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Mercado de Capitais Introdução Economia e Finanças Copia

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Mercado de Capitais 
MERCADO DE CAPITAIS:
Introdução
Com o processo de globalização, que resultou em um intenso intercâmbio entre os países, cada vez mais o mercado de capitas vem adquirindo uma crescente importância no cenário financeiro internacional. O dinheiro não dorme e os investidores buscam oportunidades no mundo todo.
Seguindo essa tendência mundial, os países em desenvolvimento procuram abrir suas economias para poder receber investimentos externos. Assim, quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo e atrativo é o seu mercado de capitais.
Por ser um canal fundamental na captação de recursos que permitem o desenvolvimento das empresas, gerando novos empregos e contribuindo para o progresso do País, o mercado acionário também se constitui em uma importante opção de investimento para pessoas e instituições.
Noções Básicas de Economia e Finanças:
	A economia esta presente no cotidiano de todas as pessoas e nos acompanha em todos os momentos de nossas vidas. Para compreendê-la, precisamos conhecer alguns conceitos fundamentais:
Política econômica:
	O Estado exerce sua atividade através de uma série de medidas conhecidas como políticas econômicas, objetivando:
Desenvolvimento econômico
Pleno emprego e sua estabilidade
Equilíbrio financeiro das transações econômicas com o exterior
Estabilidade de preços e controle da inflação
Promover a distribuição das riquezas e das rendas
	A política econômica pode ser chamada de acordo com seus objetivos, assim temos:
	
Estrutural – Visa modificar a estrutura econômica do país, chegando a regular o funcionamento dos mercados, extinguir ou criar empresas publicas e alterar a distribuição da renda.
De estabilização conjuntural – Objetiva administrar uma depressão econômica, combater a inflação e a escassez de produtos.
De expansão – Visa a manutenção ou a aceleração do desenvolvimento econômico.
	
	As principais políticas econômicas utilizadas pelo Estado são:
Política monetária 
Pode ser definida como o controle da oferta da moeda e das taxas de juros que garantam a liquidez ideal de cada momento econômico, ou seja, é a maneira como o Estado controla a quantidade de dinheiro que circula na economia (base monetária). 
No Brasil, a política monetária tem sido conduzida com base no regime de metas de inflação, em que a autoridade monetária orienta suas decisões de acordo com as projeções de inflação. (inflação = aumento dos preços / perda do poder aquisitivo da moeda; deflação = contrário de inflação)
O executor da política monetária no Brasil é o Banco Central (BACEN) e os instrumentos clássicos são:
Emissão de papel moeda
Controle da taxa de juros
Depósito compulsório
Open market (mercado aberto)
Redesconto
Controle da base monetária
Política fiscal
	
É a política de receitas e despesas do governo. Envolve a definição e a aplicação da carga tributária exercida sobre os agentes econômicos, bem como a definição dos gastos do governo, que têm como base os tributos captados (superávit / déficit)
O responsável pela política fiscal é o Congresso Nacional, que aprova os orçamentos do Governo Federal.
Política externa
	Representa um conjunto de medidas que tem por objetivo manter o equilíbrio do 	balanço de pagamentos do país, proteger setores em desenvolvimento e desenvolver 	as relações com outros países.
	A política externa pode ser dividida em:
Política cambial – que esta baseada na administração da taxa de câmbio (atualmente no Brasil é flutuante) e no controle das operações cambiais.
Política comercial – que é um conjunto de medidas que afetam o comercio de um país com outras nações, inclusive com adoção de cotas, aberturas de linhas de créditos para importações e exportações.
Política de rendas
	Representa o conjunto de medidas que tem por objetivo a redistribuição da renda, a 	garantia da renda mínima a determinados setores ou classes sociais.
