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Deve-se procurar : - definir os setores produtivos (UPEs), através do estudo das atividades que serão desenvolvidas na empresa; - definir os setores auxiliares; - levantar o fluxo do material através dos setores definidos anteriormente . A etapa seguinte, é a de posicionamento dos setores produtivos e auxiliares, racionalizando o fluxo e posicionando próximos os setores que possuem relacionamento de trabalho. Pode ser feito mediante o gráfico das relações de atividades dos setores ou outros métodos de cálculo (MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO E MÉTODOS HEURÍSTICOS). A partir do esquema das relações de atividades, deve-se fazer o cálculo das áreas necessárias aos setores e então, elaborar o gráfico de relações das áreas. (MÉTODOS DE CÁLCULO DE ÁREAS) MACRO-ESPAÇO TODOS ESSES MÉTODOS SÃO VÁLIDOS PARA UTILIZAR NO NÍVEL MACRO E MICRO Planejamento do micro-espaço • Determina localização de equipamentos, móveis e postos de trabalho dentro de cada UPE do macro- espaço • O resultado é um layout bidimensional para cada UPE • Tipos básicos de micro layout: linha (foco no produto), funcional (foco no processo), celular ou por projeto • A alta gerência normalmente participa menos neste nível de planejamento Tarefas no nível micro 04.01 – Analisar e selecionar produtos • O resultado da tarefa é uma lista de produtos para cada UPE e um volume de produção projetado para cada produto • Para operações de montagem, as famílias são de produtos que usam as mesmas peças e têm sequências similares • Para usinagem, as famílias são de peças que usam os mesmos equipamentos, ferramentas e têm sequências similares • Não necessariamente, as famílias iniciais podem formar uma UPE viável • IMPLICA EM UMA ANÁLISE DO FLUXO DE PRODUÇÃO A análise do fluxo de materiais consiste na determinação da melhor seqüência de movimentação dos materiais através das etapas exigidas pelo processo e a determinação da intensidade desses movimentos. O fluxo deve permitir que o material se movimente progressivamente durante o processo, sem retornos, desvios, cruzamentos. O estudo do fluxo interno pode ser elaborado da seguinte forma : 1. Para um ou poucos produtos (ou serviços) através da Carta de Processo ou Gráfico do Fluxo do Processo 04.01 – Analisar e selecionar produtos 2. Para vários produtos (ou serviços) através da: - CARTA DE MÚLTIPLO PROCESSO - Carta DE-PARA. 04.01 – Analisar e selecionar produtos MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO E MÉTODOS HEURÍSTICOS Podem ser utilizados tanto para projeto de macro como de micro espaço A seleção do método depende do tipo de processo e arranjo específico que pretendemos alcançar Ordenamento de áreas, postos de trabalho e maquinário entre as quais não existem relações produtivas MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO Ordenamento de áreas, postos de trabalho e maquinário que possuem relações entre si MÉTODOS HEURÍSTICOS ARRANJO FUNCIONAL, LINEAR E CELULAR 04.01 – Analisar e selecionar produtos MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO PROBLEMAS DE DESIGNAÇÃO MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO PROBLEMAS DE DESIGNAÇÃO ALGORITMOS MÉTODO HÚNGAROMÉTODO SIMPLEX DE DESIGNAÇÃO MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO MÉTODO HÚNGARO •Este método consiste em adicionar ou subtrair valores de forma adequada às linhas e às colunas da matriz de custos de dimensão n××××n para obter um problema equivalente com n zeros enquadrados na matriz de custos •Uma vez transformada a matriz de custos numa matriz com n zeros enquadrados, esses zeros correspondem à designação ótima, tomando: � xij = 1, para os zeros enquadrados da matriz de custos transformada � xij = 0, para os restantes valores MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO MÉTODO HÚNGARO •O problema tem que ser de minimização. Para transformar um problema de maximização em um problema de minimização basta que multipliquemos todas as entradas da matriz-custo por -1 •A matriz-custo precisa ser quadrada. Caso isso não aconteça, basta criar uma tarefa ou uma instalação fictícia