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Politica saúde mental atualizada

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*
Política de Saúde Mental
Cíntia da Paixão Vanderlei
*
O PROCESSO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA
Contemporâneo com o movimento sanitário em 70;
Mudanças dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde;
Defesa da saúde coletiva;
Equidade na oferta de serviços;
Protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde;
Produção de tecnologias de cuidado.
*
O PROCESSO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA
História própria inscrita num contexto internacional de mudanças pela superação da violência asilar;
Final dos anos 70:
Crise do modelo de assistência;
Movimentos sociais: Direitos dos pacientes psiquiátricos (trabalhadores em saúde mental). 
*
CONCEITUANDO A REFORMA
Processo político e social complexo, composto de atores e forças de diferentes origens que incide em territórios diversos, nos governos federal, estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nos conselhos profissionais, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos movimentos sociais, e nos territórios do imaginário social e da opinião pública (MS, 2010)
*
CONCEITUANDO A REFORMA
Conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais. É no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios (M.S, 2010)
*
HISTÓRICO DA REFORMA
Década de 70 - 1978
Movimento dos trabalhadores em saúde mental (MTSM), movimento plural formado por trabalhadores integrantes do movimento sanitário, associação de familiares, sindicalistas, membros de associações de profissionais e pessoas com longo histórico de internações psiquiátricas, surge neste ano.
*
HISTÓRICO DA REFORMA
Este Movimento prioriza
 Denúncia da violência dos manicômios,
 Mercantilização da loucura,
 Hegemonia de uma rede privada de assistência,
 Construir coletivamente uma crítica ao chamado saber psiquiátrico e ao modelo hospitalôcentrico na assistência às pessoas com transtornos mentais. 
*
HISTÓRICO DA REFORMA
A experiência italiana de desinstitucionalização em psiquiatria e sua crítica radical ao manicômio é inspiradora, e revela a possibilidade de ruptura com os antigos paradigmas;
II Congresso Nacional do MTSM – 1987
Tema: Por uma sociedade sem manicômios.
I Conferência Nacional de Saúde Mental (RJ) onde se discutiu o modelo de assistência Psiquiátrica no Brasil redirecionando a assistência para os recursos oferecidos na comunidade
*
 HISTÓRICO DA REFORMA
Década de 80:
Surgimento do 1 CAPS no Brasil, em SP.
São implatados:
Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS) – 24 horas.
Criados cooperativas, residências para os egressos do hospital e associações.
*
HISTÓRICO DA REFORMA
Em 1989 – Entrada no Congresso Nacional – Projeto de Lei Paulo Delgado
Regulamentação dos direitos das pessoas com transtornos mentais;
Extinção progressiva dos manicômios, no país.
Contituição 1988 
 Criação SUS – Sistema Único de Saúde, formado pela articulação entre as gestões federal, estadual e municipal, sob o poder de controle social, exercido através dos “Conselhos Comunitários de Saúde”.
*
HISTÓRICO DA REFORMA
Década de 90 movimentos sociais inspirados pelo Projeto de Lei Paulo Delgado conseguem:
Aprovar em vários estados brasileiros as primeiras leis que determinam a substituição progressiva dos leitos psiquiátricos por uma rede integrada de atenção à saúde mental;
Compromisso firmado pelo Brasil na assinatura da Declaração de Caracas / II Conferência Nacional de Saúde Mental,
 passa a entrar em vigor as primeiras normas federais, regulamentando a implementação dos serviços de atenção diária.
*
HISTÓRICO DA REFORMA
2001 – A Lei Paulo Delgado é sancionada no país.
A Lei Federal 10.216 redireciona a assistência em saúde mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em serviços de base comunitária, dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais, mas não institui mecanismos claros para a progressiva extinção dos manicômios.
*
HISTÓRICO DA REFORMA
Lei federal 10216/2001
Proteção e direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial .
*
 LEI 10.216/2001
Ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde ,conforme suas necessidade;
Ser tratada com humanidade e respeito, no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela integração na família, no trabalho e na comunidade;
Ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração
*
 LEI 10.216/2001
Ter a presença medica de forma continua no serviço;
Ser tratado em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;
Ter garantia de sigilos nas informações passadas;
Receber informações sobre sua doença e tratamento.
