Buscar

TD 0908 Indicadores de Competitividade e de Comércio Exterior da Agropecuária Brasileira

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ISSN 1415-4765 
 
TEXTO PARA DISCUSSÃO No 908 
INDICADORES DE COMPETITIVIDADE 
E DE COMÉRCIO EXTERIOR DA 
AGROPECUÁRIA BRASILEIRA 
José Garcia Gasques 
Júnia Cristina P. R. da Conceição 
Brasília, setembro de 2002 
 
 
ISSN 1415-4765 
 
TEXTO PARA DISCUSSÃO No 908 
INDICADORES DE COMPETITIVIDADE 
E DE COMÉRCIO EXTERIOR DA 
AGROPECUÁRIA BRASILEIRA* 
José Garcia Gasques** 
Júnia Cristina P. R. da Conceição*** 
 
Brasília, setembro de 2002
 
* Agradecemos o apoio de Eliana Teles Bastos na realização deste estudo. Este trabalho é uma síntese do resultado da Pesquisa “Indica-
dores de Competitividade e de Comércio Exterior da Agropecuária Brasileira”, financiada com recursos do Programa Rede-Ipea. 
** Coordenador Geral de Políticas Públicas do Ipea. 
*** Técnica de Pesquisa e Planejamento do Ipea. 
ISSN 1415-4765 
 
 
Governo Federal 
Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão 
Ministro – Guilherme Gomes Dias 
Secretário-Executivo – Simão Cirineu Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fundação pública vinculada ao Ministério 
do Planejamento, Orçamento e Gestão, o 
Ipea fornece suporte técnico e institucional 
às ações governamentais – possibilitando a 
formulação de inúmeras políticas públicas e 
programas de desenvolvimento brasileiro –, 
e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e 
estudos realizados por seus técnicos. 
 
 
 
Presidente 
Roberto Borges Martins 
Chefe de Gabinete 
Luis Fernando de Lara Resende 
Diretor de Estudos Macroeconômicos 
Eustáquio José Reis 
Diretor de Estudos Regionais e Urbanos 
Gustavo Maia Gomes 
Diretor de Administração e Finanças 
Hubimaier Cantuária Santiago 
Diretor de Estudos Setoriais 
Luís Fernando Tironi 
Diretor de Cooperação e Desenvolvimento 
Murilo Lôbo 
Diretor de Estudos Sociais 
Ricardo Paes de Barros 
TEXTO PARA DISCUSSÃO 
Publicação cujo objetivo é 
divulgar resultados de estudos 
direta ou indiretamente desenvolvidos 
pelo Ipea, bem como trabalhos que, por sua 
relevância, levam informações para 
profissionais especializados e estabelecem 
um espaço para sugestões. 
As opiniões emitidas nesta publicação são de 
exclusiva e de inteira responsabilidade dos autores, não 
exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou o 
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele 
contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para 
fins comerciais são proibidas. 
Esta publicação contou com o apoio financeiro do 
Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, via 
Programa Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de 
Políticas Públicas – Rede-Ipea, o qual é operacionaliza-
do pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvol-
vimento – Pnud, por meio do Projeto BRA/97/013. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
SINOPSE 
ABSTRACT 
1 INTRODUÇÃO 7 
2 CONCEITUAÇÃO DE COMPETITIVIDADE 7 
3 METODOLOGIA 8 
4 RESULTADOS DOS INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERIOR 
DA AGROPECUÁRIA PARA BRASIL E PAÍSES SELECIONADOS 17 
5 INDICADORES PARA O BRASIL 20 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 29 
ANEXO I 30 
ANEXO II 42 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 91 
 
 
 
 
SINOPSE 
Este trabalho tem por objetivo estimar um conjunto de indicadores de comércio exte-
rior da agropecuária brasileira no período 1990/2001, e representa uma síntese de 
uma pesquisa feita no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com o propó-
sito de estimar indicadores de comércio exterior da agropecuária. A importância desse 
tema foi também sistematizar os principais resultados do comércio exterior a fim de 
facilitar uma análise mais abrangente da agricultura. Os resultados encontrados cons-
tituem importante instrumento para o acompanhamento e para a avaliação de políti-
cas públicas que tenham impacto no desempenho exportador. 
ABSTRACT 
This work analyses some indicators of international commerce of agricultural during 
the period of 1990 to 2001. It represents a sintesis of a research that has made in 
Ipea, with the purpose of to estimate indicators of international commerce of agriculture. 
The issues of this research represents importants instruments for evaluation of public 
policies in Brazil. 
 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 7 
1 INTRODUÇÃO 
As baixas taxas de crescimento da economia brasileira registradas nos últimos anos 
reacendem as discussões sobre os caminhos possíveis do crescimento. Esse ponto é 
bem explicitado no recente trabalho de Bielschowsky e Mussi (2002), o qual reúne 
opiniões e estudos de economistas brasileiros de diferentes tendências analíticas sobre 
estratégias de desenvolvimento do país. Os autores são unânimes em reconhecer que 
o setor externo da economia é uma questão-chave para o crescimento. Nesse sentido, 
estudos que procurem analisar o tema da competitividade fornecem importantes sub-
sídios para a definição e para a orientação de políticas públicas. 
Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo estimar um conjunto de indicadores 
de comércio exterior da agropecuária brasileira no período 1990/2001, e representa 
uma síntese de uma pesquisa feita no Ipea com o propósito de estimar indicadores de 
comércio exterior do setor agropecuário (Gasques e Conceição, 2002). A importância 
deste tema foi, também, sistematizar os principais resultados do comércio exterior, a 
fim de facilitar uma análise mais abrangente da agricultura. Os resultados encontra-
dos constituem importante instrumento para o acompanhamento e para a avaliação 
de políticas públicas que tenham impacto no desempenho exportador. 
O trabalho foi organizado da seguinte forma, além desta introdução. Na segun-
da seção são apresentadas conceituações de competitividade além de serem relaciona-
dos estudos sobre o tema. Na terceira seção é apresentada a metodologia utilizada 
para a obtenção das estimativas dos indicadores de comércio exterior da agropecuária 
e também destacada a fonte dos dados utilizados. Na seção 4 são apresentadas as es-
timativas dos indicadores de comércio exterior para os diversos países analisados, bem 
como são discutidos os principais resultados obtidos. Na quinta seção é feita uma 
análise específica para o Brasil a partir dos dados da Secretaria de Comércio Exterior 
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex). O uso 
desta fonte possibilitou que a análise se estendesse até 2001. Nesta seção são incorpo-
rados e discutidos os resultados de estimativas de equações de oferta de exportações 
agropecuárias obtidas por Barros, Bacchi e Burnquist (2002). 
2 CONCEITUAÇÃO DE COMPETITIVIDADE 
A literatura sobre comércio internacional é bastante rica e há vários conceitos de 
competitividade internacional. Valdés (1996) coloca que existe um consenso sobre o 
fato de a competitividade internacional ser a habilidade de os empresários criarem, 
produzirem e comercializarem mercadorias e serviços com mais eficiência do que seus 
rivais nos mercados domésticos ou internacionais. A literatura aponta autores que 
associam a baixa competitividade das firmas às questões macroeconômicas, tais como 
taxas de juros, política tributária e outras. Entretanto, são vários os fatores que deter-
minam a posição competitiva das firmas nos diferentes países. Não existe um único 
indicador que possa explicar a baixa competitividade dos produtos. Ainda no estudo 
de Valdés (1996), identificaram-se seis principais fatores que de alguma maneira afe-
 
8 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
tam a competitividade das unidades de produção: dinamismo macroeconômico, di-
namismo financeiro, dinamismo comercial, elementos de infra-estruturae recursos 
humanos das firmas. 
Há estudos como o de Gopinath et alii (1997) que mostram que a competiti-
vidade é um conceito relativo com duas dimensões: a doméstica e a internacional. 
Se em um país o crescimento real da agricultura for maior que o crescimento da 
economia, então conclui-se que a agricultura do país está ganhando competitividade 
em relação ao resto da economia. E se o crescimento da agricultura de um país é maior 
que o de outro, então, segundo esses autores, diz-se que o primeiro está ganhando 
competitividade bilateral sobre o segundo. 
O trabalho de Haguenauer (1989) indica que, do ponto de vista do desempenho 
das exportações de um setor (indústria), seriam competitivas as indústrias que ampliam 
sua participação na oferta internacional de determinados produtos. Conforme a auto-
ra, a competitividade consiste na capacidade de um país em manter e em expandir sua 
participação nos mercados internacionais e em elevar simultaneamente o nível de vida 
de sua população Segundo ela, quando se expande o conceito também para a capaci-
dade de competir no mercado doméstico, é utilizado o índice de penetração das im-
portações, o saldo entre exportações e importações ou o grau de exposição à competi-
ção externa. Este último combina a participação de exportações e de importações na 
produção e na demanda internas. 
Outros autores vêem a competitividade como a capacidade de um país em pro-
duzir determinados bens igualando ou superando os níveis de eficiência observáveis 
em outras economias. O crescimento das exportações seria uma provável conseqüên-
cia da competitividade, e não sua expressão. A literatura associa também o conceito 
da competitividade a diferenciais de preços, problemas tecnológicos, salários e produ-
tividade, em que a medida mais usual é a produtividade do trabalho. 
Um estudo realizado pelo Ipea analisou a competitividade de grãos e de algumas 
cadeias a partir de preços, custos e tecnologia. O trabalho mostrou que outros fatores 
relacionados a políticas são decisivos na determinação da competitividade (Gasques e 
Villa Verde, 1998). Martin, Westgren e Van Duren (1991) utilizam o conceito de 
competitividade como a habilidade de um país em obter e em manter sua participa-
ção, além de afirmarem que a competitividade envolve um conceito comparativo. 
O trabalho de David e Nonnenberg (1997) foi a base para a definição e para a 
escolha dos indicadores usados no presente trabalho, além do contato pessoal com o 
primeiro autor, o que possibilitou a discussão dos indicadores utilizados. Finalmente, 
o trabalho de Barros, Bacchi e Burnquist (2002) também tratou da questão da com-
petitividade de produtos agropecuários e estimou equações de exportação para onze 
complexos agropecuários. 
3 METODOLOGIA 
As informações utilizadas nesta pesquisa são as publicadas pela Organização das Nações 
Unidas (ONU), cujos dados são compatibilizados para mais de 100 países, por meio da 
Standart International Trade Classification (SITC). Essas informações são consolidadas 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 9 
e publicadas no International Trade Statistics Yearbook. A opção pelo uso dos dados da 
ONU incorreu numa limitação quanto ao detalhe, pois não foi possível utilizar a classi-
ficação de cinco dígitos, e sim de três dígitos. As informações individuais por país e por 
grupos de produtos são apresentadas em até cinco dígitos. Quando se tomam as infor-
mações entre países por grupo de produtos a abertura máxima da classificação é de ape-
nas três dígitos. Daí o fato de a análise ter sido feita até esse detalhamento quando se 
tratou de comparações entre países. Além dessa fonte, utilizou-se também a Secex, o 
que permitiu uma análise mais detalhada e atual para o Brasil. 
3.1 DEFINIÇÃO DOS INDICADORES 
Os indicadores utilizados neste documento são detalhados a seguir: 
a) Posição no Mercado Mundial (Sik) 
Sik = (X ik – Mik)/ Wk) . 100 (1) 
em que: 
Xik = exportações do produto ou setor referentes ao país ou grupo i; 
Mik = importações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Wk = comércio mundial do produto ou setor k. 
Como é expresso em porcentagem, os valores do indicador variam entre zero e 
100. Quanto mais alto for esse valor, maior é a intensidade de participação do país no 
comércio internacional do produto ou do setor selecionado, seja como exportador ou 
como importador. O indicador pode ser calculado para um produto ou setor. 
b) Participação do Saldo Comercial dos Produtos no PIB (yi) 
yik = 100 . ((Xik – Mik)/ Yi) (2) 
em que: 
Xik = exportações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Mik = importações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Yi = PIB do país ou grupo i. 
c) Participação do Saldo Total no PIB 
yi = 100 . ((Xi – Mi)/ Yi) (3) 
em que: 
Xi = exportações totais do país ou grupo i; 
Mi = importações totais do país ou grupo i; 
Yi = PIB do país ou grupo i. 
Como o indicador é expresso em porcentagem, quanto mais alto for seu va-
lor, maior é o impacto, positivo ou negativo, do saldo da balança comercial sobre 
o PIB nacional. 
 
