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anamnese e exame físico aula

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ANAMNESE E 
EXAME FÍSICO 
GERAL
Profª Ayêsha Mota
Bacharel em Enfermagem (UNEB-Campus XII)
Pós-Graduanda em Saúde Pública com ênfase em 
Saúde da Família (FACULDADES METROPOLITANAS 
UNIDAS-FMU)
O QUE É SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA?
• Semiologia e semiotécnica de Enfermagem são disciplinas incorporadas ao
curriculum de Enfermagem de acordo com a Resolução n. 314/94 do Conselho
Federal de Enfermagem.
1. Semiologia investigação e estudo dos sinais e sintomas apresentados pelo
paciente é avaliada clinicamente pela Enfermagem (POSSO, 1999).
2. Semiotécnica  estudo e metodização das ações que sucedem ao exame
físico – a semiologia (POSSO, 1999).
• Envolve o conhecimento dos fundamentos da prática de Enfermagem, com o
domínio de conceitos e habilidades. É essencial à prática de Enfermagem.
• As habilidades são necessárias para o cuidado de uma grande variedade de
pacientes, em bom estado de saúde e daqueles com doenças brandas e
crônicas; buscando satisfazer as necessidades básicas do indivíduo.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
O Processo de Enfermagem se baseia em estudos realizados principalmente por
Wanda Horta (1975/79), Lígia Paim (1978), Liliana Daniel (1977), dentre outros. O
que é preciso para a sua aplicação:
• O preparo do enfermeiro;
• O respeito ao código de ética e aos aos direitos humanos;
• A formulação e aplicação de teorias e objetivos de enfermagem;
• A compreensão e atendimento as necessidades básicas do homem;
• A orientação do pessoal administrativo
• A formulação de procedimentos, rotinas e regulamentos da clinica;
• A especificação das atribuições dos membros da equipe de enfermagem;
• As escalas de trabalho e o plano geral de trabalho;
• A ativação da educação em serviço hospitalar e avaliação continua do plano
terapêutico de enfermagem
PROCESSO DE ENFERMAGEM
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
(SAE) 
• É uma metodologia ordenada e deliberada que possibilita ao enfermeiro e
sua equipe desenvolverem o Processo de Enfermagem por meio do
conhecimento técnico, científico e humanos, conferindo-lhe autonomia,
respaldo cientifico, legal e satisfação profissional em suas ações.
• O desenvolvimento da SAE nos serviços de saúde converge com preceitos
ético-legais da profissão do Enfermeiro previstos na Lei do Exercício
Profissional 7498/86, Código de Ética da Profissão e nas Resoluções
272/2002 e 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem, que instituem a
SAE nos serviços de saúde.
Exame clínico 
• A finalidade do exame clínico é a coleta
de sinais e sintomas para que se possam
elaborar hipóteses de diagnóstico.
• Deve-se cumprir uma sequência lógica,
completa e minuciosa em duas fases:
anamnese e exame físico.
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
• Realizar o exame clínico
obedecendo a uma sequência
lógica, completa e minuciosa
• Coletar sinais e sintomas
para elaborar hipóteses de
diagnóstico
• Na anamnese são pesquisados os sintomas por meio do relato livre e
espontâneo do paciente, podendo-se orientá-lo a manter a cronologia dos
fatos durante a descrição.
• É fundamental criar um clima de tranquilidade, de modo que o paciente se
sinta à vontade para relatar da maneira mais fiel possível sua queixa e seus
sintomas.
• A narração não deve ser interrompida, pois muitas vezes a sequência ou a
livre associação de ideias é importante para a elaboração do diagnóstico,
principalmente no que diz respeito à avaliação de aspectos emocionais.
ANAMNESE 
• Deve-se levar em conta a personalidade e o
nível intelectual e cultural do paciente para
promover uma interação empática,
procurando estabelecer confiança mútua e
demonstrando sincero interesse em seus
problemas.
• Também se deve considerar que o paciente
vem apreensivo e angustiado à procura de
alguém que o ampare, o compreenda e o
livre dos sintomas que o incomodam.
ANAMNESE 
LEMBRETE
• Os dados obtidos durante a anamnese
devem ser anotados em prontuário
apropriado.
• Após a exposição, o clínico pode
intervir com a finalidade de
complementar certos detalhes, se
necessário.
ANAMNESE 
A anamnese deve obedecer à seguinte sequência cronológica:
• Identificação do paciente;
• Queixa principal/duração;
• História da doença atual;
• Antecedentes hereditários;
• Situação familiar;
• Antecedentes mórbidos pessoais;
• Hábitos e vícios.
