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NEUROANATOMIA
Portfólio 1 – 6ª semana de estudos
								
Trabalho apresentado ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina Musculação e Treinamento de Força como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor Edson Donizetti Verri
Gean Fabio da cunha oliveira 
 8046908 
VILHENA-RO
2018
	Disciplina: Neuroanatomia
	Tarefa: Atividade ciclo 1
	Nome: Gean Fabio da cunha oliveira
	R.A 8046908
	Turma: Educação Física (Bacharelado) DGEFB1702VILA4S
1) qual é a importância da posição anatômica para sua atuação profissional como educador físico? 
R: A importância posição anatômica nada mais é que um referencial para podermos localizar e descrever as estruturas anatômicas, padronizados a todos anatomistas ou profissionais de saúde. Para descrever a posição anatômica, o indivíduo deverá estar em posição ortostática, ou seja, em pé, face voltada para frente, membros superiores e inferiores estendidos, palmas das mãos voltadas para frente, assim como os dedos dos pés.
2) explique os planos de secção mediano ou sagital, frontal ou coronal e transversal. 
Quais são os termos de relação de cada um destes planos de secção?
R: Mediano ou Sagital => planos de secção paralelos aos planos laterais que divide o corpo em metades direita e esquerda.
Frontal ou Coronal => planos de secção paralelos aos planos ventral e dorsal, que divide o corpo de forma a separar os planos ventral e dorsal.
Transversal ou Horizontal => planos de secção paralelos aos planos cranial e podal, que divide o corpo horizontalmente.
Termos descritivos de relação e comparação anatômica:
Termos de relação: Como a anatomia é uma ciência descritiva têm-se um aparato de termos referenciais que podem melhor indicar as posições das estruturas entre si e em relação ao corpo como um todo.
Anterior (ventral, frontal): mais próximo da frente.
Posterior (dorsal, atrás): mais próximo do dorso.
Superior (cranial, acima): mais próximo ou em direção a cabeça.
Inferior (caudal, abaixo): mais próximo ou em direção aos pés.
Medial: mais próximo ao plano mediano do corpo.
Lateral: distante do plano mediano do corpo.
Intermédio: entre duas estruturas, sendo uma média e a outra lateral.
Termos de comparação: Esses termos são usados para comparar a posição relativa de duas estruturas entrei si.
Proximal: mais perto do tronco ou ponto de origem de um vaso, nervo ou órgão.
Distal: mais longe do tronco ou ponto de origem de um vaso, nervo ou órgão.
Superficial: mais próximo da superfície.
Profundo: mais longe da superfície.
Interno: mais próximo do centro de um órgão ou cavidade.
Externo: mais distante do centro de um órgão ou cavidade.
3) quais são os ossos do membro superior e inferior e, a sua classificação, quanto ao seu tipo?
R: Membros superiores
 Membros superiores são formados pela cintura escapular, a qual inclui a clavícula e a escápula, e pelos ossos que formam o braço, o antebraço, o punho e a mão.
Braço: é formado por um único osso longo denominado de úmero.
Antebraço: é formado por dois ossos: a ulna e o rádio.
Punho: Os ossos que formam o punho recebem o nome de ossos do carpo. São curtos e totalizam oito ossos, os quais estão dispostos em duas fileiras.
Mãos: A palma da mão possui cinco ossos chamados de ossos metacarpos, os quais são numerados de I a V. Cada dedo possui três falanges (falange proximal, média e distal), mas o polegar possui apenas duas.
Membros inferiores
Os membros inferiores são formados pela cintura pélvica, coxa, joelho, perna e pé. Na cintura pélvica, é possível observar dois ossos do quadril, os quais se unem posteriormente ao osso chamado de sacro. Cada osso do quadril é formado por três ossos, que são fusionados em adultos: o ílio, ísquio e púbis.
Coxa: é formada pelo maior osso do corpo, o fêmur.
Joelho: é formado pela patela, também conhecida como rótula.
Perna: é formada por dois ossos: tíbia e fíbula.
Pé: apresenta sete ossos do tarso, cinco ossos metatarsos e 14 falanges (proximal, média e distal nos ossos II a V e proximal e distal no hálux - maior dedo do pé)
Classificações dos Ossos
O sistema esquelético é subdividido em esqueleto axial e esqueleto apendicular.
