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FACULDADE PITÁGORAS-SÃO LUÍS
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: HOMEM CULTURA E 
SOCIEDADE
ANA CAROLINA DE AQUINO PEREIRA
ANDERSON MARINHO DE SOUSA LOBO
DANIEL FORTALEZA DE OLIVEIRA BARROS
FABIANE
IANKA TATHIELLY JANSEN CAMPOS
ISAAC SERRA SOUSA
JOHNMAX DE SOUZA PEREIRA
MAXWEL RÔMULO
SIMONE BARROS ALVES
THIAGO SALGADO DE SOUSA
ARISTÓTELES: ÉTICA A NICÔMACO
SÃO LUÍS
2014
ANA CAROLINA DE AQUINO PEREIRA
ANDERSON MARINHO DE SOUSA LOBO
DANIEL FORTALEZA DE OLIVEIRA BARROS
FABIANE
IANKA TATHIELLY JANSEN CAMPOS
ISAAC SERRA SOUSA
JOHNMAX DE SOUZA PEREIRA
MAXWEL RÔMULO
SIMONE BARROS ALVES
THIAGO SALGADO
ARISTÓTELES: ÉTICA A NICÔMACO
Trabalho apresentado à disciplina de Homem Cultura e Sociedade do curso de Engenharia Civil, Faculdade Pitágoras-São Luís, com o requisito para obtenção da nota parcial.
Profª: Rodrigo Wolf
SÃO LUÍS
2014
1. INTRODUÇÃO
Esse livro intitulado como Ética a Nicômaco foi escrito por Aristóteles foi dedicado ao seu pai chamado Nicômaco, essa obra é composta por dez livros, no qual Aristóteles assume o papel de um pai preocupado com a educação e a felicidade de seu filho, não somente isso, mas também a intenção de fazer com que as pessoas reflitam sobre as suas ações e coloque a razão acima das paixões, buscando a felicidade individual e coletiva, pois o ser humano é um ser social e suas práticas devem visar o bem comum. Nitidamente a ética de Aristóteles é teleológica. Toda ação humana é realizada em vista de um fim. Se, as ações tendem a um fim e este, por sua vez, deve ser um bem soberano, então, o fim último das ações é o bem. Para Aristóteles, o bem soberano é a felicidade, para onde todas as coisas tendem. Ela é caracterizada como um bem supremo por ser um bem em si, portanto, é em busca da felicidade que se justifica a boa ação humana. Todos os outros bens são meios para atingir o bem maior que é a felicidade. Tudo isso resumido na seguinte frase de Aristóteles:
 “Dizer que a felicidade é o bem mais elevado talvez pareça uma trivialidade e o que se quer é uma expressão muito mais clara do que é tal coisa. Talvez isto surja caso se identifique a função de um ser humano. Pois tal como o bem, e o bom sucesso, de um flautista, de uma estátua e de todo o tipo de profissão - e, em geral, de seja o que for que tenha uma função e uma ação característica - parece depender da função, o mesmo parece verdade no que respeita ao ser humano, se de fato um ser humano tiver uma função. Ou terão o carpinteiro e o sapateiro as suas funções, ao passo que um ser humano nenhuma tem, sendo ao invés naturalmente sem função ? Ou então, tal como parece haver uma função particular para o olho e para a mão e em geral para cada uma das partes de um ser humano, deveremos igualmente postular uma função particular para o ser humano, além de todas essas funções particulares? O que poderia ser tal coisa? Pois viver é comum até às plantas, ao passo que queremos algo característico; assim, devemos pôr de lado a vida de nutrição e crescimento.O que resta, consequentemente, é uma vida de ação que pertença ao gênero de alma que tem razão. (Ética a Nicómaco 1097b 22-1098a 4).
2. OBJETIVO 
A primeira pergunta é sobre o que é o bom ou ruim para a engenharia civil e para nossa convivência, há também uma afirmação: todo o indivíduo, assim como toda ação e toda escolha, tem em mira um bem e este bem é aquilo a que todas as coisas tendem, o que se pergunta é: Qual o real motivo ao optar pelo curso de Engenharia Civil? Será que um dos motivos pela sua e pela nossa escolha foi à preocupação que se tem pelo rumo que nosso planeta irá ter ou somente por uma questão de ganhar dinheiro? O fim de nossas ações é o bem, mas, como o conhecimento de tal fim tem grande importância para nossa vida? Qual o fato e/ou motivo que nos influenciou a optar pelo curso de engenharia? 