	São exemplos no Brasil, entre outros:
	- Preços mínimos de produtos agropecuários
	- Salário mínimo 
	- Bolsa família
	
	É importante notar que medidas adotadas no âmbito de cada uma dessas políticas (monetária, fiscal, externa e de rendas) acabam influenciando as demais e gerando reflexos na área de atuação de cada uma delas. Veja exemplo dessa inter-relação:
- Quando ocorre uma queda na taxa de juros (política monetária), essa queda pode influir na cotação do cambio (política externa), pois o país ficará menos atrativo ao capital estrangeiro.
Indicadores Econômicos
	Os reflexos da política econômica de um país são expressos por indicadores econômicos, que são um conjunto de dados que dão uma idéia da situação econômica de um país, estado ou município, em determinado período de tempo. Podem ser utilizados nas analises econômicas isoladamente ou de forma combinada.
	Os principais indicadores econômicos são:
Produto Interno Bruto (PIB) – Soma de tudo que é produzido dentro de um espaço geográfico, em determinado período de tempo, independente de quem o produziu, seja agente econômico nacional ou estrangeiro.
Índice de Inflação – correspondem à média das variações dos preços dos produtos consumidos pelas famílias, das várias faixas de renda, em diversas regiões brasileiras.
IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – atualmente é o índice oficial adotado pelo Brasil para apuração da inflação. (IBGE)
INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. (IBGE)
IGPM – Índice Geral de Preços – Mercado – Muito utilizado no mercado financeiro. Hoje é utilizado para corrigir contratos como o de alugueis e de tarifas como a de energia elétrica. (FGV). 
É composto pelos índices:
- IPA – Índice de Preços Atacado			60%
- IPC – Índice de Preços ao Consumidor 		30%
- INCC – Índice Nacional do Custo de Construção	10%
Taxa de Câmbio – é o valor que a moeda de um país possui em relação a outra moeda.
Taxa Selic – é a taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais. A taxa básica de juros, definida pelo COPOM (Comitê de Política Monetária), é o objetivo que a autoridade monetária busca para a Taxa Selic. 
Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) – utilizada para remunerar empréstimos de longo prazo, é fixada pelo Conselho Monetário Nacional baseado-se na meta de inflação e no prêmio de risco.
Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Definição:
	É o conjunto de instituições que possibilitam a transferência de recursos dos ofertadores para os tomadores, sendo composto por órgãos normativos, fiscalizadores e intermediários/auxiliares financeiros.
Funções básicas
	A intermediação financeira desempenha papel fundamental no cenário econômico atual. Isso ocorre porque é por meio dela que se podem transferir recursos dos agentes econômicos superavitários para os deficitários. São agentes superavitários aqueles que dispõem de recursos em excesso e desejam poupá-los para consumir ou investir. Os agentes deficitários, por sua vez, são os que têm necessidade de recursos superior à quantidade possuída.
	A complexidade das economias modernas faz com que não seja possível que a transferência de recursos se dê diretamente entre os agentes econômicos, sendo necessária a intermediação de instituições especializadas que fazem parte do mercado financeiro. Essas instituições formam o setor de intermediação financeira da economia.
	A função dos intermediários financeiros é reunir a poupança da economia e alocá-la de forma eficiente, permitindo que os recursos fluam dos agentes superavitários para os deficitários e que todos tenham suas necessidades satisfeitas.
	Resumindo:
Intermediação Financeira é a atividade que permite a transferência de recursos dos agentes superavitários para os deficitários.
Intermediários Financeiros captam poupanças diretamente do público e posteriormente aplicam esses recursos(empréstimos e financiamentos). Exemplo: Bancos Comerciais, Múltiplos e de Investimento.
Para que a intermediação financeira ocorra, existe uma estrutura que está representada pelo Organograma do Sistema Financeiro Nacional.
