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PCC 4° SEMESTRE

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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR-PCC
Aluna:
 Vilma Miranda Peres Tavares RA 1600462
CERES-GOIÁS
 2017
Plano de aula de Sociologia
Nível de ensino: Ensino Médio.
Série: 1° e 2° ano. 
Tempo previsto para ministrar o conteúdo: 3 horas/aulas de cinquenta minutos.
Tema da aula: A modernização da sociedade brasileira e seus impactos nas áreas rural e urbana.
Objetivo(s) 
Demonstrar a diferença, de modo atual, entre realidades urbanas e realidades rurais, por intervenção da leitura e da paisagem.
Explorar e listar os movimentos sociais, os fatos geográficos urbanos e rurais, visando uma exibição simples da difícil compreensão que envolve essas duas realidades.
Separar paisagens urbanas e rurais; Conceituar urbano e rural;
Conhecer as principais atividades econômicas desenvolvidas na área rural;
Perceber a relação existente entre o rural e o urbano.
Recursos didáticos: 
Livros, internet, fotografias alusivas às paisagens rurais e às paisagens urbanas
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução 
 No segmento escolar o assunto da paisagem é muito presente precisamente para sua concretude, por sua palpabilidade para os estudantes. Apesar que a paisagem é uma expressão apenas dos fatos geográficas ela pode ser um meio de acesso à leitura do espaço, para se compreender fenômenos sociais e naturais.
Esse entendimento pode ter significado quando as citações são as paisagens urbanas e as paisagens rurais. Suas imagens podem servir de caminho para a elevação dos modos de vida, dos hábitos culturais, dos artifícios econômicos, das condições ambientais, tudo muito importante no desenvolvimento cognitivo do aluno. 
 Com esse plano de aulas a finalidade é sugerir atividades que forneçam para essas distinções, mas também que já avancem para uma inteligência um pouco mais aprimorada, aquela que relaciona movimentos sociais e diferentes realidades geográficas, no caso voltado para a distinção entre urbano e rural. Para se chegar a uma questão chave deverá ser trabalhada: a modernização da distinção do urbano e do rural, algo perfeitamente percebível.
O plano de aula é a mediação entre aquilo que se pensa teoricamente ser a educação e o ensino, e a realidade concreta, como nos lembra Luckesi (1994, p. 168):
Para planejar torna-se necessário ter presentes todos os princípios pedagógicos a serem operacionalizados, de tal forma que sejam dimensionados para que se efetivem na realidade educativa.
 Iniciaremos trabalhando a edificação de um quadro simples, mas que serve para adentrar, de forma adaptada, algum raciocínio conceitual na questão da grandeza entre paisagens rurais e paisagens urbanas:
	Elementos da paisagem
	Rural
	Urbana
	1. Espaços naturais
	+ _
	_
	2. Presença de Vegetação
	+
	_
	3. Presença de Fauna (domesticada e silvestre)
	+
	_
	4. Presença de gente
	_
	+
	5. Presença de edificações
	_
	+
	6. Presença de infraestrutura (estradas, redes elétricas, escolas etc.)
	+ _
	+
 
 A ideia é apresentar o quadro vazio aos estudantes e que particularmente, ou em grupo ou num diálogo aberto com questionamentos livres e problematizados com a classe o quadro vá sendo preenchido. Os elementos presentes no quadro têm que ter uma expressão visual. Seguramente essa lista pode ser aperfeiçoada com outros elementos. 
 A proposta é que não essencialmente o preenchimento se dê com sinais de mais e de menos. Os alunos podem preencher verbalmente, descrevendo como percebem. Se precisar, caso os alunos demonstrem não ter apresentado experiência visível com alguma dessas paisagens (provavelmente a rural), talvez seja apropriado mostrar a eles fotografias das paisagens e pedir que olhem segundo os itens do quadro.
Após preenchido o quadro pode-se apresentar um segundo quadro que se menciona os elementos que não têm necessariamente expressão visual, mas que ajudam a caracterizar as realidades sociais mais amplas presentes e representadas por essas paisagens. A ideia é que eles alcancem além do que a paisagem mostra e principalmente, que por intervenção da paisagem eles consigam subtrair algo do modo de vida, da cultura, das atividades econômicas ali desenvolvidas. 
A exposição do quadro conclui essa aula e na próxima aula vai se ampliar novamente uma dinâmica para o preenchimento.
 