*
HISTÓRICO DA REFORMA 
Linhas específicas de financiamento são criadas pelo Ministério de Saúde para os serviços abertos e substitutivos ao hospital psiquiátrico e novos mecanismos são criados para a fiscalização, gestão e redução programada de leitos psiquiátricos no país. 
 A desinstitucionalização de pessoas longamente internadas é impulsionado, com a criação do Programa “De Volta para Casa”. 
*
HISTÓRICO DA REFORMA
Construção da política para a questão do álcool e de outras drogas, incorporando a estratégia de redução de danos;
Realiza-se em 2004 o primeiro Congresso Brasileiro de Centros de Atenção Psicossocial em São Paulo;
*
 HISTÓRICO DA REFORMA
Em 2001 foi realizada a III Conferencia Nacional de Saúde Mental denominada Cuidar sim Excluir não – Efetivando a reforma psiquiátrica, com Acesso, Qualidade e Humanização.
Consolida a reforma psiquiátrica como política de governo;
Confere ao CAPS o valor estratégico para a mudança do modelo de assistência;
Defende a construção de uma política de saúde mental para os usuários de álcool e outras drogas;
Estabelece o controle social como a garantia do avanço da Reforma Psiquiátrica no Brasil.
*
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Programa Nacional de Avaliação do Sistema Hospitalar/Psiquiatria (PNASH/Psiquiatria) instituído em 2002, por normatização do Ministério da Saúde; 
Programa Anual de reestruturação da Assistência Hospitalar Psiquiátrica no SUS (PRH);
Instituição do Programa de Volta pra Casa;
A expansão de serviços como os CAPS e as residências terapêuticas
Permitem as reduções e fechamentos de leitos de hospitais psiquiátricos de forma gradual, pactuada e planejada.
*
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
O Programa Nacional de Avaliação do Sistema Hospitalar/Psiquiatria (PNASH):
Permite aos gestores um diagnóstico da qualidade da assistência dos hospitais psiquiátricos conveniados e públicos existentes em sua rede de saúde, 
Indica aos prestadores critérios para uma assistência psiquiátrica hospitalar compatível com as normas do SUS, 
Descredencia aqueles hospitais sem qualquer qualidade na assistência prestada a sua população adscrita.
*
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
O PNASH vem conseguindo vistoriar a totalidade dos hospitais psiquiátricos do país, leitos de unidades psiquiátricas em hospital geral, permitindo que um grande número de leitos inadequados às exigências mínimas de qualidade assistencial e respeito aos direitos humanos, sejam retirados do sistema, sem acarretar desassistência para a população.
O processo demonstrou ser um dispositivo fundamental para a indução e efetivação da política de redução de leitos psquiátricos e melhoria da qualidade da assistência hospitalar em psiquiatria.
*
Processo de Desinstitucionalização
Redução de leitos
Hospitais com mais de 200 leitos devem reduzir no mínimo a cada ano 40 leitos;
Os hospitais entre 320 e 440 leitos podem chegar a reduzir 80 leitos ao ano (mínimo: 40);
 
Hospitais com mais de 440 leitos podem chegar a reduzirno máximo 120 leitos ao ano. 
*
PROCESSO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
Residências terapêuticas:
São casas localizadas no espaço urbano constituídas para responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves egressas de hospitais psiquiátricos ou não.
Uma Residência Terapêutica deve acolher, no máximo, 8 moradores. De forma geral, um cuidador é designado para apoiar os moradores nas tarefas, dilemas e conflitos cotidianos, em busca da autonomia do usuário.
Cada residência deve estar referenciada a um CAPS e operar junto à rede de atenção à saúde dentro da lógica do território.
*
PROCESSO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
Programa de volta para casa:
O objetivo do Programa é contribuir efetivamente para o processo de inserção social das pessoas com longa história de internações em hospitais psiquiátricos, através do pagamento mensal de um auxílio-reabilitação aos seus beneficiários.