10 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
d) Índice para Eliminação da Influência das Mudanças Não Específicas do País 
Estudado (ek(n)) 
ek1(n) = (Wk (r) / W(r) ) / (Wk(n) / W(n) ) (4) 
ek2(n) = (Wu (r) / W(r) ) / (Wu (n) / W(n) ) Ü Para o Total de Produtos Agrícolas (5) 
em que: 
Wu (r) comércio mundial dos produtos agrícolas no ano de referência; 
Wu (n) comércio mundial dos produtos agrícolas no ano estudado. 
Os cálculos são os mesmos utilizados no indicador anterior, com a diferença de 
que, em vez de utilizarmos o comércio mundial do produto k no ano de referência e em 
todos os anos estudados, utilizamos o comércio mundial de produtos agrícolas nos mes-
mos anos. 
e) Participação do Saldo Comercial por Produto na Média das Trocas do País 
pik= 100 . ((Xik – Mik) / ((Xi + Mi) /2)) (6) 
em que: 
 Xik = exportações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Mik = importações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Xi = exportações totais do país ou grupo i; 
Mi = importações totais do país ou grupo i; 
Xik = exportações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Mik = importações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Xi = exportações totais do país ou grupo i; 
Mi = importações totais do país ou grupo i. 
Para cada ano, esse indicador mostra a razão entre o saldo comercial para deter-
minado produto ou setor e a média das trocas [(exportações totais + importações)/ 2] 
de um país. Caso pik seja maior que zero, o país é um exportador líquido; caso seja 
menor que zero, o país é um importador líquido. 
f) Participação do Saldo Comercial Total de Produtos Agrícolas na Média das 
Trocas do País 
pi = 100 . ((Xi – Mi) / ((Xi + Mi) / 2)) (7) 
em que: 
Xi = exportações totais do país ou grupo i; 
Mi = importações totais do país ou grupo i; 
pi = >0 país é um exportador líquido; 
pi = <0 país é um importador líquido. 
g) Participação do Comércio do Produto k no Comércio Total de Produtos 
Agrícolas do País 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 11 
qik = (Xik + Mik) / (Xi + Mi) (8) 
em que: 
Xik = exportações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Mik = importações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Xi = exportações totais do país ou grupo i; 
Mi = importações totais do país ou grupo i. 
Tal indicador mostra o peso relativo do produto ou setor selecionado no comér-
cio exterior do país, independemente de este ser um exportador ou importador líqui-
do do produto. 
h) Vantagem Comparativa (fik) 
fik = (yik – qik . yi ) (9) 
em que: 
yik = participação do saldo comercial dos produtos no PIB = 100. ((Xik – Mik)/ Yi); 
yi = participação do saldo comercial total no PIB = 100 . ((Xi – Mi) / Yi); 
qik = participação do comércio do produto k no comércio total do país = (Xik + 
Mik) / (Xi + Mi); 
Xik = exportações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Mik = importações do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Xi = exportações totais do país ou grupo i; 
Mi = importações totais do país ou grupo i; 
Yi = PIB do país ou grupo i. 
Valores positivos do indicador determinam que o país apresenta uma vantagem 
comparativa para aquele produto ou setor específico. Valores negativos, ao contrário, 
indicam uma desvantagem comparativa. 
i) Contribuição Corrigida ao Saldo dos Produtos Agropecuários 
C’ik = p’ik – q’ik . p’i (10) 
p’ik = participação corrigida do saldo comercial na média 
= 100 . ((X’ik – M’ik) / (1/2 (Xi + Mi))) (11) 
q’ik = participação corrigida do comércio do produto k no comércio total de pro-
dutos agrícolas do país i 
= (X’ ik + M’ik) / (Xi + Mi) (12) 
p’i = participação corrigida do saldo comercial do total de produtos agrícolas na 
média de trocas 
= 100 . ((Xi – Mi) / (1/2 (Xi + Mi))) (13) 
X’ik = exportações corrigidas do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
 
12 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
M’ik = importações corrigidas do produto ou setor k referentes ao país ou grupo i; 
Xi = exportações totais do país ou grupo i; 
Mi = importações totais do país ou grupo i. 
Esse indicador faz parte do cálculo do indicador de adaptação à demanda mun-
dial, mas também pode ser analisado isoladamente. Foi calculado com base nos dados 
corrigidos de exportações e de importações. Nesses dados são eliminadas as influên-
cias que não são específicas do país estudado, e sim decorrentes da evolução dos pesos 
dos produtos ou dos setores no comércio internacional. Para tanto, é necessário esco-
lher um ano base em relação ao qual toda a série permanece referenciada. Para cada 
ano, esse indicador mostra a diferença entre as contribuições efetiva e esperada, corri-
gidas, de um produto ou setor selecionado ao saldo comercial de um país, em relação 
à média das trocas. Por contribuição esperada entende-se a participação relativa das 
trocas (exportações + importações) do produto ou setor selecionado na contribuição 
ao saldo da balança comercial em relação à média das trocas que seria vigente caso o 
produto ou setor em questão tivesse conservado a mesma participação no comércio 
internacional que apresentava no ano de referência (David e Nonnemberg, 1997). 
Da mesma forma, contribuição efetiva corrigida é a participação que o saldo 
comercial do produto ou do setor selecionado teria na média das trocas do país, caso 
esse produto ou setor tivesse mantido a mesma participação no comércio internacio-
nal que tinha nos anos de referência. Valores positivos do indicador determinam que 
o produto ou setor selecionado contribuiria mais que o esperado para o saldo comer-
cial do país se houvesse mantido a mesma posição no comércio internacional apresen-
tada no ano de referência. Nas mesmas condições, valores negativos selecionados con-
tribuiriam menos que o esperado (David e Nonnemberg, 1997). 
j) Taxa Tendencial de Crescimento da Demanda Mundial 
Calcula-se a tendência do Comércio Mundial para cada um dos produtos estu-
dados, mediante a utilização dos valores logaritmizados (ln) das exportações mundiais. 
Em seguida, são calculados dois tipos diferentes de dk. Entenda-se por demanda 
mundial as exportações mundiais no valor do produto ou do setor em questão. 
j.1) Taxa tendencial de crescimento da demanda mundial em relação ao ano de 
referência (dk1). 
dk1 = tendência (ln Wk(n) ) / tendência (ln Wk (ano de referência)); 
dki = taxa tendencial de crescimento da demanda mundial em relação ao ano de 
referência. 
Tendência ((ln Wkln) = tendência do valor logaritimizado do comércio mundial 
no ano estudado. 
Tendência (ln Wk (ano de referência)) = tendência do valor logaritimizado do 
comércio mundial no ano de referência. 
j.2) Taxa tendencial de crescimento da demanda mundial em relação ao ano 
anterior 
dk2 = tendência (ln Wk(n) / tendência ((ln Wk(n-1)) 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 13 
dk2 = taxa tendencial de crescimento da demanda mundial em relação ao ano an-
terior. 
Tendência ln (Wk(n-1)) = tendência do valor logaritimizado do comércio mundial 
no ano anterior ao estudado. 
Esse indicador mostra a taxa tendencial de crescimento da demanda internacional 
do produto ou setor selecionado no período estudado. Entenda-se por demanda in-
ternacional as exportações mundiais no valor do produto ou do setor em questão. 
k) Indicador de Desempenho 
PERFkij = ( )/.(
ºº t
kj
t
kj
t
kij
t
kij VVVV - (14) 
em que: 
Vtkij = exportações do produto k no ano t originárias do país ou grupo i, e dire-
cionadas para o país ou grupo j; 
Vtºkij = exportações do produto k no ano to originárias do país ou grupo i, e di-
recionadas para o país ou grupo j; 
Vtkj = importações totais do produto realizadas pelo país j no ano t; 
Vtºkj = importações totais do produto k realizadas pelo país j no ano to; 
Valores positivos do indicador significam que o país exportador ganhou espaço, 
em relação ao ano inicial, no mercado do país importador, para o produto ou setor 
selecionado. Ao contrário, valores negativos indicam que o país exportador perdeu 
espaço no mercado do país importador. 
3.2 CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES 
A relação que compreende o setor agropecuário totaliza 60 (sessenta) produtos apre-
sentados na tabela 1, os quais constituem o comércio total do setor agropecuário para 
os países analisados. 
Desse total de produtos agropecuários, as comparações entre países foram possí-
veis com 23 (vinte e três), conforme a tabela 1.2, os quais foram os produtos utiliza-
dos para a construção dos indicadores de competitividade e de comércio exterior. 
O nível de agregação de três dígitos foi determinado pela disponibilidade das in-
formações existentes no anuário das Nações Unidas. Esse nível de agregação é aquele 
que possibilita que as informações de comércio dos países sejam comparadas. Embora 
as informações disponibilizadas pelas Nações Unidas atinjam cinco dígitos, as compa-
rações entre países ficam limitadas a três dígitos. 
Na tabela 2 observa-se a lista dos 102 (cento e dois) países utilizados na pesquisa. 
Adotou-se como critério para a seleção dos países a sua importância no total das ex-
portações de cada produto. 
 