que não interfira no resultado final. •E aconselhável que, as entradas da matriz-custo sejam números inteiros, para evitarmos problemas de arredondamento. Em problemas práticos, caso isso aconteça, basta multiplicar as entradas da matriz por uma potência conveniente de 10. Condições de aplicação • Início: Redução da Matriz de Custos. • 1º. Subtrair aos elementos de cada coluna da matriz de custos o mínimo dessa coluna. • 2º. Na matriz resultante, subtrair a cada linha o respectivo mínimo. • Iteração: • 1º. Desenhar o número mínimo de traços que cobrem todos os • zeros da matriz • 2º. Critério de parada: o número mínimo de traços é igual a n?. • Sim – enquadrar n zeros, um por linha e um por coluna, a solução é ótima. FIM. • Não – passar a 3. • 3º. Redução da matriz de custos. – Determinar o menor valor não riscado θθθθ. – Subtrair θθθθ a todos os elementos não riscados e somar θθθθ a todos os elementos duplamente riscados. – Considerar de novo todos os zeros livres e voltar a 1 (Iteração) Resolução do problema de Designação Método Húngaro 1 2 3 4 5 11 22 33 44 5 17.5 15 9 5.5 12 16 12 4.5 13 16.5 10.5 15.5 14.5 8 9.5 14 8.5 5 11 17.5 12 10.5 5.5 13 17.5 Resolução do problema de designação Método Húngaro - Exemplo •Considere que existem 5 máquinas que devem ser alocadas a 5 posições. A matriz dos custos associados à manipulação de materiais é a seguinte: 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 13 7 0.5 0.5 6.5 11.5 7.5 0 8.5 8.5 2 7.5 6 0 1.5 5.5 0 0 6 12.5 7 5 0 7.5 12 1 2 3 4 5 11 2 3 4 5 17.5 15 9 5.5 12 16 12 4.5 13 16.5 10.5 15.5 14.5 8 9.5 14 8.5 5 11 17.5 12 10.5 5.5 13 17.5 1º: Subtrair o menor elemento de cada coluna de todos os elementos dessa coluna 17.5 - 4.5 = 13 16 - 4.5 = 11.5 12 - 4.5 = 7.5 4.5 - 4.5 = 0 13 - 4.5 = 8.5 menor elemento da coluna 1 Método Húngaro. Exemplo. Início: Redução da Matriz de Custos. 11 2 2 3 3 4 4 55 11 22 33 44 55 12.5 6.5 0 0 6 11.5 7.5 0 8.5 8.5 2 7.5 6 0 1.5 5.5 0 0 6 12.5 7 5 0 7.5 12 2º: Subtrair o menor elemento de cada linha de todos os elementos dessa linha 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 13 7 0.5 0.5 6.5 11.5 7.5 0 8.5 8.5 2 7.5 6 0 1.5 5.5 0 0 6 12.5 7 5 0 7.5 12 Existe empate na escolha do menor elemento da linha 1 (igual a 0.5). Nas linhas restantes o mínimo é zero, sendo que as linhas restantes não vão ser alteradas 13 - 0.5 = 12.5 7 - 0.5 = 6.5 0.5 - 0.5 = 0 6.5 - 0.5 = 6 Método Húngaro. Exemplo. Início: Redução da Matriz de Custos. 1 2 3 4 5 11 2 33 44 55 12.5 6.5 0 0 6 11.5 7.5 0 8.5 8.5 2 7.5 6 0 1.5 5.5 0 0 6 12.5 7 5 0 7.5 12 Método Húngaro. Exemplo. Iteração: Critério de parada. 1º. Desenhar o número mínimo de traços que cobrem todos os zeros da matriz. 2º. Critério de parada: o número mínimo de traços é igual a 5?. Não – passar a 3. 1 2 3 4 5 1 2 33 44 5 12.5 6.5 0 0 6 11.5 7.5 0 8.5 8.5 2 7.5 6 0 1.5 5.5 0 0 6 12.5 7 5 0 7.5 12 3 4 12.5 6.5 0 0 6 11.5 7.5 0 8.5 8.5 2 7.5 6 0 1.5 5.5 0 0 6 12.5 7 5 0 7.5 12 11.5 7.5 0 8.5 8.5 2 7.5 6 0 1.5 5.5 0 0 6 12.5 7 5 0 7.5 121º. min {elementos da submatriz dos elementos não riscados } = 1.5 4º. Os restantes elementos não são alterados. 2º. Subtrair 1.5 a todos os elementos não riscados. 3º. Somar 1.5 aos elementos na intersecção dos traços. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 11 5 0 0 4.5 10 7.5 0 7 7 2 7.5 7.5 0 0 7 0 0 7.5 14 7 3.5 0 7.5 10.5 Método Húngaro. Exemplo. Iteração: Redução da Matriz de Custos. 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 11 5 0 0 4.5 10 7.5 0 7 7 2 7.5 7.5 0 0 7 0 0 7.5 14 7 3.5 0 7.5 10.5 Método Húngaro. Exemplo. Iteração: Critério de parada. 1º. Desenhar o número mínimo de traços que cobrem todos os zeros da matriz. 