Buscar

CARDIORESPIRATÓRIA AV1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema Cardiovascular 
O sistema cardiovascular ou aparelho cardiovascular ou aparelho circulatório 
funciona para fornecer e manter suficiente, contínuo e variável o fluxo 
sangüíneo aos diversos tecidos do organismo, segundo suas necessidades 
metabólicas, para desempenho das funções que devem cumprir, em face das 
diversas exigências funcionais a que o organismo está sujeito. 
Ao desempenhar sua função, o aparelho cardiovascular está organizado 
morfológica e funcionalmente: 
– para gerar e manter uma diferença de pressão interna ao longo do seu 
circuito; 
– para conduzir e distribuir continuamente o volume sangüíneo aos tecidos do 
organismo; 
– para promover a troca de gases (principalmente oxigênio e gás carbônico), 
nutrientes e substâncias entre o compartimento vascular e as células teciduais; 
– para coletar o volume sangüíneo proveniente dos tecidos e retorná-lo ao 
coração. 
Assim, o sistema cardiovascular compõe-se das seguintes estruturas: 
a) coração; 
b) vasos arteriais (sistema vascular arterial); 
c) sistema tubular trocador (microcirculação); 
d) vasos venosos (sistema vascular venoso); 
e) vasos linfáticos (sistema vascular linfático). 
O conjunto dos sistemas vasculares distribuídos em todas as estruturas do 
organismo é denominado grande circulação, ou circulação sistêmica. A 
grande circulação conduz sangue arterial oxigenado do lado esquerdo do 
coração (Ventríulo Esquerdo), para todos os tecidos do organismo e, a partir 
destes, conduz sangue venoso desoxigenado e rico em gás carbônico para o 
lado direito do coração (Átrio Direito). 
Os sistemas arterial e venoso do pulmão constituem a pequena circulação, ou 
circulação pulmonar. A pequena circulação é a que conduz o sangue venoso, 
pobre em oxigênio e rico em gás carbônico, proveniente de todo o organismo, a 
partir do lado direito do coração (Ventrículo Direito) até aos pulmões, e destes 
faz retornar sangue arterial rico em oxigênio para o lado esquerdo do coração 
(Átrio Esquerdo). 
A) O Coração 
O desempenho de sua função depende de algumas propriedades: 
Propriedades eletrofisiológicas: são especialmente próprias do tecido 
excitocondutor do coração e incluem o automatismo, a condutibilidade e a 
excitabilidade. 
O automatismo é a capacidade que tem o coração de gerar seu próprio 
estímulo elétrico, que promove a contração das células miocárdicas contráteis, 
o grau do automatismo que determina o ritmo cardíaco, ou a freqüência dos 
batimentos do coração, a qual varia normalmente de 60 a 100 vezes por 
minuto. 
A condutibilidade diz respeito à capacidade de condução do estímulo elétrico, 
gerado em um determinado local, ao longo de todo o órgão, para cada uma das 
suas células. 
A excitabilidade refere-se à capacidade que cada célula do coração tem de se 
excitar em resposta a um estímulo elétrico, mecânico ou químico, gerando um 
impulso elétrico que pode se conduzir, no caso do tecido excitocondutor, ou 
gerando uma resposta contrátil, no caso do miocárdio. 
Propriedades mecânicas: são a contratilidade e o relaxamento. 
A contratilidade é a capacidade de contração do coração, que leva a ejeção 
de um determinado volume sangüíneo para os tecidos e provoca o 
esvaziamento do órgão. 
O relaxamento é a capacidade de desativação da contração, que resulta em 
retorno de um volume de sangue e no enchimento do coração. 
B) Sistema Vascular Arterial 
Tem basicamente a propriedade de conduzir e distribuir o volume sangüíneo 
aos tecidos, para a manutenção da pressão intravascular e da oferta de fluxo 
adequada. 
C) Microcirculação 
Tem a propriedade de permitir a troca de substâncias sólidas, líquidas e 
gasosas entre o compartimento intravascular e as células teciduais. 
D) Sistema Vascular Venoso 
Tem a propriedade de variação da sua complacência, para permitir o retorno de 
um volume sangüíneo variável ao coração e manter a reserva desse volume. 