	Elementos da vida social
	Rural
	Urbana
	1. Tipos de bens produzidos
	_
	+
	2. Quantidade de bens produzidos
	+
	+
	3. Número de profissões
	_
	+
	4. Diversidade de tipos de pessoas
	_
	+
	5. Diversidade de práticas culturais e de lazer
	_
	+
	6. Local de moradia dos trabalhadores
	Nas fazendas
	Nas cidades
 
2ª etapa 
 É possível que os alunos tenham tido tempo de arquitetar respostas devido o novo quadro ter sido preenchido no final da aula anterior. Mesmo assim deve-se chegar ao preenchimento e colocar agora algumas questões: 
Que indicações há na paisagem rural que admite assegurar que há poucos tipos de atividades?
Que indicações há que diga que a produção é grande?
Que indicações há que diga que há poucas profissões?
Que indicações há de que os trabalhadores moram nas fazendas? 
A finalidade desses questionamentos é instiga-los a enxergar as relações existentes entre a expressão visual e os significados possíveis. Exemplo: amplos campos agrícolas que surgem aceitando aproximadamente toda a paisagem rural indicam uma atividade econômica muito dominante por outro lado não é o mais importante que os estudantes acertem e sim que façam as relações. 
Terminando essa fase a proposta é aproveitar as caracterizações e as relações feitas para introduzir uma pequena problematização que atualiza a clássica distinção entre campo e cidade. Não é conveniente, porém, em nome da facilidade pedagógica arquitetar estereótipos que separam o rural e o urbano de forma muito marcada. Talvez, tenha aparecido nas diferenciações dúvidas a respeito do local onde moram os trabalhadores das duas realidades geográficas ou então sobre as práticas culturais e de lazer. Vale explanar com os estudantes esses dois exemplos. 
Pode-se fazer menção à presença nas zonas rurais de indústrias inclusive mostrando fotos. É cada vez mais comum a presença do que chama agroindústria para a produção de álcool, de suco de laranja embalado e congelado, de tortas e óleo de soja etc. Nessas indústrias existem múltiplas profissões como: técnicos de informática, operadores de máquinas, engenheiros, etc. e muitos moram nas cidades e trabalham na zona rural. Existem várias profissões e nem todos são agricultores. E isso já é um tanto mais parecido com a cidade. Trabalhadores do rural morando na cidade recomendam uma mistura dessas duas realidades. 
Os residentes do mundo rural desenvolvem atividades culturais típicas desse modo de vida: festas, música, brincadeiras e competições de agilidade com animais etc. Mas é só isso? As coisas são assim atualmente? As pessoas que moram na zona rural não vão às cidades com tanta frequência, não estudam nas cidades, não exercem lazeres urbanos, as ligações entre o campo e a cidade são bem mais claras atualmente, mais meios de transporte, de comunicação etc.? Não seria esse mais um exemplo de mistura dessas duas realidades, que se nutrem as paisagens bem distintas, não é o mesmo com os modos de vida? 
Esses comentários irão fazer sentido junto aos estudantes visto que todo o trabalho anterior de identificação, de classificação e caracterização das paisagens rurais e urbanas, que serviram também para ver algo mais aberto cujos indícios estão nessas paisagens. E vão servir de cenário para a conclusão da sequência didática, com a terceira aula.
3ª etapa 
Pode-se começar comentando sobre as populações que vivem as realidades rurais e as urbanas que podem deparar com muitas dificuldades para conseguir seu sustento, educar seus filhos, cuidar da saúde, lugarde moradia.
 Existe um bom número de pessoas nessas condições no Brasil e eles não estão adaptados e ninguém, nem quem está bem, pode se conformar com isso. 
É nesse cenário que aparecem os chamados movimentos sociais. Grupos de pessoas, de um espaço, de uma região, de uma profissão que se organizam para tentar readquirir junto às autoridades aperfeiçoes para suas vidas. Em nosso país existem movimentos sociais nas zonas rurais e existem movimentos sociais nas cidades.
