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Avaliação Nutricional de Crianças

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Avaliação Nutricional de Crianças 
Prof. Leandro Bernardino 
Fatores orgânicos e ambientais que 
interferem no crescimento da criança 
 
• Genéticos 
• Nutricionais 
• Endócrinos 
• Sócio-econômicos 
• Doenças 
 
 
Por isso é importante utilizar vários 
indicadores da avaliação nutricional 
Delimitação dos grupos etários 
Grupo etário Idade Período 
Neonatal 0 a 28 dias Recém-nascido 
Lactente 29 dias a 2 anos Primeira infância 
Pré-escolar 2 a 6 anos Segunda infância 
Escolar 6 a 10 anos 
Pré-púbere 10 a 14 anos Adolescência 
Púbere 14 a 16 anos 
Pós-púbere 16 a 20 anos 
Adulto > 20 anos Adulto 
Fonte: Marcondes et al. 2002; Murahovschi, 1994 
Indicadores bioquímicos 
Apesar de não ser imprescindível, 
em algumas situações, a avaliação 
laboratorial pode auxiliar na 
monitoração do estado nutricional 
ou na caracterização de uma 
deficiência nutricional específica 
Indicadores bioquímicos 
• Dosagem de proteínas plasmáticas 
 
 pré-albumina e proteína ligada ao retinol: maior sensibilidade, mas 
influenciadas pelos níveis de vit. A e zinco 
 Albumina e transferrina: sofrem alterações de outras agressões 
(traumáticas, inflamatórias e infecciosas), podendo ser úteis se 
acompanhadas pela dosagem da proteína C reativa como parâmetro da 
resposta inflamatória 
Indicador Valor normal 
Albumina ≥ 3,5 g/dL 
Lactentes: ≥ 2,5 g/dL 
Transferrina 170 a 250 mg/dL 
Fibronectina 30 a 40 mg/dL 
Fonte: Lopes et al. , 2007 
Indicadores bioquímicos 
• Avaliação imunológica 
 
A utilização de testes de hipersensibilidade cutânea retardada para avaliação 
nutricional em pacientes graves hospitalizados, com doença de base ou uso 
de medicamentos que interfiram na resposta imune tem valor limitado e 
baixa especificidade e sensibilidade 
 
A contagem de linfócitos circulantes é feita por: 
 
- Valores aceitáveis: acima de 1.200 cel/mm³ 
- Valores moderadamente reduzidos: entre 1.200 e 800 cel/mm³ 
- Valores reduzidos: < 800 cel/mm³ 
 
Indicadores bioquímicos 
 
• Devem ser evitadas coletas de sangue desnecessárias, que espoliam o 
paciente e pouco acrescentam no acompanhamento nutricional 
 
 
 
• A dosagem de albumina e fósforo têm sido 
consideradas um bom indicador de 
morbimortalidade em crianças hospitalizadas 
 
• Em casos selecionados, a avaliação pode se 
estender para dosagem de vitaminas, 
oligoelementos, colesterol total e frações e 
triglicérides. 
 
Tipos de Aleitamento Materno 
Fonte: Ministério da Saúde, Brasil, 2009. 
Consumo alimentar 
Amamentação 
Alimento 
Não Sim 
Quantas 
vezes 
Leite materno (1) (2) 
05. água (1) (
1
) 
(2) 
06. chá (1) (2) 
07. suco (1) (2) 
08. outro leite (fórmula, pó, caixinha ou saquinho) (1) (2) 
09. papa de fruta/fruta (1) (2) 
10. papa salgada (1) (2) 
11. mingau (1) (2) 
12. bolacha (1) (2) 
13. iogurte (1) (2) 
14. comida (1) (2) 
 
• Registro alimentar (cuidador) 
 
• Recordatório alimentar 24 h 
 
• Questionário de Frequência alimentar 
 
• Avaliação do hábito alimentar: hábitos familiares, apetite 
da criança, preferências e aversões, combinações entre 
alimentos (biodisponibilidade de nutrientes), horários das 
refeições, rotina escolar, atividade física da criança, 
comportamento alimentar da criança (picky eating) 
Consumo alimentar 
Clínico e Sócio-econômico 
• Data de nascimento 
• Idade gestacional 
• Semanas de gestação 
• Informações do pré-natal 
• Moradia 
• Composição familiar 
• Doenças pregressas e atuais 
• Queixa principal 
• Vômitos, diarreia, dor ou distensão abdominal 
• Tratamentos prolongados, cirurgias 
 
 
Antropometria 
• Técnicas de aferição – aula sobre antropometria 
 
• Aferições fundamentais: peso e estatura 
• Aferições acessórias: CCE, CT, CA, CB, pregas cutâneas 
 
• Necessário realizar múltiplas medidas, em várias 
ocasiões  crescimento infantil é um processo 
dinâmico que se realiza ao longo do tempo. 
 