Estrutura e Fisiologia Geral do Coração 
O coração é um órgão oco, aproximadamente esférico, constituído de paredes 
musculares que delimitam quatro cavidades – os átrios direito e esquerdo e 
os ventrículos direito e esquerdo. O átrio direito e o ventrículo direito 
constituem o coração direito, ou lado direito do órgão, e o átrio esquerdo e 
ventrículo esquerdo integram o coração esquerdo, ou lado esquerdo do órgão. 
O coração tem o tamanho da mão fechada e pesa cerca de 300 g. 
Os átrios estão separados entre si pelo septo interatrial, e os ventrículos, pelo 
septo interventricular. Entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, 
separando as duas cavidades, encontra-se a valva mitral; entre o átrio direito 
e o ventrículo direito está a valva tricúspide. No átrio esquerdo desembocam 
diretamente quatro veias pulmonares, que conduzem o sangue proveniente 
dos pulmões. Para o átrio direito drenam diretamente as veias cavas superior 
e inferior, que são os condutores terminais do sangue proveniente de todas as 
partes do organismo. Do ventrículo esquerdo sai a grande artéria aorta, que 
distribui sangue para todo o organismo, por meio das suas ramificações 
arteriais; na saída do ventrículo esquerdo situa-se a valva aórtica, que separa 
esta cavidade ventricular da aorta. Do ventrículo direito emerge a artéria 
pulmonar, que é a condutora do sangue em direção aos pulmões; entre a 
saída da cavidade ventricular direita e o início da artéria pulmonar encontra-se 
a valva pulmonar. 
Assim, o coração é composto de uma estrutura muscular espessa, de cerca de 
1 – 2 cm, denominada miocárdio, que integra as paredes das cavidades atriais 
e ventriculares. O miocárdio está envolto externamente por uma estrutura 
membranosa, o pericárdio, cuja função é proteger o miocárdio e permitir o 
suave deslizamento das paredes do órgão durante o seu funcionamento 
mecânico, pois contém líquido lubrificante em seu interior. 
Internamente, o miocárdio é recoberto pelo endocárdio, a membrana de 
proteção interna que fica em contato direto com o sangue, separando a 
musculatura, do interior das cavidades do órgão. O coração tem também um 
conjunto de valvas intracavitárias, cuja função é direcionar o fluxo de sangue 
em um único sentido no interior do coração. 
O tecido excitocondutor compreende um conjunto de quatro estruturas 
interligadas morfofuncionalmente: o nodo sinusal, que é um aglomerado de 
células excitáveis especializadas, situado no extremo da região ântero-superior 
direita do coração, próximo à junção da veia cava superior com o átrio direito; 
o nodo atrioventricular, que também se constitui num aglomerado celular 
excitável especializado, situado na junção entre os átrios e os ventrículos, na 
porção basal do septo intraventricular, na região mediana do coração; o feixe 
de Hiss e seus ramos principais direito e esquerdo com suas subdivisões, 
que se localizam na intimidade da estrutura muscular miocárdica, partindo da 
base do septo intraventricular e dirigindo-se aos ventrículos direito e esquerdo, 
respectivamente; o sistema de fibras de Purkinje, que representa uma rede 
terminal de condução do impulso elétrico a cada célula miocárdica contrátil. 
O coração é fartamente irrigado com sangue arterial por meio de uma 
riquíssima rede de circulação própria – a circulação arterial coronariana – e 
tem o sangue venoso drenado pela circulação venosa coronariana de 
retorno; o miocárdio adjacente à cavidade ventricular esquerda é também 
irrigado pelo sistema de vasos de Thebésius, que transporta sangue arterial 
desta cavidade diretamente para as células musculares. 
Controle 
Para controle do seu funcionamento, de modo a atender as necessidades 
variáveis de fluxo sangüíneo dos tecidos do organismo, o coração estásob a 
influência reguladora de uma rica rede de nervos oriundos de diversas 
estruturas do sistema nervoso central, os quais modificam o estado 
funcional e as propriedades dos diferentes componentes do órgão, por meio da 
