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TRABALHO EM GRUPO – TG ALUNAS: PÂMELA DA SILVA CÂMARA RA: 1522497 ANGELA ROSA ORLANDO RA: 1441486 POLO: ACRELÂNDIA 2017 1- Sabemos que a Geografia conversa com várias áreas do conhecimento, no sentido de contextualizar e explicar alguma ocorrência. Do ambiente natural ao meio rural e urbano, vários problemas são observados. Um deles é a gestão democrática que pode e deve ser vivenciada no contexto dos domicílios, na organização de uma escola, no meio político e no convívio social. Em verdade, tratam-se de espaços ou lugares onde o sistema capitalista influi no funcionamento e no convívio das classes sociais. Sobre esse assunto, podemos dizer que existem conflitos os quais comprometem os princípios democráticos. Questão: Quais são os “conflitos” que podemos diagnosticar em áreas rurais ou urbanas? Lembre-se dos direitos humanos, das noções de cidadania e em formas inclusivas da sociedade. Mencione, explique e exemplifique pelo menos cinco deles. RESPOSTA: Alguns aspectos urbanos de conflitos ou pelo menos violentos são: - os crimes de roubo, principalmente, mas também todos aqueles que envolvem a infração dos Direitos Humanos de outro indivíduo que também tem que respeitar os Direitos Humanos dos outros. Isso envolve um conflito urbano porque geralmente estes crimes acontecem por vontade de ganhar dinheiro de forma mais fácil -que pode ser gerada por uma pressão social muito grande-, ou alguma psicopatia específica. - conflitos no trânsito, que envolve uma criação humana também e se trata do não-respeitamento pelo outro durante a pilotagem de algum automóvel. -Aspectos inclusivos que não suportam somente a ascensão dos ricos, geralmente brancos, porque a sociedade e o mundo, hoje em dia, é dominado pelos passados burgueses que tomaram o poder na Revolução Industrial e não desceram até hoje, moldando as políticas de forma favorável para os mercado, para os donos de mercados, para os burgueses. Alguns aspectos rurais: - Briga por terras e suas divisões, limitações e cercas. Consiste no conflito por conta de ganância territorial ou expansão de seu terreno, buscando sempre mais apesar de muitas vezes nem ser tão útil quanto esperavam. - Sistema extremamente tradicional de família onde o homem trabalha nas plantações, a mulher cuida da casa e dos filhos e os filhos homens ajudam nas plantações também. 2- Acerca do dinamismo populacional e os fenômenos que o envolvem, argumente sobre os fenômenos que interferem na variação populacional: Aumento da taxa de natalidade. Com a nova realidade urbana da população, algumas mudanças de ordem social, econômica e cultural aconteceram, essas resultaram na queda do número de filhos por família. Além desses, outros fatores também contribuíram para a queda do crescimento populacional do país, entre eles estão: • Redução do trabalho familiar: essa era uma prática comum no meio rural, consistia em ter muitos filhos para exercer atividades nas propriedades rurais, assim a família não precisava pagar um trabalhador assalariado. Com a urbanização essa característica foi sendo substituída, pois a vida nas cidades exigia maiores gastos. • Queda no número de casamento precoce: a realidade rural promovia o casamento entre pessoas muito jovens, já nos centros urbanos as pessoas contraem matrimônio com idades mais elevadas e tendem a ter poucos filhos. • Custos com filhos: oferecer uma boa qualidade de vida e educação a um filho no contexto urbano requer elevados gastos financeiros (educação, saúde, alimentação adequada entre outros), devido a esse fator os pais começaram a planejar mais o número de filhos a serem concebidos, adequando-o ao orçamento familiar. A vida no campo não exigia grandes gastos por não haver preocupação com educação, transporte e outros. • A mulher profissional: quando as mulheres tinham como função somente cuidar da casa e dos filhos elas não ocupavam atividades profissionais, mas com a urbanização a mulher começou a contribuir com o mercado de trabalho. Com a ocupação remunerada, essa não encontrava tempo e nem recursos para ter muitos filhos, esses passaram para o segundo plano, uma vez que a prioridade era manter o emprego e ajudar na composição do orçamento familiar. • Métodos anticoncepcionais: nas cidades existe maior circulação de informações, facilitada pelos meios de comunicação e pelos próprios médicos, nesse contexto surgiram procedimentos que impediam a gestação, algo que não ocorria em áreas rurais. Diminuição da taxa de mortalidade. A queda nos índices de mortalidade relaciona-se com os avanços ocorridos no Brasil no âmbito da saúde e da educação. Esses dois elementos