A porção mediana, ao longo do eixo longitudinal, é composta pelos ossos da cabeça, do pescoço e do tronco e é chamada esqueleto axial.
Ligados a essa porção mediana por meio de cinturas, cíngulo ou raiz, encontramos os membros (superiores e inferiores), que constituem o esqueleto apendicular.
Esqueleto axial: 80 ossos, Esqueleto apendicular (126 ossos).seu tipo
Ossos Curtos, Ossos Longos, Ossos Planos, Ossos Irregulares, Ossos Sesamóides, Ossos Suturais, Ossos Pneumáticos.
Ossos curtos apresentam equivalência nas três dimensões. São curtos, largos, espessos e cubóides. Encontrados apenas nos carpos (mão) e tarsos (pé). 
Ossos laminar ou plano possuem comprimento e largura iguais em relação à espessura. Geralmente apresentam funções de proteção, como os ossos do crânio (frontal, parietal e occipital) que protegem o encéfalo e outros. 
Já os ossos irregulares apresentam uma forma complexa, ou seja, possuem vários outros formatos em relação aos que já foram ditos aqui. Não corresponde a nenhuma forma geométrica conhecida. Exemplos marcantes são as vértebras, mandíbula e o osso temporal. 
Os ossos pneumáticos apresentam uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa e contendo ar. 
As cavidades são chamadas de seios ou sinus. Estes ossos se encontram no crânio (frontal, esfenóide, maxilar, etmóide). 
O último tipo de classificação óssea, é o sesamóide. São pequenos e chatos. Eles são encontrados em tendões, nos lugares onde cruzam as extremidades dos ossos longos nos membros. Estes ossos são chamados de intratendíneos. 
Encontram-se também em cápsula fibrosas nas articulações e são chamados de periarticulares. 
4) dê a classificação morfológica e funcional das articulações do ombro, cotovelo e punho. Qual é sua importância para sua atuação profissional?
R: Articulação do Ombro ou Escapuloumeral
É uma articulação sinovial esferóide que existe entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escapula. É dotada de amplos movimentos de: rotação, flexão, extensão, adução, abdução e circundação.
Articulação do Cotovelo
A união entre o úmero e os ossos do antebraço constitui a articulação do cotovelo. É uma articulação sinovial do tipo gínglimo (dobradiça) e mista, uma vez que existem mais de dois ossos se articulando simultaneamente.
Punho: Articulação elipsóidea, ou condilar (também conhecida como juntura sinovial condilar estrutura convexa de um osso que se articula com um osso côncavo. Permite          movimentos para cima e para baixo   e de um lado para o outro.
Qual é sua importância para sua atuação profissional
A importância da classificação morfológica funcionalmente em uma articulação vai depender do movimento em torno de um ou mais eixos. As articulações podem ser classificadas, em mono axial, bi axial e tri axial. Quando uma articulação realiza movimento apenas em torno de um eixo diz que é mono axial, ou seja, apresenta um grau de liberdade de movimento. Assim as articulações que só permitem flexão e extensão como a do cotovelo, são mono axiais. Quando uma articulação realiza movimento em torno de dois eixos diz que é bi axial, ou seja, apresentam dois graus de liberdade de movimento. Assim as articulações que permitem flexão e extensão, adução e abdução como a rádio cárpica ou articulação punho, são bi axiais. Quando uma articulação realiza movimento em torno de três eixos diz que é tri axial, ou seja, apresentam três graus de liberdade de movimento. Assim as articulações que permitem flexão e extensão, adução e abdução e rotação como as articulações do ombro e quadril, são tri axiais. Para classificar morfologicamente uma articulação vai depender das formas das superfícies articulares, ou seja, do tipo de encaixe ósseo. As articulaçõespodem ser classificadas, em planas, gínglimo, trocóidea, elipsóidea, selar e esferoidea. As articulações planas apresentam as superfícies opostas dos ossos, planas ou quase planas. Permite o movimento de deslizamento em qualquer direção, porém, bem limitado por apresentar cápsulas firmes. Então o movimento é discreto com amplitude reduzida. São exemplos, as articulações acrômio clavicular, sacro ilíaca, entre os ossos do carpo e tarso. As articulações do tipo gínglimo ou dobradiça refere mais ao movimento do que a forma da