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Erosão
Erosão geológica X erosão acelerada
Erosão geológica ou normal – sua principal característica, salvo em alguns casos específicos, é que a sua intensidade é sempre menor do que a intensidade com que os solos se formam.
Erosão acelerada – a intensidade de erosão que se estabelece é sempre maior do que a da formação do solo
*
Solo
Composição e Estrutura do solo
tateandoamarras.blogspot.com
*
Solo
Ecossistema solo
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Solo
Solo = ecossistema:
Componentes abióticos – minerais, colóides de matéria orgânica, atmosfera e solução aquosa.
Componentes bióticos – macrofauna, microfauna, microflora
*
Erosão
Agentes da erosão
Vento – f(velocidade e da quantidade de material em suspensão)ação em rochas e solos
Água – mais importante delas, e age como desagregador das partículas 
Homem
*
Erosão
Fases do processo erosivo
Água
desagregação: energia cinética – precipitação das gotas de chuva (aceleração devido a gravidade; resistência devido ao atrito com o ar e pressão atmosférica); velocidade terminal constante,; impacto com partículas do solo.
Transporte: enxurrada; capacidade de transporte é função da velocidade da água, da concentração e da granulometria dos sedimentos;
Deposição: seletiva em função da granulometria e do sedimento.
Erosão por impacto ou por salpicamento – material fino transportado a grandes distâncias – depositados em margens de rios, açudes
Erosão por arrastamento – material fino e grosseiro arrastado – deposição seletiva.
*
Erosão
Fases do processo erosivo
Vento
1) desagregação: energia cinética do vento – importância da rugosidade do terreno e vegetação. 
Velocidade mínima para iniciar o movimento de partículas do solo mais erodíveis com ϕ = 0,1mm; 15 km/h a 30 cm de altura.
2) Transporte: corrente de vento; capacidade de transporte é função da velocidade do vento, da concentração e granulometria dos sedimentos.
Movimento 	suspensão : ϕ < 0,1mm
			saltos: ϕ de 0,1mm a 0,5 mm
			arrastos: ϕ de 0,5mm a 1mm
3) Deposição: deposição seletiva quando peso > força de sustentação.
*
Perdas de solo por erosão (E)
E = f(erodibilidade, erosividade)
Erodibilidade – reflete o fato de que diferentes solos perdem diferentes quantidades de material. (condição intrínseca do solo)
Fatores mais importantes: textura, estrutura, infiltração e permeabilidade
Erodibilidade é o inverso da resistência do solo à erosão.
Erosividade - a capacidade de um agente em produzir erosão. Esta capacidade pode ser medida em unidades de energia cinética, por unidade de área, por unidade de tempo. (do agente casual da erosão)
Erosividade da chuva depende da precipitação e da intensidade. Entretanto, nenhuma destas características apresenta, isoladamente, boa correlação com a sua erosividade.
Erosividade da chuva (R)  R= EI30 
*
Perdas de solo por erosão (E)
Wischmeier propôs o EI30 – índice numérico para exprimir a capacidade esperada da chuva causar erosão do solo. Este parâmetro representa a Ec de uma chuva, cuja intensidade máxima em 30’ é conhecida, assim como a precipitação nas seguintes classes de intensidade: 0-25; 25-50; 50-75; 75-100, etc.
 
EI30 = ∑ (PxEc) x I30 x 10-3 = 218,04 x 50 x 10-3 = 10,9
Intensidade máxima com duração de 30 minutos I30 (mm/h) 
*
Tipos de erosão hídrica 
a) Quanto a forma de atuação do agente
Erosão pelas ondas – se manifestam em regiões litorâneas, avançam sobre bacias e nas margens dos rios. As ondas avançam sobre a terra, desagregando-as e suspendendo grande quantidade de material. Ao retornarem, carregam o material em suspensão, que será depositado, seletivamente, no fundos dos mares, represas, nos deltas e nas bordas dos rios. Importância seletiva.