liberação, em seus terminais, de substâncias químicas neurotransmissoras 
estimuladoras (noradrenalina e outras) ou inibidoras (acetilcolina e outras). 
Esses nervos fazem parte do sistema nervoso autônomo (ou involuntário, ou 
neurovegetativo) e pertencem às duas divisões deste: o sistema nervoso 
simpático (nervos simpáticos), que tem função estimuladora sobre as 
propriedades funcionais, e o sistema nervoso parassimpático (nervo vago), 
que tem efeito funcional inibidor. 
Funcionamento Mecânico do Coração: 
Contração e Relaxamento e Ciclo Cardíaco 
Quando o estímulo elétrico gerado no nodo sinusal atinge as células 
miocárdicas comuns, estas são eletricamente excitadas e suas membranas se 
despolarizam, o que provoca a liberação intracelular de íons cálcio, que se 
acoplam às proteínas contráteis desencadeando o processo de contração das 
células. Esse processo funcional, que compreende a estimulação e a 
subseqüente contração das células miocárdicas, denomina-se acoplamento 
excitação-contração. 
Por meio da contração (ou encurtamento circular) e do relaxamento (ou 
distensão) dos ventrículos, o coração ejeta um determinado volume de sangue 
para as circulações arteriais – sistêmica e pulmonar – e promove o retorno para 
si do mesmo volume sangüíneo que circula pelas circulações venosas – 
sistêmica e pulmonar. Por seu turno, a contração do miocárdio dos átrios 
complementa o enchimento dos respectivos ventrículos, e o relaxamento dos 
átrios facilita o retorno de sangue das circulações venosas, sistêmica e 
pulmonar. Os átrios e os ventrículos não se contraem e relaxam 
simultaneamente, mas o fazem em momentos diferentes, ou seja, enquanto os 
átrios estão se contraindo, os ventrículos se encontram relaxados para a 
recepção do sangue, e vice-versa. 
A contração do coração, tendo-se como referência os ventrículos, chama-
se sístole cardíaca ou batimento cardíaco, e o relaxamento denomina-
se diástole cardíaca. 
O conjunto dos fenômenos mecânicos que ocorrem nas fases da contração 
sistólica e do relaxamento diastólico do coração constitui o ciclo cardíaco, que 
inclui: 
– alterações das dimensões e dos volumes atriais e ventriculares; 
– modificações das pressões no interior dos átrios e dos ventrículos; 
– modificações da pressão arterial sistêmica e pulmonar; 
– modificações da pressão venosa sistêmica e pulmonar; e 
– movimentos de fechamento e abertura das valvas intracardíacas. 
A oferta e a manutenção do fluxo sangüíneo aos tecidos do organismo, que 
se constituem nos objetivos funcionais fundamentais do aparelho 
cardiovascular, estão na dependência básica de um determinado volume de 
sangue e de um certo gradiente de pressão existentes no interior do órgão. 
O valor normal máximo da pressão arterial sistólica é 140 mmHg; o da pressão 
arterial diastólica é 90 mmHg. Em média, os valores normais da pressão 
arterial situam-se em torno de 120 x 80 mmHg. 
As estreitas relações entre as variáveis cardiovasculares ou hemodinâmicas 
fundamentais são representadas pelas seguintes funções matemáticas: 
Débito Cardíaco = Freqüência Cardíaca x Volume Sistólico 
Pressão Arterial = Débito Cardíaco x Resistência Periférica 
O adequado nível da pressão arterial sistólica e diastólica é de grande 
importância para a integridade morfológica e para o perfeito funcionamento de 
todo o aparelho cardiovascular e, em conseqüência, para a manutenção das 
funções de todos os órgãos e do estado de saúde do indivíduo ao longo do 
tempo. 
A elevação da pressão arterial acima dos valores normais, provocada por 
fatores diversos que terminam por elevar a resistência vascular periférica ou o 
volume sangüíneo, representa um distúrbio comumente encontrado: 
a hipertensão arterial. 
Eletrofisiologia Cardíaca 
Sendo o eletrocardiograma o registro da atividade elétrica global das fibras 
miocárdicas, é importante conhecer a eletrogênese da célula cardíaca, 
entendendo assim o funcionamento elétrico e mecânico do coração. 
 
