Aula 2 Acidente

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PERIGO (HAZARD) x RISCO (RISK) 
 ANÁLISE DE RISCO
 AVALIAÇÃO DE RISCO
 GERENCIAMENTO DE RISCO
DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS 
PERIGO (HAZARD)
Estado potencial para a ocorrência de lesão as pessoas, impacto ao meio ambiente ou dano econômico.
RISCO (RISK)
Associação entre a conseqüência ou severidade de um perigo e a probabilidade deste se materializar.
ENTENDIMENTO
Potencial de dano
Ação de controle pode ser a 
Eliminação ou o Controle do Risco
DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS
O QUE É RISCO?
É uma expectativa de perda !!!
É uma expressão da combinação do evento, da SEVERIDADE e da PROBABILIDADE !!!
RISCO = SEVERIDADE x PROBABILIDADE
RISCO 
PERIGO
CONTROLE
BLOQUEIO
DISTÂNCIA
ISOLAMENTO, etc.
=
=
PERIGO X RISCO
É a razão entre o perigo e as medidas de segurança
RISCO = EFEITO
PERIGO = CAUSA
PERIGO X RISCO
Alta Velocidade
Atropelamento
PERIGO X RISCO
 
Vídeo
 
ACIDENTES
96% dos acidentes são gerenciáveis e portanto podem ser EVITADOS.
4% dos acidentes são imponderáveis, isto é, não temos controle sobre eles.
96%
4%
ACIDENTES
 Incidente
AÇÕES 
 Acidente Fatal
 Acidente com Afastamento
 Acidente sem Afastamento
 Desvios
AÇÕES 
SISTÊMICAS
1
30
300
3.000
30.000
ACIDENTES
ANÁLISE DE RISCOS 
O que pode ocorrer de errado?
Quais são as causas básicas dos eventos indesejados?
Quais são as probabilidades de ocorrência dos acidentes?
Quais são as conseqüências?
Os riscos são toleráveis?
ANÁLISE DE RISCOS 
Atividade voltada para o desenvolvimento de uma estimativa, qualitativa ou quantitativa, do risco, baseada na engenharia de avaliação e em técnicas estruturadas para promover a combinação das frequências e das consequências de um acidente.
AVALIAÇÃO DE RISCOS 
Processo que utiliza os resultados da análise de riscos para tomada de decisão quanto ao gerenciamento de riscos, através da comparação com critérios de tolerabilidade de riscos previamente estabelecidos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 
É formulação e implantação de medidas e procedimentos, técnicos e administrativos, que têm por finalidade prevenir, controlar ou reduzir os riscos existentes numa instalação, tendo também por objetivo, manter essa instalação operando dentro de requisitos de segurança considerados toleráveis
 Análise de Procedimentos
 Listas de Verificação (Check-lists)
 HazId e Hazard Hunt
 JSA
 MOC
 APP - Análise Preliminar de Perigo
 Série de Riscos
 What IF 
 HazOp - Análise de Perigos e Operacionalidade
 FMEA - Análise de Modos de Falhas e Efeitos 
 Árvore de Falhas
 
TÉCNICAS & FERRAMENTAS DE ANÁLISE
 E GERENCIAMENTO DE RISCOS 
 COLETA SISTEMÁTICA DE INFORMAÇÕES HISTÓRICAS RELATIVAS À OCORRÊNCIA DE ACIDENTES E INCIDENTES NA INSTALAÇÃO SOB ANÁLISE OU EM INSTALAÇÕES SEMELHANTES, BUSCANDO A IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS E EFEITOS DOS EVENTOS ACIDENTAIS MAIS TÍPICOS.
 PERMITE UMA ESTIMATIVA PRELIMINAR DA PROBABILIDADE E DA GRAVIDADE DE OCORRÊNCIA DOS EVENTOS ACIDENTAIS.
 