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• A anamnese se inicia pela identificação do paciente, que não precisa ser feita
necessariamente pelo clínico, mas pelo recepcionista ou mesmo pelo próprio
paciente, preenchendo formulários com todos os dados necessários.
1. NOME
2. IDADE
3. ETNIA
4. ESTADO CIVIL
5. NACIONALIDADE
6. PROCEDÊNCIA (NATURALIDADE)
7. RESIDÊNCIA PROFISSÃO
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• Nome – deve ser completo, sem abreviações. Recomenda-se constar no
envelope ou programa informatizado de identificação o último sobrenome,
seguido de vírgula e do(s) primeiro(s) nome(s).
• Idade – é importante o registro da idade do paciente devido à ocorrência de
certas doenças prevalentes em determinadas épocas da vida.
• Gênero – masculino ou feminino. Certas doenças acometem mais indivíduos
de um determinado sexo.
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• Etnia – certas doenças têm prevalência em um determinado grupo étnico.
• Estado civil – informar se o paciente é solteiro, casado, viúvo ou divorciado.
• Nacionalidade – refere-se ao país ao qual o paciente está legalmente
vinculado (nato ou naturalizado).
• Procedência (naturalidade) – local onde o paciente residiu a maior parte de
sua vida, assim como o local onde esteve recentemente. É importante
conhecer a procedência do paciente para a avaliação eventual de doenças
que ocorrem com maior prevalência em determinada região.
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• Residência – o registro do lugar onde o paciente possa ser encontrado é
fundamental caso ele necessite de retorno para a complementação de um
diagnóstico ou tratamento ou para o acompanhamento de um processo de cura.
• Profissão – ocupação principal do paciente ou ocupação que ele tenha exercido
no maior período de sua vida. Nem sempre o indivíduo exerce sua profissão de
formação. É comum observar prontuários em que consta a profissão
“aposentado”; importa saber que o paciente hoje não tem atividade alguma, o
que ele fazia antes de se aposentar e se hoje, apesar de aposentado, exerce
alguma função ou tem alguma ocupação. Além disso, é fundamental para a
elaboração do diagnóstico o conhecimento do local e das condições em que ele
exerce suas atividades profissionais
ANAMNESE 
ANAMNESE 
ATENÇÃO
A ficha clínica é um
documento legal. Portanto,
os dados de identificação
devem ser corretos e
completos e deverão ser
arquivados.
LEMBRETE
Na ficha clínica, deve-se colocar
nome, endereço e telefone de um
responsável que possa ser
contatado, se necessário. O número
de um documento de identidade é
importante, bem como a data e o
número do prontuário.
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
QUEIXA PRINCIPAL/DURAÇÃO
• Este tópico corresponde à queixa atual, transcrita com as palavras do paciente e
de forma sucinta.
• É a referência ao sintoma mais importante, e a duração é entendida como o
tempo decorrido desde o início do sintoma até o momento atual.
• Alguns indivíduos, quando ansiosos, tornam-se prolixos, mascarando a queixa
principal.
• É função do examinador destacar do relato a queixa e a duração e transcrevê-las
da maneira referida pelo paciente, com suas palavras.
• Outros pacientes, todavia, apresentam-se de forma tímida, pouco falantes ou
extremamente inibidos. Nesses casos, o examinador deve auxiliá-los com
perguntas do tipo “O que sente? Há quanto tempo?”
ANAMNESE 
ANAMNESE 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
• As palavras relatadas pelo paciente sãotranscritas entre aspas, pois são
mescladas com observações do
examinador.
• É importante enfatizar que este item
consiste no registro do relato da história
natural da doença desde o seu início,
incluindo os fatos antecedentes que
possam auxiliar o diagnóstico e sua
evolução até a presente data.
ANTECEDENTES HEREDITÁRIOS
• São pesquisados aspectos genéticos, como distúrbios
ocorridos com descendentes e ascendentes do
paciente que possam de algum modo estar vinculados
com a lesão ou a alteração que este apresenta.
• Interessa saber se os pais estão vivos e se são
saudáveis.
• Se forem falecidos, deve-se investigar a causa.
• É importante verificar se existem outros casos de
doença semelhante à que o paciente apresenta nos
ascendentes e descendentes.
• Os distúrbios sistêmicos que tenham vínculo genético
devem ser pesquisados, pois podem influir de alguma
forma no diagnóstico, no prognóstico e no tratamento.
ANAMNESE 
SITUAÇÃO FAMILIAR
• Procuram-se conhecer as condições de vida do
paciente, seu dia a dia, seus costumes, suas
atividades, sua dieta.
• Em relação às condições de residência, deve-se
levar em conta o tipo de moradia (casa de
alvenaria, de pau a pique, albergue coletivo,
alojamento ao relento) e as condições de
saneamento básico (água encanada e esgoto).
