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Caso Concreto 1 até 8 respondidos de Ciência Política 2017.1

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Caso Concreto 1 
Questão discursiva: Em sua opinião, o desinteresse dos cidadãos pela política ameaça a democracia, ao fomentar entre outros males a ação do que chama de políticos profissionais. Livre de cobranças, esse grupo teria o hábito de aprovar ou impor medidas descoladas das verdadeiras necessidades e desejos dos cidadãos. Por isso, para o filósofo, o apolitismo, seria a recusa dos cidadãos, explícita ou implícita, em participar da vida da comunidade política e das escolhas que essa comunidade faz, ou seja, seria o desinteresse pela coisa pública.
Diante do texto acima e, de acordo com o que você apreendeu da leitura referente à Aula 1, responda:
a) A verdadeira concepção de política se coaduna com o desinteresse da coisa pública pela cidadania?
R: Não, porque o fato do desinteresse social não é levado em conta, visto que, os cidadãos não tem participação ativa nas decisões.
b) Estaria correta a afirmação do filósofo Francis Wolff quando afirma que "o
desinteresse dos cidadãos pela política ameaça a democracia"? Justifique sua resposta.
R: Sim. Pois a maior parte dos cidadãos prefere se abster da participação política. Sendo assim, a democracia corre riscos de perder força.
Caso Concreto 2 
Questão discursiva:
Sabe-se que um discurso político pode ser convincente quando fundado em raciocínio claro, baseando-se sobre as faculdades intelectuais e estando voltado para o estabelecimento de verdade. Neste caso, obtém-se a persuasão através de argumentos que levam o auditório a acreditar que a perspectiva do orador é correta. Neste sentido, responda:
Em uma democracia, pode haver outros elementos discursivos que influenciem no processo de convencimento do auditório?
R: Sim, razão e emoção: a razão utiliza-se do raciocínio (logos) fundando-se nas faculdades intelectuais, voltando-se para a verdade, já a emoção, pauta-se no sentimento (pathos) nos deslocamentos emocionais “ao afeto” voltados para a plateia.
b) Observando a charge acima, poderia a mesma produzir algum sentido na discussão sobre os limites do discurso político? Explique.
R: Sim, o limite do discurso seria a ética, fazendo com que cada locutor não ultrapasse o limite da razão e nem da emoção.
Desenvolvimento
Caso Concreto 3
Questão discursiva:
Como foi dito, o contratualismo é um rótulo teórico que guarda concepções bastante diferenciadas de organização do poder estatal. Nas várias visões contratualistas, embora a soberania seja percebida como um conceito central para justificar a forma de organização do Estado, os diversos filósofos a enxergaram de forma diversa uns dos outros. Então, tendo por pressuposto a questão da soberania nos três filósofos contratualistas clássicos (Hobbes, Locke e Rousseau), responda:
a) Na charge acima, a que tipo de soberania seria possível dizer que a Graúna (o pássaro, personagem do cartunista Henfil) está referenciando, aquela pensada no contratualismo hobbesiano ou aquela pensada no contratualismo Rousseau? Justifique.
R: De acordo com o “Contrato Social” de Rousseau, este contrato é ato convencional e pioneiro, que estabelece uma comunidade política fundamentada na soberania do povo, fonte legitima do poder. Nessa concepção o povo com livra associação de indivíduos constitui um corpo coletivo e moral detentor da autoridade suprema, isso só é possível devido a renúncia de cada um, nasce a vontade geral que é a vontade do corpo social unido por um interesse comum. 
b) O exercício da soberania popular no contratualismo lockeano se dá na mesma forma que no contratualismo rousseauniano? Justifique.
R: Não, Locke pensa que a soberania popular deve ser exercida por representação, no caso o Parlamento, já Rousseau, acha que o povo é soberano por si.
Caso Concreto 4
Questão discursiva:
O conceito de soberania é teoricamente bastante complexo e tem variado no decorrer do tempo, suscitando uma grande quantidade de acepções conceituais. Podemos, de qualquer forma, extrair que se trata de um termo que designa o poder político no Estado Moderno estando expresso em praticamente todas as constituições modernas.
A Constituição brasileira tem alguns dispositivos (no caso os art. 4º e 14) que fazem tal referência, senão vejamos:
“Art. 4º: A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional; (...)
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados; (...)”
“Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular. (...)” (grifo nosso)
Diante do acima exposto, pergunta-se:
a) Diante do que está expresso no Art. 4º da Constituição Federal, é possível afirmar que o Brasil deve considerar que a soberania sempre exterioriza a supremacia estatal?
R: Não, pois frequentemente nossa soberania sofre com invasões territoriais, essa constante tornou-se tão comum que nada é feito para coibir esse tipo de invasão pelo governo, exemplos disso, foi a invasão de nossa estatal em solo boliviano e a nacionalização da mesma pela Bolívia, as escutas telefônicas feitas pelos Estados Unidos da América nos telefones do governo Brasileiro, entre outras. 
b) A qual dos contratualistas é possível relacionar a soberania aludida no Art. 14 da Carta Magna? Justifique.
R: Rousseau, Pois em seu tratado ele coloca a importância do poder que emana do povo e por ele deve ser exercido.
Caso concreto 5 
Esta é uma aula que pode despertar grande interesse em razão das atuais discussões que o tema vem despertando. Neste sentido, para mostrar a importância da temática, valeria a pena (e trata-se, como sempre, de uma mera sugestão) iniciar a Aula 10 com a leitura da reportagem na “Articulação teoria e prática”, a fim de situar o discente no contexto do que será apresentado. Tendo em vista que já foi tratada a questão da separação entre poderes, esta será uma ótima oportunidade para mostrar que pode haver, no processo de divisão de funções do Estado, maneiras diversas de relação entre os poderes (principalmente entre Executivo e Legislativo), dependendo do sistema de governo adotado.
Aliás, a ideia de configurar como se dá a relação de poderes também estará presente no momento em que se for tratar, mais adiante, das novas perspectivas neoconstitucionais, quando a discussão será em torno da delimitação entre os espaços ocupados pelos Poderes Legislativo e Judiciário em uma ordem democrática. De toda forma, vale a pena ressaltar que os diversos modelos podem configurar formas específicas de organizar a relação entre os três Poderes, não havendo um modelo fixo “oficial”. Nesta linha, mais
uma oportunidade para que mostremos que os modelos teóricos são meros nortes e que a realidade específica de cada Estado, mesmo que fundamentadas nestes parâmetros, jamais se enquadrará no exatos limites propostos pelas teorias.
Outra análise que nos parece importante enfocar com maior cuidado é a da divisão de funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo que no Presidencialismo é concentrada em uma única pessoa (Presidente da República) e no Parlamentarismo é exercido por pessoas diversas. Esta é mais uma maneira de apontar para o papel reforçado do Presidente em um sistema presidencialista, esclarecendo, todavia, que a divisão de atribuição entre o Chefe de Estado e o Chefe de Governo no sistema parlamentarista também não seguem uma regra fixa. Na verdade, diferenciam-se de Estado para Estado, configurando-se de acordo com o estabelecido por cada uma de suas constituições.
Como sabemos, os nossos alunos possuem especial dificuldade de entender os mecanismos de funcionamento do sistema parlamentarista. Neste sentido, a proposta é que se proceda a explicação sempre de forma correlata e comparativa com o sistema presidencialista, o que, entendemos, facilita sobremaneira o processo de compreensão das características e, principalmente, dasdiferenças entre os dois sistemas.
R: O mecanismo utilizado para retirar o primeiro ministro no sistema parlamentarista é o voto de desconfiança que uma vez apresentado no parlamento é votado imediatamente.
No sistema Presidencialista temos o Impeachment que pode ser apresentado por qualquer pessoa.
No Brasil não utilizamos o “Recal”, pois daria brecha para políticos se valerem da imagem e não dos planos de governo para ganhar pontos com a opinião pública. esenvolvimento
Caso concreto 6
Após inúmeras manifestações populares exigindo ampliação de participação dos cidadãos no processo político do País “P”, os governantes, assustados com tais eventos, dão início a uma reforma política que tem por objetivo alterar algumas regras estabelecidas na Constituição de “P”. Nesta, atualmente, há previsão para que apenas os homens com idade igual ou superior a 21 anos possam votar, sendo que a proposta é a de que o voto seja passível de ser exercido por homens e mulheres com idade igual ou superior a 18 anos. Além desta alteração outras mais poderão ser propostas pelos atuais parlamentares,
que, simbolicamente, representam a vontade do povo de “P”.
Diante do quadro apresentado, e considerando a leitura de seu livro de Ciência Politica, responda:
a) A alteração da idade mínima para exercício do voto pode ser considerada uma medida que amplia o grau de democracia de “P”?
R: Sim, pois amplia a abrangência democrática atingindo um maior número de pessoas. 
b) A vontade popular manifestada por meio de parlamentares é admitida dentro de um quadro teórico democrático? Se sim, seguindo que modelo de democracia, a dos antigos ou a dos modernos? Justifique
R:. Sim, porque eles nos representam e esse modelo é moderno.
c) A manifestação nas ruas pode ser considerada como exercício democrático ou a democracia somente deve ser reconhecida pela manifestação institucional do voto? Justifique sua resposta.
