Buscar

Tarefa 3.2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Atividades Avaliativas Historia e epistemologia do conhecimento Cientifico – Fisica 2
Tarefa 3.2
Envio de atividade
Valor 9 pontos
Aluno: IGOR DOS SANTOS DA CUNHA
Na epistemologia histórico-crítica, Gaston Bachelard afirma que “uma hipótese científica que não esbarra em nenhuma contradição tem tudo para ser uma hipótese inútil”.
A ciência, quando ensinada sem o olhar histórico sobre o processo de produção, passa a idéia de conhecimento absoluto, pronto, que não pode ser refutado e, ainda pior, que surge a partir de um insight  de um cientista que vive dentro de um laboratório.
Produza uma argumentação acerca da importância do olhar histórico sobre a ciência na formação do espírito científico dos estudantes. Procure abordar no seu texto:
Ciência e cultura são temas diversos?
História e filosofia das ciências podem contribuir para a compreensão conceitual da física?
O que é a pseudo-história e a quasi-história e que problemas elas trazem para a inserção da história da ciência no currículo do ensino médio?
Faça o texto com até três páginas abordando os aspectos teóricos e suas experiências de sala de aula e envie para o memorial. Caso você tenha pouca experiência com a utilização dos aspectos culturais e históricos da Física em sala de aula, vá a biblioteca e conheça o texto do prof. Zanettic. Ele descreve o roteiro de uma peça de teatro. O roteiro da peça é de fácil e leitura e execução, proporcionando uma verdadeira viagem pela história da Física.
Tarefa 3.2
É compreendido que quando o espírito se apresenta a cultura científica aceder à ciência é rejuvenescer espiritualmente, é aceitar uma brusca mutação que contradiz o passado perfazendo nos estudantes a curiosidade científica. A ciência, tanto por sua necessidade de coroamento como por princípio, opõe-se absolutamente à opinião, não se pode basear nada na opinião, ela é o primeiro obstáculo a ser superado. O espírito científico proíbe que tenhamos uma opinião sobre questões que não compreendemos, sobre questões que não sabemos formular com clareza. Um obstáculo epistemológico se incrusta no conhecimento não questionado. É preciso perceber que o conhecimento empírico, envolve o homem sensível por todas as expressões de sua sensibilidade, quando o conhecimento empírico se racionaliza nunca se pode garantir que valores sensíveis primitivos não interfiram nos argumentos.
De certo modo não são temas diversos cultura e ciência por atuar na difusão e divulgação científica no cenário das grandes questões culturais de nossa época, identificando tendências e abordando temas próprios do conhecimento e da dinâmica de suas transformações culturais, científicas e tecnológicas. Apesar de todos os benefícios que a ciência moderna e a tecnologia têm proporcionado aos seres humanos, vem crescendo o discurso crítico sobre o risco que elas podem causar no cenário da sociedade moderna, embora seja um assunto controvertido já que trata do risco e não do progresso de forma cultural.
Nas escolas como nas universidades, representam uma abertura importantíssima para as contribuições histórico-filosóficas para o ensino de ciências. Tais avanços têm implicações relevantes para o treinamento do profissional de educação. Iniciativas geraram estudo acadêmico sobre questão e muito material didático histórica e filosoficamente embasado no ensino de ciências visando a promover o engajamento de história e filosofia para a compreensão de um conceito teórico, é necessário que se compreenda o seu desenvolvimento histórico.
Pseudo-história é um termo pejorativo aplicado a textos que pretendem ser históricos, mas que não seguem as convenções historiográficas e do método histórico. Geralmente essas atribuições têm a intenção de enfraquecer as conclusões do texto. Whitaker (1979) diz que a quasi-história é o “resultado de muitos e muitos livros cujos autores sentiram a necessidade de dar vida aos registros desses episódios usando um pouco de história, mas que, de fato, acabavam reescrevendo a história de tal forma que ela segue lado a lado com a física. É percebido que sua inserção no currículo do ensino médio, onde erros podem acontecer devido a omissões, ou onde a história pode ficar aquém do alto padrão de verdade, toda a verdade, nada mais que a verdade. Na quasi-história, tem-se uma falsificação da história com aspecto de história genuína, pois a história é escrita para sustentar uma determinada versão de metodologia científica e onde as figuras históricas são retratadas à luz da metodologia ortodoxa atual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico, 23ª ed., rev.e atualizada. São Paulo: Cortez, 2007.
WHITAKER, M. A. B.: 1979, History and Quasi-history in Physics Education Pts I, II , Physics Education.
XIMENES, Sérgio. Mini Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Ediouro, 2000.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes