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1 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DIDANOSINA Fármaco 2 Mecanismo da interação Efeito Conduta clínica Cetoconazol Quinolonas Itraconazol Tetraciclina Fármaco 1, contém antiácido, que promove aumento pH gastrintestinal. Altera absorção intestinal, reduzindo concentração plasmática do fármaco 2. Administrar o fármaco 2 2h antes do fármaco 1. SMT+TMP Etambutol Pentamidina Não descrito. Elevação do risco de toxicidade. Usar com cautela. Dapsona Fármaco 1, contém antiácido. Altera absorção intestinal. Não devem ser co administradas. SMT + TMP= sulfametoxazol + trimetropim 2 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS INDINAVIR Fármaco 2 Mecanismo de interação Efeito Conduta clínica Astemizol Cisaprida Midazolam Terfenadina Triazolam Não descrito. Elevação da concentração plasmática do fármaco 2, promovendo toxicidade, problemas arrítmicos e neurológicos. Não devem ser co administradas. Cetoconazol O fármaco 2 inibe as enzimas hepáticas. Elevação da concentração plasmática do fármaco 1. A dose do fármaco 1 deve ser reduzida em até 600 mg. Rifabutina Não descrito. Elevação da concentração plasmática do fármaco 2. A dose do fármaco 2 deve ser reduzida em até 50% da dose usual Rifampicina O fármaco 2 promove indução enzimática. Redução da concentração plasmática do fármaco 1. Não devem ser co administradas. 3 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS LAMIVUDINA Fármaco 2 Mecanismo de interação Efeito Conduta clínica SMT+TMP Redução da taxa de eliminação renal do fármaco 1 após 5 dias de uso com fármaco 2. Fármaco 2 promove aumento da concentraç.plasmática do fármaco 1. Nenhuma recomendação relatada. Dissulfiram Metronidazol Fármaco 2 inibe enzima acetaldeído desidrogenase, elevando níveis plasmáticos de acetaldeído. Acúmulo de acetaldeído promove dificuldades respiratórias, transpiração, sede, dor toráxica, fraqueza. Quando usar fármaco 1 na forma de solução oral, não administrar com o fármaco 2. 4 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RITONAVIR Fármaco 2 Mecanismo de interação Efeito Conduta clínica Etinilestradiol, SMT, Teofilina Não descrito. Redução da concentração plasmática do fármaco 1. Não descrito. Tabaco Não descrito. Redução da concentração plasmática do fármaco 1 (em até 18%) Não descrito. 5 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS SAQUINAVIR Fármaco 2 Mecanismo de interação Efeito Conduta clínica Bloqueadores de canal de cálcio, Clindamicina, Dapsona, Quinidina, Triazolam O fármaco 1 pode ser inibidor enzimático. Elevação da concentração plasmática do fármaco 2. Monitorar sinais de toxicidade Carbamazepina Dexametasona Fenitoína Fenobarbital Rifabutina Rifampicina O fármaco 2 promove indução enzimática. Redução da concentração plasmática do fármaco 1. Considerar outras alternativas terapêuticas para o fármaco 2. 6 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ZALCITABINA Fármaco 2 Mecanismo de interação Efeito Conduta clínica Antiácidos (contendo íons: Alumínio e Magnésio) O fármaco 2 altera o pH de absorção do fármaco 1. Redução da concentração plasmática do fármaco 1. Evitar a co administração Aminoglicosídeos Anfotericina B Cimetidina Foscarnet O fármaco 2 reduz a capacidade de eliminação do fármaco 1 pelos rins. Elevação da concentração plasmática do fármaco 1. Monitoramento clínico Ajuste posológico do fármaco 1 (se necessário). 7 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ZIDOVUDINA Fármaco 2 Mecanismo de interação Efeito Conduta clínica Ácido acetilsalicílico Cimetidina Indometacina Lorazepam Oxazepam Paracetamol Inibição do metabolismo hepático. Elevação do risco de toxicidade. Evitar co administração. Anfotericina B SMT+TMP Dapsona Doxorrubicina Flucitosina Interferon A Pentamidina Vimblastina Vincristina O fármaco 2 reduz a capacidade de eliminação renal e hepática do fármaco 1. Elevação da concentração plasmática do fármaco 1. A coadministração deve ser feita com cautela Ganciclovir O fármaco 2 inibe a formação de células da série branca e vermelha. Elevação do risco de toxicidade. Não devem ser co administradas. Probenecida O fármaco 2 inibe a excreção renal do fármaco 1. Elevação da concentração plasmática do fármaco 1. Acompanhamento com ajuste posológico do fármaco 1. Ribavirina O fármaco 2 antagoniza a ação antiviral do fármaco 1. Redução da eficácia da terapêutica do fármaco 1. Evitar a co administração (sempre que possível) Fonte: Recomendações para terapia antiretroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST/Aids. 2008.
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