14 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
TABELA 1 
Relação de Produtos de Origem Agropecuária 
Cód. Produto Cód. Produto 
011 Carne fresca congelada e resfriada 081 Ração para Animais (forragem) 
012 Carne salgada, defumada e ressecada 091 Margarina e gordura 
014 Carne preparada, preservada 098 Produtos comestíveis, mantimentos 
022 Leite e creme 121 Tabaco 
023 Manteiga 211 Couro, pele brutos 
024 Queijo e coalho 212 Peles não trabalhadas 
025 Ovos de aves, frescos e preservados 222 Sementes (p/ óleos) 
034 Peixe fresco congelado e resfriado 223 Sementes para outros óleos 
035 Peixe salgado e defumado 232 Borracha natural e gomas 
036 Outros peixes(moluscos) frescos e congelados 233 Borracha sintética 
037 Peixe preparado, preservado 244 Cortiça natural, não trabalhada 
041 Trigo não triturado 246 Polpa da madeira 
042 Arroz 247 Outras madeiras brutas 
043 Cevada não processada 248 Lã 
044 Milho não triturado 251 Polpa para Papel 
045 Cereais não processados 263 Algodão 
046 Trigo, farinha e farinha refinada 274 Sulphur, unrstd irn pyrte 
047 Outros cereais (farinha e pó) 261 Seda 
048 Cereais 264 Juta, outras fibras têxteis 
054 Vegetais frescos e outros 265 Fibras vegetais 
056 Vegetais preparados e preservados 267Outras fibras 
057 Frutas, nozes e outros 268 Lã, cabelos de animais 
058 Frutas preparadas e preservadas 291 Materiais animais crus 
061 Açúcar 292 Materiais vegetais brutos 
062 Balas e doces de açúcar 411 Óleos animais 
071 Café e substitutos 423 Óleos vegetais 
072 Cacau 423 Óleos vegetais refinados 
073 Chocolate e produtos 424 Óleos vegetais não refinados 
074 Chá e mate 431 Óleos animais processados 
075 Tempero, condimentos 625 Tubos de borracha p/ pneus 
Fonte: ONU. 
Para alguns indicadores, foram utilizados apenas 33 (trinta e três) países, cuja se-
leção justifica-se pela freqüência no comércio dos produtos trabalhados e pela impor-
tância de tais países no comércio mundial (ver tabela 2.1 adiante). 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 15 
TABELA 1.2 
Produtos Analisados 
Cód. Produto 
011 Carne fresca congelada e resfriada 
022 Leite e creme 
024 Queijo e coalho 
034 Peixe fresco congelado e resfriado 
035 Peixe salgado e defumado 
041 Trigo não triturado 
042 Arroz 
044 Milho não triturado 
048 Cereais 
054 Vegetais frescos e outros 
057 Frutas, nozes e outros 
058 Frutas preparadas e preservadas 
061 Açúcar 
071 Café e substitutos 
072 Cacau 
121 Tabaco 
222 Sementes (p/ óleos) 
232 Borracha natural e gomas 
233 Borracha sintética 
248 Lã 
251 Papel 
263 Algodão 
423 Óleos vegetais 
Fonte: ONU. 
 
16 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
TABELA 2 
Relação de Países 
 Países 
África do Sul Etiópia Mianma 
Alemanha Fiji Nigéria 
Arábia Saudita Filipinas Noruega 
Argentina Finlândia Nova Zelândia 
Austrália França Países Baixos 
Áustria Gana Panamá 
Azerbaijão Grécia Papua-Nova Guiné 
Bélgica Guatemala Paquistão 
Benin Guiana Paraguai 
Brasil Holanda Peru 
Bulgária Honduras Polônia 
Burkina Faso Hong Kong Portugal 
Camarões Hungria Reino Unido 
Canadá Índia República Dominicana 
Casaquistão Indonésia Romênia 
Chade Iran Rússia 
Chile Irlanda Síria 
China Islândia Sri Lanka 
Chipre Israel Suécia 
Cingapura Itália Suíça 
Colômbia Iugoslávia Suriname 
Coréia Japão Tajiquistão 
Costa Rica Kenya Tailandia 
Côte d'lvoire Líbano Tanzânia 
Cuba Lituânia Tchecoslováquia 
Dinamarca Macedônia Tunísia 
Equador Malásia Turcomenistão 
Egito Malawi Turquia 
El Salvador Mali Ucrânia 
Emirados Árabes Unidos Marrocos Uganda 
Eslováquia Maurício Uruguai 
Espanha Mauritânia Usbequistão 
Estados Unidos México Vietnã 
Estônia Moldávia Zimbabwe 
Fonte: ONU. 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 17 
TABELA 2.1 
Relação de Países mais Importantes no Comércio 
Mundial dos Produtos Agropecuários Analisados 
 Países 
Alemanha Estados Unidos Nova Zelândia 
Argentina França Países Baixos 
Austrália Grécia Paraguai 
Bélgica Hong Kong Peru 
Brasil Índia Polônia 
Canadá Indonésia Portugal 
Chile Itália Reino Unido 
China Japão Rússia 
Colômbia Malásia Suécia 
Dinamarca México Tailândia 
Espanha Noruega Uruguai 
Fonte: ONU. 
A análise da importância desses países no comércio mundial dos produtos anali-
sados mostra que os países relacionados na tabela 2.1 representam mais de 90% das 
exportações mundiais de cada produto considerado (Gasques e Conceição, 2002). 
4 RESULTADOS DOS INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERIOR 
DA AGROPECUÁRIA PARA BRASIL E 
PAÍSES SELECIONADOS 
Os resultados comparativos dos indicadores de comércio para os principais países 
exportadores estão apresentados no quadro 1 adiante. Para maiores detalhes e verifi-
cação das magnitudes dos indicadores para os países e produtos, pode-se consultar o 
Anexo 1 deste trabalho. O relatório original desta pesquisa apresenta esses resultados 
para 33 países analisados (Gasques e Conceição, 2002). 
Verificando-se o que mais se destaca no quadro 1, nota-se que, no comércio 
mundial do açúcar, os países que se encontram em melhores posições são Brasil, Cu-
ba e Tailândia. Seus indicadores de posição no mercado mundial são os mais eleva-
dos. O Brasil mostra uma característica única quanto a esse produto: a expansão da 
importância do açúcar nas trocas e no comércio interno do país. 
Outro destaque entre os diversos países refere-se ao arroz. A importância desse 
produto no PIB e no comércio em relação ao total dos produtos cresce de maneira 
surpreendente no Uruguai que, por sua vez, apresentou a maior expansão dos indica-
dores de comércio, tais como Participação do Saldo Comercial dos Produtos no PIB, 
Participação do Comércio do Arroz no Comércio Total e Participação Crescente na 
Média das Trocas. Porém, é importante também notar que os Estados Unidos, como 
país que não possui tradição no que diz respeito a esse produto, têm melhorado sensi-
 
18 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
velmente sua posição no mercado mundial. Contudo, a China, como produtor tradi-
cional de arroz, também melhora sua posição no mercado mundial. 
O café, apesar de constar como um importante formador do saldo comercial em 
vários países do mundo, não mostra tendência de expansão nos diversos indicadores. 
A carne fresca congelada e resfriada tem a Nova Zelândia como melhor represen-
tante em termos de Posição no Mercado Mundial. Entretanto, há uma tendência de 
perda de importância desse produto nos principais países produtores no indicador 
Participação do Saldo Comercial por Produto na Média das Trocas. Na classificação 
mundial, os países que ocupam as melhores posições quanto ao indicador Posição no 
Mercado Mundial são Estados Unidos e Países Baixos. 
Há certa estabilidade dos indicadores referentes a frutas e nozes. No Chile, entre 
os poucos produtos com os quais o país se destaca no comércio mundial, frutas e no-
zes são aqueles sobre os quais o país tem Vantagem Comparativa. Observando-se os 
resultados desses produtos, verifica-se que poucos países têm vantagem comparativa. 
Tradicionais produtores, como Espanha, têm perdido vantagem; outros, como Chile, 
têm ganho vantagem comparativa. 
Em frutas preservadas e preparadas poucos países têm Vantagem Comparativa. 
Os únicos países que apresentam sinal positivo quanto a esse indicador são Alemanha, 
Bélgica, Brasil e Tailândia. Vários países, como Espanha, Estados Unidos, França e 
Itália vêm perdendo vantagem. 
No comércio mundial de milho, sem dúvida, a melhor posição é a dos Estados 
Unidos, mas é na Argentina onde há melhor comportamento dos demais indicadores. 
Poucos países têm vantagem comparativa nesse produto; entre estes encontram-se 
Argentina, Alemanha, Bélgica, Estados Unidos e França. 
Óleos vegetais apresentam pouca expressão no PIB dos países. A melhor posição 
no mercado mundial se observa no Brasil, Alemanha, Espanha e Argentina. 
Peixe fresco, congelado e resfriado é um produto que tem grande expressão na 
formação do PIB em países como a Islândia. Mas chama a atenção o aumento de sua 
importância em alguns grandes países, embora a Noruega mantenha o melhor indi-
cador de Posição no Mercado mundial. Poucos países têm Vantagem Comparativa 
nesse produto. Entre os que a têm encontram-se Canadá, Chile, Dinamarca e Espanha. 
Em sementes e óleos, cujo principal produto é a soja em grão, as melhores posi-
ções no mercado mundial são de Estados Unidos e Brasil. Mas vêm aumentando sua 
importância no comércio desse produto a Argentina e a China. Sementes e óleos têm 
grande expressão no indicador Participação do Saldo do Produto na Média de Tro-
cas, na Argentina e no Brasil. Muitos países apresentam vantagem comparativa nesse 
produto. Entre os que não têm vantagem encontram-se Rússia e Países Baixos. 
Em relação ao fumo, os países que detêm as melhores posições são Brasil e Esta-
dos Unidos, Turquia e Zimbawe. É um dos produtos sobre os quais o Brasil tem 
Vantagem Comparativa, juntamentecom Itália e Índia. 
Finalmente, no que se refere ao trigo, as melhores posições no mercado mundial 
são Austrália, Canadá, Estados Unidos, França e Argentina, embora este último país 
se encontre numa posição inferior em relação aos demais. 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 19 
Pelo fato de os dados dos países serem muito agregados, não são percebidas de-
terminadas mudanças que possam estar ocorrendo na distribuição dos diversos pro-
dutos no comércio do país. Para procurar perceber as eventuais mudanças que ocor-
rem em cada país, construiu-se a composição dos produtos exportados ao longo dos 
anos em cada país (ver Anexo 2). 
Percebem-se, assim, algumas mudanças importantes nos indicadores. Na Argen-
tina, tem sido crescente a participação do saldo de óleos vegetais na média das trocas. 
Substanciais mudanças têm ocorrido no Brasil em relação a esse indicador para lã, 
óleos vegetais, soja, tabaco e frutas preservadas e preparadas. A participação do saldo 
desses produtos na média das trocas tem-se elevado. 
Outras mudanças têm ocorrido no Chile quanto ao aumento da importância de 
peixe e frutas. Também na China é visível o aumento da importância de arroz, frutas 
preservadas e preparadas, peixe fresco e tabaco. Estados Unidos têm aumentado seus 
negócios no produtos nos produtos arroz e óleos vegetais. 
QUADRO 1 
Resultados Comparativos dos Indicadores de Comércio 
Exterior para os Principais Países Exportadores 
Indicadores 
Produtos Particip. do Saldo Comercial 
dos Produtos no PIB 
Particip. do Comércio do 
Produto K no Comércio 
Total de Produtos 
Agrícolas do País 
Particip. do Saldo 
Comercial por Produto 
na Média das Trocas 
Vantagem 
Comparativa 
Posição no Mercado 
Mundial 
(061) 
Açúcar 
Cuba e Maurício são os 
países onde esse indicador 
é mais importante.Para o 
Brasil, embora esse 
indicador seja pequeno, 
revela um sinal sempre 
positivo. 
O Brasil tem uma 
participação crescente 
do açúcar no comércio 
total de produtos 
agr ícolas do país. 
A importância desse 
indicador é crescente 
para o Brasil e o país é 
um exportador líquido. 
O Brasil revela 
vantagem comparati-
va no açúcar e há 
tendência de 
crescimento desse 
indicador. 
Brasil, Cuba, França e 
Tailândia apresentam as 
melhores posições e 
Brasil e Cuba apresentam 
tendência de crescimento 
do indicador. 
(042) Arroz Uruguai e Vietnã são os 
países onde esse indicador 
é mais importante, mas o 
Uruguai apresenta tendên-
cia de crescimento, e o 
Vietnã, de queda. 
Uruguai é o país que 
vem apresentando a 
maior expansão desse 
indicador. 
Esse indicador revela-se 
muito expressivo no 
Uruguai. 
Maior vantagem 
mundial é do 
Uruguai, onde há 
também tendência 
de crescimento. 
Países estão mantendo 
sua posição no mercado 
mundial. Os Estados 
Unidos, embora apresen-
tem uma posição inferior 
à da Tailândia, vêm 
melhorando de maneira 
acentuada sua posição. 
Surpreende a melhoria da 
posição da China. 
(263) 
Algodão 
Os países que apresentam 
o maior destaque nesse 
indicador são Turcomenis-
tão, Mali e Benin 
--- Tal indicador mostra-se 
importante em alguns 
países e crescente na 
Austrália. 
As maiores vanta-
gens são da Austrália 
e da Argentina 
Os maiores destaques 
para esse indicador são 
Estados Unidos e Usbe-
quistão. 
(072) 
Cacau 
Esse indicador, no que se 
refere a esse produto, se 
mostrou importante para 
alguns países. 
Indonésia apresentou 
aumento expressivo 
desse indicador. 
--- Malásia tem a 
melhor vantagem 
comparativa. 
O Brasil é o sétimo país 
em relação a esse 
indicador. 
(071) Café Este produto é importante 
na formação do saldo 
comercial em diversos 
países. 
Em nenhum dos países 
analisados esse indica-
dor mostra tendência de 
expansão. Mesmo na 
Colômbia e no Brasil a 
tendência é mais de 
perda de importância do 
que de aumento. 
Esse indicador é muito 
alto na Colômbia, agora 
com importância decres-
cente tanto naquele país 
como no Braisil. 
Colômbia e Brasil 
apresentam vanta-
gem comparativa. 
Brasil e Colômbia sem 
dúvida têm a melhor 
posição no mercado 
mundial. 
(Continua) 
 
