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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
curso de graduação em ciências contábeis
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Curvelo
2016
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação a Distância, Introdução à Contabilidade, Fundamentos da Administração e da Economia, Homem Cultura e Sociedade e Compreensão e Raciocínio I.
Portfólio Individual.
Prof. Vânia de Almeida Silva Machado
	 Mônica Maria Silva
 Regina Melassise
Curvelo
2016
SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................................4
Implantação e convergência as normas internacionais de contabilidade...........5
Pertinente à Controladoria........................................................................................8
Conclusão ................................................................................................................12
Referencias Bibliográficas......................................................................................13
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Introdução
		O trabalho em questão é voltado para o estudo da convergência dos padrões contábeis brasileiros para os padrões internacionais, tema contábil mais relevante dos últimos dez anos. A existência de padrões contábeis distintos afeta a qualidade da informação contábil para fins de divulgação, dificulta a avaliação e comparação do desempenho e da eficiência econômica das Companhias ou segmentos que atuam em vários países. Os países nas últimas décadas vêm a cada dia estreitando seus laços e quebrando suas barreiras através da globalização, em virtude da formação de blocos econômicos, a abertura do mercado financeiro internacional, a independência entre diversas nações, entre outros. No dia a dia das empresas em geral, o guia principal para norteamento da real situação financeira da organização é a contabilidade, é através dela que a empresa pode fornecer aos usuários suas informações com maior transparência, no entanto, encontrava-se uma grande dificuldade em transmitir essas informações mundialmente, partindo desse pressuposto foi que se pensou na elaboração de um conjunto normativo de aplicação obrigatória em harmonia internacionalmente. Os usuários das informações contábeis, devido à globalização da economia, necessitam cada vez mais que as demonstrações financeiras das empresas sejam divulgadas e apresentadas de modo que possam ser entendidas em qualquer parte do mundo. As normas internacionais de contabilidade vêm para alavancar a contabilidade aplicada ao setor público com a unificação das normas contábeis adotadas em vários países se tornando benéfica ao Brasil, pois qualquer profissional contábil pode ter acesso e entendimento ao gerar demonstrativos, permitindo a comparabilidade e a instrumentalização do controle social das entidades. O presente trabalho tem por objetivo mostrar os impactos causados pela implantação das normas internacionais de contabilidade na área contábil destacando à controladoria.
	
Implantação e convergência as normas internacionais de contabilidade
Com a globalização em considerável avanço há uma notada carência de normas claras e uniforme na área pública de vários países, deixando lacuna na falta de uma maior transparência e precisão das informações. A Contabilidade está diante de novos desafios causados pelas constantes mudanças no cenário econômico mundial onde a economia globalizada, o desenvolvimento do mercado de capitais internacional e o aumento dos investimentos estrangeiros geram a necessidade de utilização de normas e procedimentos que contribuam para reduzir as diferenças das informações contábeis entre os países. 
Dessa forma, a fim de minimizar as divergências internacionais e facilitar a comunicação e comparação das informações contábeis, existe um consenso entre os diversos envolvidos para uma harmonização dos procedimentos contábeis (NIYAMA, 2007). Portanto, entende-se por harmonização contábil o processo que busca um acordo entre os padrões contábeis internacionais mediante um conjunto comum de princípios preservando as particularidades de cada país. Atualmente tal processo também é conhecido pelo termo convergência. 
A harmonização das normas contábeis se faz necessária tendo em vista que, diante da mundialização dos mercados, os negócios não estão mais restritos apenas aos limites de um país. Considerando que as multinacionais estão inseridas nesse contexto, é importante ressaltar que a participação dessas empresas a nível internacional vai além de transações somente com suas filiais, mas envolve também os investimentos através da disponibilidade de ações a serem negociadas em bolsa de valores de todo o mundo. 
A convergência das demonstrações para as normas internacionais tem como objetivo, diminuir as diferenças entre os sistemas contábeis nos diversos países, possibilitando o entendimento das informações pelos usuários e investidores externos. O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade é um dos grandes desafios para a Ciência Contábil e para os estudiosos em contabilidade. A Ciência Contábil torna-se cada vez mais reconhecida como linguagem universal de negócios e única capaz de interpretar, de forma homogênea, os fenômenos econômicos envolvidos nessas relações. 