• Deve-se pesquisar eventual exposição a agentes
nocivos.
ANAMNESE 
ANTECEDENTES MÓRBIDOS PESSOAIS 
• Pesquisam-se as doenças que
acometeram o paciente, as cirurgias
realizadas e os distúrbios sistêmicos.
ANAMNESE 
O EXAME FÍSICO GERAL 
• O exame físico geral é a primeira
etapa do exame clínico e além de
complementar a anamnese
(entrevista clínica), fornece uma
visão do paciente como um todo,
não segmentada.
• É dividido em duas partes:
qualitativo e quantitativo.
• Para a realização de um bom exame
físico, precisamos aguçar os nossos
sentidos, sobretudo a visão, o tato,
a audição e o olfato, pois ajudam a
obter dados que subsidiam o
raciocínio clínico dos enfermeiros.
• O exame físico deve ser realizado
com o paciente despido, sempre
expondo as partes no momento que
será examinado.
Atenção para preservação de sua
intimidade, colocando biombos,
cobrindo o paciente com lençol, entre
outros.
Antes de aprendermos a fazer o exame físico, precisamos conhecer
as técnicas básicas para sua realização, que compreende:
O EXAME FÍSICO GERAL 
• Técnicas Básicas para o Exame Físico:
1) Inspeção: é o processo de observação do paciente. 
• Devemos neste momento inspecionar nos segmentos corporais, a presença
de dismorfias, distúrbios no desenvolvimento, lesões cutâneas, secreções e
presença de cateteres e tubos ou outros dispositivos.
• É importante verificar o modo de andar, a postura, o contato visual e a
forma de comunicação verbal e corporal.
• Esses dados fornecem “pistas” sobre o estado emocional e mental do
paciente.
O EXAME FÍSICO GERAL 
Tipos de inspeção:
• Estática: com o paciente parado, observa-se os contornos anatômicos;
• Dinâmica: pede-se para que o paciente faça alguns movimentos,
observando com atenção e foco no segmento.
O EXAME FÍSICO GERAL 
O paciente deve ser inspecionado por inteiro. Recomenda-se o
uso de luz natural e caso seja artificial, a branca é a mais
recomendada. Para a inspeção de cavidades, utiliza-se a
lanterna clínica.
2) Palpação: é uma técnica utilizada para
obtenção de dados por meio do tato (parte
mais superficial do corpo) e da pressão (parte
mais profunda do corpo).
• A palpação permite a identificação de
modificações de textura, espessura,
consistência, sensibilidade, volume e
dureza.
• Permite a percepção de frêmito, flutuação,
elasticidade e edema.
O EXAME FÍSICO GERAL 
Tipos de palpação:
• Superficial: pressão em 
profundidade de 1 cm;
• Profunda: pressão em 
profundidade de 4 cm.
O EXAME FÍSICO GERAL 
Variações da palpação:
• Palpação com a mão espalmada, usando-se toda a palma de uma de ambas
as mãos;
• Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à outra;
• Palpação com a mão espalmada, usando-se apenas as polpas digitais e a
parte ventral dos dedos;
• Palpação usando-se o polegar e o indicador formando uma pinça;
• Palpação com o dorso dos dedos e das mãos, para avaliar temperatura;
O EXAME FÍSICO GERAL 
Variações da palpação:
• Dígito-pressão: realizada com a polpa do polegar e do indicador, consiste na
compressão de uma área com o objetivo de pesquisar dor, detectar edema
e/ou avaliar a circulação cutânea;
• Puntipressão: utiliza-se de um objeto pontiagudo, não cortante em um
ponto do corpo para avaliar a sensibilidade dolorosa;
• Fricção com algodão: com uma mecha, roçar de leve a pele, procurando
verificar a sensibilidade tátil.
O EXAME FÍSICO GERAL 
3) Percussão: é a aplicação de
pequenos golpes em determinada
superfície do organismo, que emite
vibrações específicas de acordo com
a estrutura anatômica percutida,
quanto à intensidade, tonalidade e
timbre.
O EXAME FÍSICO GERAL 
Tipos de percussão mais utilizadas na prática
clínica do enfermeiro:
– Percussão direta: golpeamento
diretamente com as pontas dos dedos a
região-alvo. Os dedos devem estar fletidos,
imitando a forma de um martelo e os
movimentos de golpear são feitos pela
articulação do punho.
O EXAME FÍSICO GERAL 
Tipos de percussão mais utilizadas na prática
clínica do enfermeiro:
– Percussão digito-digital: mais utilizada no
nosso cotidiano. Trata-se do golpeamento
com o dedo médio ou indicador da mão
dominante, que encontra-se espalmada e
apoiada na região de interesse. A mão
dominante deve ficar em posição confortável
e apenas o dedo que irá percutir deverá ter
posição de martelo. A movimentação da mão
deverá ocorrer apenas com a articulação do
punho. O cotovelo deve permanecer fixo e
fletido a 90º e com o braço em semiabdução.
O EXAME FÍSICO GERAL 
Possíveis sons na percussão:
• Maciço: som que transmite a sensação de dureza e resistência, em todas as
regiões desprovidas de ar, como osso e fígado;
• Submaciço: é uma variação do maciço, é a presença de ar em pequena
quantidade que lhe confere essa característica peculiar;
• Timpânico: obtido em regiões que contêm ar, recobertas por membrana
flexível, como o estômago. A sensação obtida é de elasticidade;
• Hipertimpânico: obtido em regiões que contêm ar em grande quantidade,
por exemplo, no abdome em caso de acúmulo de gases;
• Claro pulmonar: som obtido quando se percute uma área sobre os
pulmões, quando estão normais, com presença de ar dentro dos alvéolos.
O EXAME FÍSICO GERAL 
ATENÇÃO:
O EXAME FÍSICO GERAL 
• Evite dar muitos golpes seguidos para confirmar
o som, pois podem interromper a onda
vibratória e alterar o som emitido;
• Em órgãos simétricos como os pulmões, é
preciso realizar a percussão comparada.
• Punho-percussão: com a mão fechada,
golpeia-se com a borda cubital (utilizada
para verificar a sensação dolorosa nos
rins);
• Percussão com a borda das mãos: os
dedos ficam estendidos e unidos, golpeia-
se a região desejada com a borda ulnar
(utilizada para verificar a sensação
dolorosa nos rins);
• Percussão por piparote: utilizada para
pesquisa de ascite. Com uma das mãos, o
examinador golpeia um lado abdome,
enquanto a outra mão, na região
contralateral, capta ondas de líquidos que
se chocam com a parede abdominal.
O EXAME FÍSICO GERAL 
Punho-percussão
Percussão com a 
borda das mãos
Percussão por 
piparote
4) Ausculta: procedimento que
possibilita ouvir sons produzidos
pelo corpo, que são inaudíveis sem o
uso de instrumentos, por isso
utilizamos o estetoscópio para
examinarmos os pulmões, coração,
artérias e intestino.
O EXAME FÍSICO GERAL 
ATENÇÃO:
1. Para realizar a ausculta, faz-se
necessário um ambiente sem ruídos
externos;
2. O estetoscópiodeve ser colocado
sobre a pele nua;
3. Durante a ausculta devem ser
observadas as características dos
sons, como: intensidade, tom,
duração e qualidade.
EXAME CLÍNICO GERAL QUALITATIVO 
• Nessa etapa iremos avaliar um
aspecto mais subjetivo do paciente.
Geralmente graduamos as
qualidades em graus, medidos de
uma a quatro cruzes (Como por
exemplo: “desidratado +/4+”. Isso
significa que do máximo que uma
pessoa pode ficar desidratada, 4
cruzes, o paciente se encontra com
uma cruz) ;
SEGMENTOS AVALIADOS
1. Avaliação do estado geral;
2. Avaliação do grau de palidez;
3. Avaliação do grau de hidratação;
4. Avaliação da presença de icterícia;
5. Avaliação da presença de cianose;
6. Avaliação do padrão respiratório:
Avaliação do estado geral: 
• Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente, em sua totalidade: nível de
consciência, fácies, fala, confusão mental, mobilidade, entre outros.
• O paciente pode estar em bom estado geral (BEG), regular estado geral (REG) ou
mau estado geral (MEG).
Avaliação do grau de palidez:
• Observar mucosa palpebral da conjuntiva, mucosa oral, leito ungueal e palma
das mãos. O paciente pode estar corado (mais avermelhado) ou descorado. Caso
se encontre descorado, classificar o grau (em cruzes).
EXAME CLÍNICO GERAL QUALITATIVO 
Avaliação do grau de hidratação: 
• Observar umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele. 
• O paciente pode estar hidratado ou desidratado. 
• Caso se encontre desidratado, classificar o grau (em cruzes). 
EXAME CLÍNICO GERAL QUALITATIVO 
Avaliação da presença de icterícia:
• Observar coloração da palma da mão,
esclera e freio da língua. A icterícia se
caracteriza por um tom amarelado nessas
regiões.
• O excesso de betacaroteno pode se
assemelhar à icterícia. Para diferenciar as
duas condições, observe se o tom
amarelado/alaranjado está presente apenas
na pele (caroteno) ou também na esclera e
freio lingual (icterícia).