• As medidas de peso, comprimento devem ser 
realizadas mensalmente até os 2 anos de idade. 
 
 
Composição Corporal infantil 
• Recém-nascido: < massa muscular que o adulto, aprox. 25% vs. 40% do peso 
corporal. 
 
• Ao nascimento: 11% gordura e 89% massa magra (11% proteína, 75% água, 
2,5% outros minerais, carboidratos e compostos não-protéicos. Não há 
diferença entre os sexos. 
 
• Até 1 ano de idade: aumento de 8% a 9% de gordura, 
 aumento de 16% a 18% de massa magra. 
 
 
• Na infância, a proporção de fluidos extracelulares diminui com a redução 
da água corporal. As alterações são semelhantes entre os sexos. 
 
• As diferenças entre os sexos se acentuam, em média, aos 5 anos de idade, 
quando percentual de gordura é maior nas meninas (16,7%) comparado 
aos meninos (14,6%). Nesse período, observa-se aumento de 3% a 3,6% 
de tecido ósseo-mineral entre os meninos, mas não em meninas. 
 
Composição Corporal infantil 
Peso ao Nascer 
Classificação Peso (g) 
Extremo baixo peso < 1.000 
Muito baixo peso 1.000 a 2.499 
Baixo peso < 2.500 
Peso insuficiente 2.500 a 2.999 
Peso adequado 3.000 a 3.999 
Macrossomia > 4.000 
Fonte: Tavares e Rego, 2007 
Idade Gestacional 
Classificação Idade gestacional 
(semanas) 
Pós-termo ≥ 42 
Termo 37 a 41 
Pré-termo < 37 
Pré-termo extremo 28 a 36 
Imaturidade extrema < 28 
Fonte: Tavares e Rego, 2007 
Índices antropométricos utilizados em 
crianças 
• Peso/idade 
• Estatura/idade 
• Peso/estatura 
• IMC/idade 
• Circunferência cefálica/idade 
• Circunferência do braço/idade 
• PCT/idade 
• CMB AMB 
 
Índices antropométricos 
Para a avaliação do status antropométrico de uma criança é necessário 
comparar os índices aferidos com valores de referência. 
 
A OMS recomenda como referência a utilização de dados de peso e 
estatura de populações estudadas em estudo multicêntrico 
realizado pela OMS (WHO 2006/2007) 
 
Os índices antropométricos peso-para-idade, estatura-para-idade, 
peso-para-estatura, Índice de Massa Corporal/idade e peso-para-
idade podem ser calculados a partir de três sistemas diferentes: 
 
1- valores de desvio padrão (escore Z) 
2- percentis 
3- percentual da mediana 
Peso 
• Relevante em pediatria devido à fácil obtenção e 
alta sensibilidade durante agravos nutricionais 
agudos e crônicos 
 
• Uma observação isolada – valor relativo; ideal 
acompanhar a curva ponderal 
 
• Até 24 meses: aferição com a criança despida, na 
balança pediátrica graduada até 10 Kg 
 
• Crianças maiores: roupas leves 
Velocidade de ganho de peso 
• Recém-nascido a termo: 
- Dobra o peso: 5 meses; triplica o peso: 1 ano; quadruplica o 
peso: 2 anos 
 
• Aumento ponderal médio do peso em trimestre no 
primeiro ano: 
- 1° trimestre: 700g/mês – 25 a 30 g/dia 
- 2° trimestre: 600g/mês – 20 g/dia 
- 3° trimestre: 500g/mês – 15 g/dia 
- 4° trimestre: 300g/mês – 10 g/dia 
Fonte: FAO/WHO/UNU expert consultation, 2001 
Cálculo dos Índices 
Antropométricos 
Uso de tabelas e gráficos 
 
Veja o exemplo... 
Criança 1 
Idade: 6 meses 
Estatura (length): 66 cm 
Criança 2 
Idade: 6 meses 
Estatura (length): 56 cm 
. 
. 
Peso/idade 
Estatura 
• Reflete o estado nutricional atual e pregresso e sofre alteração e 
recuperação mais lenta. 
• O comprimento ao nascimento é, em média, de 50 cm (de 49 a 
55 cm). 
• Descrevem-se como adequadas as seguintes velocidades de 
crescimento: 
 
- Do nascimento até os 3 meses de vida: aumento de 3,5 cm ao 
mês 
- Do 4° ao 6° mês: aumento de 2 cm ao mês 
-10° ao 12 ° mês: aumento de 1,2 cm ao mês 
- Ao final do 1° ano de vida: o lactente deverá ter aumentado 50% 
da estatura de nascimento. 
 