 Quando se fala em movimentos sociais rurais está se referindo a movimentos de trabalhadores que moram no campo e não daqueles novos trabalhadores das agroindústrias, por exemplo, que moram nas cidades. 
Nas cidades existem espaços bem mais complexos, com mais pessoas, mais variedade de negócios, diversidade de méritos e os movimentos sociais podem ser organizar por muitos motivos diferentes, mesmo alguns catalogados à condição do espaço, às categorias que podem ser notadas nas paisagens. Múltiplos exemplos dessa modalidade de movimento social, relacionadas ao espaço, podem ser dados:
* Ação por habitações dignas envolvendo pessoas que moram nas favelas, figura marcante de nossas paisagens urbanas;
* Ação por transportes, já que em geral eles não são bons em nossas cidades e as pessoas têm muitas dificuldades para se locomover;
* Ação por melhoramentos das condições ambientais do espaço, e essas podem ser bem aparentes na paisagem: derrubada de árvores, rios poluídos, pequena arborização, excesso de edificações. 
Não são somente esses os movimentos sociais urbanos, mas eles elucidam bem um atributo forte dos movimentos diversos que podem surgir nesse tipo de espaço. 
Concluindo esse seguimento vale mais um comentário que mostra como as realidades desses dois espaços, rural e urbano que se compõem, o movimento social dos homens do campo reivindicando terras para trabalhar realiza múltiplas ações, mas algumas delas se dão nas cidades. São manifestações, passeatas, atos públicos. Por que será? Sendo necessário deve-se explicar aos estudantes o que são esses atos públicos. Mas, voltando, por que nas cidades? O que há nas cidades que faz com que esses movimentos para elas se conduzam? 
Um exemplo pode ser dado para que as reflexões dos alunos encontrem uma menção para se apoiar: existe bastante gente para ver a manifestação, existem os governantes, a chamada opinião pública, a imprensa. Aqui pode se dar muitos exemplos, antes esperando o que vem por parte dos estudantes. A conclusão é a comprovação da ligação que existe entre esses dois mundos, que cada vez mais é o mesmo mundo.
Avaliação 
Esta avaliação deverá ser realizada durante todo o processo. No transcorrer das atividades, analise se os alunos foram capazes de desenvolver habilidades de leitura e de escrita, entender as características dos gêneros em estudo, encontrar informações em textos, avaliar informações com base em dados, identificar as semelhanças e diferenças entre campo e cidade, fazer os registros nos cadernos, ampliar atitudes de interação, coparticipação e troca de experiências em grupos. 
Observar os avanços nos procedimentos de leitura, a participação do aluno nas discussões orais, sua atenção, o estabelecimento de relações e a síntese de ideias. 
Além da participação nas atividades propostas que servem para identificar distinções entre campo e cidade, também aparências e relações, diferenciar as diferenças e as semelhanças das paisagens urbanas e rurais, algumas atividades complementares podem ser sugeridas e essas podem se organizar novas situações de avaliação. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/rural-e-urbano-diferentes-na-paisagem-mas-cada-vez-mais-misturados Acesso em 15/11/17
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/plano-aula-sobre-urbanizacao.htm Acesso em 15/11/17
file:///C:/Users/galvao/Downloads/1177-1-4745-3-10-20131022%20(1).pdf Acesso em 15/11/17
https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-1373965-dt-content-rid-25543565_1/orgs/SO/Roteiro_Elabora%C3%A7%C3%A3oPlanodeAula_09052016%281%29.pdf Acesso em 15/11/17
http://escoladigital.org.br/planos-de-aula/campo-e-cidade-analisando-diferencas-e-semelhancas-por-meio-de-generos-textuais Acesso em 15/11/17

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