Erosão por impacto da gota d’água (erosão por embate) – a gota da chuva, pela ação do impacto sobre a superfície do solo desnudo, atua compactando-a e destruindo-lhe sua estrutura fazendo saltar partículas a uma certa altura, as quais são colhidas pela película de água que escorre. Grande importância. Constitui o início de um processo em cadeia.
Erosão vertical (por percolação) – as gotas da chuva atingem o solo coberto por uma película de água, provocam a suspensão de partículas coloidais. A suspensão formada pode sofrer infiltração e percolar através do solo. Conseqüência – formação de camadas adensadas de crostas superficiais.
*
Tipos de erosão hídrica 
a) Quanto a forma de atuação do agente
Erosão por deslizamento – deslocamento uniforme de massas de solo ou blocos da camada superficial devido às chuvas contínuas, em áreas recém preparadas, ou em períodos imediatamente posteriores.
Causa – camada compactada (pé-de-arado, pé-de-grade, etc.)
b) Quanto ao grau de intensidade
Erosão laminar – retirada da camada muito fina e superficial, forma perigosa e mais imperceptível. È a fase inicial do processos de erosão hídrica.
Erosão em sulcos – formação de valas, sulcos irregulares, promovendo a remoção da parte superficial do solo atingido por implementos agrícolas. Perceptível em diferentes fases.
Erosão em ravinas - sulcos produzidos nos terrenos, devido ao trabalho erosivo das águas de escoamento. Pequenas incisões feitas na superfície do solo quando a água de escoamento superficial passa a se encontrar e produzir pequenos regos" (GUERRA, 2001).
Erosão em voçorocas – consiste no deslocamento contínuo de grandes massas de solo, de modo a formar sulcos de grande profundidade e largura. Em estágios avançados é de difícil recuperação. 
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Fatores que afetam o ritmo da erosão 
a) Manejo do solo – importância do preparo do solo e das técnicas de plantio e cultivo do solo. 
b) Natureza do solo – textura, estrutura, composição química, teor de matéria orgânica.
c) Condições topográficas – a intensidade do fenômeno erosivo depende da declividade e do comprimento de rampa – influência na velocidade do escorrimento.
d) Cobertura Vegetal – ação protetora (incidência das chuvas e da água de irrigação e raios solares).
e) Potencial erosivo das chuvas – importância da intensidade, quantidade e freqüência (distribuição) das chuvas.
*
Fórmula Universal de perdas de solo (USLE)
E = RKLSCP
E – perda de solo por unidade de área (t/ha)
R – erosividade da chuva MJ. Mm(ha.h.ano)-1
K – fator erodibilidade do solo: intensidade de erosão por unidade de índice de erosão da chuva, para um solo sem cobertura vegetal mas preparado e cultivado, com declividade de 9% e comprimento de rampa de 25m (Tm/ha; mm/h)
L – fator de comprimento do declive – relação de perdas de solo entre um comprimento de declive (rampa) qualquer e o comprimento de declive de 25m para o mesmo solo e grau de declive.
S – fator grau de declive – relação de perdas de solo entre um declive qualquer e um declive de 9% para o mesmo solo e comprimento de rampa.
C – fator de cobertura de solo
P – fator prática conservacionista.
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Fórmula Universal de perdas de solo (USLE)
Equação desenvolvida para predizer a erosão (anual) laminar e em sulcos.
Aplicação – pode ser empregada para avaliar o sistema de manejo e as práticas conservacionistas com o objetivo de reduzir a erosão aos valores tolerados.
Segundo Wischmeier a USLE pode ser empregada para:
Predizer a erosão média anual de uma parcela para o uso específico que está destinada
Guiar a seleção de culturas e seu manejo, bem como as práticas de conservação dos solos.
Predizer a modificação da erosão que resulta da mudança da espécie cultivada, bem como das práticas de conservação do solo 
Determinar como as práticas de conservação podem ser aplicadas (ou modificadas) para permitir um uso mais intensivo do solo
Estimar a erosão para áreas não agrícolas
Estimar a erosão com o objetivo de contribuir para o planejamento conservacionista. 