O desenvolvimento tecnológico das comunicações possibilita obtermos informações sem empecilhos de distância ou tempo, porém cada país possui sua própria influência cultural, política e social o que dificulta as interpretações das demonstrações contábeis para serem utilizadas como base de medida ou comparação, por serem preparadas de acordo com padrões e práticas locais. Como as necessidades internas são diferentes em cada país, as divergências nas demonstrações contábeis acabam sendo constantes. 
Nesse contexto, diversos países, dentre eles o Brasil, adequaram suas demonstrações contábeis com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board – (IASB). No Brasil, a CVM foi a grande responsável pelo processo de convergência às normas internacionais, no início emitiu alguns pronunciamentos até a publicação de um ofício circular no dia 25 de fevereiro de 2005, onde já incentivava o País a adotar o modelo que vinha sendo seguido por alguns países da União Europeia, a partir dessa iniciativa da CVM passou a ser vista como a responsável pelo amadurecimento da ideia da harmonização das normas internacionais no Brasil.
Em 2007 foi aprovada a lei nº 11.638 que alterou a lei nº 6.404/1976 e o CPC, como a própria resolução afirma, emite os pronunciamentos técnicos para aplicação da lei nº 11.638/2007, de modo que as normas contábeis brasileiras caminhem rumo às normas internacionais e sejam entendidas por todos os usuários das informações contábeis em todo mundo. A fim de adaptar a contabilidade brasileira aos padrões internacionais, conforme Oliveira et al. (2009), foi criado, a partir da Resolução CFC nº 1.055/05, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Segundo autores, os principais objetivos desse órgão são a produção e a emissão de pronunciamentos técnicos acerca dos procedimentos contábeis, além da divulgação de informações de contabilidade, de forma a convergir, agilmente, os padrões contábeis brasileiros aos internacionais. A convergência das normas contábeis brasileiras está tornando a informação contábil mais eficiente para os usuários, uma vez que essa informação é fundamental para a tomada de decisão e para a competitividade das empresas no mercado globalizado. Desse modo, a convergência estimula, nos profissionais de contabilidade, mudanças comportamentais na interpretação e aplicação dos princípios. 
Segundo Iudícibus etal. (2010), a partir do CPC, foram criados, em 2007 e 2008, 14 Pronunciamentos Técnicos e 2 Orientações e, em 2009, foram criados mais 26 Pronunciamentos Técnicos, além do Pronunciamento PME3 “Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas”, 12 Interpretações Técnicas, 10 Interpretações anexas a 8 CPCs e 01 Orientação. Segundo os autores, tais pronunciamentos, interpretações e orientações representam, basicamente, traduções das normas internacionais, com algumas adaptações, em função da linguagem e de situações específicas. 
O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade influencia o mundo dos negócios, mas impacta também o ambiente interno das empresas. Informações padronizadas passam a ser geradas em nível internacional, assim investidores estrangeiros podem manusear as demonstrações contábeis com maior facilidade e investir em outros mercados. A adoção das normas internacionais implicou várias mudanças, seja na estrutura de tecnologia da informação, seja nas políticas e processos de relatórios financeiros, afetando diversos elementos integrantes, tanto no que se refere às técnicas e tecnologias quanto nos aspectos comportamental e organizacional. 
A lei 11.638/2007 produziu alterações fundamentais na lei das sociedades por ações (Lei 6.404/1976) de modo especial no que se refere ao conteúdo e formato das demonstrações financeiras, a serem realizadas pelas empresas brasileiras atualizando e contribuindo para convergência e harmonização da contabilidade brasileira ás normas internacionais de contabilidade. As mudanças na estrutura e organização das demonstrações contábeis iniciam com a necessidade da modificação do plano de contas.
A legislação determina a inclusão de alguns itens, como por exemplo, o subgrupo Ativo Intangível, a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, a modificação do subgrupo Ativo Diferido e exclusão ou “congelamento” de outras contas, como Reservas de Reavaliação, Reservas de Prêmios por Emissão de Debêntures, Reservas de Doações e 15 Subvenções para Investimento e o saldo da conta Lucros Acumulados na demonstração do Balanço Patrimonial. 
Em relação a Demonstração do Resultado do Exercício, a lei alterou a classificação de participações no lucro atribuídas às participações em debêntures, aos empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros e às instituições ou fundo de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa. 