20 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
(Continuação) 
(011) Carne 
Fresca 
Congelada 
e Resfriada 
O país com maior destaque 
nesse indicador é a Nova 
Zelândia. 
Os países mantêm esse 
indicador relativamente 
estável no tempo. 
Há uma tendência de 
perda de importância 
desse produto nos 
principais países produto-
res: Austrália, Dinamarca 
e Nova Zelândia. 
A vantagem compa-
rativa é observada na 
Nova Zelândia. 
As melhores posições no 
mercado mundial são 
ocupadas por Estados 
Unidos e Países Baixos. 
(057) 
Frutas, 
Nozes e 
Outros 
Costa Rica e Equador são 
os países onde esse 
indicador é mais relevante. 
Há certa estabilidade do 
indicador. Sem grandes 
alterações. Mas na 
Espanha foi muito 
importante há cinco 
anos. 
Chile e Espanha são os 
países de maior desta-
que. 
Nesse indicador o 
Chile é o país de 
maior destaque. 
As melhores posições são 
ocupadas por Espanha, 
Equador, Chile e Turquia. 
(058) 
Frutas 
Preservadas 
e Prepara-
das 
--- O indicador praticamen-
te não apresenta 
alterações ao longo do 
tempo. 
Esse indicador se revela 
mais importante para o 
Brasil. 
Poucos países têm 
vantagem comparati-
va. 
O Brasil apresenta a 
melhor posição mundial. 
Milho (044) Este indicador é pouco 
expressivo nos diversos 
países. 
Este indicador mostra 
um comportamento 
crescente na Argent ina. 
Argentina tem a melhor 
posição nesse indicador. 
A Argentina é o país 
onde se apresenta o 
melhor comporta-
mento desse indica-
dor. 
A melhor posição mundial 
é dos Estados Unidos. O 
Brasil é um importador, 
pois mostra um indicador 
negativo. 
(423) Óleos 
Vegetais 
Esse indicador mostra-se 
pouco expressivo para os 
países estudados. 
Constatou-se aumento 
desse indicador em 
Argentina, Brasil, 
Estados Unidos e Países 
Baixos. 
Esse indicador mostra-se 
mais expressivo na 
Argent ina. 
A maior vantagem 
comparativa é da 
Argentina. 
A melhor posição no 
mercado mundial é 
observada no Brasil, 
Alemanha, Espanha, 
Argentina. 
(034) Peixe 
Fresco 
Congelado 
e Resfriado 
Islândia é o país que 
apresenta destaque para 
esse indicador. 
Destaque de aumento 
do indicador no Chile, 
China e Noruega. 
Destacam-se nesse 
indicador o Chile e a 
Noruega. 
Chile apresenta a 
melhor vantagem 
comparativa. 
A melhor posição no 
mercado mundial é, sem 
dúvida, da Noruega. 
(222) 
Sementes 
para Óleos 
(soja em 
grão) 
O indicador apresenta 
tendência de crescimento 
no Brasil e no Paraguai. 
Os maiores destaques 
para esse indicador são 
Brasil, Argentina e 
China. 
Para esse indicador, 
Brasil e Argentina são os 
principais países. 
A maior vantagem é 
apresentada pelo 
Paraguai. Brasil tem 
pouca vantagem 
comparativa, embora 
o indicador seja 
crescente. 
As melhores posições são 
do Estados Unidos e do 
Brasil. O Brasil apr esenta 
melhora de posição e os 
Estados Unidos apresen-
tam piora de posição. 
(121) Fumo --- --- Esse indicador revela-se 
importante para Brasil e 
Grécia. 
O Brasil apresenta 
vantagem comparati-
va para esse produto. 
As melhores posições no 
mercado mundial são de 
Brasil, Est ados Unidos, 
Turquia e Zimbabwe. 
(041) Trigo 
não 
Triturado 
Os países onde esse 
indicador é mais expressivo 
são Argentina, Austrália e 
Casaquistão. 
Esse indicador se mostra 
mais expressivo na 
Argentina e na Austrália. 
Esse indicador mostra-se 
muito relevante para 
Argentina e Austrália. 
A maior vantagem 
comparativa é para a 
Argentinae Austrá-
lia. 
Destacam-se quanto a 
esse indicador Austrália, 
Canadá, Estados Unidos e 
França. Em uma posição 
pouco inferior encontra-
se a Argentina. 
Fonte: Elaboração dos autores. 
5 INDICADORES PARA O BRASIL 
A análise para o Brasil até o ano 2001 foi feita utilizando-se os dados da Secex para 
um conjunto de produtos selecionados para os quais foram estimados os seguintes 
indicadores: Posição no Mercado Mundial; Participação do Saldo Comercial por 
Produto na Média das Trocas do País; Participação do Saldo Comercial dos Produtos 
no PIB; Participação do Comércio do Produto K no Comércio Total de Produtos 
Agrícolas do País e Vantagem Comparativa. 
O indicador Posição no Mercado Mundial mostra, por meio de seus valores po-
sitivos e relativamente elevados para vários produtos, que o Brasil ocupa uma boa 
posição no mercado mundial. Este é o caso do açúcar, café, carne, fumo, suco de la-
ranja e soja. A posição em relação ao trigo é de um país francamente importador, o 
que pode ser visto pelo valor negativo desse indicador. 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 21 
Entretanto, os resultados revelam um aspecto preocupante pelo fato de estarmos 
perdendo posição no mercado mundial de café, cacau, fumo e suco de laranja. Note-se 
que, para essas mercadorias, o indicador Posição no Mercado Mundial tem-se reduzi-
do acentuadamente nos últimos seis anos. Felizmente, para outros produtos, tais co-
mo carnes, açúcar e soja, o país encontra-se num processo de melhoria de sua posição 
no mercado mundial. 
A perda de importância relativa do café ocorre também quando se toma o indi-
cador Participação do Saldo Comercial do Café na Média das Trocas, o qual é clara-
mente decrescente no período 1996/2001. 
Os derivados da soja (farelo e óleo bruto) também têm uma redução da participação 
do Saldo Comercial na Média das Trocas. Outros produtos, como a soja em grãos e car-
nes de bovinos e de suínos apresentam melhoria acentuada desse indicador ao longo do 
período analisado. Contudo, a carne de frango sofre no período analisado (1996/2001) 
acentuada redução da participação do seu saldo comercial na média das trocas. 
A tendência desse indicador em relação a esses produtos é apresentada, tam-
bém, quando se estima o indicador Participação do Comércio de Cada Produto no 
Comércio de Produtos Agrícolas do País no período 1996/2001. Repete-se a perda de 
importância do café cru e solúvel, dos derivados da soja e da carne de frango e, em 
contrapartida, se eleva a participação de carnes de bovinos e de suínos e do açúcar no 
comércio de produtos agrícolas do país. Esses resultados mostram clara mudança na 
composição do comércio externo do país, pois observa-se uma flagrante redução de 
importância do café e dos derivados de soja. 
O indicador Vantagem Comparativa revela alguns pontos importantes sobre os 
produtos agropecuários do país. Especialmente nos últimos anos (1999/2001), os 
produtos analisados, com exceção de algodão, papel e celulose e trigo, mostram indi-
cador positivo, o que comprova que eles apresentam vantagem comparativa em rela-
ção aos produtos comercializados pelo país. Outro resultado importante é que esse 
indicador apresentou tendência de aumento da vantagem comparativa de 1996 a 
1999 e de redução em todos os produtos analisados entre 1999 e 2001. Essa mudança 
de comportamento coincide com a mudança da política cambial ocorrida a partir de 
janeiro de 1999. Como um dos principais resultados dessa política foi a desvaloriza-
ção cambial, esperava-se que houvesse aumento e não redução da vantagem compara-
tiva dos produtos agrícolas. 
Finalmente, observando-se os resultados dos indicadores de comércio para o 
Brasil nos anos 2000 e 2001, conclui-se que, com exceção de café, laranja e, em certos 
casos de cacau, houve, em 2001, uma melhoria da situação do comércio dos produtos 
analisados em relação a todos os indicadores testados. Desse modo, o ano de 2001 foi 
favorável em relação ao comércio externo dos produtos agropecuários. 
 
