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bomba injetora(2)

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Bomba injetora: todo cuidado é pouco 
 
 
Bomba injetora: todo cuidado é pouco 
 
Veja como identificar os problemas da 
bomba injetora e retirá-la corretamente 
em casos de manutenção 
 
Carolina Vilanova 
 
 
 
 
 
A bomba injetora é um dos componentes mais importantes do sistema de alimentação dos 
veículos diesel. Ela é responsável por injetar o combustível no motor para que ocorra a 
combustão. Esse trabalho é realizado em conjunto com o regulador de rotação, que controla 
todas as faixas de rotação de acordo com a carga aplicada ao motor e o seu funcionamento, 
dosando a quantidade de diesel injetado e o inicio de injeção correto para a melhor 
combustão. 
 
Nos motores eletrônicos esse processo é gerenciado pelas unidades eletrônicas de comando. 
Mas, nos modelos mecânicos, a bomba é regulada manualmente por profissionais 
especializados (bombistas) e com o auxílio de ferramentas específicas, além de diversos 
testes realizados em um equipamento apropriado. Quando a bomba está regulada e o motor 
em bom estado, o funcionamento é perfeito e respeita as leis de emissão de poluentes, 
proporcionando desempenho e consumo estabelecidos pela montadora. 
 
O caminho do diesel 
 
O combustível é aspirado do tanque até a bomba injetora pela ação positiva de uma bomba 
de transferência (pré-alimentadora). Em seguida, passa por um pré-filtro para remover as 
partículas contaminantes. A bomba de transferência, então, fornece à injetora o combustível 
em baixa pressão. O diesel passa pelo filtro de combustível antes de chegar à bomba. 
 
Ela comprime o combustível até os injetores, onde atingem altas pressões, necessárias para 
a atomização e queima nas câmaras de combustão, enviando-o por linhas individuais, para 
cada injetor. Ao alcançar o injetor, o combustível comprimido provoca o acionamento da 
agulha que veda os orifícios do injetor com a câmara de combustão, vencendo a carga de 
uma mola e calços que determinam sua pressão de abertura e possibilita a entrada do diesel 
de forma otimizada. A fuga de combustível ao redor da agulha para refrigeração é recolhida 
pelo coletor de retorno, que o envia por uma conexão e pela tubulação de retorno ao tanque. 
 
Conceito e modelos 
 
Existem inúmeros modelos e tipos de 
bombas injetoras. A diferença entre elas 
está na aplicação quanto à potência do 
motor que vai equipar. Algumas 
aplicações foram projetadas para ser 
instaladas na parte traseira do motor, 
com o objetivo de reduzir ruídos, devido 
à carga maior aplicada nos motores 
modernos. 
 
Paulo Souza, gerente de Assistência Técnica da Bosch, afirma que as bombas podem ser 
classificadas nos modelos em linha ou distribuidora, sendo que os portes são divididos por 
potência de saída, da seguinte maneira: M, A, MW, P, R, H e VE. A bomba em linha possui 
as saídas dispostas em linha e a colocação dos tubos de pressão é seqüencial. As bombas 
distribuidoras demandam cuidados na hora de encaixar os tubos de pressão, pois deve-se 
verificar a saída que vai para o primeiro cilindro do motor, e depois, identificar o sentido de 
giro da bomba. Os tubos devem ser encaixados nessa ordem. É importante lembrar que 
cada motor tem a sua seqüência. 
 
Diagnósticos 
 
Antes de retirar a bomba do motor, é preciso verificar onde está o problema. Sintomas 
como falha e oscilação no funcionamento do motor, ruídos fortes (como se estivesse 
serrando), variação de rotação, excesso de fumaça e aumento no consumo de combustível 
podem indicar possíveis avarias no sistema. 
 
No entanto, é preciso checar outros componentes, para evitar que a bomba injetora seja 
retirada sem haver necessidade. “Pergunte para seu cliente se ele notou a perda de 
rendimento ou alteração da fumaça do veículo após abastecimento. Verifique se os filtros 
de combustível e de ar estão em ordem, inspecione se há vazamento de combustítvel”, 
comenta Souza. 
 
A pressão dos injetores deve estar de acordo com a tabela de aplicação, assim como a taxa 
de compressão e o ponto estático do motor. Verifique se o turbo, o intercooler e a 
regulagem de válvulas estão dentro dos padrões. Cheque também se o motor apresenta 
bloqueio no início de injeção. 
 
Manutenção preventiva 
 
A troca dos filtros dentro do prazo 
estipulado, a purga do sistema para verificar 
se existe água e evitar deixar que o veículo 
ande com pouco combustível no tanque são 
cuidados imprescindíveis para a vida útil do 
sistema de injeção. Procure postos de 
bandeira ou de sua confiança, pois combustível de má qualidade ou contaminado pode 
danificar, além do sistema, o motor. 
 
A manutenção preventiva demanda uma checagem no sistema de acordo com o manual do 
proprietário. Esse procedimento pode incluir a limpeza dos bicos e o ajuste do início de 
injeção e da pressão de abertura do bico. “O ideal é levar o veículo até um especialista para 
fazer a revisão, pois ele terá todas as ferramentas adequadas para realizar o serviço”, 
comenta o gerente da Bosch. 
 