superfície articular, ou seja, é uma exceção. Permite apenas o movimento de flexão e extensão sendo classificado em mono axial. Exemplo típico é a articulação do cotovelo que lembra um carretel. As articulações do tipo trocóidea ou pivô apresentam superfície articular cilindróide. Permite apenas o movimento de rotação sendo classificado em mono axial. São exemplos, a articulação atlanto axial e radio ulnar proximal e distal. As articulações do tipo elipsóidea ou condilar apresentam superfícies articulares elípticas. Permite o movimento de flexão e extensão, abdução e adução sendo classificado em bi axial. São exemplos, a articulação rádio cárpica (punho), têmporo mandibular e metacarpo falangiana. As articulações tipo selar apresentam superfícies articulares em forma de sela, com concavidade em uma superfície e convexidade em outra. Permite o movimento de flexão e extensão, abdução e adução, é classificada em bi axial. Apenas para lembrar que, pode ser feito as combinações desses movimentos em uma sequência circular (circundação). Exemplo único é a articulação carpo metacárpica do polegar.As articulações tipo esferóidea apresentam superfícies articulares em forma de esfera que se encaixam em estruturas ósseas ocas. Permite o movimento de flexão e extensão, abdução e adução, rotação e circundação, são classificadas em tri axial. Movimenta-se em qualquer direção. Exemplos, as articulações do ombro e quadril.
5) quais são os eixos anatômicos e quais movimentos ocorre em cada um destes eixos? Estes eixos estão perpendiculares a qual plano de secção?
R: Eixo Látero-Lateral: estende-se de um lado ao outro, tanto da direita para esquerda quanto o inverso, perpendicular ao plano sagital. Esse eixo também é conhecido como Transversal ou Horizontal. Esse eixo possibilita os movimentos de flexão e extensão. Ex.: Articulação do ombro, do cotovelo, etc.
Eixo Ântero-Posterior: estende-se em sentido anterior para posterior, perpendicular ao plano frontal. Esse eixo também é chamado de sagital. Esse eixo possibilita os movimentos de abdução e adução. Ex.: Articulação do ombro, do quadril, etc.
 Eixo Longitudinal: estende-se de cima para baixo (ou vice e versa), perpendicular ao plano transversal. Esse eixo possibilita os movimentos de rotação lateral e rotação medial. Ex.: Articulação do ombro, do cotovelo, etc.
6) O que é um músculo agonista, antagonista, postural e sinergista (classificação funcional dos músculos esqueléticos)?
R: O músculo primário é denominado de músculo agonista, aqueles que se contraem para estabilizar as partes que se movimentam, impedindo os movimentos indesejáveis, são os músculos sinergistas. Os que se contraem para manter a postura são denominados de músculos posturais, como os ligados à coluna vertebral, se um músculo se contrai e outro se opõe ao seu trabalho para regular a rapidez ou a potência da sua contração, este último é considerado um músculo antagonista.
7) citar os músculos com sua origem e inserção que atuam no ombro durante os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral. 
R: DELTOIDE 
Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula 
Inserção Distal: Tuberosidade deltoidea – úmero 
Ação: Abdução do Braço, auxilia nos movimentos de Flexão, Extensão, Rotação Lateral e Medial, Flexão e Extensão Horizontal do Braço. Estabilização da Articulação do Ombro SUPRAESPINHAL 
Inserção Medial: Fossa supra-espinhal – escápula 
Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero 
Ação: Abdução do Braço 
INFRAESPINHAL 
Inserção Medial: Fossa infra-espinhal da escápula 
Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero 
Ação: Rotação Lateral do Braço 
REDONDO MENOR 
Inserção Medial: 2/3 superiores da borda lateral da escápula 
Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero 
Ação: Rotação Lateral e Adução do Braço 
REDONDO M AIOR 
Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula 
Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero 
Ação: Rotação Medial, Adução e Extensão da Articulação do Ombro 
SUBESCAPULAR 
Inserção Medial: Fossa subescapular 
Inserção Lateral: Tubérculo menor 
Ação: Rotação Medial e Adução do Braço 
8) citar os músculos com sua origem e inserção que atuam no cotovelo durante a flexão e a extensão.