22 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
TABELA 3 
Brasil - Posição no Mercado Mundial PCM Sik=((Xik-Mik)/Wk) . 100 
(em %) 
Produto 20011 2000 1999 1998 1997 1996 
Açúcar 14,43 9,24 14,45 14,46 12,25 10,26 
Cristal em bruto - - - - - - 
Refinado - - - - - - 
Algodão 2,30 -0,88 -1,82 -3,68 -5,98 -5,58 
Em bruto - - - - - - 
Cacau 1,14 0,90 0,49 1,66 1,68 2,81 
Café 7,04 10,72 15,10 16,27 18,16 21,20 
Cru em grão - - - - - - 
Solúvel - - - - - - 
Carne 5,93 4,57 4,75 3,71 3,32 3,17 
Bovino congelado - - - - - - 
Bovino fresco - - - - - - 
Frango inteiro - - - - - - 
Suíno congelado/fresco, miúdos - - - - - - 
Couro/calç. couro - - - - - - 
Fumo 12,16 12,31 14,44 23,00 22,18 21,38 
Em folhas - - - - - - 
Laranja 5,63 8,12 10,14 10,30 9,49 11,87 
Suco concentrado - - - - - - 
Papel e celulose 1,98 1,27 1,47 0,05 0,28 0,36 
Soja 29,78 26,57 24,76 31,16 32,62 28,01 
Em grão - - - - - - 
Farelo - - - - - - 
Óleo bruto - - - - - - 
Trigo -5,89 -6,57 -6,17 -6,10 -5,61 -6,78 
Fonte: dos dados brutos: Secex/Decex. 
Nota: 1 2001 (janeiro a outubro). 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 23 
TABELA 4 
Brasil - Participação do Saldo Comercial dos Produtos no PIB 
Yik = 100 . ((Xik-Mik)/Yi) 
(em %) 
Produto 20011 2000 1999 1998 1997 1996 
Açúcar 0,310 0,202 0,361 0,247 0,219 0,207 
Cristal em bruto 0,192 0,128 0,220 0,139 0,129 0,154 
Refinado 0,118 0,074 0,141 0,108 0,090 0,054 
Algodão 0,040 -0,015 -0,036 -0,048 -0,086 -0,091 
em bruto 0,006 -0,049 -0,067 -0,066 -0,100 -0,111 
Cacau 0,015 0,011 0,007 0,014 0,013 0,022 
Café 0,200 0,299 0,464 0,330 0,386 0,275 
Cru em grão 0,171 0,262 0,421 0,296 0,340 0,221 
Solúvel 0,029 0,037 0,043 0,034 0,047 0,053 
Carne 0,372 0,282 0,325 0,168 0,159 0,158 
Bovino congelado 0,067 0,053 0,058 0,022 0,012 -0,005 
Bovino fresco 0,026 0,015 0,013 -0,007 -0,007 -0,011 
Frango inteiro 0,068 0,061 0,080 0,049 0,108 0,108 
Suíno congelado/fresco, miúdos 0,049 0,028 0,022 0,019 0,016 0,016 
Couro/calç. couro 0,294 0,321 0,298 0,199 0,235 0,249 
Fumo 0,139 0,138 0,179 0,188 0,190 0,182 
Em folhas 0,130 0,129 0,160 0,108 0,122 0,121 
Laranja 0,132 0,185 0,252 0,167 0,144 0,204 
Suco concentrado 0,117 0,174 0,234 0,161 0,124 0,180 
Papel e celulose 0,047 0,032 0,044 0,001 0,006 0,008 
Soja 0,780 0,674 0,683 0,558 0,643 0,529 
Em grão 0,427 0,345 0,285 0,251 0,257 0,100 
Farelo 0,287 0,275 0,282 0,219 0,322 0,349 
Óleo bruto 0,056 0,045 0,093 0,075 0,056 0,077 
Trigo -0,132 -0,151 -0,164 -0,112 -0,121 -0,174 
Fonte: dos dados brutos: Secex/Decex. 
Notas: 1 2001 (janeiro a outubro). 
 
24 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
TABELA 5 
Brasil - Participação do Saldo Comercial por Produto na Média das Trocas do País 
Pik = 100 . ((Xik-Mik)/((Xi+Mi)/2)) 
(em %) 
Produto 20011 2000 1999 1998 1997 1996 
Açúcar 17,014 10,405 19,884 14,796 12,571 12,293 
Cristal em bruto 10,536 6,597 12,096 8,345 7,427 9,102 
Refinado 6,478 3,808 7,788 6,451 5,145 3,190 
Algodão 2,219 -0,795 -1,967 -2,901 -4,944 -5,418 
Em bruto 0,313 -2,521 -3,672 -3,984 -5,764 -6,553 
Cacau 0,812 0,576 0,363 0,863 0,733 1,313 
Café 10,972 15,407 25,579 19,790 22,175 16,277 
Cru em grão 9,383 13,506 23,208 17,756 19,500 13,122 
Solúvel 1,589 1,900 2,371 2,034 2,675 3,154 
Carne 20,423 14,553 17,894 10,068 9,129 9,361 
Bovino congelado 3,702 2,712 3,171 1,318 0,707 -0,322 
Bovino fresco 1,435 0,798 0,708 -0,402 -0,388 -0,664 
Frango inteiro 3,763 3,124 4,414 2,922 6,209 6,413 
Suíno congelado/fresco, miúdos 2,710 1,442 1,223 1,156 0,944 0,920 
Couro/calç. couro 16,144 16,569 16,439 11,907 13,480 14,790 
Fumo 7,644 7,132 9,864 11,276 10,896 10,813 
Em folhas 7,160 6,655 8,839 6,457 6,999 7,198Laranja 7,260 9,547 13,891 10,008 8,258 12,100 
Suco concentrado 6,425 8,953 12,893 9,632 7,128 10,646 
Papel e celulose 2,607 1,659 2,424 0,064 0,357 0,492 
Soja 42,871 34,774 37,635 33,471 36,912 31,361 
Em grão 23,450 17,805 15,726 15,048 14,758 5,925 
Farelo 15,764 14,159 15,533 13,108 18,477 20,688 
Óleo bruto 3,053 2,298 5,102 4,484 3,218 4,539 
Trigo -7,262 -7,813 -9,042 -6,708 -6,946 -10,288 
Fonte: dos dados brutos: Secex/Decex 
Nota: 1 2001 (janeiro a outubro). 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 25 
TABELA 6 
Brasil - Participação do Comércio do Produto k no Comércio Total de Produtos Agrícolas 
do País qik = (Xik+Mik)/(Xi+Mi) 
Produto 20011 2000 1999 1998 1997 1996 
Açúcar 0,085 0,052 0,099 0,074 0,063 0,062 
Cristal em bruto 0,053 0,033 0,060 0,042 0,037 0,046 
Refinado 0,032 0,019 0,039 0,032 0,026 0,016 
Algodão 0,022 0,028 0,032 0,033 0,042 0,049 
Em bruto 0,010 0,015 0,019 0,020 0,029 0,033 
Cacau 0,008 0,010 0,013 0,010 0,005 0,007 
Café 0,055 0,077 0,128 0,099 0,111 0,082 
Cru em grão 0,047 0,068 0,116 0,089 0,098 0,066 
Solúvel 0,008 0,010 0,012 0,010 0,014 0,016 
Carne 0,107 0,083 0,099 0,064 0,063 0,063 
Bovino congelado 0,020 0,015 0,018 0,010 0,010 0,005 
Bovino fresco 0,011 0,011 0,009 0,006 0,005 0,003 
Frango inteiro 0,019 0,016 0,022 0,015 0,031 0,032 
Suíno congelado/fresco, miúdos 0,014 0,007 0,006 0,006 0,005 0,005 
Couro/calç. couro 0,097 0,099 0,098 0,072 0,082 0,089 
Fumo 0,040 0,037 0,051 0,062 0,061 0,059 
Em folhas 0,038 0,034 0,045 0,036 0,040 0,040 
Laranja 0,036 0,048 0,070 0,050 0,041 0,061 
Suco concentrado 0,032 0,045 0,064 0,048 0,036 0,053 
Papel e celulose 0,064 0,076 0,084 0,072 0,069 0,072 
Soja 0,228 0,190 0,206 0,195 0,223 0,184 
Em grão 0,127 0,101 0,087 0,091 0,100 0,048 
Farelo 0,081 0,072 0,079 0,068 0,098 0,105 
Óleo bruto 0,017 0,014 0,033 0,033 0,022 0,030 
Trigo 0,036 0,039 0,045 0,034 0,035 0,052 
Fonte: dos dados brutos: Secex/Decex 
Nota: 1 2001 (janeiro a outubro). 
 
26 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
TABELA 7 
Brasil - Vantagem Comparativa fik=(yik-qik) . yi 
Produto 20011 2000 1999 1998 1997 1996 
Açúcar 0,577 0,350 0,906 0,301 0,293 0,237 
Cristal em bruto 0,358 0,222 0,551 0,170 0,173 0,176 
Refinado 0,220 0,128 0,355 0,131 0,120 0,062 
Algodão 0,048 -0,101 -0,235 -0,141 -0,241 -0,229 
Em bruto -0,010 -0,150 -0,296 -0,151 -0,242 -0,234 
Cacau 0,016 0,003 -0,023 0,008 0,014 0,025 
Café 0,372 0,518 1,165 0,402 0,516 0,314 
Cru em grão 0,318 0,454 1,057 0,361 0,454 0,253 
Solúvel 0,054 0,064 0,108 0,041 0,062 0,061 
Carne 0,681 0,467 0,784 0,180 0,181 0,155 
Bovino congelado 0,123 0,087 0,137 0,021 0,004 -0,017 
Bovino fresco 0,040 0,011 0,014 -0,023 -0,022 -0,024 
Frango inteiro 0,128 0,105 0,201 0,059 0,144 0,124 
Suíno congelado/fresco, miúdos 0,092 0,048 0,056 0,023 0,021 0,018 
Couro/calç. couro 0,506 0,519 0,695 0,220 0,286 0,260 
Fumo 0,254 0,236 0,445 0,219 0,241 0,201 
Em folhas 0,238 0,221 0,401 0,124 0,154 0,133 
Laranja 0,246 0,321 0,632 0,203 0,192 0,233 
Suco concentrado 0,218 0,301 0,587 0,196 0,166 0,206 
Papel e celulose -0,043 -0,102 -0,139 -0,124 -0,118 -0,103 
Soja 1,419 1,133 1,654 0,632 0,788 0,561 
Em grão 0,771 0,572 0,687 0,279 0,294 0,084 
Farelo 0,528 0,473 0,704 0,263 0,419 0,397 
Óleo bruto 0,100 0,070 0,206 0,073 0,064 0,076 
Trigo -0,433 -0,446 -0,725 -0,253 -0,292 -0,366 
Fonte: Secex/Decex 
Nota: 1 2001 (janeiro a outubro). 
5.1 EQUAÇÕES DE OFERTA DE EXPORTAÇÕES 
AGROPECUÁRIAS E OS IMPACTOS DE 
VARIÁVEIS SELECIONADAS1 
O modelo cujos resultados serão discutidos é um modelo geral, utilizado para repre-
sentar a oferta das exportações, o qual expressa essa variável como resultado da dife-
rença entre a oferta e a demanda interna. As estimativas desse modelo proporcionam 
elasticidades das exportações de produtos agropecuários brasileiros quanto a um con-
junto de variáveis – preços domésticos, preços internacionais (em dólares), renda 
interna (PIB) e taxa de câmbio efetiva. As estimativas apresentaram sinais coerentes 
 