estão intimamente interligados como foi comprovado na Revolta da Vacina, que a população se negou a ser vacinada pela falta de informação sobre o assunto. Com a relativa estabilização da economia com o Plano Real em 1994 e as ações afirmativas da última década propiciaram a melhora das taxas de escolaridade dos cidadãos. Como consequência as pessoas tiveram mais oportunidades de conhecimento sobre questões básicas de higiene, por exemplo, e sobre a necessidade do pré-natal. Isso influenciou fortemente na diminuição das taxas de mortalidade e no aumento da expectativa de vida da população. A queda nas taxas de natalidade se deve principalmente a entrada da mulher de forma expressiva no mercado de trabalho. Na esteira dessa realidade, a figura feminina mudou sua imagem em âmbito social para além de progenitora, cidadã ativa na democracia e na profissão. Com isso muitas mulheres privilegiam sua carreira profissional em detrimento de sua posição materna acarretando queda da taxa de natalidade. Outro fator essencial dessa questão foram a popularização dos métodos contraceptivos que deram a mulher e ao seu companheiro a possibilidade de planejar o número de filhos. Migração (nacional e internacional). O processo de migração internacional pode ser desencadeado por diversos fatores: em consequência de desastres ambientais, guerras, perseguições políticas, étnicas ou culturais, causas relacionadas a estudos em busca de trabalho e melhores condições de vida, entre outros. O principal motivo para esses fluxos migratórios internacionais é o econômico, no qual as pessoas deixam seu país de origem visando à obtenção de emprego e melhores perspectivas de vida em outras nações. A migração internacional promove uma série de problemas socioeconômicos. Em face das medidas tomadas pela maioria dos países desenvolvidos no intento de restringir a entrada de imigrantes, o tráfico destes tem se intensificado bastante. No entanto, esses mesmos países adotam ações seletivas, permitindo a entrada de profissionais qualificados e provocando a “fuga de cérebros” dos países em desenvolvimento, ou seja, pessoas com aptidões técnicas e dotadas de conhecimentos são bem-vindas. Outra consequência é o fortalecimento da discriminação atribuída aos imigrantes internacionais, processo denominado “xenofobia”. No Brasil, os aspectos econômicos sempre impulsionaram as migrações internas Outra consequência do atual modelo de produção é a migração da população rural para as cidades, fenômeno denominado êxodo rural. Essa modalidade de migração se intensificou nas últimas cinco décadas, pois as políticas econômicas favorecem os grandes latifundiários (empréstimos bancários), além da mecanização das atividades agrícolas em substituição da mão de obra. A Região Sudeste que, historicamente,recebeu o maior número de migrantes, tem apresentado declínio na migração, consequência da estagnação econômica e do aumento do desemprego na região. Nesse sentido, ocorreu uma mudança no cenário nacional dos fluxos migratórios, onde a Região Centro-Oeste passou a ser o principal destino. As políticas públicas de ocupação e desenvolvimento econômico da porção oeste do território brasileiro intensificaram a migração para o Centro-Oeste. Entre as principais medidas para esse processo estão: construção de Goiânia, construção de Brasília, expansão da fronteira agrícola e investimentos em infraestrutura. O reflexo dessa política é que 30% da população do Centro- Oeste são oriundas de outras regiões do Brasil, conforme dados de 2008 divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Outro aspecto das migrações internas no Brasil é que os fluxos são mais comuns dentro dos próprios estados ou regiões de origem do migrante. Esse fato se deve à descentralização da atividade industrial no país, antes concentrada na Região Sudeste e em Regiões Metropolitanas. Deslocamento pendular. A migração pendular é um fenômeno que não se trata propriamente de uma migração, pois é uma transferência momentânea, diária. As migrações pendulares estão essencialmente vinculadas ao mercado de trabalho e educacional e são fruto da segregação urbana e da concentração das atividades produtivas em determinados espaços, como as grandes e médias cidades e a cidade central das metropolitanas. A maior parte das grandes universidades e muitas instituições de ensino superior, técnico e profissional estão localizadas em cidades onde há maior demanda, o que obriga os estudantes das cidades adjacentes a realizar o deslocamento diário de sua cidade de moradia para poder estudar nas cidades em que o ensino pretendido é ofertado.
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