ANÁLISE HISTÓRICA
 INSPEÇÃO DETALHADA VISANDO À IDENTIFICAÇÃO DE 
PERIGOS INERENTES A:
 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO
 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
 PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
 CONSISTE NA REVISÃO DE CÓDIGOS E PADRÕES DE 
SEGURANÇA ADOTADOS PARA O SISTEMA SOB ANÁLISE
ATRAVÉS DO LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 
TÉCNICAS RELATIVAS À SUA OPERAÇÃO.
REVISÃO DE SEGURANÇA
 
TÉCNICAS & FERRAMENTAS DE ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCOS 
WHAT IF - TÉCNICA E SE 
WHAT IF - TÉCNICA E SE 
 A TÉCNICA CONSISTE EM BRAINSTORMING PARA IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS NOS PROCESSOS.
 FOI DESENVOLVIDA NA INGLATERRA NOS ANOS 60 EM EMPRESAS PETROQUÍMICAS E QUÍMICAS, VISANDO QUESTIONAR O PROCESSO. NO SEU INÍCIO ERA VERBAL E MENOS FORMAL.
WHAT IF - TÉCNICA E SE 
 BUSCA AVALIAR, POR MEIO DA DISCUSSÃO DE QUESTÕES ESPECÍFICAS, O COMPORTAMENTO DO SISTEMA NA OCORRÊNCIA DE DETERMINADAS SITUAÇÕES.
 PARA CADA SITUAÇÃO ANALISADA, DEVE-SE AVALIAR AS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DE SUA OCORRÊNCIA E AS SALVAGUARDAS JÁ EXISTENTES.
SE CONSIDERADAS INSUFICIENTES, RECOMENDAÇÕES DEVEM SER FEITAS NO SENTIDO DE ELEVAR A SEGURANÇA DO SISTEMA.
WHAT IF - APLICAÇÃO 
 UNIDADES POUCO COMPLEXAS E DE BAIXO RISCO
 ANÁLISE DE PROCESSOS
 ANÁLISE DE MODIFICAÇÕES
 
 DURANTE AS FASES DE PROJETO DEPENDENDO DO PROCESSO E PRODUTOS ENVOLVIDOS
WHAT IF - VANTAGENS 
 FLEXÍVEL - ADAPTÁVEL A QUALQUER TIPO DE PROCESSO E INSTALAÇÃO
 CUSTO BAIXO-MÉDIO
 DESPERTA INTERESSE NOS PARTICIPANTES
 
 ALTA PRODUTIVIDADE COM EQUIPE EXPERIENTE
WHAT IF - DESVANTAGENS 
 PODE NÃO IDENTIFICAR CAUSAS NÃO EVIDENTES DE DESVIOS
 DEPENDE DA CRIAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE BONS CHECK-LISTS
 MUITO DEPENDENTE DA EXPERIÊNCIA DA EQUIPE
 