EXAME CLÍNICO GERAL QUALITATIVO 
Avaliação da presença de cianose: 
• Observar uma coloração mais azulada no lábio,
leito ungueal, e outras extremidades (cianose)
que é indicativa de redução da oxigenação do
sangue ou de redução da perfusão sanguínea.
• Então cuidado! O paciente pode estar com a
coloração mais azulada por um hipoperfusão
sanguínea em razão de frio (cianose periférica
causada pela vasoconstrição periférica induzida
pelo frio), neste caso, tente esquentar a mão do
paciente e observar se melhora.
• O paciente pode estar cianótico ou acianótico.
EXAME CLÍNICO GERAL QUALITATIVO 
Avaliação do padrão respiratório: 
• Observar se há dificuldades para respirar ou se está usando força excessiva
(uso de musculatura acessória) para inspirar.
• O paciente pode estar eupneico ou dispneico (com dificuldades de
respirar).
• Observar a frequência respiratória (o paciente pode estar bradpneico –
“poucas inspirações”, ou taquipneico – “muitas inspirações”).
Exemplo: um paciente com esforço para respirar e com frequência
respiratória aumentada encontra-se taquidispnéico.
EXAME CLÍNICO GERAL QUALITATIVO 
Exame clínico geral quantitativo 
• Nessa etapa iremos avaliar aspectos
mensuráveis do paciente.
• Como medidas de pressão arterial, peso,
altura, IMC, circunferência abdominal,
frequência cardíaca, pulsação e frequência
respiratória.
• Em síntese, o exame quantitativo avalia os
SINAIS VITAIS (SSVV) dos pacientes
SINAIS VITAIS (SSVV)
• Os SSVV de um paciente durante um período de 24 horas, variam bastante, por
isso é necessário realizar o controle a cada plantão para os pacientes estáveis;
quando tiver alterações ou mesmo se necessário, deverá ser verificado em um
menor espaço de tempo.
• Para os pacientes graves, os SSVV deverão ser verificados a cada 2 horas.
Podemos assim dizer, que para os pacientes de Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) e Emergência, esse período será a cada 15 minutos.
• Os SSVV devem ser verificados com o paciente em posição sentado ou deitado.
Os valores normais dos SSVV variam conforme a idade e o estado geral do
indivíduo.
Exame clínico geral quantitativo 
SINAIS VITAIS (SSVV)
O profissional deve ter a competência de:
• Selecionar materiais e equipamentos necessários ao procedimento, assim
como verificar o seu funcionamento.
• Identificar as medidas dentro do padrão de normalidade dos sinais vitais e
reconhecer a importância das mesmas na avaliação da saúde do paciente.
• Identificar as posições corretas para exames.
Exame clínico geral quantitativo 
SINAIS VITAIS (SSVV)
• É responsabilidade dos profissionais de
enfermagem realizar o controle desses
parâmetros, sendo necessário a verificação com
precisão; no caso, de dúvidas deverá ser repetido
a verificação.
• Considera-se que esses dados são de suma
importância para servir de base para conduta do
tratamento do paciente. Qualquer sinal alterado
deverá ser registrado e comunicado
imediatamente para enfermeira e/ou médico.
Exame clínico geral quantitativo 
Exame clínico geral quantitativo 
Indicações:
 Na admissão, alta e transferência de um
paciente;
 Em alterações das condições gerais do
paciente;
 Antes de procedimentos que possam
alterar os SSVV;
 Antes e após procedimentos cirúrgicos ou
invasivos;
 Durante a rotina diária de cada setor ou
conforme prescrição médica e de
enfermagem.
Material:
 Bandeja Contendo:
 Termômetro.
 Estetoscópio.
 Esfignomanômetro.
 Álcool a 70%.
 Algodão.
 Luva de procedimento S/N.
OBS: Relógio com ponteiro de segundos
deve está disposto na parede
Descrição do Procedimento:
• Lavar as mãos.
• Reunir material e levar ao leito do paciente.
• Orientar o paciente e/ou o acompanhante sobre o procedimento.
• Anotar os dados no prontuário.
• OBS: O ideal é começar pela temperatura, pois é o procedimento que 
demanda mais tempo.
Exame clínico geral quantitativo 
SINAIS VITAIS (SSVV)
TEMPERATURA
Fisiologia
• A temperatura é um importante componente dos
SSVV que verificamos por meio de um
termômetro a medida em graus celsius.
• No interior do corpo a temperatura pouco varia,
porém varia no seu exterior por influências
externas como o clima e a vascularização.
