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O movimento Land Art – origem, história e expressão Cultivar Biodiversidade

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08/06/2016 O movimento Land Art – origem, história e expressão | Cultivar Biodiversidade
https://cultivarbiodiversidade.wordpress.com/2010/09/14/o­movimento­land­art­origem­historia­e­expressao/ 1/6
Cultivar Biodiversidade
Permacultura, Jardinagem, Agricultura, Floresta
Ecológica em Portugal
Feeds:  Artigos  Comentários
O movimento Land Art – origem, história e expressão
14 de Setembro de 2010 por cultivarbiodiversidade
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/chile‑land‑art‑small.jpg)
A Land Art, também conhecida como Earth Art ou Earthwork é o tipo de arte em que o terreno
natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a
integrar‑se à obra.
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/goldpebbles1.jpg)
A Land Art surgiu em finais da década de 1960, em parte como consequência de uma insatisfação
08/06/2016 O movimento Land Art – origem, história e expressão | Cultivar Biodiversidade
https://cultivarbiodiversidade.wordpress.com/2010/09/14/o­movimento­land­art­origem­historia­e­expressao/ 2/6
A Land Art surgiu em finais da década de 1960, em parte como consequência de uma insatisfação
crescente em face da deliberada monotonia cultural pelas formas simples do minimalismo, em parte
como expressão de um desencanto relativo à sofisticada tecnologia da cultura industrial, bem como
ao aumento do interesse às questões ligadas à ecologia. O conceito estabeleceu‑se numa exposição
organizada na Dwan Gallery, Nova York, em 1968, e na exposição Earth Art, promovida pela
Universidade de Cornell, em 1969.
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/barrage.jpg)
É um tipo de arte que, por suas características, não é possível expor em museus ou galerias (a não ser
por meio de fotografias). Devido às muitas dificuldades de colocar‑se em prática os esquemas de land
art, suas obras muitas vezes não vão além do estágio de projeto. Assim, a afinidade com a arte
conceitual é mais do que apenas aparente.
Dentre as obras de land art que foram efetivamente realizadas, a mais conhecida talvez seja a
Plataforma Espiral (Spiral Je䄀 y), de Robert Smithson (1970), construída no Grande Lago Salgado, em
Utah, nos Estados Unidos da América
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/pag_landart2.jpg)
A Land Art foi reconhecida como a mais “suportada” das inspirações artísticas. No final dos anos 60,
um numero de artistas iniciou fora das quatro paredes da galeria uma série de criações no deserto e
montanhas do Nevada, Utah, Arizona e Novo México. A Land Art deixa os espaços comuns de
exposição como a galeria, o atelier e o museu para “investir no planeta”. Renova a noção de
exposição: uma experiência real e intransponível, representada em vastos espaços, como a montanha,
o mar, o deserto e o campo, para uma maior liberdade criativa.
08/06/2016 O movimento Land Art – origem, história e expressão | Cultivar Biodiversidade
https://cultivarbiodiversidade.wordpress.com/2010/09/14/o­movimento­land­art­origem­historia­e­expressao/ 3/6
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/andy_goldsworthy3.jpg)
A Land Art foi de igual modo (re)entendida como uma inspiração para os melhores artistas dessa
época, o que resultou em algumas das mais surpreendentes e “díficeis‑de‑ver” obras de arte. Os
artistas escolheram entrar eles mesmos na paisagem. Eles não representavam a paisagem, eles
fundiam‑se com ela; a sua arte não era simplesmente sobre a natureza, mas dentro dela. Não foram
os primeiros a interessar‑se pela terra, a Arte Povera também utilizou a “terra” nas suas composições,
no entanto, os “Land Artists” apresentam‑na num estado mais puro e bruto. As denominações Land
Art (arte da terra) e Earthworks (trabalhos em / sobre a paisagem) aludem a um certo tipo de obras
que têm como suporte a própria natureza, a paisagem exterior.
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/edge2520of2520fire.jpg)
Os “Land Artists” usavam escavadoras e caterpillers para criar buracos na terra ou para construir
largas rampas. O resultado foi uma enorme expansão da arte, na sua paisagem, na qual a formação
da terra, o horizonte, o tempo e a erosão transformaram‑se em verdadeiros materiais. . Os “Land
Artists” aceitam os fenómenos atmosféricos, que enchem os fossos e esbatem os contornos
cuidadosamente marcados, como parte integrante da obra. Desejam criar sem fabricar, e
simultaneamente alertar para a precariedade de recursos naturais. O interesse destas realizações não
é efémero, de um só gesto. Na Land Art a obra só se completa após a sua destruição, eternizando‑se
com arquivos fotográficos, que testemunham a sua evolução e decomposição.