A demonstração de Valor Adicionado (DVA) está definida no art. 1º da Lei 11.638/07 alterando o art. 188, Inc. II da Lei 6.404/76, e apenas será obrigatória para as companhias de capital aberto. A lei não definiu um modelo de DVA a ser utilizado, porém a CVM publicou e recomenda o modelo elaborado pela FIPECAFI. Esse modelo vem sendo utilizado por empresas que desenvolvem essa demonstração há mais tempo. 
As novas exigências promulgadas e acrescidas na Lei 11.638/2007, contribuem para que a contabilidade venha a requerer um profissional capacitado com mais bagagem de formação sobre os benefícios a serem adotados. Assim, poderá de maneira particular agir dentro das legalizações apontadas no plano de contas e demonstrações de exercícios, de forma ampla, bem como, gerenciar os custos com eficácia no seguimento dos novos padrões ponderados pela Lei em análise. 
Por conta dessas mudanças o contador deixa de ser operacional e passa a contabilizar os dados com o foco na informação. Nessa linha de análises, é notório que o profissional da contabilidade tornar-se-á uma peça necessária, também na análise e interpretação dos dados da sociedade contribuindo de certa forma no gerenciamento, em união com o administrador na tomada de decisão 
Pertinente a controladoria
Diante de todas as mudanças ocorridas no mundo, as empresas necessitam de uma organização interna com que sua finalidade seja a garantia de informações adequadas ao processo decisório, auxiliando os administradores e gestores na busca da eficácia gerencial. A controladoria, enquanto órgão organizacional responsável pelo gerenciamento das informações, com a adoção das normas internacionais de contabilidade, passou a realizar e a apoiar novos procedimentos de mensuração e evidenciação, como aplicação do valor justo, impairment test, do ajuste ao valor presente, do custo atribuído, entre outros conceitos e técnicas que se refletem nas informações geradas para os usuários das informações contábeis da empresa. 
A aplicação das normas internacionais não se limita às áreas de contabilidade e de tecnologia da informação. A exposição que as empresas passarão a vivenciar ao aderir ao modelo de convergência às normas internacionais de contabilidade exige que todas as áreas da organização estejam envolvidas e que processos internos sejam adequados, a fim de gerar informações com precisão e tempestividade. 
A implantação dessas normas impactará não somente na contabilidade financeira em termos de divulgação dos relatórios contábeis, mas também na contabilidade gerencial no que se refere à geração de informações mais próximas da realidade. Desse modo, a controladoria passará a se envolver também com atividades como aplicação do valor justo, ajuste a valor presente, custo atribuído, entre outros conceitos, que vão influenciar nas informações geradas para o ambiente interno e ambiente externo da empresa. 
A controladoria assumiu um papel gerencial, visando os fatores de globalização, os avanços da tecnologia e a crescente exigência de consumidores e empresários, a controladoria diante dessas mudanças foi buscar no paradigma das empresas uma adaptação ao novo ambiente corporativo. Conforme Mourad e Paraskevopoulos “é muito importante que os profissionais possuam exemplos práticos para conciliar a teoria com a prática”. No projeto de adoção às normas é fundamental que a entidade se prepare para os ajustes que ocorrerem durante a adoção e a continuidade do IFRS nas entidades. 
A Entidade deve no momento da adoção do IFRS fazer um projeto considerando que ele seja um dos mais importantes para a empresa, isso pelo fato de que as decisões tomadas durante o processo de implantação afetar a situação financeira e patrimonial durante um longo tempo. As normas internacionais de contabilidade fundamentam que os controllers tenham um vasto conhecimento do modelo de negócio, é passo fundamental para ingressar no processo implantação. 
O processo de implantação é muito importante para a entidade, por isso deve se criar equipes que fiquem responsáveis pelo projeto, claro que isso vai depender do tamanho da empresa e dos pontos a serem ajustados durante o processo de conversão. A adoção inicial segue o IFRS 1, que orienta o processo de migração das empresas para sua primeira adoção a IFRSs. 