*
Fórmula Universal de perdas de solo (USLE)
Fator erosividade da chuva - (R)
EI30 mensal = 68,7 (r2/P)0,85
r – precipitação média mensal (mm)
P – precipitação média anual(mm)
Para uma série de 12 meses 
R = ∑(1,12) EI30 mensal
Condições topográficas
declividade > comprimento de rampa – maior a velocidade da água e em conseqüência maior poder de erosão.
LS = 0,00984 L 0,63 S1,18
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Fórmula Universal de perdas de solo (USLE)
Fator L – comprimento de rampa e Fator S – declividade do terreno conjugado do Fator LS – fator topográfico
 Um dos problemas apresentados na combinação dos dois fatores é escolher um valor que representa a inclinação e o comprimento médio de toda uma área. O principal responsável é o fator S, como agravante, a erosão é mais sensível a variação da declividade do terreno do que de seu comprimento. Um erro de 1% na avaliação da declividade pode dobrar os valores das perdas de sedimentos na USLE.
Valores topográficos (LS) para algumas inclinações e comprimentos de rampa no terreno.
Fonte: Corrêa, 2006
*
Fórmula Universal de perdas de solo (USLE)
 Valores topográficos (LS) para algumas inclinações e comprimentos de rampa no terreno.
Fonte: Corrêa, 2006
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Fórmula Universal de perdas de solo (USLE)
Fator erodibilidade do substrato- (K)
Relaciona-se a resistência ou susceptibilidade de ser erodido pelos fatores do intemperismo. Os valores de K para solos variam de menos de 0,10 para solos pouco erodíveis, a mais de 0,50 para solos altamente erodíveis. Solos muito argilosos ou muito arenosos apresentam valores reduzidos de K.
Classes de erodibilidade e valores de K para alguns solos do Cerrado.
Al – alúvios; Aq – areias quartizosas; Cd – cambissolos; CL – concrecionário laterítico; GPH – Glei pouco húmico; LA – latossolo amarelo; LH – laterita hidromórfica ; LE – latossolo vermelho-escuro; PH – podzol hidromórfico; PL – planossolo; PCA – podzolico vermelho-amarelo.
Fonte: Corrêa, 2006
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Fórmula Universal de perdas de solo (USLE)
Fator C – cobertura do substrato
 É um dos fatores mais importantes. Os valores de 0 (solos bem protegidos) a 1 (solos nús). 
Fatores de C em função da % de cobertura do substrato.
Fonte: Corrêa, 2006
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Fórmula Universal de perdas de solo (USLE)
Fator P – medidas de controle da erosão
 É a menos fidedigno na avaliação das perdas de sedimentos. O fator P procura representar as condições de superfície quando a chuva precipita sobre uma área. Logo, qualquer medida de controle de erosão irá modificar os valore de P.
Para terrenos sem terraços, escarificações ou qualquer outra medida de controle, adota-se P=1. Quando qualquer medida de controle é adotada, principalmente escarificação ou terraceamento, pode-se adotar P=0,5.
Fonte: Corrêa, 2006
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Terraços
Estrutura constituída de um camalhão e um canal e colocado perpendicularmente à linha de maior declive no terreno.
Objetivo – diminuir o comprimento da rampa. Oferecer obstáculo mecânico a enxurrada.
O Terraçeamento é uma prática acessória, pois atua no transporte e deve estar associada a outras práticas de conservação.
 Tipos de Terraço:
Mangum – é construído jogando-se terra dos 2 lados do terreno, e em quantidades iguais. É indicado para solos com declividade baixa, em geral menos de 12%; solos permeáveis; a sua construção é feita com equipamento não reversível. Recomendado para absorção de água; apresenta canais em seção trapezoidal.
Nichols – é construído com a movimentação de terra em uma única direção. É indicado para declives mais acentuados (>12%), para solos menos permeáveis, recomendados para drenagem de água; exige para a sua construção equipamento reversível; o canal apresenta seção triangular.
Fonte: Corrêa, 2006
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Terraços
De acordo com a largura da faixa de movimentação de terra
Terraço de base larga: bastante largo (6 a 12m), são construídos em pequenos declives (6 a 7%); são rasos; permitem o cultivo em toda estrutura.