R: BÍCEPS BRAQUIAL 
Origem, ou inserção proximal: sua cabeça curta se origina no processo coracoide da escápula, e a cabeça longa, no tubérculo supraglenoida
Inserção: Tuberosidade do rádio
Ação: flexão do cotovelo e supinação do antebraço. 
MÚSCULO BRAQUIAL
Origem, ou inserção proximal: face anterior do úmero (metade inferior).
Inserção, ou inserção distal: tuberosidade da ulna.
Ação, ou função muscular: sua ação é flexão do cotovelo.
 MÚSCULO TRÍCEPS BRAQUIAL OU DO BRAÇO 
Origem, ou inserção proximal: sua cabeça longa se origina no tubérculo infraglenoidal, sua cabeça medial na face posterior do úmero medial e distal ao sua do nervo radial, e a sua cabeça lateral na face posterior do úmero lateralmente proximal ao sulco do nervo radial. 
Inserção, ou inserção distal: no olecrano. 
Ação, ou função muscular: sua ação é extensão do cotovelo. E, também, atua na estabilização do ombro.
MÚSCULO ANCÔNEO
Origem, ou inserção proximal: no epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção, ou inserção distal: na face posterior da ulna e no olécrano. 
Ação, ou função muscular: sua ação é extensão do cotovelo
 
9) citar os músculos com sua origem e sua inserção que atuam no punho durante: flexão, extensão, desvio radial (abdução) e desvio ulnar (adução).
R: Flexão do punho: Os músculos responsáveis pelo movimento são o flexor radial do carpo, flexor ulnar do carpo e palmar longo.
Extensão de punho: Os músculos são o extensor radial longo e curto do carpo e o extensor ulnar do carpo.
Desvio radial: Os músculos são o flexor radial do carpo, o abdutor e o extensor polegar.
Desvio Ulnar São: Flexor ulnar do carpo eo extensor do carpo. 
 Músculo Flexor Radial do Carpo
É um músculo plano, largo e semipeniforme. Está situado entre o m. pronador redondo e o m. palmar longo.
Origem: Epicôndilo medial
Inserção: II metacarpiano
Ação: Flexão, pronação e abdução da mão
Músculo Palmar Longo
É um músculo fusiforme, estreito, situado superficialmente na face anterior do antebraço.
Origem: Epicôndilo medial do úmero
Inserção: Aponeurose palmar
Ação: Flexão palmar
Músculo Flexor Ulnar do Carpo
É um músculo plano que se estende superficialmente pela face antero-lateral de todo o antebraço.
Origem: Epicôndilo medial do úmero e olecrano
Inserção: Pisiforme, dos do V metacarpiano e hamato
Ação: Flexão e abdução da mão
10) dê a classificação morfológica das articulações do quadril, joelho e tornozelo. Qual é sua importância para sua atuação profissional.
R: As articulações do membro inferior são basicamente articulações sinoviais. Sendo as mais importantes: articulação do quadril, articulação do joelho, articulação do tornozelo e as articulações do pé.
Articulação do quadril (triaxial) Coxo-femoral
Classificação: Esferóide
Articulação joelho é uma articulação sinovial complexa
O complexo articular do tornozelo e do pé é formado por cinco estruturas articulares, são elas:
Articulação do tornozelo (ou Talocrural) – articulação do tipo dobradiça que faz a conexão da tíbia e fíbula com o talus. Vários ligamentos conectam fortemente estes ossos entre si, destes os mais importantessão os ligamentos tibio-fibulares e talo-fibulares (anteriores e posteriores), ligamento transverso e ligamento deltoide.
11) O que são músculo biarticular e músculo monoarticular?
R: Músculos biarticulares são aqueles que atravessam várias articulações e criam cinética significativa nessas articulações. 
Músculos monoarticulares atravessam uma única articulação, como é o caso dos bicepers
12) cite os músculos com sua origem e inserção que atuam no quadril durante os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral.
R: Músculo Ilíaco
Origem: Parede abdominal posterior
Inserção: Trocanter menor do fêmur
Ação: Flexiona a coxa na articulação do quadril.
