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Para: Senhores Pais ou Responsáveis
De: Diretora Escola Estadual Francisco Araújo Barbosa
Prezados, pais ou responsáveis,
Temos vivido hoje um avanço tecnológico em larga escala, como não era visto há décadas. E isso está acontecendo cada vez mais rápido. Tanto os computadores quanto acesso à internet eram tidos apenas como utilitários facilitadores de estudos e da comunicação, por muito tempo. Isso está mudando, pois diante dessas transformações tecnológicas, a tecnologia está ocupando um lugar prioritário na lista das coisas que não devem faltar em nossa escola. 
Com isso a uma rápida troca de informações que foi encarada como um problema pelos adultos, porque além de causar a distração dos estudantes, também era visto como responsável pela diminuição do nível da criatividade e do interesse dos alunos em fazer pesquisas mais aprofundadas. Não se pode negar que tudo quando é utilizado de maneira exacerbada e sem um controle de horário, pode mesmo afetar o desempenho de alunos. 
Por isso, devemos encontrar maneiras de unir a tecnologia com o processo de aprendizagem dos alunos, pois já foi comprovado, que os jogos educativos utilizados em horário de aula, que sejam monitorados pelos professores, contribuem para que os alunos fixem melhor e muito mais rápido os conteúdos aplicados em sala de aula e ainda interagem mais com seus colegas de sala.
Assim, vamos testar um aplicativo novo em sala de aula com as turmas do 4º e 5º ano. Esse aplicativo adota os mesmo princípios do programa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação (Teacch), que foi criado em 1964, na Universidade da Carolina do Norte nos Estados Unidos da América (EUA), que é utilizado mundialmente para auxiliar no processo de alfabetização das crianças com algum transtorno de desenvolvimento.
O nome do aplicativo é ABC Autismo, que é baseado em quatro níveis de dificuldade, assim como o programa Teacch, sendo que nos dois primeiros níveis a criança aprende habilidades concretas como transposição e discriminação, no nível três, as atividades ganham mais complexidade, exigindo um maior raciocínio por parte do aluno e no nível quatro e último do aplicativo trata da questão específica do letramento, onde é ensinada a repartição de sílabas, o conhecimento de vogais e a formação de palavras.
Segundo a neuropediatra Carla Gikovate, o aprendizado de português das crianças autistas é bem diversificado e difícil de compreender, porque há diferentes tipos de dificuldades de acordo com cada criança autista, pois têm crianças que não conseguem prestar atenção nas letras, outras têm dificuldade em memorizar o que aprenderam já, outras podem ter dificuldades de grafismo, ou seja, não conseguem fazer a forma das letras, assim, cada tipo de dificuldade precisa de uma intervenção diferente, para poder atender a necessidade do aluno.
E, quando bem empregada, a tecnologia ajuda a aumentar o rendimento dos alunos em sala, como também os tornam colaborativos fora dela, pois, as crianças de hoje têm a chance de agir diretamente na construção do conhecimento, acessando esses aplicativos de estudo.
Portanto, conto com a colaboração de todos para que juntos possamos discutir sobre o uso deste tipo de tecnologia em nossa escola.
Atenciosamente, 
Patrícia Malikoski
Diretora
Campo Grande/MS, 15 de Dezembro de 2017.
Patrícia Malikoski, RU: 1830508
Centro – Campo Grande/ MS

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