Exame clínico geral quantitativo 
SINAIS VITAIS (SSVV)
Exame clínico geral quantitativo 
SINAIS VITAIS (SSVV)
Terminologias
• Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C
• Afebril: 36,1°C a 37,2°C
• Febril: 37,3°C a 37,7°C
• Febre: 37,8°C a 38,9°C
• Pirexia: 39°C a 40°C
• Hiperpirexia: acima de 40°C
Exame clínico geral quantitativo 
Valores de referência para a
temperatura
Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C
Temperatura bucal: 36,3°C a
37,4°C
Temperatura retal: 37°C a 38°C
Classificação de Hipotermia
Hipotermia branda: 33,1 a 36º C
Hipotermia Moderada: 30,1 a 33º C
Hipotermia Grave: 27 a 30º C
Hipotermia Profunda: <27º C
Padrões de Febre
• Febre Sustentada: Mantida a 38º
C
• Febre Intermitente: Volta ao
nível normal pelo menos 1 vez
em 24 horas.
• Febre Remitente: A temperatura
diminui porém não chega á
normotermia.
• Febre Recidivante: A
temperatura varia entre faixas
normais e febris em intervalos
maiores de 24 horas.
Exame clínico geral quantitativo 
Locais para aferição da
temperatura.
1. Reto
2. Axila
3. Via Oral
4. Esófago
5. Artéria Pulmonar
6. Bexiga
7. Pele
Os locais utilizados para aferir a
temperatura são o reto, axila e via
oral.
SINAIS VITAIS (SSVV)
PULSO
• O pulso é um importante componente dos sinais vitais pois ele diz a
frequência de batimentos do coração uma vez que ao bater, ele injeta
sangue na artéria aorta e desta é feita a transmissão para os vasos
periféricos através de distensão súbita, o que caracteriza apulsação.
• Esta alteração pode ser verificada quando se palpa uma artéria.
Exame clínico geral quantitativo 
LOCAIS DE AFERIÇÃO DO PULSO
• Artéria temporal
• Artéria carótida
• Artéria apical
• Artéria Braquial
• Artéria Radial
• Artéria Ulnar
• Artéria Femoral
• Artéria Poplítea
• Artéria Tibial Posterior
• Artéria Pediosa
Exame clínico geral quantitativo 
Exame clínico geral quantitativo 
Fatores que influenciam o pulso:
1. Exercício de curta duração;
2. Temperatura como a febre e o calor;
3. Medicamentos como a epinefrina e
digitálicos;
4. Hemorragia;
5. Alterações Posturais;
6. Condições Pulmonares.
Terminologia
 Pulso normocárdico: Batimento cardíaco
normal
 Pulso rítmico: os intervalos entre os
batimentos são iguais
 Pulso arrítmico: os intervalos entre os
batimentos são desiguais
 Pulso dicrótico: dá impressão de dois
batimentos
 Taquisfigmia: pulso acelerado
 Bradisfigmia: frequência abaixo da faixa
normal
 Pulso filiforme: indica redução da força ou
do volume do pulso periférico
Valores de referência para 
pulsação
Adultos – 60 a 100 bpm;
Crianças – 80 a 120 bpm;
Bebês – 100 a 160 bpm
RESPIRAÇÃO
A respiração envolve:
• Ventilação: Processo de entrada e saída de ar dos pulmões;
• Difusão: Também chamada de hematose, é a entrada de gás oxigênio
pelos alvéolos nos tecidos por difusão, ou seja, transporte de oxigênio do
ar que entra nos pulmões, pois tem concentração maior, para o sangue
que chega nos alvéolos que tem concentração menor do mesmo gás.
• Perfusão: Chegada de oxigênio nos tecidos ou seja, é a perfusão de
oxigênio, também por diferença de concentração.
Exame clínico geral quantitativo 
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPIRAÇÃO
• Exercício: O aumento da atividade muscular exige maior metabolismo e
consequentemente consumo de oxigênio;
• Dor aguda: A presença de dor, ativa o sistema nervoso simpático (respostas de
luta e fuga) há o aumento do metabolismo e consequentemente aumento do
consumo de oxigênio;
• Ansiedade: Também por ativação do sistema nervoso simpático;
• Tabagismo
A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da
expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto.
Exame clínico geral quantitativo 
Terminologia
• Eupneia: respiração normal
• Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças
pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.
• Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
• Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco
profunda.
• Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade
• Apneia: ausência da respiração
• Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com
períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte
• Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante,
característica de como diabético.
• Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular
de apneia.
• Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios
Exame clínico geral quantitativo 
Valores de referência para 
respiração
• Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;
• Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;
• Bebês – 30 a 60 respirações/ min.