A célula miocárdica como todas as outras células do organismo, tem, em 
repouso, o meio intracelular negativo (polarizado) em relação ao meio 
extracelular que é positivo. Quando as células cardíacas estão em repouso 
(meio intracelular negativo) produz um evento mecânico conhecido como 
diástole, que é o relaxamento das fibras miocárdicas. 
 
Em contrapartida, quando as células cardíacas estão despolarizadas (meio 
intracelular positivo) se tem a contração do músculo cardíaco, sendo chamado 
de sístole. 
 
Todos esses fenômenos elétricos têm como suporte os processos bioquímicos 
iônicos, principalmente as concentrações intra e extracelulares dos íons K+, 
Na+ e Cl+. 
 
Nas células em repouso, a concentração de K+ em seu meio intracelular é 
maior do que no meio extracelular, onde predomina a concentração de Na+. 
 
Essa diferença de concentração de íons entre o meio intra e extracelular é 
garantida por mecanismos capazes de transferir Na+ e K+. Este transporte é 
realizado por dois tipos de potenciais, sendo eles: Potencial Transmembrana 
de Repouso e Potencial Transmembrana da Ação. 
 
O Potencial de Repouso é conseqüência da distribuição iônica entre a célula e 
o meio que a circunda, e da permeabilidade relativa da membrana aos 
principais íons do sistema. Para que exista o potencial de repouso, dois 
fenômenos são básicos: transporte passivo de íons (difusão) e transporte ativo 
de íons (Bomba Na+/K+ATP-ase). 
Eletrocardiograma 
 
Um eletrocardiograma (identificado com as abreviações ECG e EKG[1]) é a 
reprodução gráfica da atividade elétrica do coração durante o seu 
funcionamento, registada a partir da superfície do corpo. 
A superfície do corpo humano e do animal emana pequenas correntes 
elétricas, que no indivíduo em repouso são identificadas nas 
contínuas despolarização e repolarização do coração; isto refere-se, 
basicamente, a toda a atividade elétrica que é registada ao nível 
do tronco.[2] Na verdade, os potenciais elétricos produzido pelo músculo 
cardíaco são a soma da quantidade mínima de electricidade gerada 
pelas células musculares cardíacas individuais.[3] Estas pequenas correntes 
são registadas através dum aparelho chamado eletrocardiógrafo, um 
dispositivo que foi modificado e aperfeiçoado por Willem Einthoven e Étienne-
Jules Marey em 1903, e que deriva diretamente dum galvanómetro de 
corda.[3]Muitas das convenções estabelecidas por Einthoven subsistem nos 
dias de hoje e constituem a base para vários aspectos do ECG moderno.[3] 
O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do 
corpo. Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização 
das células cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia 
no nodo sinusal (células auto-rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e 
dos ventrículos. 
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma 
imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo 
denominação particular. 
Onda P[editar | editar código-fonte] 
Corresponde à despolarização atrial, sendo a sua primeira componente relativa 
à aurícula direita e a segunda relativa à aurícula esquerda, a sobreposição das 
suas componentes gera a morfologia tipicamente arredondada (excepção de 
V1)[não se encontra explicação sobre o que vem a ser V1], e sua amplitude 
máxima é de 0,25 mV. 
Tamanho normal: Altura: 2,5 mm, comprimento:3,0 mm, sendo avaliada em 
DII. 
A Hipertrofia atrial causa um aumento na altura e/ou duração da Onda P. 
Complexo QRS[editar | editar código-fonte] 
Corresponde a despolarização ventricular. É maior que a onda P pois a massa 
muscular dos ventrículos é maior que a dos átrios, os sinais gerados pela 
despolarização ventricular são mais fortes do que os sinais gerados pela 
repolarização atrial. 
Anormalidades no sistema de condução geram complexos QRS alargados. 
Onda T[editar | editar código-fonte] 
Corresponde a repolarização ventricular. 
Normalmente é perpendicular e arredondada. 
A inversão da onda T indica processo isquêmico. 
Onda T de configuração anormal indica hipercalemia. 
Arritmia não sinusal = ausência da onda P 
Onda U[editar | editar código-fonte] 
A onda U, nem sempre registrada no ECG, corresponde a repolarização dos 
Músculos Papilares. 
Onda T atrial[editar | editar código-fonte] 
A onda T atrial, geralmente não aparece no ECG, pois é "camuflada" pela 
Repolarização Ventricular. Ela corresponde a Repolarização Atrial, e quando 
aparece possui polaridade inversa a onda T - Repolarização Ventricular. 
Intervalo PR[editar | editar código-fonte] 
É o intervalo entre o início da onda P e início do complexo QRS. É um 
indicativo da velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos e 
corresponde ao tempo de condução do impulso elétrico desde o nódo atrio-
ventricular até aos ventrículos. 
O espaço entre a onda P e o complexo QRS é provocado pelo retardo do 
impulso elétrico no tecido fibroso que está localizado entre átrios e ventrículos, 
a passagem por esse tecido impede que o impulso seja captado devidamente, 
pois o tecido fibroso não é um bom condutor de eletricidade. 
Período PP[editar | editar código-fonte] 
O Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o intervalo entre o início de duas ondas P. 
Corresponde a frequência de despolarização atrial, ou simplesmente 
frequência atrial. 
Período RR[editar | editar código-fonte] 
O Intervalo RR ou Ciclo RR. É o intervalo entre duas ondas R. Corresponde a 
frequência de despolarização ventricular, ou simplesmente frequência 
ventricular. 
Doença arterial coronariana 
 