Para receber o auxílio-reabilitação do Programa de Volta pra Casa, a pessoa deve ser egressa de Hospital Psiquiátrico ou de Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, e ter indicação para inclusão em programa municipal de reintegração social.
*
REDE E TERRITÓRIO EM SAÚDE MENTAL
A construção de uma rede comunitária de cuidados é fundamental para a consolidação da Reforma Psiquiátrica;
A articulação em rede dos variados serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico é crucial para a constituição de um conjunto vivo e concreto de referências capazes de acolher a pessoa em sofrimento mental.
*
CAPS
Os CAPS se diferenciam pelo porte, capacidade de atendimento, clientela atendida e organizam-se em nosso país de acordo com o perfil populacional dos municípios brasileiros. Assim estes serviços diferenciam-se como CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPSi e CAPSad.
*
Função dos CAPS
Prestar atendimento clínico em regime de atenção diária;
Promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais através de ações intersetoriais; 
Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação e dando suporte a rede Básica. 
Substituir os hospital psiquiátricos;
Acolher e preservar às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes;
Fortalecer e preservar os laços sociais do usuário em seu território. 
*
TIPOS DE CAPS
CAPS I 
Centros de Atenção Psicossocial de menor porte capazes de oferecer uma resposta efetiva às demandas de saúde mental em municípios com população entre 20.000 e 50.000 habitantes;
Equipe mínima de 9 profissionais;
Adultos com transtornos mentais severos e persistentes e transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas;
Atende cerca de 240 pessoas por mês.
*
TIPOS DE CAPS
 CAPS II 
São serviços de médio porte dão cobertura a municípios com mais de 50.000;
Clientela típica destes serviços é de adultos com transtornos mentais severos e persistentes;
equipe mínima de 12 profissionais; 
Atende cerca de 360 pessoas por mês.
*
TIPOS DE CAPS
CAPS III 
Previstos para dar cobertura aos municípios com mais de 200.000 habitantes;
Grande complexidade uma vez que funcionam durante 24 horas com no máximo cinco leitos 
Equipe mínima de 16 profissionais além de equipe noturna e de final de semana;
Atende cerca de 450 pessoas por mês.
*
TIPOS DE CAPS
CAPSi
Atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais;
Municípios com mais de 200.000 habitantes
Atende cerca de 180 crianças e adolescentes por mês;
A equipe mínima para estes serviços é de 11 profissionais.
*
TIPOS DE CAPS
CAPS AD
Especializados no atendimento de pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas;
Cidades com mais de 200.000 habitantes, ou cidades que por sua localização geográfica municípios de fronteira ou parte de rota de tráfico de drogas; 
Atende cerca de 240 pessoas por mês;
Equipe mínima 13 profissionais.
*
TIPOS DE CAPS
CAPSad III – 24 horas
 Instituídos através da portaria GM 2841/10, com a proposta de ampliar os cuidados existentes na rede SUS de atenção em álcool e outras drogas, visando dar maior resolutividade e retaguarda aos usuários;
oferecem atenção integral e contínua a pessoas com transtornos decorrentes do uso abusivo e da dependência de álcool e outras drogas, com funcionamento durante as 24 horas do dia, inclusive nos feriados e finais de semana.
*
TIPOS DE CAPS
Consultórios de Rua do SUS 
O Consultório de Rua é uma experiência que surgiu no início de 1999, em Salvador (BA), realizada pelo Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (CETAD) da Universidade Federal da Bahia;
O projeto foi idealizado como uma resposta ao problema das crianças em situação de rua que faziam uso abusivo de drogas;
Em maio de 2004, o Consultório de Rua foi implantado no primeiro CAPSad de Salvador, seguindo em atuação até dezembro de 2006.
*
Níveis de Atenção em Saúde Mental
A definição de prevenção é bastante abrangente e inclui a ação de profissionais da área de saúde, que são responsáveis por colocar em prática ações preventivas: decisão técnica, ação direta e ação educativa. 
De um modo geral, a prevenção visa, principalmente, a promoção e a manutenção da saúde da população.
*
SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
A Prevenção Primária visa evitar ou remover fatores de risco ou casuais antes que se desenvolva o mecasnismo patológico que levará à doença ou transtorno mental, reduzindo assim, sua incidência.