3. DESENVOLVIMENTO
 No presente trabalho trataremos o tema da felicidade, precisamente no livro Ética a Nicômaco de Aristóteles, apresentaremos a felicidade como sendo o Bem Supremo. No início do Livro I da Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que “toda arte e toda indagação, assim como toda ação e todo propósito, visam a algum bem; por isso foi dito acertadamente que o bem é aquilo a que todas as coisas visam” (Aristóteles, 1992, 1094 a, p.17.) Esta passagem caracteriza a ética teleológica de Aristóteles. É natural, ou seja, faz parte da própria essência do homem direcionar todas as ações para uma finalidade, pois sempre que houver ação, necessariamente haverá uma intenção última. 
 “ A maioria pensa que se trata de algo simples e óbvio, como o prazer, a riqueza ou as honrarias; mas até as pessoas componentes da maioria divergem entre si, e muitas vezes a mesma pessoa identifica o bem com coisas diferentes, dependendo das circunstâncias – com a saúde, quando ela está doente, e com a riqueza quando empobrece “ (Aristóteles,1985, p.19). 
 Estes bens (dinheiro, prazeres, honrarias, saúde, etc.), são denominados por Aristóteles de bens relativos, aqueles necessários para a vida cotidiana (bens materiais, prazeres vitais, etc.). Estes mudam constantemente, pois sempre desejam outros e maiores, ou seja, são apenas pré-requisitos para atingir a felicidade e, portanto, são meios para se chegar ao fim último (Bem Supremo). Dessa forma, esses bens não são negados na sua teoria, mas entendidos como bens necessários para o homem obter uma vida feliz. Sendo assim, em boa medida, poderíamos afirmar que o homem que possui amigos, família, casa, emprego, estudo, carro, saúde terá provavelmente uma vida feliz. 
‘’A maioria pensa que se trata de algo simples e óbvio, como o prazer, a riqueza ou as honrarias; mas até as pessoas componentes da maioria divergem entre si, e muitas vezes a mesma pessoa identifica o bem com coisas diferentes, dependendo das circunstâncias– com a saúde, quando ela está doente, e com a riqueza quando empobrece (Aristóteles, 1992, 1095 a, p. 19). 
A pergunta latente da ética é - como atingimos a felicidade? No entanto, para Aristóteles, a felicidade é um bem imanente e realizável pelo homem e para o homem. Assim senso, a felicidade é atingida pelo homem quando as suas ações estão em conformidade com a atividade racional.
 Aristóteles na obra Ética a Nicômaco, no volume III, intitulado felicidade, é citada a seguinte frase “O bem é aquilo que todas as coisas tendem a alcançar” (Aristóteles – Ética a Nicômaco – 2001 - p. 17 ). Conforme apontamos acima, a felicidade é o bem supremo, autossuficiente, desejado por si e por causa de si e nunca em vista de outro bem. Ela é adquirida constantemente, portanto, a felicidade é um bem propriamente humano e essencial para a vida do homem, segundo Aristóteles, a felicidade entendida na pólis deve visar sempre o bem comum dos cidadãos. Quem age em vista do bem comum vive feliz. Portanto, a felicidade é a arte de viver bem e é o bem supremo sob o qual todas as ações do homem estão voltadas. No entanto, a felicidade não é um bem realizável totalmente, mas é um bem que se busca constantemente na ação de viver.
 Portanto, no Livro I da Ética a Nicômaco, Aristóteles apresenta uma hierarquia de bens, relativos e intrínsecos ao homem, os quais são classificados em insuficientes e autossuficientes.
“A multidão mais grosseira considera que o bem e a felicidade é o prazer, e consequentemente adoram uma vida de gratificação […] Assim, parecem completamente escravizados, dado escolherem uma vida que pertence aos ruminantes. Mas têm realmente um argumento em sua defensa, dado que muitos dos poderosos […] têm a mesma convicção”. (Ética a Nicómaco 1095b 16-23).
A partir dessa classificação, ele define a felicidade como um bem autossuficiente, um fim intrínseco ao homem e um bem supremo. Assim, a felicidade é um fim último e um bem supremo que todos os homens desejam.
 Para Aristóteles a felicidadenão está ligada aos prazeres ou as riquezas, mas a atividade prática da razão. Em sua opinião, a capacidade de pensar é o que há de melhor no ser humano, uma vez que a razão é nosso melhor guia e dirigente natural. Se o que caracteriza o homem é o pensar, então esta é sua maior virtude e, portanto, reside nela à felicidade humana. Segundo Costa 
“Aristóteles, fiel aos princípios de sua filosofia especulativa, verifica que em todos os seus atos o homem se orienta necessariamente pela ideia de bem e de felicidade e que nenhum dos bens comumente procurados (a honra, a riqueza, o prazer) preenche esse ideal de felicidade. Daí a sua conclusão: primeiro, a felicidade humana deverá consistir numa atividade, pois o ato é superior à potência; segundo, deverá ser uma atividade relacionada com a faculdade humana mais perfeita que é a inteligência (…)”. (Costa, 1993, p.67). 