Exame clínico geral quantitativo 
PRESSÃO ARTERIAL
• A pressão arterial é o sinal vital expresso
pela pressão ou tensão do sangue gerado
na parede das artérias provocado pela
força de contração do coração, da
quantidade de sangue circulante e da
resistência dos vasos.
• A pressão sistólica é provocado pela
contração do ventrículo esquerdo e a
pressão diastólica é provocada pelo seu
relaxamento.
Exame clínico geral quantitativo 
Terminologia
• Hipertensão: PA acima da média
• Hipotensão: PA inferior à média
• Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam
• Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam
• Valores de referência para pressão arterial
• Hipotensão – inferior a 100 x 60
• Normotensão – 120 x 80
• Hipertensão limite – 140 x 90
• Hipertensão moderada – 160 x 100
• Hipertensão grave – superior a 180 x 110
Exame clínico geral quantitativo 
REGULAÇÃO NEUROLÓGICA
Categorias principais de avaliação:
• Aparência (postura e posição; movimentos corporais; vestuário;
• asseio e higiene).
• Comportamento (nível de consciência; expressão facial; fala;
• humor/afeto).
• Cognição (orientação – tempo, lugar, espaço; atenção;
• memoria remota; julgamento).
• Processos de pensamento (conteúdo do pensamento; percepções).
EXAME CLÍNICO GERAL
REGULAÇÃO NEUROLÓGICA
Níveis de consciência:
• Alerta: acordado ou facilmente despertado, orientado, completamente
consciente de estímulos externos e internos e responde de forma
adequada, conduz interações interpessoais significativas.
• Letárgico/sonolento: não totalmente alerta, dorme se não estimulado,
pode ser despertada pelo nome quando pronunciado em voz normal, mas
parece sonolento, responde adequadamente as perguntas ou comandos,
mas o pensamento parece lento e confuso, desatento, perde a linha de
pensamento, os movimentos espontâneos são reduzidos.
EXAME CLÍNICO GERAL
REGULAÇÃO NEUROLÓGICA
Níveis de consciência:
• Estupor ou Semicoma: inconsciente, responde apenas a agitação vigorosa
ou a dor, tem resposta motora adequada (retira o membro para evitar a
dor), caso contrario pode somente gemer murmurar ou mover sem
descanso, mas mantém atividade reflexa.
• Coma: completamente inconsciente, não responde a dor ou a qualquer
estimulo interno ou externo.
EXAME CLÍNICO GERAL
EXAME CLÍNICO GERAL
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EXAME CLÍNICO GERAL
PERCEPÇÃO DOS ÓRGÃOS E SENTIDOS
• Alterações visuais, auditivas, táteis, gustativas e olfativas.
• Intensidade da dor na Escala Visual Analógica de Dor (EVA) de 0 – 10, 
localização, características, fatores de melhora e piora, tratamento utilizado.
Dicas sobre como interrogar o paciente:
• Você tem dor?
• Como você classifica sua dor? (Deixe ele falar livremente e apresentar 
quadro e escala)
EXAME CLÍNICO GERAL
EXAME CLÍNICO GERAL
EXAME CLÍNICO GERAL
CABEÇA E PESCOÇO
• Inspeção e palpação do crânio: alterações e assimetrias, avaliação das
artérias, presença de lesões.
• Inspeção e palpação da face: expressão, simetria, edema, sensibilidade
dolorosa.
• Inspeção e palpação do pescoço: observar linfadenopatias, glândula
tireoide (observar consistência, simetria e presença de nódulos, palpação
de artéria carótida, observar ingurgitamento de jugulares).
• Inspeção: olhos, ouvidos, nariz e garganta alterações.
• Inspeção da cavidade oral: observar alterações.
• Atentar uso de sondas, próteses e outros.
EXAME CLÍNICO GERAL
PELE E ANEXOS
• Inspeção e palpação: cor, áreas com alteração de coloração; temperatura; 
umidade; turgor; vascularização ou hematomas; lesões (local, tamanho, 
exsudato, leito da lesão, margem e pele perilesional). I
• Inspeção do cabelo, unhas (formato e contorno, consistência e cor).
Úlceras por pressão (UP):
• Estágio I: hiperemia localizado, não branqueável, com pele integra.
• Estágio II: rompimento de epiderme, exposição da derme, flictena rompida
ou integra.
• Estágio III: rompimento de derme, exposição de tecido subcutâneo ou
outras estruturas, dependendo do local.
• Estágio IV: exposição de tecido muscular, ósseo, tendinoso ou outras
estruturas mais profundas que tecido adiposo.
• Não estagiável: UP em que não e possível observar a profundidade
• real, por esta estar bloqueada por tecido desvitalizado.