Doença arterial coronária (português europeu) ou doença arterial 
coronariana (português brasileiro) é um grupo de doenças que inclui angina 
estável, angina instável, enfarte do miocárdio e paragem 
cardiorrespiratória.[1] Este grupo faz parte de um grupo maior de doenças, 
denominado doenças cardiovasculares, do qual é o tipo mais comum.[2] O 
sintoma mais comum é dor ou desconforto no peito que se pode deslocar para 
o ombro, braço, costas, pescoço ou maxilar.[3] Ocasionalmente os sintomas 
podem ser semelhantes a azia. Geralmente os sintomas manifestam-se 
durante o exercício físico ou em situações de stresse, duram poucos minutos e 
melhoram com repouso.[3] Pode ainda verificar-se falta de ar. Em alguns casos 
não se manifestam sintomas.[3] Ocasionalmente, o primeiro sinal é um ataque 
cardíaco.[4] Entre outras complicações estão insuficiência cardíacaou arritmia 
cardíaca.[4] 
Entre os fatores de risco estão a hipertensão arterial, fumar, diabetes, falta de 
exercício, obesidade, colesterol elevado, dieta inadequada, consumo excessivo 
de bebidas alcoólicas[5][6] e depressão.[7] O mecanismo subjacente envolve 
a aterosclerosedas artérias do coração.[6] Há vários exames que podem auxiliar 
o diagnóstico, incluindo eletrocardiogramas, provas de esforço, coronariografia 
por tomografia computorizada e angiografia coronária por cateterismo, entre 
outros.[8] 
A prevenção consiste em manter uma dieta saudável, praticar exercício físico 
com regularidade, manter um peso saudável e não fumar.[9] Por vezes são 
também usados medicamentos para controlar a diabetes, o colesterol elevado 
ou a hipertensão arterial.[9] As evidências dos benefícios do rastreio em 
pessoas de baixo risco e sem sintomas são limitadas.[10] O tratamento consiste 
nas mesmas medidas de prevenção,[11][12] podendo ainda ser recomendados 
outros medicamentos, incluindo antiagregantes plaquetares como 
a aspirina, betabloqueadores ou nitroglicerina.[12] Nos casos graves pode ser 
consideradas intervenções como Angioplastia coronária ou cirurgia de bypass 
coronário.[12][13] No entanto, em pessoas com doença estável não é claro se 
estas intervenções aumentam a esperança de vida ou diminuem o risco de 
ataques cardíacos em relação aos restantes tratamentos.[14] 
Hipertensão arterial 
Hipertensão arterial é uma doença crónica em que a pressão 
sanguínea nas artérias se encontra constantemente elevada.[10] A doença 
geralmente não causa sintomas.[1] No entanto, a longo prazo é um dos 
principais fatores de risco para uma série de doenças graves como a doença 
arterial coronária, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, doença 
arterial periférica, incapacidade visual, doença renal crónica e demência.[2][3][4] 
A hipertensão arterial pode ser classificada 
como primária ou secundária.[5] Cerca de 90–95% dos casos são primários, 
tendo origem em fatores não específicos genéticos e de estilo de vida.[5][6] Entre 
os fatores relacionados com o estilo de vida que aumentam o risco de 
hipertensão estão o excesso de sal na dieta, excesso de peso, tabagismo e 
consumo de álcool.[1][5] Os restantes 5–10% dos casos são secundários, uma 
vez que têm origem em causas identificáveis, como doença renal 
crónica, estenose da artéria renal, doenças endócrinas ou uso de pílula 
contracetiva.[5] 
A pressão arterial é expressa em duas medidas: a pressão sistólica e pressão 
diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima, enquanto a diastólica é a 
pressão mínima.[1] Na maior parte dos adultos, a pressão arterial normal em 
repouso sistólica é de 100 a 130 milímetros de mercúrio (mmHg) e a diastólica 
de 60 a 80 mmHg.[7][11] Para a maior parte dos adultos, considera-se que a 
pessoa tem hipertensão arterial quando a pressão arterial em repouso é 
consistentemente igual ou superior a 130/90 ou 140/90 mmHg.[5][7] Em 
crianças, os valores de referência são diferentes.[12] A monitorização em 