PSOAS MAIOR
Origem: Parede abdominal posterior
Inserção: Trocanter menor do fêmur
Ação: Flexiona a coxa na articulação do quadril
M. reto femoral
Origem: Espinha ilíaca anteroinferior
Inserção: Tendão do quadríceps femoral
Ação: Flexiona a coxa na articulação do quadril e estende a perna na articulação do joelho.
M. vasto medial
Origem: Fêmur
Inserção: Tendão do quadríceps femoral e margem medial da patela
Ação: Estende a perna na articulação do joelho.
M. vasto lateral
Origem: Fêmur
Inserção: Tendão do quadríceps femoral
Ação: Estende a perna na articulação do joelho
M. vasto intermédio
Origem: Fêmur
Inserção: Tendão do quadríceps femoral e margem medial da patela
Ação: Estende a perna na articulação do joelho
Músculo Sartório
É o músculo mais longo do corpo humano. É delgado e plano e está situado anteriormente ao m. quadríceps, cruzando a face anterior da coxa. Também é conhecido como músculo do costureiro, pelo movimento típico dos alfaiates que ele proporciona
Origem: Espinha ilíaca anterosuperior
Inserção: Tuberosidade da tíbia
Ação: Flexiona a coxa na articulação do quadril e estende a perna na articulação do joelho.
Músculo Tensor da Fáscia Lata
Origem: Crista ilíaca
Inserção: Trato iliotibial da fáscia lata
Ação: Estabiliza o joelho em extensão.
Músculo Grácil
Origem: Ramo inferior do púbis
Inserção: Diáfise proximal da tíbia
Ação: Aduz a coxa na articulação do quadril e flexiona a perna na articulação do joelho.
Músculo Pectíneo
Origem: Linha pectínea do púbis
Inserção: Fêmur proximal
Ação: Aduz a coxa na articulação do quadril.
Músculo Adutor Curto
Origem: Corpo do púbis
Inserção: Fêmur proximal
Ação: Aduz a coxa na articulação do quadril.
Músculo Adutor Longo
É o músculo mais superficial do grupo dos adutores. É triangular, plano e robusto. Fica situado entre o m. pectíneo e o m grácil.
Origem: Corpo do púbis
Inserção: Terço médio da diáfise do fêmur
Ação: Aduz e roda lateralmente a coxa na articulação do quadril.
Músculo Adutor Magno
Origem: Ramo do ísquio e túber isquiático
Inserção: Fêmur proximal
Ação: Aduz a coxa na articulação do quadril.
Músculo Obturador Externo
Origem: Membrana obturadora
Inserção: Fossa trocantérica
Ação: Aduz a coxa na articulação do quadril.
Músculo Glúteo Máximo
É um músculo plano, quadrangular e muito robusto. É o mais volumoso e mais potente desta região. É responsável pela manutenção da postura ereta.
Origem: Ligamento sacrotuberal
Inserção: Trato iliotibial da fáscia e tuberosidade glútea do fêmur proximal
Ação: Poderoso extensor do fêmur flexionado na articulação do quadril; estabilização lateral da articulação lateral do quadril e do joelho; rotação lateral do fêmur e auxilio na adução
Músculo Glúteo Médio
É plano e triangular, está situado abaixo do m. glúteo máximo. 
Origem: ílio
Inserção: Trocanter maior
Ação: Abduz o fêmur na articulação do quadril, mantém a pelve segura sobre o membro de apoio e impede a queda da pelve sobre o membro oposto durante a deambulação; rotação medial do fêmur.
Músculo Glúteo Mínimo
O menor dos músculos glúteos e também o mais profundo. 
Origem: ílio
Inserção: Trocanter maior
Ação: Abduz o fêmur na articulação do quadril, mantém a pelve segura sobre o membro de apoio e impede a queda da pelve sobre o membro oposto durante a deambulação; rotação medial do fêmur.
Músculo Piriforme
É um músculo plano e achatado, possui formato piramidal. Fica situado entre o m. glúteo mínimo e o m. gêmeo superior.
Origem: Entre os forames anteriores dos 3ª e 4ª segmentos sacrais
Inserção: Trocanter maior do fêmur
Ação: Roda lateralmente o fêmur estendido na articulação do quadril; abduz o fêmur flexionado na articulação do quadril.