Terraço de base estreita: também chamado cordão de contorno; largura de movimentação da terra é menor (1 a 3m); indicado para declives maiores que 12%; não permite ser cultivado mecanicamente. È recomendado para cultura perene e ou silvicultura.
Terraço base média: declividade entre 7 a 12% e apresentam de 3 a 6m de largura. Não permite seu cultivo.
Terraço Patamar – consiste em plataformas construídas em terrenos de grande inclinação, formando uma espécie de degrau. Prática muito antiga, exige custo elevado em mão-de-obra. (Declive >20%).
Terraço individual – é um pequeno patamar, circular, construído ao redor de cada arvore, também usado em declives muitos altos >20%.
 
Fonte: Corrêa, 2006
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Terraços
A largura e a profundidade do canal devem resguardar a seguinte proporção:
½ (largura x profundidade) = 0,7 m2 
Tipos de espaçamento entre terraços:
Espaçamento vertical (Ev) – diferença de altura entre terraços locados em cotas diferentes
Espaçamento horizontal (Eh)– distância horizontal entre terraços.
Ev(m) = [2+ declividade (%)/] x 0,305
Eh (m) = [Ev x 100/ declividade (%)]
Os valores de  dependem da textura do substrato. 
Fonte: Corrêa, 2006
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Terraços
Os valores de  para a fórmula Ev.
Terraço de escoamento – (escorrimento, condução) – são mais apropriados para substratos de textura média ou argilosa e devem possuir um leve desnível, nunca superior a 2% (e vertical: 100 horizontal) para permitir o escoamento da água. Deve-se também limitar o comprimento de terraços de escoamento a 600m, para evitar que a água adquira velocidade e volume excessivos.
Terraço de retenção – são preferíveis para áreas degradadas. São de mais fácil manutenção, porém com maior risco de rompimento do camalhão caso a água se acumule em quantidade excessiva ou escorra com velocidade. 
Fonte: Corrêa, 2006
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Terraços
Espaçamento horizontal recomendado entre terraços, conforme declividade do terreno, tipo de terraço e textura do substrato .
* - substrato arenoso é aquele que possui menos de 15% de (argila +silte) em sua composição textural.
Fonte: Corrêa, 2006
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Terraços
Conversão entre declividade (%) inclinação graus
Inclinação (graus) = tang-1 [declividade (%)/100]
Exemplo: 10 % de declividade
Tang-1 (10/100) = 5,7º de inclinação com a horizontal.
45º com a horizontal -> tang 45º = 1 -> 1x 100 = 100% de declividade.
Ex: considere uma área que foi minerada em latossolo vermelho-escuro para a extração de aterro. O minerador deixou o local com uma declividade de 10% (fator S) e uma rampa de 122m de comprimento (fator L). A distância entre terraços é:
Ev(m) = [2+10/2,5] x 0,305 = 1,5m
Eh (m) = [1,5x100/10] = 15m
Utilizando-se a tabela de espaçamento horizontal entre terraços de retenção, temos a distância de 16 m entre terraços de retenção, com 10% de declividade. Considerando uma rampa de 122m, temos:
122/15 = 8,1 terraços
122/16m = 7,6 terraços
Assim, arredondamos para 8 terraços. 
Fonte: Corrêa, 2006
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Fonte:
1Eliminar a fonte de poluição;
2 Isolar a área;
3 Tratar.
(possível e, ou viável)?
Quais as soluções para a poluição do solo?
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Fonte:
Remediação
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Fonte:
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Fonte:
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Fonte:
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Biorremediação
Fonte:
sapotecsul.com.br
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Fonte:
http://fitacrepe.vidric.com/2007/03/15/biorremediacao/
Contaminantes x agentes biológicos utilizados na biorremediação
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Fonte:
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Fonte:
finep.gov.br
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Fonte:
http://unit.aist.go.jp/georesenv/explogeo/hp_e/osen_e.html
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Fonte:
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Fonte:

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