	
Funções e objetivos dos órgãos e intuições do SFN
	O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por diversas instituições, as quais podem ser agrupadas em três seguimentos:
Normativo – que tem a função de elaborar as normas do SFN, sendo composto por três grandes Conselhos: O Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC)
Supervisor – que tem a função de fiscalizar e controlar as normas que foram elaboradas pelas autoridades monetárias. Este seguimento é composto pelo Banco Central do Brasil (BACEN), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
Operativo – que tem a função de aplicar essas normas e criar as condições operacionais para implementá-las. Esse seguimento é constituído pelas instituições financeiras públicas ou privadas que atuam no sistema financeiro. (Bancos, bolsa de valores, corretoras, sociedades de capitalização, fundos de pensão, entre outros)
Órgãos de Regulação, Auto-regulação e Fiscalização
Conselho Monetário Nacional – CMN
	O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e tem por finalidade formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País.
	As principais atribuições do CMN são:
Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras, bem como a aplicação das penalidades previstas na Lei quando cabíveis;
Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos;
Disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias;
Coordenar as políticas: monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa;
Autorizar as emissões de papel-moeda;
Determinar as taxas de recolhimento compulsórios das instituições financeiras.
	Portanto, o Conselho Monetário Nacional é um órgão deliberativo/normativo, ou seja, responsável pelo estabelecimento de diretrizes para o Sistema Financeiro Nacional e a economia do País.
Banco Central do Brasil - BACEN
	O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal a qual compete cumprir e fazer cumprir as disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional.
	Sua missão institucional é assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do Sistema Financeiro Nacional.
	As principais atribuições do BACEN são:
Conceder autorização para o funcionamento das instituições financeiras e outras entidades;
Fiscalizar e regular as atividades das instituições financeiras e demais entidades por ele autorizadas a funcionar;
Emitir moeda: o BACEN tem o monopólio da emissão de moeda;
Controlar créditos: o BACEN divulga as decisões do Conselho Monetário Nacional, baixa as normas complementares e executa o controle e a fiscalização a respeito das operações de crédito em todas as suas modalidades; 
Controlar capitais estrangeiros: o BACEN é o depositário das reservas internacionais do País;
Executar a política monetária: o objetivo da ação dos bancos centrais na política monetária é controlar a expansão da moeda e do crédito e a taxa de juros;
Executar a política cambial: essa função consiste em manter ativos de ouro e moedas estrangeiras para atuação nos mercados de câmbio.
Comitê de Política Econômica do Banco Central (COPOM)
	O Copom é composto pelos oito membros da Diretoria Colegiada do Banco Central e é presidido pelo presidente da autoridade monetária. Também integram o grupo de discussões os chefes de departamentos, consultores, o secretário-executivo da diretoria, o coordenador do grupo de comunicação institucional e o assessor de Imprensa.
	A função desse grupo é definir as diretrizes da política monetária e a taxa básica de juros do País. As reuniões do grupo são a cada quarenta dias, dividindo-se em dois dias, sendo a primeira sessão às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. (calendário disponível site do BACEN).
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
	A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda e tem a finalidade de disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários, inclusive toda a indústria de fundos de investimentos.
	As principais atribuições da CVM são:
Promover medidas que incentivem os poupadores a investirem no mercado de capitais. A principal função do mercado de valores mobiliários na economia é o atendimento às necessidades de financiamento de médio e de longo prazo por parte das empresas.
Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado de capitais, assegurando seu funcionamento eficiente e regular;
Proteger os investidores de mercado: com vistas a manter a confiabilidade do mercado e visando atrair um contingente cada vez maior de pessoas, há necessidade de um tratamento eqüitativo a todos os seus participantes, devendo se dar destaque especial ao investidor individual.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
	Vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país.
	As linhas de créditos do BNDES contemplam financiamentos de longo prazo a custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras.
	A BNDESPAR – BNDES Participações -, subsidiária integral, investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures.
Banco do Brasil – BB
	O Banco do Brasil S/A é uma sociedade de economia mista, com seu capital dividido em ações transacionadas em bolsa de valores, sendo a União a maior detentora das ações negociadas.