2º. Critério de parada: o número mínimo de traços é igual a 5?. Sim – enquadrar 5 zeros, um por linha e um por coluna, a solução é ótima. FIM 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 17.5 15 9 5.5 12 16 12 4.5 13 16.5 10.5 15.5 14.5 8 9.5 14 8.5 5 11 17.5 12 10.5 5.5 13 17.5 Matriz inicial de custos Método Húngaro. Exemplo: Solução Ótima. solução ótima é : x 13 = 1 , x 24 = 1, x 35 = 1, x 41 = 1 , x 52 = 1 com um custo total : 9 + 5 + 5.5 + 4.5 + 9.5 = 33.5 Métodos para agrupamento de produtos: • Intuitivo (visual) • Análise do fluxo de produção (AFP) • Codificação / classificação MÉTODOS HEURÍSTICOS Agrupamento intuitivo • Uma equipe experiente atribui produtos a grupos lógicos • Método rápido e viável se houver 20 produtos ou menos • O agrupamento intuitivo pode ser usado para projetar uma célula para aprendizado Análise do fluxo de produção (AFP) • Agrupa peças que possuem rotas semelhantes • Começa a perder eficácia quando o número de produtos ultrapassa 100 Análise do fluxo de produção: exemplo Matriz máquinas (A,B,C,D,E) x peças (1,2,3,4,5) 1 2 3 4 5 A X X X B X X X C X X X D X X E X X X 1 3 2 4 5 A X X X D X X B X X X C X X X E X X X AFP: matriz re-arranjada O que fazer com a peça 5? • Produzir a peça 5 transportando lotes da peça entre as células – Utilização de máquina mais elevada – Custo de movimentação de materiais e complexidade de PCP • Subcontratar produção da peça 5 – Evita desvantagens da opção anterior – Pode custar mais caro do que fazer em casa • Produzir peça 5 em ambiente job-shop (PROCESSO) – Evita as desvantagens anteriores – As máquinas nas quais a peça 5 é feita já estão no layout celular. Pode precisar mais máquinas para o ambiente job-shop O que fazer com a peça 5? • Comprar uma máquina A adicional para produzir a peça 5 na segunda célula – Simplifica programação e evita atravessamentos – Custo adicional da máquina nova • Reprojetar peça 5 para que não precise utilizar máquina A Codificação e classificação (C&C) • Associa um código a todo produto e / ou processo • Esse código transmite informações sobre as características do produto e métodos de processo • Funciona bem mesmo para milhares de itens • Permite examinar a base de dados sob muitas perspectivas – Famílias para compras (ordens conjuntas), características de projeto, ferramentas e meios de inspeção podem ser padronizados Exemplo de codificação para TG Análise do fluxo de produção: exemplo MÉTODO DA SEQUÊNCIA PREFERIDA Na sala de usinagem de uma empresa de produção mecânica são elaboradas 5 tipos de peças diferentes com a seqüência tecnológica seguinte: PEÇAS CORTE TRAÇO TORNO I TORNO II FRESA BANCADA ENGRAXE A 1 2 3 4 5 6 B 1 4 2 3 5 7 6 C 1 4 2 3 5 7 6 D 1 4 2 3 6 5 E 1 2 3 4 5 6 ARMAZEM PF CONTROLE QUALIDADE ESCRITÓRIO CORTE FRESADORA TRAÇO TORNOS BANCADAENGRAXE A B DISTRIBUIÇÃO EM PLANTA ATUAL LOCALIZAÇÕES FIXAS: Armazém de MP, Armazém de PF, Escritório, Controle de Qualidade. Todas as peças saem do armazém, a qualidade é controlada no final do processo e são armazenadas no final do processo MÉTODO DA SEQUÊNCIA PREFERIDA A B C D E VETOR CORTE 1 1 1 1 1 1 TRAÇO 4 4 4 4 TORNO I 2 2 2 2 2 2 TORNO II 3 3 3 3 3 3 FRESA 4 5 5 4 5 BANCADA 5 7 7 6 5 7 ENGRAXE 6 6 6 5 6 6 MÉTODO DA SEQUÊNCIA PREFERIDA ARMAZEM PF CONTROLE QUALIDADE ESCRITÓRIO CORTE FRESADORA TRAÇOTORNOS I II BANCADAENGRAXE A B DISTRIBUIÇÃO EM PLANTA FINAL LOCALIZAÇÕES FIXAS: Armazém de MP, Armazém de PF, Escritório, Controle de Qualidade. Todas as peças saem do armazém, a qualidade é controlada no final do processo e são armazenadas no final do processo MÉTODO DA SEQUÊNCIA PREFERIDA MÉTODO DOS ELOS Baseia-se na determinação de todas as interrelações possíveis entre as várias unidades que compõem o arranjo físico, de forma a se poder estabelecer um critério de prioridade na localização dessas unidades. ETAPAS MÉTODO DOS ELOS MÉTODO DOS ELOS MÉTODO DOS ELOS QUADRO DE ELOS E FREQUENCIAS MÉTODO DOS ELOS QUADRO DAS FREQUÊNCIAS MÉTODO DOS ELOS LAYOUT PROVÁVEL OU FINAL MÉTODO DOS ELOS EXERCÍCIO Determine o layout para o seguinte processo utilizando o método dos elos BIBLIOGRAFIA • LEE, Q. Projeto de Instalações e do Local de Trabalho. São Paulo: IMAM, 1. ed., 1998, 229 p. • MUTHER, R.; WHEELER, J.D. Planejamento Sistemático e Simplificado de Layout. São Paulo: IMAM, 1.ed., 2000, 46 p. • MUTHER, R. Planejamento do Layout: sistema SLP. São Paulo: Edgard Blucher, 1978. CURY, A. Organizaçõ e métodos. Uma visão holística: Editora Atlas Ferreira; Marques; Moreira; Rodrigues e Vieira. Estudo do arranjo físico de uma mini confecção. XIV SIMPEP, 2007
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