Estatura, altura e comprimento 
• Altura: medida com o indivíduo em pés 
 
• Comprimento: medida com o indivíduo deitado 
 
• Estatura: altura ou comprimento 
Estatura/idade 
Velocidade de crescimento 
• Lactente (0 a 1 ano): velocidade acelerada de 
crescimento – de 1 a 2 cm/mês ou 20 a 25 cm/ano 
 
• Pré-puberal (de 3 a 10 anos): o crescimento é mais lento 
e constante (de 5 a 7 cm/ ano) 
 
• Puberal: ocorre o estirão, o aumento rápido da 
velocidade de crescimento. Na menina, ocorre em média 
aos 12 anos de idade (8cm/ano), e no menino ocorre em 
média aos 14 anos (10 cm/ano) 
 
• Puberdade final: crescimento lento (de 1 a 1,5 cm/ano), 
dura cerca de 3 anos 
Peso/estatura 
IMC/idade 
Circunferência Cefálica 
• Deve ser realizada prioritariamente durante os três 
primeiros anos de vida, pois reflete o crescimento cerebral 
e é a última medida a ser comprometida na desnutrição 
 
 - CCE RN: 34 a 35 cm 
- 6 meses: 42 a 44 cm 
- 1 ano: 45 a 47 cm 
Circunferência Torácica 
• Na adolescência, a fita métrica passa pelo apêndice xifóide 
 
• Antes dessa idade, a fita deve passar pelos mamilos com o tórax em 
inspiração 
 
• Até os 2 anos de idade, tem valor como índice de estado nutritivo 
(indicador de reserva adiposa e massa muscular), depois, sofre 
interferência da atividade física 
 
• A relação entre CT e CCE pode ser utilizada na classificação de desnutrição 
 
• CT RN = 32 a 34 cm 
Pregas Cutâneas 
• Refletem a gordura da região subcutânea 
 
• Informam alterações na massa gorda e, consequentemente, o estado 
nutricional atual 
 
• Pode ser método alternativo nos casos de impossibilidade de aferição de 
peso e estatura, nas condições de peso superestimado e doenças 
metabólicas (câncer e Aids), nas quais há maior necessidade de identificar 
e acompanhar compartimentos 
 
• Devem ser consultadas as tabelas de referência de Frisancho (1981) para 
pregas em percentis, de acordo com sexo e idade ( a partir de 1 ano). 
Circunferência do Braço 
• Foi muito usada para avaliar populações de países subdesenvolvidos 
porque tem pouca variação no período de um a quatro anos de idade e, 
portanto, não necessita do conhecimento da idade da criança. Falho 
para hipertrofia muscular e obesidade. 
 
• Avalia a massa muscular (reserva protéica) e massa gorda e é útil para 
quantificar diferenças intra-individuais durante o acompanhamento 
nutricional. 
 
 
 
• A partir da CB e dos valores da PCT pode-se estimar a 
CMB = CB – (PCT x 0,314) 
 
• Para o cálculo da área muscular do braço (AMB) utiliza-se a 
seguinte fórmula: 
 
AMB= CB – (PCT x 3,1416)² / 4 x 3,1416 
 
Circunferência do Braço 
Circunferência abdominal 
• A medida da circunferência abdominal pode ser relacionada em adultos a 
risco relativo a diabetes, alterações no perfil lipídico no sangue e maior risco 
de HAS e dç cardiovascular 
 
• Na infância e adolescência os riscos associados ao excesso de gordura 
abdominal ainda estão pouco definidos 
 
• Nos casos de obesidade, encontrou-se correlação com morbidades como 
hiperinsulinemia de jejum e o aumento das lipoproteínas plasmáticas. 
 