Músculo Obturador Interno
É plano e triangular, ele reveste a maior parte do forame obturado. Está situado entre os dois músculos gêmeos.
Origem: Pelve
Inserção: Trocanter maior do fêmur
Ação: Roda lateralmente o fêmur estendido na articulação do quadril; abduz o fêmur flexionado na articulação do quadril.
Músculo Gêmeo Superior
É o menor dos gêmeos. Sua visualização durante a dissecção é difícil, pois suas fibras se confundem com as fibras do m. piriforme.
Origem: Espinha isquiática
Inserção: Tendão do obturador interno
Ação: Roda lateralmente o fêmur estendido na articulação do quadril; abduz o fêmur flexionado na articulação do quadril.
Músculo Gêmeo Inferior
Ele se funde ao tendão do m. obturador interno, tem formato fusiforme e é um pouco achatado.
Origem: Túber isquiático
Inserção: Tendão do obturador interno
Ação: Roda lateralmente o fêmur estendido na articulação do quadril; abduz o fêmur flexionado na articulação do quadril.
Músculo Quadrado Femoral
Origem: Tuber isquiático
Inserção: Fêmur proximal
Ação: Roda, lateralmente, o fêmur estendido na articulação do quadril.
13) cite os músculos com sua origem e inserção que atuam no joelho durante a flexão e extensão.
R: vasto medial
Origem: Fêmur
Inserção: Tendão do quadríceps femoral e margem medial da patela
Ação: Estende a perna na articulação do joelho Vasto intermédio
Vasto intermédio
Origem: Fêmur
Inserção: Tendão do quadríceps femoral e margem medial da patela
Ação: Estende a perna na articulação do joelho Vasto intermédio
Vasto lateral
Origem: Fêmur
Inserção: Tendão do quadríceps femoral
Ação: Estende a perna na articulação do joelho Vasto intermédio
Reto femoral
Origem: Espinha ilíaca anteroinferior
Inserção: Tendão do quadríceps femoral
Ação: Flexiona a coxa na articulação do quadril e estende a perna na articulação do joelho
Sartório
Origem: Espinha ilíaca anterossuperior
Inserção: Tuberosidade da tíbia
Ação: Flexiona a coxa na articulação do quadril e estende a perna na articulação do joelho
Bíceps femoral
Origem: Túber isquiático
Inserção: Cabeça da fíbula
Ação: Flexiona a perna na articulação do joelho e estende a coxa na articulação do quadril; roda, lateralmente, a coxa na articulação do joelho.
Semitendíneo
Origem: Área superior do túber isquiático
Inserção: Tíbia proximal
Ação: Flexiona a perna na articulação do joelho e estende a coxa na articulação do quadril; roda, lateralmente, a coxa na articulação do joelho.
Semimembranáceo
Origem: Túber isquiático
Inserção: Côndilo medial da tíbia
Ação: Flexiona a perna na articulação do joelho e estende a coxa na articulação do quadril; roda, lateralmente, a coxa na articulação do joelho.
14) cite os músculos com sua origem e inserção que atuam no tornozelo durante a dorsiflexão e a flexão plantar.
R: Músculo extensor longo do hálux
Origem: Superfície medial da fíbula e membrana interóssea
Inserção: Base da falange distal do hálux
Ação: Extensão do hálux e dorsiflexão do pé, flexão dorsal e inversão do pé.
Músculo tibial anterior 
Origem: Tíbia e membrana interóssea adjacente
Inserção: Cuneiforme medial e metatarsal I
Ação: Dorsiflexão do pé na articulação talocrural; inversão do pé; suporte dinâmico do arco medial do pé.
Tibial posterior
Origem: Membrana interóssea, tíbia e fíbula
Inserção: Tuberosidade do navicular e cuneiforme medial
Ação: Inversão e flexão plantar do pé; suporte do arco medial do pé durante a deambulação.