EXAME CLÍNICO GERAL
EXAME CLÍNICO GERALEXAME CLÍNICO GERAL
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Inspeção: alterações e assimetrias, padrão
respiratório (ritmo, frequência e
profundidade), posicionamento no leito
observar expansão e simetria, durante o
movimento respiratório.
• Palpação: Presença de nódulo, massas ou
sensibilidade, frêmito toraco-vocal.
• Percussão: percutir os campos pulmonares e
estimar a excursão diafragmática.
• Ausculta: observe os sons respiratórios e
alterações. Ex.: roncos, sibilos, crepitações.
EXAME CLÍNICO GERAL
Função cardio/vascular
• Ausculta: observa as
bulhas cardíacas,
frequência e ritmo, atentar
para sopros.
• Descrever a presença de
drenos e cateteres.
EXAME CLÍNICO GERAL
ABDOME
• Inspeção: contorno, simetria, pele,
pulsação ou movimento.
• Ausculta: ruídos hidroaéreos,
vasculares.
• Percussão: percutir todos os
quadrantes, margem do fígado e do
baço.
• Palpação: atentar para massas, regiões
dolorosas, deformidades, herniações.
• Descrever presença de dispositivos.
EXAME CLÍNICO GERAL
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES:
• Inspeção: cor, tamanho, alterações, deformidades, atrofias.
• Palpação: pulsos (radiais, braquiais, femorais, poplíteas, pediosos);
avaliação dos linfonodos, avaliação da temperatura, forca muscular, edema
(1+ para edema leve ate 4+ para edema depressível profundo), perfusão
periférica, forca e mobilidade avaliar presenca de empastamento de
panturrilhas.
EXAME CLÍNICO GERAL
EXAME CLÍNICO GERAL
SISTEMA GENITURINÁRIO MASCULINO
Inspeção e palpação: palpe o pênis, o
escroto, na presença de massa, observe os
sinais associados. Verifique se ha hérnia
inguinal e/ou linfonodos.
SISTEMA GENITURINÁRIO FEMININO
Inspeção: observe a genitália externa, os
lábios vaginais e as glândulas uretrais e
vestibulares maiores. Se necessário, use
o especulo para inspecionar o colo do
útero e vagina.
PERIANAL: observe presença de fissuras,
lesões, hemorroidas.
Eliminações
• EVACUAÇÃO: Atentar para aspecto, consistência
e odor das fezes (liquidas, semipastosas,
pastosas, melenas, hematoquesia, presença de
muco, etc).
• DIURESE: Atentar para aspecto, consistência,
coloração, volume, e odor da urina.
EXAME CLÍNICO GERAL
Alterações do Volume Urinário
• Oligúria: volume igual ou inferior 400 ml/24h;
• Poliúria: volume igual ou superior 2500 ml/24h;
• Anúria: volume igual ou inferior a 100 ml/24h.
EXAME CLÍNICO GERAL
Alterações da Micção
• Polaciúria: aumento da frequencia com
pequeno volume.
• Urgência miccional: necessidade imperiosa
de urinar.
• Disúria: dor a miccao.
• Noctúria ou nictúria: predominio da diurese
noturna.
• Incontinência urinária: perda involuntaria
da urina.
• Enurese noturna: miccao durante sono.
Alterações de aspecto de diurese
• Aspecto normal: deve ser transparente, podendo variar de amarelo claro ao
amarelo escuro, conforme esteja diluída ou concentrada.
• Hematúria: diurese com aspecto hemático.
• Colúria: diurese de aspecto chá ou Coca-Cola devido a presença de bilirrubina
na urina, geralmente associada a icterícia e acolia (fezes esbranquiçadas).
• Diurese turva: urina com alteração da cor devido a supersaturação de cristais ou
depósitos por infecção.
• Piúria: diurese com presença de pus.
DISPOSITIVOS:
Descrever os dispositivos tais como cateteres, drenos, entre outros.
EXAME CLÍNICO GERAL
• O exame físico permite ao Enfermeiro conhecer o paciente diariamente,
possibilitando a identificação de informações básicas sobre as respostas
humanas e capacidades funcionais do paciente frente à situação
apresentada. Esses dados subsidiam a identificação dos diagnósticos e
intervenções de enfermagem. Além disso, o exame físico permite avaliar
a evolução do paciente e a individualização da assistência de
enfermagem.
• Vale ressaltar que, para realizar o exame físico é necessário
conhecimento prévio de anatomia, fisiologia, fisiopatologia, passos
propedêuticos, bom relacionamento interpessoal entre enfermeiro-
paciente e outras ciências.
EXAME CLÍNICO GERAL

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