	Além de ser um banco comercial, atua como agente financeiro do Governo Federal, pois recebe os títulos e as rendas federais, depósitos compulsórios e voluntários das instituições financeiras, realiza pagamentos necessários e constantes do orçamento da União, executa a política de preços mínimos agropecuários e a política do comércio exterior do Governo.
	Realiza o serviço de distribuição de cédulas e moedas a milhares de agências do sistema bancário nacional.
	
Caixa Econômica Federal (CEF)
	Empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda assemelha-se aos bancos comerciais. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esportes.
	A CEF centraliza o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal e dos demais jogos.
Principais Intermediários Financeiros: conceito e atribuições.
Bancos Comerciais.
	Pode ser uma instituição financeira privada ou pública. Tem como objetivo principal proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial. Deve ser instituído sob a forma de sociedade anônima e de sua denominação social deve constar a expressão “Banco”.
Banco Múltiplo
	É a instituição financeira privada ou pública que realiza as operações ativas, passivas e acessórias das diversasinstituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: 	
Comercial, 
De investimento e/ou de desenvolvimento.
De crédito imobiliário, 
De arrendamento mercantil 
De crédito, financiamento e investimento. 
	A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público.
	O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras (sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento), e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. Da sua denominação social deve constar a expressão “Banco”. 
Outros Intermediários ou Auxiliares financeiros: 
BM&FBOVESPA
	Bolsas de Valores: são locais que oferecem condições e sistemas necessários para realização de negociação de compra e venda de títulos valores mobiliários de forma transparente. Além disso, tem atividade de auto-regulação que visa preservar elevados padrões éticos de negociação, e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e detalhes.
	A essência das bolsas de valores é proporcionar liquidez aos títulos negociados. Para tanto, devem apresentar todas as condições necessárias para o perfeito funcionamento dessas transações, tais como organização, controle e fiscalização.
	A BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros foi criada em 2008 com a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Juntas, as companhias formam a terceira maior bolsa do mundo em valor de mercado, a segunda das Américas e a líder no continente latino-americano.
	No cenário global, em que acompanhar a velocidade das transformações torna-se um diferencial competitivo, a BM&FBOVESPA apresenta atraentes opções de investimento com custos de operação alinhados ao mercado.
	A nova bolsa oferece para negociação ações, títulos e contratos referenciados em ativos financeiros, índices, taxas, mercadorias e moedas nas modalidades a vista e de liquidação futura.
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários:
	São instituições auxiliares do sistema financeiro que realizam a intermediação de compra e venda de ações em bolsa de valores. As Corretoras são credenciadas pelo Banco Central, pela CVM e pelas próprias Bolsas, e estão habilitadas, entre outras atividades, a negociar valores mobiliários nos meios disponibilizados pelas Bolsas de valores (pregão eletrônico).
	Principais funções:
Promover ou participar de lançamentos públicos de ações;
Administrar e custodiar carteiras de títulos e valores mobiliários;
Efetuar operações de intermediação de títulos e valores mobiliários, bem como, de compra e venda de metais preciosos, por conta própria e de terceiros;
Operar em bolsa de mercadorias e futuros, por conta própria e de terceiros;
Operar, como intermediária, na compra e venda de moedas estrangeiras, por conta e ordem de terceiros (operações de câmbio);
Prestar serviços de assessoria técnica em operações inerentes ao mercado financeiro.
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários: principais funções
	São instituições auxiliares do sistema financeiro que participam do sistema de intermediação de ações e outros títulos no mercado, colocando-os à venda ao público.
	Principais funções:
Efetuar aplicações por conta própria ou de terceiros (intermediação) em títulos de valores mobiliários de renda fixa e variável;
Realizar operações no mercado aberto (compra e venda de títulos públicos federais);
Participar em lançamentos públicos de ações;
Fazer intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias.