1. Esta subseção está baseada no Texto para Discussão no 865 de Barros, Bacchi e Burnquist (2002). 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 27 
com o modelo delineado, devendo ser consideradas as melhores alternativas, tendo 
em vista que o procedimento econométrico adotado assegura coeficientes não ten-
denciosos e de variância mínima. Os resultados das elasticidades de oferta de exporta-
ções estão apresentados na tabela seguinte. 
TABELA 8 
Elasticidade das Equações de Oferta de Exportações de Produtos 
Agropecuários para o Brasil 
Elasticidades 
Produtos Preço Real do 
Mercado Interno (pir) 
Preço das 
Exportações (pe) 
Taxa de Câmbio 
Real Efetiva (Cr) 
Renda Nacional 
 Real ( PIB) rr 
Frango -0,3253 1,187 0,268 -2,7373 
Soja em grão -3,9033 2,8811 8,7542 -7,960 
Farelo de soja -0,9662 3,3381 2,2022 -0,542 
Óleo de soja -1,7323 1,187 3,9402 -5,4443 
Café (grão) -0,328 0,1012 0,585 -1,9223 
Carne bovina (1) resfriada e 
congelada 
-0,9391 0,581 1,3653 -2,7133 
Carne bovina (2) resfriada e 
congelada 
-1,2272 0,400 0,969 -2,3943 
Carne bovina (industrializada) -0,2153 1,4112 0,046 -3,2521 
Açúcar -2,9051 2,4581 2,8261 -2,213 
Algodão - 0,7841 0,224 -2,496 
Suco de laranja - 0,009 0,431 -0,906 
Fonte: Barros, C.S.C; Bacchi, M. R e Burnquist (2002). 
Notas: 1 Nível de significância de 1%. 
2 Nível de significância de 5%. 
3 Nível de significância de 10%. 
Entre os condicionantes analisados, a renda apresentou sempre coeficientes negati-
vos, o que indica que o crescimento na absorção interna, associado a um aquecimento 
da demanda agregada da economia, reduz as exportações de agropecuários. Uma inter-
pretação alternativa é a de que contenção da absorção doméstica contribui para a gera-
ção de maiores volumes de excedentes exportáveis de produtos agropecuários. 
As exportações de óleo de soja apresentaram elasticidades estimadas elevadas em 
relação à renda doméstica, tendo-se obtido indicação de que a resposta a um incre-
mento de 1% na renda interna seria a redução de 5,4% do volume exportado. 
As exportações de produtos animais, tais como carne de frango, carne bovina indus-
trializada e in natura, também apresentam estimativas que sugerem resposta negativa 
considerável a um aumento na renda interna, sendo todas superiores a 2,0%. 
A taxa de câmbio também representa um fator importante para estimular as ex-
portações do setor agropecuário, tendo-se mostrado como um determinante funda-
mental da competitividade desses produtos. O efeito de mudanças na taxa de câmbio 
real efetiva sobre as exportações apresentou sinal positivo em todos os modelos esti-
mados, o que indica que quando a moeda doméstica sofre uma desvalorização real em 
relação à moeda dos principais parceiros comerciais brasileiros, as exportações dos 
produtos agropecuários analisados são estimuladas. 
 
28 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
Os resultados indicaram que as magnitudes das elasticidades estimadas para as 
taxas de câmbio, sempre que significativas, foram superiores à unidade em pratica-
mente todos os modelos, tendo atingido valores expressivos particularmente para os 
produtos que têm maior importância relativa na pauta exportadora brasileira, como é 
o caso dos produtos do complexo de soja (grão, farelo, óleo) e do açúcar. 
No caso da soja, considera-se que o câmbio pode mudar severamente a relação 
de preços domésticos entre ela e o milho, seu principal concorrente na agricultura 
nacional. Para o açúcar, a interpretação dessa relação parece ser um pouco mais com-
plexa. É fato que o câmbio pode alterar o mix de produção de açúcar e de álcool 
combustível,e pode ser também considerado determinante das decisões quanto à 
venda de açúcar no mercado interno ou internacional. No caso de uma desvalorização 
da moeda nacional, há um encarecimento das importações de petróleo, aumentando, 
assim, o preço pelo qual os seus derivados são vendidos no mercado interno a ponto 
de estimular a expansão na produção de álcool às expensas de açúcar. Com isso pode 
ocorrer uma redução do excedente exportável deste último. É preciso que se conside-
re, no entanto, que tal redução pode não se efetivar se o valor obtido pela exportação 
do açúcar, mediante a desvalorização relativa da moeda nacional, superar as vantagens 
que venham a ser estabelecidas no mercado interno. Nesse caso, o coeficiente estima-
do para as exportações de açúcar sugere que um incremento de 1% no câmbio provo-
ca um aumento da ordem de 2,8% nas exportações do produto, após o período de 
um mês. 
Os preços internacionais em dólares podem ser interpretados como um indica-
dor do comportamento do mercado interno, visto que maiores preços indicam um 
mercado com excesso de demanda, o que possibilitaria uma expansão da participação 
das exportações brasileiras. Nesse caso, o efeito dessa variável expressou-se de forma 
coerente, sendo que todos os coeficientes estimados apresentaram-se positivos, quan-
do estatisticamente diferentes de zero. As respostas relativamente mais acentuadas a 
mudanças nessa variável foram também associadas às exportações de açúcar, da soja, e 
da carne industrializada. Isso revela que, em casos de expansão de demanda e incre-
mento dos preços no mercado internacional, esses mercados são os que apresentam 
condições mais favoráveis para incrementar a participação brasileira, rompendo blo-
queios ou tradições preestabelecidas entre o conjunto de produtos considerados para a 
análise. 
Os preços domésticos (em reais) tendem a refletir de uma forma mais direta o 
resultado do balanço entre a produção interna e a demanda interna. As elasticidades 
estimadas para os excedentes exportados nos mercados analisados expressaram tal 
relação de forma coerente, o que indica que qualquer mudança que provoque uma 
reação positiva nos preços internos, como, por exemplo, uma quebra de safra, resulta-
ria em retração nas exportações. Aparentemente, esse efeito é tanto menor quanto 
maior a facilidade em ajustar a produção (ou oferta por meio do manejo de estoques). 
Isso se evidencia no caso do frango, por este produto possuir elevada capacidade de 
ajuste de produção , e, no caso do café, em razão de sua disponibilidade de estoque. 
Tais produtos apresentaram os coeficientes estimados mais baixos, expressando, as-
sim, menor impacto relativo de mudanças nos preços internos sobre as exportações. 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 29 
Cabe ressaltar ainda que, entre os produtos analisados, o suco de laranja é aquele 
cujas exportações apresentaram-se menos sensíveis a variações dos condicionantes da 
oferta, o que pode ser explicado pela rígida estrutura do setor exportador desse produ-
to. Isso tem sido associado a uma concentração relativamente elevada, além da utili-
zação de contratos para a comercialização dos produtos no mercado internacional. 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Os resultados dos diversos indicadores analisados permitem que se reflita sobre a ne-
cessidade de o país ter maior preocupação com aqueles produtos que são importantes 
para nossa economia mas que vêm perdendo posição no mercado mundial, como 
café, cacau e suco de laranja. É pertinente a pergunta sobre o que fazer nesse caso? 
Quais as políticas que podem ser adotadas para esse produtos? Outro ponto diz res-
peito à instabilidade de preços e de renda que pode ocorrer pela concentração do 
comércio em poucos produtos. É evidente que nesse grupo de produtos há alguns, 
como a soja, que têm passado por situações favoráveis no mercado internacional. 
Mas o fato de grande parte do saldo comercial do país depender desse produto traz 
algum grau de preocupação quanto a mudanças no comércio mundial. Finalmente, os 
resultados mostram que deve ser grande a preocupação com a diferenciação de produ-
tos e até mesmo com novos produtos que o país possa oferecer para buscar situações 
de menores oscilações de preços mundiais. As possibilidades recentes abertas ao mer-
cado de carnes brasileiras e o aproveitamento desse quadro pelo país evidencia a im-
portância de explorar bem as possibilidades oferecidas a novos produtos. 
 
30 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
ANEXO I 
Posição no Mercado Mundial – PCM SIK = ((Xik-Mik)/Wk) . 100 
Em % 
061 - AÇÚCAR 263 - ALGODÃO 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Alemanha 1,809 1,378 1,119 1,743 1,607 Argentina 1,776 3,516 3,939 2,885 2,187
Bélgica 0,888 0,782 -0,601 -0,722 -1,371 Austrália 4,869 4,585 5,354 8,202 9,533
Brasil 8,180 12,719 10,330 12,331 14,535 Benin 2,499 2,386 2,335 2,620 2,919
Cuba 6,262 4,740 6,226 6,691 8,619 Estados Unidos 26,722 29,971 19,495 23,528 25,044
Estados Unidos -5,526 -4,463 -7,222 -7,637 -5,842 Grécia 2,807 3,173 3,914 2,877 2,420
França 9,674 8,361 9,136 7,558 8,024 Índia -1,161 -0,751 3,426 1,734 1,840
Maurício 2,691 2,453 2,899 2,548 2,915 Mali 2,207 2,848 2,932 4,183 4,439
Países Baixos 0,250 0,316 -0,150 0,817 1,055 Tajiquistão 2,166 2,653 2,566 2,752 2,189
Reino Unido -6,650 -5,542 -6,003 -5,308 -5,000 Turcomenistão 12,676 8,339 7,123 4,820 5,135
Tailândia 6,012 8,116 8,623 7,406 7,553 Usbequistão 17,673 14,260 20,856 19,105 17,741
 
042 - ARROZ 232 - BORRACHA NATURAL E GOMAS 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Argentina 1,261 1,897 1,912 2,808 2,718 Camarões 0,831 0,682 1,048 1,422 1,875
Austrália 4,235 2,791 3,347 3,867 2,720 Cingapura 4,001 2,999 2,463 1,675 1,483
China 5,896 -5,735 -2,399 1,718 9,699 Côte D'ivore 1,314 1,377 1,676 2,076 2,035
Estados Unidos 13,670 11,755 11,695 9,587 12,129 Hong Kong -0,319 -0,191 -0,204 -0,189 0,116
Índia 6,068 18,712 12,259 12,490 10,412 Indonésia 24,003 25,185 25,787 25,989 24,234
Itália 6,389 5,084 5,829 4,481 3,829 Malásia 18,128 17,742 15,067 12,098 9,233
Paquistão 5,001 6,580 6,869 6,685 6,916 Nigéria 1,412 1,999 2,779 2,089 0,946
Tailândia 24,622 26,820 27,463 28,903 24,025 Sri Lanka 1,367 1,100 1,242 1,453 1,130
Uruguai 2,391 2,240 3,135 3,514 3,298 Tailândia 31,356 31,531 33,584 32,159 38,535
Vietnã 7,520 5,901 6,597 4,675 6,961 Vietnã 2,370 2,530 0,349 0,969 1,058
 
233 - BORRACHA SINTÉTICA 072 - CACAU 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Alemanha 0,103 -0,169 0,037 -0,432 -0,478 Brasil 6,787 2,258 2,805 1,618 1,901
Bélgica 2,769 -3,638 -3,244 -3,841 -2,769 Camarões 3,070 3,012 2,979 3,124 2,933
Canadá 0,374 -0,301 -0,101 -0,277 -0,945 Cingapura 1,958 1,610 1,567 1,512 1,382
Coréia -1,882 -1,599 -0,789 0,163 1,682 Côte d´Ivoire 25,942 26,638 31,104 30,308 34,256
Estados Unidos 7,970 8,854 10,789 9,912 6,912 França -5,527 -5,274 -5,451 -4,933 -3,695
França 4,723 0,475 3,325 -0,731 -1,960 Gana 2,450 11,098 10,543 9,416 10,031
Japão 8,998 10,555 10,442 10,327 10,706 Indonésia 6,302 5,641 5,976 6,648 7,182
Países Baixos 1,057 0,769 1,123 2,890 2,636 Malásia 5,449 3,283 2,936 2,638 1,387
Reino Unido 2,463 2,444 1,287 1,556 2,222 Nigéria 4,074 3,362 4,592 4,039 4,183
Rússia 6,366 6,741 7,201 5,767 4,695 Países Baixos 3,266 2,849 -0,494 6,701 4,117
 