WHAT IF - TÉCNICA E SE 
EXAME SISTEMÁTICO DE UMA OPERAÇÃO OU PROCESSO, POR MEIO DA PERGUNTA DO TIPO:
O QUE ACONTECERIA, SE ... 
 O REATOR FOSSE ALIMENTADO COM MATÉRIA PRIMA CONTAMINADA OU FORA DE ESPECIFICAÇÃO?
 FALHASSE O SISTEMA DE CONTROLE DE TEMPERATURA DO REATOR?
 OCORRESSE FALTA DE ENERGIA NO SISTEMA?
 HOUVESSE NECESSIDADE DE PARADA EMERGENCIAL DA UNIDADE?
WHAT IF - TÉCNICA E SE 
OS QUESTIONAMENTOS SÃO BASEADOS NOS DESVIOS, SUAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS NO PROCESSO, TANTO OS EXISTENTES COMO AQUELES INTRODUZIDOS VIA MODIFICAÇÕES. 
LEMBRANDO ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES ........ 
 DESVIO É A VARIAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS CONDIÇÕES DE PROJETO.
 CAUSA É O MOTIVO QUE PODE RESULTAR NA OCORRÊNCIA DO DESVIO.
 CONSEQUÊNCIA É O EFEITO DO EVENTO INDESEJÁVEL RESULTANTE DA CAUSA DO DESVIO.
 DETECÇÕES SÃO DISPOSITIVOS EXISTENTES E OUTROS MEISO PELOS QUAIS PODE SER DETECTADO O DESVIO.
 PROTEÇÕES SÃO DISPOSITIVOS E BARREIRAS PARA REDUZIR A PROBABILIDADE DA OCORRÊNCIA DO DESVIO E/OU SUAS CONSEQUÊNCIAS.
EXEMPLOS 
 DESVIO: VAZÃO MENOR / PRESSÃO MAIOR.
 CAUSA: VAZÃO MENOR DEVIDO A OBSTRUÇÃO FILTRO COM IMPUREZAS.
 CONSEQUÊNCIA: RUPTURA DO FILTRO / DANOS NA BOMBA.
 DETECÇÕES: MANÔMETRO NA DESCARGA DAS BOMBAS E/OU FILTRO/VISUAL / OFTATIVO.
 PROTEÇÕES: SEGURANÇA DE PRESSÃO ALTA DESLIGANDO A BOMBA / DIQUE DE CONTENÇÃO.
 
