Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Individualizada

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Sistema de Distribuição de
Medicamentos por Dose
Individualizada
DESCREVER AS CARACTERÍSTICAS, VANTAGENS E DESVANTAGENS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO POR
DOSE INDIVIDUALIZADA
AUTOR(A): PROF. PATRICIA RENATA VALESTER CAVENTE
O SDM individualizado apresenta mais vantagens que o sistema anterior. Ao invés dos medicamentos serem
dispensados por setores, são dispensados em nome do paciente. Esta característica confere ao SDM
Individualizado maior segurança e controle na dispensação de medicamentos já que:
 
Exige uma participação mais efetiva do serviço de farmácia, que além de separar os medicamentos, deve
realizar a leitura e conferência da prescrição por paciente;
Os medicamentos são dispensados para um período curto e pré-determinado pelo hospital, que depende
basicamente da estrutura física e de recursos humanos do hospital. Pode variar de dispensação 2h em 2
horas, até uma vez a cada 24 horas;
Não há acúmulo de medicamentos, ou formação de subestoques, nas unidades hospitalares, já que os
medicamentos não são mais dispensados em suas embalagens coletivas, mas individualizados para
paciente/período;
O serviço de farmácia passa a participar da farmacoterapêutica do paciente, pois há conferência da
prescrição, e em caso de necessidade, o farmacêutico pode interferir a favor do paciente junto à equipe
médica;
Conforme a estrutura do hospital, é possível realizar um sistema para devolução dos medicamentos não
utilizados pelos pacientes, que são recolhidos diariamente;
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SDM POR DOSE INDIVIDUALIZADA
A forma de separar os medicamentos, de maneira organizada e passando por mais de uma
conferência, também é uma característica que minimiza os erros de medicação. Todo medicamento
é enviado ao paciente de forma identificada e já separado por horários de administração.
Como funciona a dispensação de medicamentos em um
SDM por Dose Individualizada?
Sólidos orais (comprimidos e cápsulas) devem estar devidamente fracionados em doses individuais, para
otimizar a separação dos medicamentos;
Ampolas e frasco-ampolas devem estar individualmente identificados;
Ao receber a prescrição, esta deve ser triada para o cálculo adequado do que será enviado ao paciente;
Após a traigem, o auxiliar de farmácia separa os medicamentos que serão acondicionados em “fitas”, ou
seja, sacos plásticos individuais e identificados com: horário, nome  e leito do paciente, nome do
medicamento, dosagem, lote e prazo de validade;
Deve ser realizada nova conferência dos medicamentos separados
Segue abaixo um fluxograma das atividades do Serviço de Farmácia que adota o Sistema de Distribuição de
Medicamentos por Dose Individualizada:
O sistema de distribuição de medicamentos por dose individualizada é o mais utilizado pelos
hospitais brasileiros, uma vez que há um custo muito baixo para sua implantação e há uma redução
significativa nos gastos e perdas de medicamentos, assim como dos  erros de medicação.
Objeto disponível na plataforma
Informação:
FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES DA FARMÁCIA
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ATIVIDADE FINAL
O sistema de distribuição de medicamentos por Dose Individualizada se
diferencia do SDM por Dose Coletiva nas seguintes características:
A. O serviço de farmácia recebe cópias das prescrições dos pacientes; não há formação de subestoques;
os medicamentos são dispensados por pacientes e não por setores.
B. O serviço de farmácia envia a medicação por setor para a enfermagem; há formação de subestoques;
há redução dos erros de medicação 
C. O serviço de farmácia recebe cópias das prescrições dos pacientes; há formação de subestoques; os
medicamentos são dispensados para um período sempre maior do que 24 horas 
D. O serviço de farmácia recebe cópias das prescrições dos pacientes; os medicamentos são dispensados
por setores; há devolução dos medicamentos não utilizados 
REFERÊNCIA
STORPITIS, Sílvia. Farmácia Clínica e Atenção Farmcêutica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2008
MAIA NETO, Júlio Fernandes. Farmácia hospitalar e suas interfaces com a sáude. São PAULO: RX EDITORA,
2005
FERRACINI, Fábio Teixeira; BORGES FILHO, Wladmir Mendes. Prática Farmacêutica no Ambiente
Hospitalar: do planejamento à realização. São Paulo: Atheneu,2006.
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