ambulatório ao longo de 24 horas oferece uma medição mais rigorosa do que 
os medidores portáteis.[5][10] 
As alterações no estilo de vida e a medicação permitem diminuir a pressão 
arterial e o risco de complicações.[8] Entre as alterações no estilo de vida estão 
perder peso, diminuir o consumo de sal, praticar exercício físico e manter uma 
dieta saudável.[5] Quando as alterações no estilo de vida não são suficientes 
podem ser administrados medicamentos anti-hipertensivos.[8] 
Diabetes mellitus 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Diabetes mellitus, ou simplesmente diabetes, é um grupo de doenças 
metabólicas em que se verificam níveis elevados de glicose no sangue durante 
um longo intervalo de tempo.[6] Os sintomas da elevada quantidade de glicose 
incluem necessidade frequente de urinar e aumento da sede e da fome. 
Quando não é tratada, a diabetes pode causar várias complicações.[1] Entre as 
complicações agudas estão a cetoacidose, coma hiperosmolar 
hiperglicémico ou morte.[7] Entre as complicações a longo prazo estão doenças 
cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, doença renal crónica, úlceras 
no pé e retinopatia diabética.[1] 
A diabetes é o resultado quer de produção de quantidade insuficiente 
de insulina pelo pâncreas, quer pelas células do corpo que não respondem 
apropriadamenteà insulina que é produzida.[8] Existem três tipos principais de 
diabetes:[1] 
 A diabetes mellitus tipo 1 resulta da produção de quantidade insuficiente de 
insulina pelo pâncreas. Este tipo era anteriormente denominado "diabetes 
insulino-dependente". As causas são desconhecidas.[1] 
 A diabetes mellitus tipo 2 tem origem na resistência à insulina, uma 
condição em que as células do corpo não respondem à insulina de forma 
adequada.[1] À medida que a doença avança, pode também desenvolver-se 
insuficiência na produção de insulina.[9] Este tipo era anteriormente 
denominado "diabetes não insulino-dependente". A principal causa é peso 
excessivoe falta de exercício físico.[1] 
 A diabetes gestacional é a condição em que uma mulher sem diabetes 
apresenta níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez.[1] 
Tanto a prevenção como o tratamento da diabetes consistem em manter uma 
dieta saudável, praticar regularmente exercício físico, manter um peso normal e 
abster-se de fumar. Em pessoas com a doença, é importante controlar 
a pressão arterial e manter a higiene dos pés. A diabetes do tipo 1 deve ser 
tratada com injeções regulares de insulina.[1] A diabetes do tipo 2 pode ser 
tratada com medicamentos com ou sem insulina.[5] Tanto a insulina como 
alguns medicamentos por via oral podem causar baixos níveis de glicose no 
sangue.[10] Em pessoas obesas com diabetes do tipo 2, a cirurgia de redução 
do estômagopode ser uma medida eficaz.[11] A diabetes gestacional geralmente 
resolve-se por si própria após o nascimento do bebé. No entanto, se não for 
tratada durante a gravidez pode ser a causa de várias complicações para a 
mãe e para o bebé.[12] 
 
Aumento da sede é um dos sintomas de hiperglicemia[22] 
A tríade clássica dos sintomas da diabetes: 
 poliúria (aumento do volume urinário); 
 polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos); 
 polifagia (apetite aumentado). 
Outros sintomas importantes incluem[22]: 
 perda de peso; 
 visão turva; 
 cetoacidose diabética; 
 síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica. 
Fatores de risco[editar | editar código-fonte] 
Os principais fatores de risco para o diabetes mellitus são[22]: 
 Idade acima de 45 anos; 
 Obesidade (>120% peso ideal ou índice de massa corporal Ž 25 kg/m²); 
 História familiar de diabetes em parentes de 1° grau; 
 Diabetes gestacional ou macrossomia prévia; 
 Hipertensão arterial sistêmica; 
 Colesterol HDL abaixo de 35 mg/dl e/ou triglicerídeos acima de 250 mg/dl; 
 Alterações prévias da regulação da glicose;

Outros materiais