Em seu livro “Ética a Nicômaco” Aristóteles mostra-nos que os homens se tornam o que são pelo hábito, a felicidade para Aristóteles corresponde ao hábito continuo da prática da virtude e da prudência, por sua própria natureza os homens buscam o bem e a felicidade, mas esta busca só pode ser alcançada pela virtude. A virtude é entendida como Aretê – excelência. É somente através do nosso caráter que atingimos a excelência. A boa conduta, a força do espírito, a força da vontade guiada pela razão nos leva a excelência. Dessa forma, a felicidade está ligada a uma sabedoria prática, a de saber fazer escolhas racionais na vida.
 “A virtude é um estado do gênero que emite decisões, consistindo no meio-termo relativo a nós, determinado por um raciocínio do gênero certo, que é a razão em termos da qual uma pessoa sábia o determinaria. É um meio-termo entre dois vícios, o do excesso e o da deficiência.” (Ética a Nicómaco 1106b 36-1107a 6; cf. 1138b 18-20) . 
O homem, como diz Aristóteles, é um animal social, e a felicidade de cada criatura humana pressupõe por isto a felicidade de sua família, de seus amigos e de seus concidadãos, a maneira de assegurar a felicidade das criaturas humanas é proporcionar um bom governo à polis e para isso é preciso determinar, utilizando para isso a liberdade (princípio de si próprio), qual a melhor forma de governo, ou seja, a melhor política. Diz Aristóteles:
 “se de fato, idêntico é o bem para o indivíduo e para a cidade, parece mais importante e mais perfeito escolher e defender o bem da cidade; é certo que o bem é desejável mesmo quando diz respeito só a uma pessoa, porém é mais belo e mais divino quando se refere a um povo e às cidades”
 (Ética a Nicômaco, livro I, 1094b).
.
4. CONCLUSÃO
 Foi extremamente enriquecedor estudar e pesquisar o tema da ética Aristotélica. A importância da Ética à Nicômaco, aqui exposta, reside exatamente na sua primazia: foi o primeiro tratado sobre o agir humano da história, daí sua inegável importância para a história da filosofia. Foi possível, com este trabalho, dar atenção ao o que fazemos e visamos a alcançar um bem ou o que nos parece um bem, examinando todos os bens desejáveis do ser humano, onde se busca sempre alcançar o bem supremo que é a felicidade. Outra contribuição significativa desse trabalho foi ter esclarecido qual é o ideal de felicidade; a conclusão foi de que feliz é aquele que vive as virtudes dentro da pólis. É aquele que vive uma vida intelectual, sendo capaz de dirigir bem a vida, deliberando de modo correto o que é bem ou mal para si. É o exercício dessa virtude que constitui a perfeição da atividade contemplativa, e dessa forma que é possível alcançar a felicidade máxima. Pois como diz Aristóteles:
 Se a felicidade é uma atividade de acordo com a virtude, é razoável que isto seja a virtude suprema; mas esta será a virtude do que é melhor. Se isto será a razão ou outra coisa que por natureza pareça governar e conduzir e ter pensamentos de coisas excelentes e divinas - seja ela mesma divina ou o mais divino elemento em nós - a sua atividade própria será a felicidade completa. Como foi dito, esta atividade é a atividade da contemplação. Isto concordaria com o que se disse antes, e também com a verdade. (Ética a Nicómaco 1177a 12-19).
5. ANEXO
A segunda vida mais feliz é a que está de acordo com o outro gênero de virtude; pois as atividades deste gênero são humanas. Pois fazemos apenas coisas justas e corajosas e os outros tipos de coisas de acordo com este gênero de virtude em relação uns aos outros […] e todas parecem humanas. (Ética a Nicómaco 1178a 9-14).
Seja autossuficiente, no sentido de a sua presença ser suficiente para que nada falte na vida (Ética a Nicómaco, 1097b 6-16).
Seja procurado por si mesmo (Ética a Nicómaco 1094a 1).
A felicidade não se encontra nos bens exteriores. (Aristóteles)
6. REFERÊNCIA 
ARISTOTELES, Ética a Nicomaco, Col. Os Pensadores, São Paulo, Editora Abril Cultural, 1973.
ARISTOTELES. Ética a Nicômaco. 2 ed.. Editora Universidade de Brasília, 1985.
criticanarede.com/viverbem
MARIA L. DE A. ARANHA e MARIA H.P. MARTINS- Filosofando, Introdução á Filosofia, 2012.

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