão. Físico-ambiental | 10 1. Por ser voltada para o poente e a loja ser pequena, o sol adentra todo ambiente, gerando muito calor. Naturais | 11 1. Falta de assepsia no interior da loja, permitindo a proliferação de fungos e ácaros. Biológicos | 12 1. A posição dos sacos de ração no meio da loja e espalhados pelo chão, pode causar algum acidente; 2. Não atendimento às normas de colocação e sinalização de extintores de incêndio; 3. Precariedade na mesa em que está locada a balança, podendo gerar algum acidente. Acidentários | 13 1. Não há acessibilidade na calçada para um cadeirante ou um portador de necessidades especiais entrar na loja; 2. Locomoção bastante reduzida no interior da loja, dificultando qualquer que seja o cliente, percorrer a loja inteira. Acessibilidade | 14 1. Dificuldade em colocar os produtos na frente da loja todos os dias, tendo que realizar o trabalho de colocar saco por saco para fora, quando a loja abre, e recolher quando a loja fecha. Deslocamento | 15 1. Ritmo intenso do operador sempre ter que carregar os sacos de ração nas costas. Operacionais |
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