071 - CAFÉ E SUBSTITUTOS 011 - CARNE FRESCA CONGELADA E RESFRIADA 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Alemanha -8,749 -11,505 -8,543 -9,661 -8,975 Alemanha -8,278 -8,437 -8,618 -6,771 -5,853
Brasil 18,571 15,208 15,201 18,229 16,305 Austrália 8,077 6,702 5,740 6,499 6,793
Colômbia 15,111 12,08412,211 14,093 12,762 Bélgica 3,498 3,754 3,943 3,506 3,431
Costa Rica 2,216 2,585 2,746 2,440 3,391 Canadá 0,761 1,130 1,797 2,418 2,501
Côte d´Ivoire 1,998 2,767 2,629 2,306 2,985 Dinamarca 7,617 6,968 6,515 6,756 6,209
Estados Unidos -15,540 -18,232 -17,929 -20,576 -19,104 Estados Unidos 7,505 10,550 11,605 10,294 9,316
Guatemala 2,288 3,333 3,368 3,430 3,673 França 0,142 0,544 1,373 2,048 1,619
Indonés ia 5,413 3,792 4,314 3,082 3,855 Irlanda 4,444 4,101 3,559 3,282 3,489
México 3,132 5,057 5,662 5,617 4,769 Nova Zelândia 4,879 4,548 4,751 4,794 4,360
Vietnã 3,517 5,737 3,180 2,665 3,547 Países Baixos 10,390 9,515 8,756 7,610 7,975
 
048 - CEREAIS 057 - FRUTAS, NOZES E OUTROS 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Alemanha 1,378 0,816 1,104 2,056 2,024 Bélgica -0,955 -1,478 -2,781 -0,812 -0,250
Bélgica 2,851 3,657 3,380 3,680 3,664 Chile 3,345 3,341 3,816 3,378 3,698
Canadá -0,668 -0,155 0,564 0,615 0,528 Costa Rica 2,654 2,948 2,740 2,644 3,529
Dinamarca 2,512 2,224 1,958 2,000 1,793 Equador 2,907 3,130 3,470 4,470 3,749
Estados Unidos 0,576 -0,746 -0,686 -0,604 -1,105 Espanha 10,275 10,472 10,554 10,878 10,436
França 0,799 1,039 0,697 1,233 1,512 Estados Unidos 2,064 2,237 1,683 0,917 -0,965
Irlanda 1,496 1,926 1,766 1,817 1,945 França -4,836 -4,786 -3,611 -3,009 -3,476
Itália 7,498 8,027 8,712 8,139 8,302 Itália 3,821 3,561 3,166 2,485 2,545
Países Baixos 4,865 4,957 3,896 3,722 3,383 Países Baixos -1,407 -1,302 -1,293 -1,234 -1,341
Reino Unido 1,612 1,448 2,198 1,633 1,195 Turquia 4,407 4,459 3,887 4,254 4,340
(continua) 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 31 
(continuação) 
058 - FRUTAS PRESERVADAS E PREPARADAS 248 - LÃ 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Alemanha -7,982 -8,290 -7,895 -8,891 -7,912 Alemanha -5,810 -5,075 -3,852 -3,731 -3,321
Bélgica -0,872 -0,737 -0,637 0,086 0,051 Áustria 2,661 3,129 2,706 2,678 3,121
Brasil 9,658 8,902 10,677 8,439 9,882 Brasil 1,417 1,597 1,443 1,667 1,874
China 3,090 3,541 3,439 4,342 4,180 Canadá 32,386 29,382 33,548 32,537 30,986
Espanha 2,889 3,018 2,696 3,323 3,153 Estados Unidos -16,927 -14,019 -18,981 -20,156 -22,948
Esta dos Unidos -1,825 -1,881 -4,034 -4,438 -3,045 Finlândia 6,045 6,548 5,368 5,772 6,260
França -6,418 -6,438 -5,926 -5,855 -6,044 França -1,307 -1,294 -1,223 -1,345 -1,522
Itália 3,517 3,693 3,704 3,189 2,797 Malásia 7,482 6,697 5,515 4,447 3,239
Países Baixos 0,182 -0,456 -1,117 -1,093 -1,901 Rússia 1,919 2,197 2,386 2,469 2,363
Tailândia 5,131 4,639 4,985 4,149 3,776 Suécia 9,353 9,620 9,137 8,957 8,739
 
022 - LEITE E CREME 044 - MILHO NÃO TRITURADO 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Alemanha 17,734 18,353 19,074 17,791 17,092 África do Sul 5,227 0,485 2,345 2,058 1,925
Austrália 5,113 4,391 6,008 5,724 5,637 Alemanha -2,565 -2,145 -1,779 -1,788 -1,726
Bélgica 1,963 -0,131 1,603 1,665 1,275 Argentina 5,688 6,247 9,634 13,253 14,585
Dinamarca 3,388 2,801 2,791 2,891 2,716 Bélgica -3,354 -2,998 -2,190 -1,745 -1,242
Estados Unidos 2,129 2,333 1,145 1,946 1,578 Brasil -2,278 -1,607 -0,071 -0,400 -2,397
França 9,076 8,556 7,285 8,111 6,612 Canadá -0,317 -0,589 -0,421 -0,967 -1,247
Irlanda 2,963 3,839 1,894 2,314 1,340 China 10,919 -7,352 -0,333 8,450 5,460
Nova Zelândia 7,612 6,201 8,714 9,154 8,007 Estados Unidos 47,375 68,344 66,086 52,212 48,623
Países Baixos -0,645 -3,163 -1,117 -1,205 -0,366 França 18,043 14,074 11,813 12,873 14,243
Reino Unido 2,940 2,721 2,003 2,482 2,649 Hungria 0,864 1,001 0,327 1,548 2,229
 
423 - ÓLEOS VEGETAIS 251 - PAPEL RECICLADO P/ EMBRULHO 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Alemanha 3,606 4,474 3,366 4,084 4,682 Alemanha -11,900 -9,962 -10,678 -10,156 -10,783
Argentina 16,578 17,366 17,255 18,310 20,439 Brasil 4,630 4,678 4,673 4,788 5,142
Bélgica 1,210 2,004 1,529 1,232 0,755 Canadá 27,780 27,136 26,955 26,709 25,480
Brasil 7,213 7,210 4,364 2,968 4,278 Chile 4,341 4,636 4,260 3,891 4,158
Canadá 2,477 1,829 2,163 1,449 3,237 Estados Unidos 8,353 8,352 7,170 6,331 5,428
Espanha 7,084 3,884 7,761 11,144 9,116 Finlândia 3,794 3,222 3,862 4,186 3,889
Estados Unidos 2,060 4,608 -1,958 1,901 4,785 Indonésia -2,873 -1,343 -1,519 -0,714 0,463
França -0,477 -0,586 -1,433 -1,007 -0,618 Portugal 2,799 2,418 2,272 2,430 2,421
Itália -5,668 -1,559 -3,214 -5,180 -2,424 Rússia 2,057 1,489 2,503 2,106 2,138
Países Baixos 3,731 3,756 3,440 2,945 2,714 Suécia 7,157 6,340 7,114 7,282 6,790
 
034 - PEIXE FRESCO CONGELADO E RESFRIADO 035 - PEIXE SALGADO E DEFUMADO 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Canadá 3,294 2,150 2,175 2,606 2,532 Alemanha -6,112 -6,623 -5,968 -5,545 -5,165
Chile 3,589 3,965 4,006 4,535 4,998 Canadá 7,111 7,391 8,604 6,197 5,414
China 1,836 2,866 2,644 3,487 2,759 China 3,894 3,933 1,508 2,408 1,965
Dinamarca 3,479 2,396 1,942 2,132 1,697 Costa Rica 0,480 0,865 1,670 2,365 2,948
Espanha -4,553 -4,260 -4,030 -3,529 -4,856 Dinamarca 11,555 8,418 8,008 9,037 8,508
Estados Unidos -2,563 -2,103 -3,309 -5,734 -8,651 Estados Unidos -0,743 -1,186 -0,420 -2,599 -2,982
França -4,194 -4,518 -4,675 -3,877 -4,756 Hong Kong -7,351 -8,912 -7,358 -8,054 -6,931
Islândia 4,506 3,830 3,650 3,320 3,774 Islândia 8,028 8,328 9,398 9,560 10,447
Noruega 10,003 10,237 11,489 11,608 11,584 Noruega 25,315 25,471 24,401 23,959 28,089
Países Baixos 1,694 1,709 1,485 1,377 1,291 Reino Unido 2,628 2,535 2,108 2,466 2,153
 
024 - QUEIJO E COALHO 222 - SEMENTES P/ÓLEOS (SOJA EM GRÃOS) 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Alemanha -11,019 -8,832 -5,675 -4,718 -2,824 Argentina 8,234 7,220 6,459 0,625 6,329
Austrália 2,054 2,110 2,233 2,725 3,106 Brasil 9,880 4,722 5,167 12,863 14,713
Bélgica -3,369 -3,494 -3,055 -3,131 -3,275 Canadá 9,120 9,195 5,149 5,352 6,832
Dinamarca 7,552 8,399 7,664 8,102 7,830 China 5,040 3,247 0,881 -3,821 -6,725
França 14,253 13,765 12,921 12,795 12,269 Estados Unidos 39,007 47,223 51,497 47,604 35,593
Irlanda 2,897 2,350 2,675 2,281 2,282 França 0,156 1,807 2,347 3,661 4,382
Itália -6,460 -5,681 -4,245 -3,568 -3,305 Países Baixos -12,615 -11,723 -11,164 -7,307 -6,809
Nova Zelândia 3,549 3,561 4,348 5,275 4,789 Paraguai 1,965 1,476 2,221 3,115 4,202
Países Baixos 17,122 16,846 16,511 13,702 14,527 Rússia 2,600 2,955 2,684 1,267 1,460
Suíça 2,134 2,161 1,547 1,601 1,450 Ucrânia 1,034 0,284 1,653 2,482 2,697
(continua) 
 
32 texto para discussão | 908 | set 2002 ipea 
(continuação) 
121 - TABACO/FUMO 041 - TRIGO NÃO TRITURADO 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Brasil 13,229 13,970 14,726 14,779 13,782 Alemanha 4,183 3,114 3,397 3,452 4,545
China 1,300 1,378 0,757 1,613 2,277 Argentina 4,910 5,869 5,372 7,705 8,984
Estados Unidos 11,477 16,014 4,514 5,968 10,202 Austrália 12,243 7,637 15,751 18,762 15,274
Grécia 4,283 4,101 3,406 3,703 3,765 Bélgica -1,828 -2,452 -2,293 -2,379 -2,165
Índia 1,165 2,197 2,812 3,571 3,648 Canadá 18,892 16,733 14,318 18,116 13,961
Indonésia -0,932 -1,051 -0,753 -0,768 1,112 Casaquistão 0,523 1,396 1,445 1,807 1,791
Itália 0,835 0,985 1,779 0,460 0,506 Estados Unidos 27,558 30,397 30,504 21,833 23,638
Malauí 3,909 5,718 5,267 4,398 4,432 França 14,649 17,305 14,533 13,567 13,666
Turquia 7,854 4,759 8,141 8,165 8,084 Hungria 0,595 1,947 0,275 0,723 1,112
Zimbabwe 12,897 9,159 10,943 8,208 8,335 Reino Unido 1,987 2,009 2,775 2,108 2,385
 
054 - VEGETAIS FRESCOS 
Países 1994 1995 1996 1997 1998 
Bélgica 2,0751,836 1,830 1,812 2,207 
Canadá -1,141 -0,513 -0,101 -0,091 0,537 
China 6,521 5,592 5,675 5,852 5,423 
Espanha 5,919 6,823 7,981 9,084 8,655 
Estados Unidos 0,052 -0,661 -2,284 -2,299 -4,015 
França -2,144 -2,505 -2,277 -1,836 -1,471 
Itália 2,617 2,953 3,405 3,001 2,894 
México 5,604 6,981 6,272 6,772 7,378 
Países Baixos 11,254 12,354 9,770 9,429 9,538 
Turquia 2,168 1,915 2,542 2,713 2,187 
Fonte dos dados brutos: ONU. 
 