• Assim, a CA pode ser adotada como dado adicional durante o exame físico. 
Pode-se usar como referência a tabela de Freedman et al. , 1999 
Padronização para a 
idade 
As informações disponíveis nas populações referência são em meses. 
A regra de aproximação que deve ser seguida para as idades não 
exatas são: 
Exemplo 
Populações de 
Referência 
Índices: peso/idade, peso/altura, comprimento/altura, 
altura/idade e circunferência cefálica/idade de crianças de 0 a 18 
anos de idade de ambos os sexos. 
-Baseadas em 03 estudos norte-americanos 
-Amostras com curta duração de aleitamento materno 
-Procedimentos estatísticos desatualizados 
-Crianças de 0 a 2 anos de idade foram medidas em pé 
National Center for Health Statistics 
(NCHS)/OMS 1977 
Inovações: aprimoramento estatístico, ampliação das amostras, 
padronização dos métodos antropométricos, extensão de todas 
as curvas até a idade de 20 anos, desenvolvimento do índice de 
massa corporal por idade (IMC/idade) 
Críticas: 
-Baseados em 05 estudos norte-americanos de 1963 a 1994 
-Crianças de 0 a 2 meses de idade: registros de peso ao 
nascimento e a estatura em apenas em 02 estados dos EUA 
-Amostras com curta duração de aleitamento materno 
Centers for Disease Control and Prevention 
(CDC)/2000 
WHO 2006 
• Foram estudadas 8.500 crianças de 6 países de diferentes continentes e 
etnias. 
• Os dados das crianças brasileiras foram obtidos em Pelotas (RS) 
Inovações da referência WHO (OMS) 2006 
- Enfoque prescritivo (e não descritivo)  critérios de inclusão 
rigorosos 
- Aleitamento materno exclusivo até o 6° mês e 
complementado até 1 ano de idade 
- Amostra internacional 
- Referência para avaliação de sobrepeso/obesidade 
- Curvas de velocidade de crescimento 
- Avaliados desenvolvimento físico e motor 
 
 
 
- Nível sócio-econômico que permita o crescimento ideal 
- População com baixa mobilidade 
- Índice de amamentação local: maior ou igual a 20% 
- Políticas de apoio ao aleitamento materno 
- Mães não fumantes 
- Crianças nascidas a termo 
- Instituto de pesquisas 
 
Critérios de Inclusão (OMS) 2006 
Conclusões OMS x CDC: peso/idade 
• Crianças amamentadas 
apresentam inicialmente 
maior ganho de peso 
 
• Posteriormente (após os 8 
meses) a velocidade de 
ganho de peso diminui em 
relação às crianças que 
utilizam fórmulas infantis 
 
 risco de desmame 
iatrogênico 
 
Fonte: Onis M, et al. J. Nutr. 137:144-148, 2007 
• Curvas similares 
 
• Embora, na média, 
crianças da curva 
OMS são um pouco 
mais altas 
 
• Variabilidade menor 
na curva OMS 
(“tighter”) 
Conclusões OMS x CDC: estatura/idade 
Fonte: Onis M, et al. J. Nutr. 137:144-148, 2007 
Conclusões OMS x CDC: peso/estatura 
Fonte: Onis M, et al. J. Nutr. 137:144-148, 2007 
Peso/comprimento Peso/altura 
Com o uso da curva OMS: 
 
• % sobrepeso/obesidade aumenta 
 
• % subnutrição (emaciação) diminui 
• A curva do IMC da 
OMS inicia no 
nascimento e a do 
CDC inicia aos 2 anos 
de idade 
 
• Diferenças ainda 
maiores: com OMS, 
tem-se mais 
sobrepeso/obesidade 
e menos subnutrição 
 
 
Conclusões OMS x CDC: IMC/idade 
Fonte: Onis M, et al. J. Nutr. 137:144-148, 2007 
Foi feita coleta de dados apenas para crianças até 5 
anos de idade. 
 
A partir desta idade foi feito adaptação do CDC 
2000, originando as curvas WHO 2007  correções 
e ajustes dos dados com técnicas estatísticas mais 
apropriadas 
 
Principal diferença entre as duas curvas: 
IMC/idade da OMS 2007 é mais sensível 
para diagnosticar sobrepeso/obesidade 
 
Crítica às curvas OMS 2006 
IMC/idade OMS 2007 
Fonte: Onis M, et al. Bulletin of the World Health Organization; 85:660-667, 2007 
Disponível em: 
Site da OMS: www.who.int/childgrowth 
 
A avaliação do crescimento de 
criança faz parte das ações básicas 
de saúde e o peso e a estatura 
devem ser registrados no Cartão da 
Criança 
O Cartão da Criança vem sendo 
modificado ao longo dos anos. Desta 
forma, podemos encontrar no 
atendimento ambulatorial crianças de 
diferentes faixas etárias com cartões 
distintos. 
 
É importante saber a diferença entre 
eles, pois apresentam diferenças nas 
populações de referência. 
Métodos atualmenteinadequados 
para diagnóstico nutricional 
• Classificação de Gomez (1946) – objetivo: determinar 
prognóstico de morbi-mortalidade de crianças 
hospitalizadas 
 
• Gomez adaptado por Jellife (1966), Ramos e Gálvan (1969) 
Bengoa (1970) 
 
• Classificação de Waterlow (1973) – proposta para 
estabelecer prioridades de intervenção 
Todos utilizam os índices 
antropométricos como base de cálculo 
Singulem et. al. , Jornal de Pediatria, 2000

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