CEP - Controle estatístico de processo

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INSTITUTO FEDERAL DO AMAZONAS – IFAM 
CAMPUS – MANAUS - DISTRITO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE ESTATÍSTICA DE PROCESSO (CEP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS - AM 
 2018 
BEATRIZ LOPES 
DOUGLAS DE SOUZA 
GEORGE LUCAS 
LUANA SERRÃO 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE ESTATÍSTICA DE PROCESSO (CEP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MANAUS – AM 
2018 
Este trabalho tem como 
objetivo a obtenção de 
nota parcial na 
disciplina de 
probabilidade e 
estatística ministrado 
pelo profº: Sarley para 
os alunos de Tecnologia 
em Sistemas de 
Telecomunições. 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 
2. ORIGEM DO CEP ............................................................................................................. 5 
3. O QUE É CEP? ...................................................................................................... 7 
4. PRINCÍPIOS DO CEP ............................................................................................ 7 
5. QUANDO USAR O CEP? ...................................................................................... 7 
6. COMO FAZER? ..................................................................................................... 7 
7. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 8 
8. REFERÊNCIA ........................................................................................................ 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
 O controle estatístico de processo (CEP) é uma ferramenta capaz de 
possibilitar o monitoramento do processo para as variáveis de controle definidas, de 
forma que gráficos de controle auxiliam na visualização do comportamento do 
processo. 
 O emprego do CEP, portanto, permite avaliar o processo e garantir maior 
confiabilidade no produto final obtido, além de possibilitar o melhoramento do 
processo, uma vez que os problemas que são identificados geram planos de ações 
que visam eliminar ou reduzir causas importantes de variabilidade no processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. ORIGEM DO CEP 
 
 O controle estatístico de processo mais conhecido para nós como CEP, foi 
criado por Walter Shewhart, do Bell labs no inicio do século XX, estudou os dados 
dos processos de seu laboratório e foi o primeiro a formalizar a distinção entre 
variação controlada e não controlada, correspondente ao que chamamos de causas 
comuns e causas especiais, logo depois foi difundido no mundo por Edwards 
Deming a partir da década de 60 com a aplicação do CEP no ciclo PDCA (Plan – Do 
– Check – Act). 
 
3. O QUE É CEP? 
 
 CEP significa CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO. 
 CEP não se refere a uma técnica, algoritmo ou procedimento específico. 
 CEP é uma filosofia de otimização relacionada à melhoria contínua do 
processo e que usa ferramentas estatísticas. 
 O CEP tradicionalmente é uma ferramenta com base estatística de auxílio ao 
controle da qualidade nas etapas do processo, particularmente no caso de 
processos de produção repetitivos. 
 Hoje, mais do que uma ferramenta estatística, o CEP é visto como uma 
filosofia de gerenciamento, isto é, um conjunto de técnicas e habilidades 
originárias da estatística e da engenharia de produção que visam garantir a 
estabilidade e a melhoria contínua de um processo de produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. PRINCÍPIOS DO CEP 
 
 Pensar e decidir baseado em dados e fatos. 
 Separar a causa do efeito, identificar a causa fundamental dos problemas. 
 Reconhecer a existência da variabilidade na produção e administrá-la. 
 Priorizar (Pareto). 
 Utilizar o ciclo de controle PDCA visando à melhoria contínua do 
desempenho. 
 Definir o próximo processo/atividade/posto de trabalho. 
 Identificar não conformidades o mais rápido possível e corrigi-las. 
 Educar, treinar e organizar os profissionais, visando uma administração 
participativa e o autocontrole. 
 
5. QUANDO USAR O CEP? 
 
 O CEP e o gráfico de controle são usados para a identificação de variações 
inusitadas nos resultados do processo, servindo como base para elaboração de 
ações que ataquem a causa raiz e eliminem a condição fora do padrão. Você poderá 
utilizá-lo para: 
 Controlar os processos em curso, localizando e corrigindo os problemas á 
medida que ocorrem. 
 Prever o intervalo esperado de resultados de um processo. 
 Determinar se um processo é estável (no controle estatístico). 
 Analisar os padrões de variação do processo de causas especiais (eventos 
não rotineiros) ou causas comuns (incorporadas ao processo). 
 Determinar se o seu projeto de melhoria da qualidade deve ter como objetivo 
evitar problemas específicos ou fazer mudanças fundamentais no processo. 
 
 
 
 
 
 
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6. COMO FAZER? 
 
 Determinar a ferramenta para coleta de dados: como o CEP envolve a análise 
de dados, é preciso escolher uma ferramenta para que os resultados do 
processo sejam coletados. Uma das ferramentas indicadas é a folha de 
verificação. 
 Coletar a amostragem: definir a amostra que será analisada, e coletar os 
dados. 
 Definir os limites do processo: Analisar a base histórica do processo para 
verificar como o processo se comporta e fazer uma média e desvio padrão 
dos dados obtidos para determinar o LSC e o LIC, ou ainda verificar quais são 
os padrões que é esperado do processo e definir os limites. 
 Construir o gráfico: desenhar linha do LSC (limite superior de controle) e do 
LIC (limite inferior de controle), e no meio inserir a LM (linha média) com os 
dados analisados. 
 Identificar as variações: verificar quais se existem dados que ultrapassam as 
linhas de limites. 
 Identificar as causas da variação e elaborar planos de ação: usar ferramentas 
como Diagrama de Ishikawa para encontrar a causa raiz e o 5H2W para 
elaborar planos de ação. 
 Melhorar o processo: ainda é possível usar o gráfico de controle para diminuir 
cada vez mais a variação do processo, diminuindo a variação dos limites de 
controle e analisando as causas das instabilidades. 
 
 Figura 1 
 
 
 
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Exemplo: 
 
O líder comercial quis analisar o processo de aquisição de clientes, para 
verificar seu desempenho. O indicador de vendas apresenta a meta de 40 vendas 
mensais, com a tolerância de 20. Então, ele construiu o gráfico com as informações 
das vendas realizadas no 1º semestre de 2018. 
 
Figura 2 
 
 
Pode perceber que o processo apresentou estabilidade em duas ocasiões: 
Janeiro e Março. 
Janeiro a instabilidade foi positiva, então a causa precisa ser analisada para 
entender o que influenciou no aumento, para que ocorra a padronização, e em 
Março a instabilidade foi negativa, portanto a causa deve ser analisada para que o 
problema não volte mais a acontecer. 
 
 
 
 
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7. CONCLUSÃO 
 
Conforme vimos acima, de forma aplicada vejamos o que foi dito. 
O controle estatístico de processo (CEP) foi criado para prevenção de 
defeitos, melhoria da qualidade de produtos, serviços e redução de custos. 
 Visando assim na confiabilidade no produto final e eficiência do CEP.10 
 
 
 
8. REFERÊNCIA 
 
http://www.ferramentasdaqualidade.org/controle-estatistico-de-processo/ 
http://www.portalaction.com.br/controle-estatistico-do-processo/introducao 
http://www.blogdaqualidade.com.br/controle-estatistico-de-processo-cep/ 
http://qsconsultoria.com.br/o-que-e-c-e-p-controle-estatistico-de-processo/ 
https://www.manufaturaemfoco.com.br/controle-estatistico-do-processo/