08/06/2016 O movimento Land Art – origem, história e expressão | Cultivar Biodiversidade
https://cultivarbiodiversidade.wordpress.com/2010/09/14/o­movimento­land­art­origem­historia­e­expressao/ 4/6
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/land‑art‑snake‑anholt.jpg)
Em espaços nus e desertos, ninguém poderá adquirir as suas obras nem lhes poderá atribuir uma
cotação. Numa sociedade de hiperconsumo e de desenvolvimento industrial incontrolado, estes
artistas recusam‑se a criar objectos como “dama de companhia” de outros objectos.
Os seus círculos e espirais, tão característicos, são mais que uma expressão colossal da Arte Minimal.
A projecção de uma atmosfera romântica associada ás órbitas cósmicas, os cultos de Fé e os rituais
num espaço, a disseminação de um vasto panorama de imagens, tudo isto toca, de certa forma, na
Land Art. Assim como os pintores da Landscape do século XVIII e XIX, – David Friedrich, John
Constable – evocam constantemente os círculos megalíticos, estruturas indianas calendarizadas,
pictogramas dos Peruvianos, entre outros.
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/land_art_eigg.jpg)
A presença física de Michael Heizer, Robert Smithson, Walter De Maria, Robert Morris na natureza
distingue‑os dos outros comuns artistas. O envolvimento na paisagem é ainda mais profundo: a
maior parte dos seus trabalhos estão estritamente ligados com os sítios. A força primordial do
cenário, o desnudar das camadas geológicas, a exposição para a erosão e clima, o envolvimento
corporal de humanos em profundidades artificiais monumentalizaram as suas obras, que viajam
entre a história natural e a arte. Estes não são discretos, entendidos como representações isoladas,
mas totalmente relacionados com o ambiente circundante – uma experiência inimitável, vivida nos
espaços da galeria através de fotografias, mapas, documentos escritos.
08/06/2016 O movimento Land Art – origem, história e expressão | Cultivar Biodiversidade
https://cultivarbiodiversidade.wordpress.com/2010/09/14/o­movimento­land­art­origem­historia­e­expressao/ 5/6
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/nils_udo_das_nest_131_s.jpg)
Embora os artistas rejeitem o espaço físico da galeria, o que acontece de facto é que a Land Art, como
todas as formas avant‑garde activas, continua dependente do museu. Richard Long encontrou uma
solução para este problema: a importação de elementos naturais para dentro da galeria – Vermont
Georgia South Carolina Wyoming Circle, e Robert Smithson desenvolveu a teoria que relacionava a
localização particular de um ambiente – o sítio – com os espaços anónimos e intercomplementares
das galerias – os non‑sites.
Na mesma esfera, embora num outro extremo, aparece‑nos Christo e Jeanne‑Claude, no seu trabalho
interventivo na Landscape e, maioritariamente, na Cityscape. Nesta última, o seu trabalho,
fisicamente efémero, envolve obrigatoriamente o social, tendo como resultado permanente a
sensibilização comunitária e uma possível memória colectiva.
(h䄀 ps://cultivarbiodiversidade.files.wordpress.com/2010/09/schilderij6_landart.jpg)
Em 1979, o crítico Rosalind Krauss propôs um entendimentoracional, uma solução para a
desmesurada proliferação da(s) arte(s). Baseando‑se no campo extensivo de Morris, Krauss escreve
que a Land Art poderia ser melhor definida como não sendo nem paisagem nem arquitectura. A sua
inter‑relação com as Instalações e a Environmental Art começou a fazer sentido. O conceito base foi‑
se transformando e adaptando, alterando a essência filosófica deste movimento – “Na Natureza nada
se perde (…) tudo se transforma
Fontes: Wikipedia e Land art online
Na categoria Educação Ambiental | 4 Comentários
4 Respostas
08/06/2016 O movimento Land Art – origem, história e expressão | Cultivar Biodiversidade
https://cultivarbiodiversidade.wordpress.com/2010/09/14/o­movimento­land­art­origem­historia­e­expressao/ 6/6
em 1 de Março de 2012 às 18:09 | Responder
em 1 de Março de 2012 às 18:10 | Responder
em 3 de Março de 2016 às 12:14 | Responder
em 5 de Maio de 2016 às 19:58 | Responder
juliana garcia
eu adorei essa historia sobre land art e explica tudo adorei as imagens
bjssssssssssss juliana da costa garcia cascavel PR
juliana garcia
adorei esa land art bjs juliana garcia casvcavel PR
MelhorAcústica ‑ Conhecimento em Acústica
[…] Land Art, também conhecida como Earth Art ou Earthwork é o tipo de arte em que o terreno
natural, em vez […]
Unicórnio Saltitante
Ótima matéria! Parabéns,eu conhecia um pouco sobre Land Art mas agora conheço mais
alguns detalhes
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