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AVA3 FILOSOFIA DO DIREITO

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AVA3 Filosofia do Direito
Paula de Andrade Gomes Fernandes
Matrícula: 20172100552
Tomás de Aquino buscava explicar o cristianismo através de sua racionalização. Segundo ele, existiam vários tipos de lei: a Lex Eterna, que é o plano de Deus para o universo (que ninguém sabe qual é), a Lei Divina, que é a lei que Deus nos revela (a Bíblia e os mandamentos), a Lei Natural, que é a lei da natureza e se relaciona com a razão humana, e, por fim, a Lei Humana (ou lei positiva), que é a lei dos homens para regular a sociedade. Para esse filósofo, a Lei Humana só é justa se não contrariar a Lei Divina e a Lei Natural, ou seja, a fé tem que confirmar a razão. O ponto de partida do pensamento humano deve começar pela fé e ter como conclusão a fé, caso contrário, estará errado. Portanto, a justiça, para Tomás de Aquino, só é de fato justa se não contrariar a fé.
A Teoria Pura do Direito, de Hans Kelsen, trata da objetividade do Direito. De acordo com essa teoria, não devem ser atribuídos ao direito juízos de valor, pois o direito é uma ciência e, segundo Kelsen, a valoração afasta essa ciência de sua objetividade e não é capaz de dar a ela a validade efetiva das normas legais. Ou seja: o direito deve limitar-se apenas às leis escritas (ou leis positivas) para estudar os fundamentos jurídicos e teóricos. A influência de Augusto Comte no pensamento kelseniano se dá pela busca de um embasamento teórico sólido através da Ciência, que passava por avanços crescentes na época. O que Comte buscou ao tentar explicar as etapas de desenvolvimento do ser humano foi uma metodologia objetiva, que fosse precisa e se apoiasse nos métodos científicos. 
O culturalismo jurídico é um conceito que liga a ciência do Direito ao ser humano, à realidade concreta e à sociedade, tendo em vista que esta ultima se desenvolve de acordo com sua cultura. Dito isso, Miguel Reale constrói seu pensamento e suas pesquisas levando em consideração essa aproximação, pois defende que o Direito dá importância às experiencias históricas e temporais do ser humano. Reale critica o positivismo jurídico, visto que tal linha de pensamento admite apenas uma interpretação ou significado, afastando o Direito dos juízos de valor. Para ele, o Direito é compreendido através de fato, valor e norma (Teoria Tridimensional do Direito).

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