 
Participação do Saldo Comercial dos Produtos no PIB Yik = 100 . ((Xik – Mik)/Yi) 
Em % 
061 - AÇÚCAR 263 - ALGODÃO 
Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Alemanha 0,012 0,012 0,010 0,014 Argentina 0,090 0,231 0,253 0,157 
Bélgica 0,053 0,057 -0,045 -0,048 Austrália 0,145 0,162 0,187 0,256 
Brasil 0,205 0,380 0,310 0,330 Benin 11,747 13,016 12,336 12,128 
Cuba 5,739 5,269 6,644 6,420 Estados Unidos 0,045 0,061 0,039 0,041 
Estados Unidos -0,011 -0,011 -0,018 -0,017 Grécia 0,327 0,447 0,550 0,358 
França 0,095 0,100 0,112 0,083 Índia -0,032 -0,024 0,103 0,045 
Maurício 10,571 11,441 13,243 10,168 Mali 8,134 12,204 12,338 15,641 
Países Baixos 0,010 0,015 -0,007 0,035 Tajiquistão 4,343 7,498 7,748 7,480 
Reino Unido -0,080 -0,081 -0,088 -0,070 Turcomenistão 16,994 15,668 14,809 12,384 
Tailândia 0,620 0,955 0,996 0,792 Usbequistão 4,397 4,455 6,582 5,392 
 
042 - ARROZ 232 - BORRACHA NATURAL E GOMAS 
Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Argentina 0,040 0,073 0,071 0,095 Camarões 0,382 0,438 0,620 0,633 
Austrália 0,079 0,058 0,067 0,075 Cingapura 0,408 0,413 0,303 0,148 
China 0,060 -0,061 -0,023 0,015 Côte d´Ivoire 0,637 0,922 1,008 0,929 
Estados Unidos 0,014 0,014 0,013 0,011 Hong Kong -0,018 -0,015 -0,015 -0,010 
Índia 0,104 0,345 0,211 0,204 Indonésia 0,826 1,177 1,066 0,795 
Itália 0,036 0,032 0,036 0,028 Malásia 1,621 2,133 1,593 0,920 
Paquistão 0,561 0,811 0,851 0,783 Nigéria 0,207 0,420 0,540 0,304 
Tailândia 1,318 1,517 1,474 1,553 Sri Lanka 0,739 0,829 0,861 0,733 
Uruguai 1,505 1,650 2,197 2,336 Tailândia 1,407 1,911 1,842 1,372 
Vietnã 5,431 4,475 4,586 3,141 Vietnã 1,435 2,056 0,248 0,517 
 
233 - BORRACHA SINTÉTICA 072 - CACAU 
Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Alemanha 0,000 -0,001 0,000 -0,001 Brasil 0,060 0,024 0,033 0,018 
Bélgica 0,072 -0,105 -0,095 -0,102 Camarões 1,151 1,322 1,447 1,477 
Canadá 0,003 -0,003 -0,001 -0,002 Cingapura 0,163 0,152 0,158 0,142 
Coréia -0,030 -0,026 -0,013 0,002 Côte d´Ivoire 10,278 12,198 15,364 14,422 
Estados Unidos 0,007 0,009 0,011 0,009 França -0,019 -0,022 -0,026 -0,023 
França 0,020 0,002 0,016 -0,003 Gana 1,431 7,637 7,912 6,716 
Japão 0,015 0,020 0,020 0,018 Indonésia 0,177 0,180 0,203 0,216 
Países Baixos 0,018 0,015 0,022 0,050 Malásia 0,398 0,270 0,255 0,213 
Reino Unido 0,013 0,014 0,008 0,008 Nigéria 0,487 0,484 0,732 0,625 
Rússia 0,054 0,068 0,077 0,057 Países Baixos 0,046 0,048 -0,009 0,122 
(continua) 
 
ipea texto para discussão | 908 | set 2002 33 
(continuação) 
071 - CAFÉ E SUBSTITUTOS 011 - CARNE FRESCA CONGELADA E RESFRIADA 
Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Alemanha -0,069 -0,104 -0,066 -0,090 Alemanha -0,159 -0,181 -0,184 -0,141 
Brasil 0,531 0,486 0,408 0,581 Austrália 0,811 0,732 0,611 0,673 
Colômbia 4,414 3,879 3,328 4,563 Bélgica 0,582 0,690 0,719 0,621 
Costa Rica 4,415 5,850 5,426 5,718 Canadá 0,043 0,070 0,111 0,144 
Côte d´Ivoire 2,542 3,845 2,983 3,076 Dinamarca 1,868 1,881 1,722 1,734 
Estados Unidos -0,036 -0,048 -0,039 -0,053 Estados Unidos 0,043 0,066 0,070 0,060 
Guatemala 3,544 5,722 4,870 5,834 França 0,004 0,017 0,041 0,060 
Indonésia 0,489 0,368 0,336 0,281 Irlanda 2,778 2,606 2,093 1,757 
México 0,144 0,289 0,267 0,303 Nova Zelândia 3,441 3,498 3,577 3,498 
Vietnã 5,589 9,681 4,259 4,236 Países Baixos 1,149 1,163 1,041 0,873 
 
048 - CEREAIS 057 - FRUTAS, NOZES E OUTROS 
 Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Alemanha 0,011 0,007 0,011 0,020 Bélgica -0,114 -0,192 -0,373 -0,111 
Bélgica 0,191 0,281 0,283 0,300 Chile 1,971 1,973 2,194 1,904 
Canadá -0,015 -0,004 0,016 0,017 Costa Rica 9,306 11,192 10,944 10,739 
Dinamarca 0,247 0,251 0,238 0,237 Equador 5,759 6,715 7,629 9,984 
Estados Unidos 0,001 -0,002 -0,002 -0,002 Espanha 0,492 0,541 0,557 0,583 
França 0,009 0,013 0,010 0,017 Estados Unidos 0,008 0,010 0,007 0,004 
Irlanda 0,375 0,511 0,477 0,448 França -0,096 -0,103 -0,080 -0,068 
Itália 0,091 0,112 0,133 0,123 Itália 0,083 0,084 0,077 0,063 
Países Baixos 0,216 0,253 0,213 0,197 Países Baixos -0,112 -0,112 -0,113 -0,109 
Reino Unido 0,022 0,022 0,037 0,026 Turquia 0,656 0,686 0,584 0,626 
 
058 - FRUTAS PRESERVADAS E PREPARADAS 248 - LÃ 
Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Alemanha -0,048 -0,057 -0,058 -0,059 Alemanha -0,082 -0,074 -0,056 -0,056 
Bélgica -0,045 -0,043 -0,040 0,005 Áustria 0,385 0,465 0,400 0,404 
Brasil 0,211 0,215 0,272 0,191 Brasil 0,073 0,082 0,073 0,085 
China 0,053 0,063 0,061 0,065 Canadá 1,338 1,245 1,420 1,389 
Espanha 0,060 0,070 0,067 0,073 Estados Unidos -0,070 -0,059 -0,079 -0,084 
Estados Unidos -0,003 -0,004 -0,008 -0,008 Finlândia 1,208 1,305 1,045 1,108 
França -0,055 -0,062 -0,062 -0,055 França -0,026 -0,027 -0,025 -0,028 
Itália 0,033 0,039 0,042 0,033 Malásia 3,148 2,699 2,070 1,620 
Países Baixos 0,006 -0,018 -0,046 -0,040 Rússia 0,076 0,096 0,109 0,117 
Tailândia 0,462 0,440 0,489 0,376 Suécia 1,031 1,069 1,014 1,020 
 
022 - LEITE E CREME 044 - MILHO NÃO TRITURADO 
Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Alemanha 0,111 0,146 0,142 0,126 África do Sul 0,420 0,048 0,263 0,179 
Austrália 0,167 0,177 0,223 0,201 Alemanha -0,013 -0,013 -0,013 -0,010 
Bélgica 0,107 -0,009 0,102 0,100 Argentina 0,248 0,360 0,627 0,629 
Dinamarca 0,271 0,280 0,257 0,252 Bélgica -0,142 -0,157 -0,133 -0,081 
Estados Unidos 0,004 0,005 0,002 0,004 Brasil -0,040 -0,035 -0,002 -0,008 
França 0,081 0,096 0,077 0,081 Canadá -0,005 -0,010 -0,009 -0,015 
Irlanda 0,604 0,902 0,388 0,421 China 0,153 -0,117 -0,006 0,105 
Nova Zelândia 1,750 1,764 2,289 2,269 Estados Unidos 0,068 0,121 0,133 0,080 
Países Baixos -0,023 -0,143 -0,046 -0,047 França 0,126 0,122 0,119 0,100 
Reino Unido 0,032 0,037 0,025 0,030 Hungria 0,239 0,344 0,129 0,460 
 
423 - ÓLEOS VEGETAIS 251 - PAPEL RECICLADO P/ EMBRULHO 
Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Alemanha 0,018 0,029 0,020 0,026 Alemanha -0,112 -0,153 -0,106 -0,097 
Argentina 0,746 1,059 0,925 1,004 Brasil 0,158 0,254 0,160 0,157 
Bélgica 0,053 0,111 0,077 0,066 Canadá 0,763 1,209 0,775 0,732 
Brasil 0,132 0,164 0,088 0,065 Chile 1,732 2,771 1,549 1,306 
Canadá 0,037 0,034 0,037 0,026 Estados Unidos 0,023 0,037 0,020 0,017 
Espanha 0,124 0,085 0,153 0,235 Finlândia 0,504 0,675 0,511 0,516 
Estados Unidos 0,003 0,009 -0,003 0,003 Indonésia -0,309 -0,221 -0,151 -0,067 
França -0,003 -0,005 -0,012 -0,009 Portugal 0,633 0,881 0,524 0,534 
Itália -0,045 -0,016 -0,029 -0,051 Rússia 0,054 0,068 0,077 0,064 
Países Baixos 0,108 0,138 0,112 0,103 Suécia 0,525 0,741 0,536 0,532 
 
034 - PEIXE FRESCO CONGELADO E RESFRIADO 035 - PEIXE SALGADO E DEFUMADO 
Países 1994 1995 1996 1997 Países 1994 1995 1996 1997 
Canadá 0,087 0,063 0,064 0,076 Alemanha -0,009 -0,010 -0,009 -0,008 
Chile 1,375 1,557 1,491 1,616 Canadá 0,030 0,033 0,038 0,025 
China 0,047 0,076 0,065 0,080 China 0,016 0,016 0,006 0,008 
Dinamarca 0,399 0,304 0,244 0,267 Costa Rica 0,177 0,335 0,654 0,826 
Espanha -0,142 -0,146 -0,138 -0,120 Dinamarca 0,215 0,164 0,152 0,154 
Estados Unidos -0,007 -0,006 -0,010 -0,016 Estados Unidos 0,000 -0,001 0,000 -0,001 
França -0,054 -0,065 -0,067 -0,056 Hong Kong -0,203 -0,255 -0,202 -0,193 
Islândia 11,218

Outros materiais