	A credibilidade do SFN não depende exclusivamente do desempenho dos bancos, bolsas ou corretoras/distribuidoras. É preciso que os participantes do sistema confiem que as transações efetuadas serão liquidadas. Para isso, existem as Câmaras e os Sistemas de Liquidação e Custódia. Veja uma breve explicação sobre eles:
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC
	É um sistema gerido e operado pelo Banco Central do Brasil em parceria com a ANDIMA - Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro. O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil processando a emissão, resgate, pagamento de juros e custódia desses títulos. Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica.
Câmara de Custódia e Liquidação - CETIP
	A CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos é uma sociedade administradora de mercados de balcão organizados, ou seja, de ambientes de negociação e registro de valores mobiliários, títulos públicos e privados de renda fixa e derivativos de balcão.
 	É, na realidade, uma câmara de compensação e liquidação sistemicamente importante, nos termos definidos pela legislação do SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro, que efetua a custódia escritural de ativos e contratos, registra operações realizadas no mercado de balcão, processa a liquidação financeira e oferece ao mercado uma Plataforma Eletrônica para a realização de diversos tipos de operações on-line, tais como leilões e negociação de títulos públicos, privados e valores mobiliários de renda fixa.
	Criada pelas instituições financeiras e o Banco Central, iniciou suas operações em 1986, proporcionando mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro brasileiro. A CETIP, hoje uma sociedade anônima, é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior Câmara de ativos privados do mercado financeiro brasileiro. Sua atuação garante o suporte necessário a todo o ciclo de operações com títulos de renda fixa, valores mobiliários e derivativos de balcão.
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC
	É uma entidade privada com fins lucrativos pertencentes aos participantes do mercado e tem o objetivo de garantir a realização de todos os negócios nela realizados. Seus serviços vão do registro de operações e controle das posições, compensação dos ajustes diários e liquidação física e financeira dos negócios, até a administração das garantias vinculadas às operações.
	Principais atribuições:
Compensar, liquidar e controlar riscos das obrigações decorrentes de operações à vista e de liquidação futura com qualquer espécie de ativos, títulos e valores mobiliários, realizadas nas Bolsas de Valores ou em outros mercados;
Assumir a posição de contraparte e garantidora da liquidação de operações;
Receber e administrar garantias para operações realizadas em Bolsas de Valores;
Prestar para a Bolsa de Valores e outras Instituições serviços de custódia de títulos e valores mobiliários e de outros ativos físicos e financeiros.
Estrutura dos Mercados no Sistema Financeiro Nacional
	Nosso Sistema financeiro é formado por quatro mercados. São eles:
Mercado de Crédito
	Destina-se ao financiamento do consumo e à disponibilização de recursos para as pessoas físicas e jurídicas. As operações desse mercado são tipicamente realizadas por instituições financeiras bancárias em operações de curto, médio e longo prazos.
Mercado Monetário
	Nesse mercado ocorrem operações que se destinam a controlar a liquidez monetária da economia. As instituições participantes desse mercado são o Governo (BACEN) e as instituições financeiras que vão negociar, basicamente, títulos públicos e Certificados de Depósitos Interbancários (CDI’s) no ambiente open market
Mercado de Câmbio
	É o seguimento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis em moeda nacional e vice-versa. Esse mercado é normatizado pelo BACEN e reúne todos os agentes econômicos que tenham motivos para realizar transações com o exterior
Mercado de Capitais
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. 
É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras eoutras instituições financeiras autorizadas e normatizado pela CVM.
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas - as ações - ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas - debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição e "commercial papers" -, que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico. 
O mercado de capitais abrange, ainda, as negociações com direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e demais derivativos autorizados à negociação.  
Conselho Monetário 
Nacional - CMN
Banco Central do Brasil
BACEN
Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Sociedades Distribuidoras
Sociedades Corretoras
Bolsa de Valores
Bancos de Investimentos
Bancos Comerciais
Bancos Múltiplos
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