Este tipo de prevenção esta voltado para o nível individual, grupal ou à população em geral.
Exemplos:
Programas educativos de saúde mental: treinamento dos pais acerca do desenvolvimento infantil, programas de educação sobre álcool e drogas;
*
SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Desenvolvimento e utilização de sistemas de apoio social: ambiente saudável para o desenvolvimento infantil, programas de educação sobre álcool e drogas;
Programas de orientação antecipatória para assistir a pessoa na preparação para situações estressantes esperadas;
Prevenção de DST/ AIDS;
Aconselhamento genético de pais com riscos de anormalidades cromossômicas;
Programas de pré e perinatais: melhor nutrição e abstinência de álcool e drogas na gravidez, melhores práticas obstétricas;
Intervenção na crise: luto, separação conjugal, traumas ou desastres em grupo;
O reconhecimento e o tratamento precoce da depressão, dependência do álcool e esquizofrenia, são estratégias importantes, especialmente na prevenção do suicídio.
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SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO SECUNDÁRIA
A Prevenção Secundária é definida com a identificação precoce e o pronto tratamento de uma doença ou transtorno mental.
Tem como objetivo: Reduzir a prevalência da condição, pelo encurtamento de sua duração.
Exemplos :
A intervenção em crise;
A conscientização da população.
Tais abordagens preventivas devem ser conduzidas no âmbito das UBS e dos ambulatórios e hospitais especializados.
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SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO TERCIÁRIA
A Prevenção Terciária refere-se às atividades clínicas que previnem a deterioração adicional ou reduzem as complicações após o estabelecimento da doença.
Tem como objetivos:
Evitar a progressão da doença, 
Evitar ou diminuir suas complicações, incapacidades, sequelas, sofrimento ou ansiedade; 
Morte precoce, 
Promover a adaptação do paciente às situações incuráveis e; 
Prevenir recorrência das doenças, controlando­a de maneira adequada.
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SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO TERCIÁRIA
 Um exemplo importante dentro do contexto da prevenção terciária é a abordagem utilizada na prevenção do suicídio;
O suicídio é considerado um problema de saúde pública e sua prevenção está relacionada à identificação e o correto acompanhamento de casos de transtornos mentais.
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A POLÍTICA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
A saúde pública brasileira não vinha se ocupando devidamente com o grave problema da prevenção e tratamento de transtornos associados ao consumo de álcool eoutras drogas.
Assim, historicamente, no Brasil o tema do uso do álcool e de outras drogas vem sendo associado à criminalidade e práticas anti-sociais e à oferta de "tratamentos" inspirados em modelos de exclusão/separação dos usuários do convívio social
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A POLÍTICA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
2002
Concordância com as recomendações da III Conferência Nacional de Saúde Mental, que o Ministério da Saúde passa a implementar o Programa Nacional de Atenção Comunitária Integrada aos Usuários de Álcool e outras Drogas, reconhecendo o problema do uso prejudicial de substâncias como importante problema da saúde pública e construindo uma política pública específica para a atenção às pessoas que fazem uso de álcool ou outras drogas,
Tendo como estratégia:
A ampliação do acesso ao tratamento, a compreensão integral e dinâmica do problema, a promoção dos direitos e a abordagem de redução de danos. 
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A POLÍTICA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Os CAPSad – Centros de Atenção Psicossocial para Atendimento de Pacientes com dependência e/ou uso de álcool e outras drogas – são dispositivos estratégicos que passam a ser implantados para o desenvolvimento de ações de atenção integral ao uso de Álcool e drogas e deve ser planejado de forma a considerar toda a problemática envolvida no cenário do consumo de drogas. 
Desta forma os CAPSad, assim como os demais dispositivos desta rede, devem fazer uso deliberado e eficaz dos conceitos de território e rede, bem como da lógica ampliada de redução de danos, realizando uma procura ativa e sistemática das necessidades a serem atendidas de forma integrada ao meio cultural e à comunidade em que estão inseridos, e de acordo com os princípios da Reforma Psiquiátrica
*
OBRIGADA!
 
Deus é bom!!

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