TÉCNICAS & FERRAMENTAS DE ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCOS 
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP 
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP 
PARA CADA PERIGO ANALISADO, BUSCA-SE DETERMINAR AS CAUSAS, OS CONTROLES EXISTENTES E OS DANOS / IMPACTOS DECORRENTES DOS EVENTOS ACIDENTAIS A ELE ASSOCIADOS.
PROCEDE-SE A UMA ESTIMATIVA QUALITATIVA PRELIMINAR DO RISCO A PARTIR DA ESTIMATIVA DA PROBABILIDADE E DA GRAVIDADE DA SUA OCORRÊNCIA
ESCOPO - APP 
O ESCOPO DA APP ABRANGE OS EVENTOS PERIGOSOS CUJAS CAUSAS TENHAM ORIGEM NA INSTALAÇÃO ANALISADA, ENGLOBANDO TANTO AS FALHAS DE COMPONENTES OU SISTEMAS, COMO EVENTUAIS ERROS OPERACIONAIS OU DE MANUTENÇÃO (FALHAS HUMANAS). O GRAU DE RISCO É DETERMINADO POR UMA MATRIZ DE RISCO GERADA POR PROFISSIONAIS COM MAIOR EXPERIÊNCIA NA UNIDADE ORIENTADA PELOS TÉCNICOS QUE APLICAM A ANÁLISE. 
APLICABILIDADE - APP 
ESTA METODOLOGIA PODE SER EMPREGADA PARA SISTEMAS EM INÍCIO DE DESENVOLVIMENTO OU NA FASE INICIAL DO PROJETO, QUANDO APENAS OS ELEMENTOS BÁSICOS DO SISTEMA E OS MATERIAIS ESTÃO DEFINIDOS.
PODE TAMBÉM SER USADA COMO REVISÃO GERAL DE SEGURANÇA DE SISTEMAS / INSTALAÇÕES JÁ EM OPERAÇÃO. 
A APP É PRECURSORA DE OUTRAS ANÁLISES. 
PERIODICIDADE E VANTAGENS - APP 
EM GERAL, AS REUNIÕES NÃO DEVEM DURAR MAIS DO QUE TRÊS HORAS, SENDO A PERIODICIDADE DE DUAS A TRÊS VEZES POR SEMANA. O TEMPO NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO E REUNIÕES DA APP DEPENDERÁ DA COMPLEXIDADE DO SISTEMA/ PROCESSO A SER ANALISADO. 
O RECONHECIMENTO ANTECIPADO DOS PERIGOS EXISTENTES NO PROCESSO ECONOMIZA TEMPO E REDUZ OS CUSTOS ORIUNDOS DE MODIFICAÇÕES POSTERIORES DA INSTALAÇÃO/ SISTEMA. 
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP 
 Pessoal da operação
 Engenheiro / Técnico de Processo
 Engenheiro / Técnico de Manutenção
 Pessoal de Logística/ Materiais
 Engenheiro / Técnico de Segurança
 Engenheiro / Técnico de Meio Ambiente
A EQUIPE ENVOLVIDA PODE SER CONSTITUÍDA POR:
EXEMPLO DE PLANILHA - APP 
PERIGOS 
Exposição / Vazamento de líquido inflamável, corrosivo, tóxico;
Exposição / Vazamento de gás inflamável, tóxico;
Contato com produto inflamável, corrosivo e reativo;
Contato com produto oxidante;
Emissão radioativa
CAUSAS 
Erro de projeto;
Ruptura intrínseca de componente;
Condição de trabalho inadequada;
Falha ou ausência de sistema de proteção, controle ou segurança;
Não cumprimento de procedimentos;
Treinamento insuficiente;
Falha operacional;
Equipamentos inadequados.
DANOS / IMPACTOS 
Intoxicação;
Queimaduras;
Amputação;
Mortes;
Poluição do ar;
Poluição da água;
Poluição do solo;
Incêndio / Explosão;
Incômodo à Comunidade.
Treinamento
Equipamento 
Instalação
Procedimento
Inspeção
Equipamento 
Instalação
Procedimento
Comunicação
Procedimento 
 operacional 
Bloqueio 
automático
Operacional
Em 
equipamentos 
específicos
Dique de 
contenção
PAE – Plano de 
Emergência
Normas de 
segurança
Sensor de gás
Manutenção
Na área 
Sistema de 
combate a 
incêndio
Ações iniciais 
para controle do 
acidente na área
Normas 
Ambientais
Alarme
Controle de 
fontes de ignição
Em 
operadores
Kit de 
emergência 
para 
vazamentos 
Medidor de 
nível
Válvula de 
segurança
PREVENTIVOS
MITIGADORES
Comunicação 
com partes
 interessadas
Kit de 
Primeiros 
socorros 
CONTROLES EXISTENTES 
36
PROBABILIDADE
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE PERIGOS
& DANOS (RISCOS)
GRAVIDADE
Altamente improvável
Improvável
Provável
Possibilidade remota de ocorrência, considerando os controles existentes e o histórico.
Possibilidade razoável de ocorrência, considerando os controles existentes e o histórico.
Grande possibilidade de ocorrência, considerando os controles existentes e o histórico.
Levemente Prejudicial
Ferimentos superficiais, pequenos cortes e contusões, irritação e / ou incômodo, desconforto.
1 - trivial
2 - tolerável
3 - moderado
Prejudicial
Queimaduras, torções sérias, pequenas fraturas, problemas de saúde podendo levar a incapacidade permanente de pequeno porte.
2 - tolerável
3 - moderado
4 - grave
Extrema
mente prejudicial
Amputações, fraturas importantes, envenenamento, morte, câncer, outras doenças graves que diminuem a vida, ou doenças agudas fatais.
Exige pronta resposta à emergência.
3 - moderado
4 - grave
4 - grave
CATEGORIA DE RISCO
 
DENOMINAÇÃO
 
1
 
DESPREZÍVEL
 
2
 
TOLERÁVEL
 
3
 
MODERADO
 
4
 
GRAVE
 
 
CATEGORIA DE RISCO 
	APP – ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS
	Área:
	Setor:
	Processo:
	Atividade:
	Equipe Técnica:
	Data:
	Revisão:
�
	No
	Perigo
	Causas
	Danos/
Impactos
	Controles Existentes
	Cat. Prob.
	Cat. Grav.
	Risco
	Ações para Gerenciamento 
dos Riscos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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