Ao checar a bomba injetora, deve-se verificar o volume de injeção nos vários regimes de 
trabalho do motor como marcha lenta, limite de rotação, ajuste do plena carga. O tanque de 
combustível também merece uma atenção periódica: verifique se há água em seu interior e, 
caso o resultado seja positivo, faça a drenagem do sistema. Para realizar a checagem 
observe o líquido no decantador do filtro (um copo de sedimentação). Presença de água no 
sistema, geralmente, apresenta uma fumaça de cor branca durante funcionamento do motor, 
esta também ocasiona danos sérios ao sistema de injeção e a lubricidade do diesel é 
comprometida. 
 
Desmontagem e montagem 
 
Para cada modelo de bomba e regulador existe um conjunto de ferramentas apropriados 
para se trabalhar. A Bosch recomenda a aquisição dos equipamentos para impedir danos 
maiores. Os bombistas, devem ter conhecimento profundo do assunto, pois esse é um 
componente muito complexo e de extrema importância para o funcionamento de um motor. 
 
Um dos primeiros itens que o profissional deve saber ao instalar uma bomba é identificar a 
frente da peça, que é o lado oposto da haste de regulagem. Para saber qual o modelo do 
casco da bomba, fique atento à placa de identificação do fabricante. Lá estão todas as 
informações necessárias para a correta aplicação. 
 
Nessa edição, fizemos um passo-a-passo da remoção e instalação da bomba injetora do tipo 
A, utilizada nos motores Cummins 6CTAA de 8,3 litros, desenvolvido para atender 
aplicações de até 215 hp. Esse propulsor equipa modelos Volkswagen Titan 17.220 e 
23.220, e os Ford 1.722 e 2.322. Acompanhe a desmontagem da bomba injetora do tipo A, 
que equipa esse motor: 
 
1) Remova as tubulações e o solenóide de corte de combustível. 
Depois, localize o Ponto Morto Superior (PMS) no cilindro 1 e 
trave-o com o pino de trava (pin lock). O mecânico deve empurrar 
o pino de sincronização dentro do comando, girando lentamente a 
árvore de manivelas. Obs.: Não esqueça de afastar o pino depois 
que encontrar o PMS. 
 
 
 
 
 
 
2) Remova a tampa de acesso, a porca e a arruela da engrenagem 
acionadora da bomba. Com o auxílio do sacador T (Sacador de 
Engrenagem de Bomba Injetora nº. 3824469), solte a engrenagem do eixo 
da bomba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Algumas bombas têm suporte de fixação, caso tenha é preciso 
retirá-lo. Agora, trave a bomba antes de removê-la, retirando o pino 
de sincronização e invertendo a sua posição. Obs.: Coloque um 
aviso para mostrar que a bomba está travada, evitando que alguém 
vire o eixo e quebre o pino ou o próprio eixo, danificando o 
equipamento. 
 
 
 
4) Tire a tubulação de alta pressão. Lembre-se que todos os orifícios 
devem ser vedados para impedir que entre impurezasna peça. (Foto 
4) 
 
 
 
 
 
 
5) Solte as porcas de fixação com ferramentas adequadas, pois o acesso 
aos parafusos é difícil, e por fim retire a bomba injetora. Para instalar a 
bomba, realize a operação inversa da desmontagem, com atenção para 
os torques especificados pelo fabricante. 
 
 
Fique atento 
 
• O Bombista deve devolver a bomba lacrada para o mecânico, com o ponto de bomba 
ajustado na bancada de testes. 
 
• Certifique-se que na montagem o motor está em PMS. 
 
• Com um pano umedecido em um desengraxante que não contenha água, limpe bem a 
engrenagem acionadora e o eixo da bomba ou produtos químicos que possam danificar as 
borrachas. (como álcool etílico, por exemplo). Para dar aderência e não sair fora do ponto. 
 
• O bombista já deixou a bomba no ponto, o mecânico só tem de instalar a peça no motor. 
 
• A regulagem da bomba deve ser feita por especialistas, seguindo os parâmetros da 
bancada de testes. 
 
• O corte de óleo deve ser realizado com a ajuda de uma bomba elétrica. 
 
Protocolo de medição 
 
• Colocar a bomba para funcionar em uma bancada de testes. 
 
• Conferir o início de débito, que depende do motor. 
 
• Conferir o volume injetado em todas as 
faixas de rotação e em cada saída da bomba. 
 
• Efetuar o teste de marcha lenta, limite de 
rotação e teste de pressão do LDA com e 
sem pressão de carga. 
 
• Conferir o tubo de teste da bancada e o 
porta injetor. 
 
 
Na bancada são realizados: 
 
• Teste de início de débito 
 
• Teste com o relógio comparador: precisão de 0,01 mm que deve ser usado no ajuste das 
chapas que sustentam as flanges do elemento. 
 
• Escala de grau: serve para verificar se a bomba está acelerando o que devia: os valores 
dependem do modelo do motor 
 
• Teste para reconhecer a posição do acelerador. 
 
• Posição do modelo do regulador 
 
• Regulagem da haste de regulagem, com relógio de comparação 
 
• Verificar a marcha lenta – por meio do parafuso do batente do acelerador. 
 
• Teste de regulador: cursos e posição da luva, certeza que o regulador da bomba está 
dentro dos parâmetros (fazer a regulagem para ajuste da luva). 
 
• Teste de plena carga. 
 
...fonte 
www.omecanico.com.br

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