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MICROBIOLOGIA Invasividade dos Espiroquetas em Infecção

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Invasividade dos Espiroquetas em Infecção 
 
Texto extraído de Pelczar, M.J.Jr., Chan, E.C.S., Krieg, N.R. Microbiologia: Conceitos e 
Aplicações, 2ª ed., São Paulo: Makkron Books, 1996, pág. 111. 
 
 Algumas bactérias que causam doenças são móveis, outras não. 
Assim, parece que um micróbio não precisa ser móvel para ser patogênico. Há 
um grupo de bactérias, entretanto, que parece utilizar sua motilidade para 
invadir ativamente o organismo. Devido à sua morfologia e modo de 
locomoção, os espiroquetas podem ficar ocultos nos tecidos. Eles são longos, 
finos, helicoidais, com um ou mais flagelos polares que se estendem a partir da 
membrana externa e ao redor do corpo da célula. Essas bactérias giram e são 
capazes de flexionar suas espirais. Movimentam-se rotacionando seus flagelos 
e rolando sobre seus eixos helicoidais. De fato, os espiroquetas perfuram seu 
caminho em um meio gelatinoso, assim como um saca-rolhas entra na rolha. 
Observados sob um microscópio de campo escuro, seus movimentos parecem 
ser adequados para este tipo de vida, invadindo tecidos ou membranas. Isto é 
o que acontece quando a bactéria Treponema pallidum causa a sífilis.

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