R: Sim, pois é um exercício democrático.
Caso Concreto 7
Leia o fragmento de reportagem publicado em http://www.vermelho.org.br/noticia/251526-1, conforme segue:
Economista francês: Eleição de neoliberal é retrocesso para o mundo Dominique Plihon, professor da Universidade Paris 13, em entrevista ao Brasil Debate, afirma: “Se um candidato neoliberal ganha no Brasil, certamente ficarei triste pelos brasileiros, mas também triste pela ordem internacional. Precisamos de líderes que saibam resistir às grandes potências, ao setor financeiro, e não que sejam seus aliados.”
O chamado neoliberalismo representa um retorno dos ideais liberais do Século XVIII.
Nos dias de hoje os ideais neoliberais são por muitos considerados conservadores, representando, como afirmado pelo famoso professor, um retrocesso para o mundo. Neste sentido responda as questões abaixo formuladas:
a) Quais as características marcantes do chamado Estado Liberal?
R: Não intervenção do Estado na economia; 
vigência do princípio da igualdade formal; 
adoção da Teoria da Divisão de Poderes de Montesquieu; 
supremacia da Constituição como norma limitadora do poder governamental; e 
garantia de direitos individuais fundamentais. 
b) A visão de Dominique Plihon, conforme expressa no texto acima, é a mesma que tinham os revolucionários franceses (1789) e americanos (1776) quando promoveram suas revoluções?
R: Não Dominique Plihon, expressa claramente no texto que sua visão é contrária as que os revolucionários franceses e americanos tinham quando promoveram suas revoluções.
c) Qual a relação entre o Estado Liberal e o movimento constitucionalista do Século XVIII?
R: O constitucionalismo, como visão jurídico-política, está absolutamente enovelado com a concepção de um Estado de Direito, na qual os governantes estão abaixo da vontade expressa pela lei. Em um Estado Democrático de Direito não são permitidos desmandos por parte do corpo político ou mesmo por parte do corpo técnico do Estado. No atual estágio político por que passa o país é essencial que se aponte que os desvios de conduta por parte dos representantes de poderes da República pois trata-se de uma anomalia inaceitável.
Caso Concreto 8
 Nesta Aula 16 foram analisados alguns temas ligados à fragmentação quantitativa e qualitativa da soberania estatal em tempos de intensa globalização. No que se refere aos cartoons acima, pergunta-se:
Na figura 1, qual a relação que a ilustração sugere haver entre globalização e relativização da soberania? 
R: A repercussão da globalização na reconfiguração da estrutura e do papel do Estado nacional pode ser considerada, inequivocamente, uma extensão e um acelerador do processo contínuo de transnacionalização. É nesse sentido que parece estarmos diante de uma possível erosão das competências tradicionais do Estado soberano, tendendo este, progressivamente, a ter de abrir mão de algumas de suas mais tradicionais competências de regulação e jurisdição já que não se mostra mais capaz de, por si só, resolver ou apresentar resposta perante as diversas solicitações e exigências que a ele são dirigidas, seja ao nível do desenvolvimento e do bem -estar, da segurança e da estabilidade ou mesmo do ambiente, da justiça e dos direitos humanos. Porém, ao delegar a outras entidades competências anteriormente suas, os Estados nacionais podem ter de reconhecer nas outras esferas um a hierarquia superior à sua, o que coloca em xeque sua própria soberania.
b) No que se refere à Figura 2, é possível afirmar que a mesma representa um bom exemplo ideia de fragmentação da soberania estatal? Justifique.
R: A fragmentação quantitativa com o reconhecimento de inúmeros novos países no Pós-Guerra, levando o número de Estados a triplicar, por si só nada significaria, se na maior parte deles as crises já não mais repercutissem no s eu processo de organização interna. Porém, tão preocupante quanto este tema é aquele que vem surgindo no cenário contemporâneo e que vislumbra a formação de um outro tipo de cidadania (incentivada pelas demandas multiculturais), que compartilha lealdades e que se vê vinculada não apenas ao direito produzido pelo Estado nacional, mas também àquele produzido por outros entes. Isto porque, por trás do direito a ser diferente, do respeito pelos direitos culturais e pelos laços transnacionais, pode estar surgindo um regime legal, estabelecido por, até mesmo, fontes extraestatais que, ao estabelecer a quebra do monopólio estatal, compartilhando competência de produção normativa, contribui fortemente para a relativização da soberania estatal e dos vínculos Estado/cidadão.

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