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Material de Apoio de Direito do Trabalho: Jornada de Trabalho. Profª. Ceila Sales. Universidade do Estado da Bahia UNEB. Campus XVIII DISCIPLINA: Direito do Trabalho Material de Apoio DURAÇÃO DO TRABALHO Duração do trabalho: é o tempo em que o empregado está à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. O estudo da duração do trabalho também abarca os períodos de descanso, remunerados ou não, que são imprescindíveis para a saúde e vida digna do trabalhador, sendo um verdadeiro direitos fundamental. 1 Jornada de trabalho: duração diária de trabalho em que o empregado efetivamente presta serviço ou está à disposição do empregador. Acerca da jornada de trabalho a Constituição Federal dispõe: ✓ Legislação - art. 7ºXIII CF: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: ... XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. 2 Turnos ininterruptos de revezamento: ocorre em ambiente de trabalho em que o serviço não sofre paralização, funcionando 24 horas o que impõe um revezamento de turnos para os empregados. Como a alternância de turnos é presumidamente prejudicial à saúde a jornada de trabalho será de seis horas, permitida a ampliação por negociação coletiva. ✓ Legislação - art. 7º, XVI da CF: Art.7º... XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. 3 Jornadas especiais: A legislação e jurisprudência prevê ainda a possibilidade de jornadas de trabalho especiais, como a jornada de 12 X 36 horas, que se justifica em razão do tipo de atividade exercida na empresa que requer a prestação contínua de serviços. Nessas jornadas o empregado trabalha 12 horas consecutivas e descansa 36 horas. 4 Intervalo: é o período em que o empregado não está à disposição do empregador, permanecendo livre do seu poder diretivo. É uma norma de higiene, saúde e segurança laboral, verdadeiro direito fundamental. 4.1 Intervalo Interjornada: é o intervalo entre duas jornadas de trabalho, tempo necessário para descanso do trabalhador e seu preparo para uma nova jornada. Material de Apoio de Direito do Trabalho: Jornada de Trabalho. Profª. Ceila Sales. Deve ser de no mínimo de 11 horas. A supressão do tempo desse intervalo gera direito a horas extras. ✓ Legislação – art.66 CLT: Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. 4.2 Intervalo intrajornada: intervalo dentro da jornada de trabalho para alimentação e descanso físico e mental do empregado. Mínimo 1 h (exceção 71, §3º) e máximo 2 horas (salvo negociação coletiva). ✓ Legislação – art.71 da CLT: Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 5 Intervalos especiais: os digitadores fazem jus a um intervalo para descanso de 10 minutos a cada 90 minutos trabalhados, esse intervalo visa reduzir os riscos da atividade repetitiva de digitação. As mães possuem 2 intervalos de 30 minutos ao dia para a amamentação de seus filhos, até completarem 6 meses, esse período pode ser ampliado por regulamentação médica. ✓ Legislação – art.72 da CLT – digitadores intervalo de 90/10min.: Art. 72 - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. ✓ Legislação – art.396 da CLT – amamentação – 2 intervalos de 30 min. ao dia. Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente. 6 Descanso Semanal Remunerado- DSR: período para descanso de no mínimo 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos. É um costume de índole religiosa fundamentado nas Sagradas Escrituras no qual Deus após criar o mundo descansou ao sétimo dia, esse costume acabou sendo incorporado ás legislações civis. O descanso semanal remunerado pode ser de um dia (comum), um dia em e meio (semana inglesa) no qual o descanso se dá a partir de sábado à tarde ou de dois Material de Apoio de Direito do Trabalho: Jornada de Trabalho. Profª. Ceila Sales. dias como ocorre com os bancários e empresas que não funcionam nos sábados (NASCIMENTO, 2014, p.790/793). ✓ Legislação correlata - arts. 67/68 CLT. Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias. 7 Jornada/hora in itinere: é o tempo, computado como jornada de trabalho, despendido pelo trabalhador no deslocamento de sua casa ao trabalho ou/e seu retorno, quando se tratar de local de difícil acesso ou não servido por transporte público e o empregador forneça o transporte para o deslocamento. ✓ Legislação - art. 58 § 2º CLT: Art.58... § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. ✓ Súmula nº 90 do TST: HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO (incorporadas as Súmulas nºs 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso,ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. Material de Apoio de Direito do Trabalho: Jornada de Trabalho. Profª. Ceila Sales. 8 Hora extra: são as horas de trabalho que ultrapassam a jornada de trabalho, devendo ser remuneradas com adicional de no mínimo 50% do valor da hora normal. ✓ Legislação - art. 59 da CLT. Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. As horas extras prestadas pelo empregador podem ser compensadas com a diminuição do tempo de trabalho em outros períodos. A compensação pode ser semana, anual ou em semanas alternadas. a) Tradicional ou semanal: a compensação das horas extras de um dia ocorre em outro dia da mesma semana, no limite de duas horas diárias e 44 semanais. ✓ Súmula 85 do TST: Súmula nº 85 do TST - COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item VI) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva. VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma coletiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT. b) Banco de hora ou sistema anual: a compensação deve ocorre dentro de um ano, observados os limites legais, conforme previsto no artigo na CLT. Essa forma de compensação só será válida se ajustada por negociação coletiva. ✓ Legislação – art.59, §2º CLT: 59... § 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. Material de Apoio de Direito do Trabalho: Jornada de Trabalho. Profª. Ceila Sales. c) Semana espanhola: a compensação das horas extras de uma semana ocorre na semana seguinte, na proporção alternada semanalmente de 48 por 40 horas semanais. Essa forma de compensação só será válida se ajustada por negociação coletiva. ✓ Orientação Jurisprudencial 323 do TST: ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA. “SEMANA ESPANHOLA”. VALIDADE. DJ 09.12.2003 É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada "semana espanhola", que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, não violando os arts. 59, § 2º, da CLT e 7º, XIII, da CF/1988 o seu ajuste mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. 9 Jornada Noturna: a jornada de trabalho realizada no período noturno deve ser remunerada de forma diferenciada em razão do prejuízo presumido ao trabalhador da prestação laboral neste período. Para os trabalhadores urbanos a hora noturna terá um acréscimo de 20% no mínimo em seu valor, será computada como 52 min. e 30 segundos e compreende o período que vai das 22 horas de um dia às 5 horas da manhã seguinte. Nos horários mistos aplica-se o adicional apenas as horas noturnas, porém se o período for integralmente noturno e houver prorrogação de horário aplica- se o adicional ao tempo prorrogado. ✓ Legislação – art. 73 da CLT: Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. §1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. ✓ Súmula 60 do TST: Súmula nº 60 do TST ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (grifo nosso) No concerne as atividades de pecuária o período compreende às 20 horas até às 4 horas da manhã seguinte. O adicional é de 25% e conta-se a hora integralmente. Na agricultura o período noturno compreende das 21 horas até às 5 horas da manhã seguinte. O adicional é de no mínimo 25% e a hora é computada integralmente. Material de Apoio de Direito do Trabalho: Jornada de Trabalho. Profª. Ceila Sales. 10 Férias: é um período, um número de dias por ano, em que o trabalho, cumprida certas condições, é interrompido para que o empregado possa descansar, sem prejuízo de sua remuneração habitual. 8.1 Dias anuais para o gozo de férias: as férias serão em regra de 30 dias podendo esse período sofrer alterações em razão de faltas injustificadas. ✓ Legislação – art.129/130 CLT: Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. 8.2 Período aquisitivo: Doze (12) meses é o período que o empregado deve prestar serviços para que venha adquirir o direito a férias. Período concessivo: após a aquisição do direito a férias por parte do empregado, o empregadortem o período de mais 12 meses para conceder as férias já adquiridas. Férias vencidas: são aquelas já adquiridas e não gozadas dentro do período concessivo. Se o empregador não conceder as férias dentro do período concessivo de 12 meses deverá pagá-las em dobro, conforme prevê a CLT. ✓ Legislação – art.134/137 CLT: Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. ... Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. § 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas. 8.3 Remuneração das férias: as férias serão calculadas com base nas parcelas de natureza salarial habitualmente pagas ao empregado, correspondente à remuneração que seria devida no mês da concessão, acrescida de um terço constitucional. A remuneração do mês de férias deverá ser paga em até 2 dias antes do gozo de férias sob pena do pagamento em dobro conforme OJ 386 SDI 1 TST. ✓ Legislação – art.145 CLT: Material de Apoio de Direito do Trabalho: Jornada de Trabalho. Profª. Ceila Sales. Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. ✓ Orientação Jurisprudencial – 386 SDI1 TST: OJ-SDI1-386 FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. (cancelada em decorrência da sua conversão na Súmula nº 450) - Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. 8.4 Fracionamento das férias: as férias podem ser fracionadas em até dois períodos, sendo um de no mínimo 10 dias, conforme o artigo 134 da CLT: ✓ Legislação – art.134 CLT: 134... § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. 8.5 Abono de férias: o empregado pode vender até 10 dias de suas férias, convertendo esse período em abono pecuniário. ✓ Legislação – art.143 CLT: Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 8.6 Data de concessão das férias: a data de concessão das férias em regra é de livre escolha do empregador e deverá ser comunicada ao empregado com 30 dias de antecedência. ✓ Legislação – art. 135 da CLT: Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. § 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão. § 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados. Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. Material de Apoio de Direito do Trabalho: Jornada de Trabalho. Profª. Ceila Sales. REFERÊNCIAS BRASIL, Presidência da República. Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 25/02/2017. BRASIL, Presidência da República. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 24/02/2017. BRASIL, Tribunal Superior do Trabalho. Súmula e Jurisprudência Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho. Disponível em: <http://www.tst.jus.br/sumulas>. Acesso em: 25/05/2017. NASCIMENTO, Amaury Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 29ª. ed. São Paulo: saraiva. 2014.
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