Músculo extensor longo dos dedos 
Origem: Superfície medial da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inserção: Bases das falanges médias e distais dosquatro dedos laterais
Ação: Extensão dos quatro dedos laterais e dorsiflexão do pé e inversão do tornozelo
Flexor longo dos dedos
Origem: Face posterior da tíbia
Inserção: Falanges distais dos quatro dedos laterais
Ação: Flexiona os quatro dedos laterais e flexão plantar e inversão do tornozelo
Músculo fibular terceiro
Origem: Superfície medial da fíbula
Inserção: Base do metatarsal V
Ação: Dorsiflexão do pé e eversão do pé 
Fibular longo
Origem: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inserção: I metatarsal e cuneiforme medial
Ação: Flexão plantar e eversão do pé.
Fibular curto
Origem: Face lateral da fíbula
Inserção: Base do V metatarsal
Ação: Flexão plantar e eversão do pé 
Gastrocnêmio
Origem: Cabeça medial e cabeça lateral
Inserção: Tuberosidade do calcâneo
Ação: Flexão plantar do pé e flexão do joelho.
Plantar
Origem: Linha supracondilar lateral do fêmur e ligamento poplíteo oblíquo do joelho
Inserção: Tuberosidade do calcâneo
Ação: Flexão plantar do pé e flexão do joelho.
Sóleo
Origem: Colo e diáfise proximal
Inserção: Tuberosidade do calcâneo
Ação: Flexão plantar do pé e flexão do joelho.
15) cite os músculos com sua origem e inserção que atuam na inversão e eversão do pé.
Tibial anterior
Origem: Membrana interóssea, tíbia e fíbula
Inserção: Tuberosidade do navicular e cuneiforme medial
Ação: Inversão e flexão plantar do pé; suporte do arco medial do pé durante a deambulação.
Músculo extensor longo do hálux
Origem: Superfície medial da fíbula e membrana interóssea
Inserção: Base da falange distal do hálux
Ação: extensão do hálux, flexão dorsal e inversão do pé, dorsiflexão do pé
Músculo fibular terceiro
Origem: Superfície medial da fíbula
Inserção: Base do metatarsal V
Ação: Dorsiflexão do pé e eversão do pé 
Fibular longo
Origem: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inserção: I metatarsal e cuneiforme medial
Ação: Flexão plantar e eversão do pé.
Fibular curto
Origem: Face lateral da fíbula
Inserção: Base do V metatarsal
Ação: Flexão plantar e eversão do pé
Músculo extensor longo dos dedos 
Origem: Superfície medial da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inserção: Bases das falanges médias e distais dos quatro dedos laterais
Ação: Extensão dos quatro dedos laterais e dorsiflexão do pé e inversão do tornozelo 
Tibial posterior
Origem: Membrana interóssea, tíbia e fíbula
Inserção: Tuberosidade do navicular e cuneiforme medial
Ação: Inversão e flexão plantar do pé; suporte do arco medial do pé durante a deambulação.
Flexor longo dos dedos
Origem: Face posterior da tíbia
Inserção: Falanges distais dos quatro dedos laterais
Ação: Flexiona os quatro dedos laterais e flexão plantar e inversão do tornozelo
16) quais são as alavancas que podem existir no corpo humano?
 R: interfixa, interpotente e inter-resistente
As alavancas de primeira classe são chamadas de INTERFIXA, pois o eixo do movimento está no meio;
As alavancas de segunda classe são chamas de INTERESISTENTE, pois a resistência está entre a força e o eixo do movimento. Esta apresenta a melhor vantagem mecânica, pois o braço de força é sempre maior que o braço de resistência. Pouco encontrada no CORPO HUMANO!
As alavancas de terceira classe são chamadas de INTERPOTENTES, pois a força está entre a resistência e o eixo do movimento. Esta é a alavanca mais comum no corpo humano, não oferece vantagem mecânica, porém é boa para o movimento
REFERÊNCIAS
DÂNGELO, J. G. & FATTINI, ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA E SEGMENTAR. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2a. ed, 1988.
GARDNER, E. ANATOMIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4a. ed, 1988.
GRAY, Henry. ANATOMIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 29a.ed., 1977.
SPENCE, Alexander P. ANATOMIA HUMANA BÁSICA. São Paulo: Ed. Manole LTDA, 2a. ed, 1991.
SOBOTTA, J; BECKER. Sobotta – Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 21ª Ed., 2000.
NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 1998.
NETTER. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA. 
Figuras – Fonte: internet; Netter; Sobotta.

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