A entidade deverá fazer a escolha das políticas contábeis em IFRS e escolha de isenções, conforme descrito no IFRS 1, preparar para o futuro ajustes que serão base de cálculos, entre outros procedimentos. Ao aplicar os IFRS pela primeira vez, as empresas deverão reconhecer todos os ativos e passivos de acordo com o IFRS. No Brasil as empresas devem seguir o CPC 37 que de acordo com Fipecafi (2010, p. 726), “procura definir regras que possam garantir com que as informações contábeis tenham alta qualidade, podendo, ao mesmo tempo: ser transparentes, e comparáveis; proporcionando um ponto de partida adequado para a adoção das IFRSs, e ser gerada a um custo que não supere os benefícios”. Além deste o CPC 13 estabelece a adoção inicial da lei 11.638/2007 e MP 449, onde 7 especifica as medidas que devem ser adotas pelas companhias ao elaborarem e divulgarem as suas demonstrações contábeis conforme as novas práticas adotadas pelo Brasil (CPC 2011). 
O profissional destinado à área da Controladoria é denominado como Controller, que é o controlador, onde é capacitado de exercer sua função com uma formação direcionada, com um domínio pleno de conceitos utilizados em áreas afins. Onde deve garantir que as informações cheguem às pessoas certas e no tempo certo,mas para que isso aconteça deve trabalhar de forma a obter um bom conhecimento do seu ramo de atividade para entender os problemas da empresa.
 A Controladoria depende muito da parte contábil da empresa, e com isso confundem o Contador com Controller, pelo motivo de ter conhecimentos na área contábil. Mas além do conhecimento contábil possui uma visão econômica, financeira e estratégica da empresa, eles sabem através dos resultados realizados qual será a tendência dos resultados futuros da empresa. 
Hoje, o campo de atuação para profissionais de contabilidade como controller requer o conhecimento e o domínio de conceitos de outras disciplinas, como: administração, economia, estatística, informática e maketing. Também há necessidade de habilidades para um controller como: Ser ágil e ter eficiência, ter capacidade de expressar claramente as ideias e em linguagem adequada, expressar-se bem oralmente e por escrito, motivar outros a realizar as ações que resultem no alcance dos resultados desejados. Também necessita de novas habilidades, como práticas internacionais de negócios, controles orçamentários e planejamento estratégico, atuar em ambiente dinâmico e de alta pressão, ter fácil relacionamento Interpessoal e trabalhar em equipe. 
Segundo Figueiredo e Caggiano (2008) 
para atuar neste novo campo, os profissionais da contabilidade devem ter conhecimento e domínio de outras disciplinas, como Administração, Economia, Estatística, Psicologia etc. Logo este profissional poderá ser avaliado pela contribuição geral que traz a empresa, e não somente com relatórios contábeis e financeiros. Ressaltam ainda que o controller pode ser considerado um gestor encarregado do departamento de controladoria que tem como função gerenciar um eficiente sistema de informação e garantir que exista sinergia entre as áreas e atividades a fim de zelar pela continuidade da empresa.
De forma geral, o controller precisa apresentar em seu currículo conhecimentos voltados à gestão da informação, para que possa subsidiar o gestor no gerenciamento dos negócios da organização. Assim, observa-se que o perfil exigido para o controller vai além do conhecimento de procedimentos técnicos, pois o que se espera desse profissional é a capacidade de olhar para o mundo de forma holística, com dinamismo e capacidade de lidar com as pessoas de forma proativa.
	
	
CONCLUSÃO
	Diante de todo o exposto podemos concluir que a sociedade moderna, bem como as empresas do novo milênio, necessitam de uma estrutura organizacional bem delineada para a sua sobrevivência. Nesta nova ótica observa-se que as empresas necessitam de um órgão interno cuja finalidade seja a garantia de informações adequadas ao processo decisório, colaborando de uma forma holística com os administradores e gestores na busca da eficácia gerencial. As inovações trazidas por essa nova lei também causaram muita inquietação, especialmente para os contadores, gestores, auditores e para o mercado de capitais, importante usuário da informação contábil divulgada. Mas, em síntese, pode-se afirmar que as mudanças introduzidas buscam aprimorar a qualidade da informação contábil, tendo como foco principal a sua utilidade para o usuário dessa informação; melhorias visando aprimorar a compreensibilidade, a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações divulgadas, que são as características qualitativas da informação contábil e que as tornam úteis. Todas as partes interessadas nas demonstrações contábeis das empresas terão mais facilidade no entendimento de tais informações independentemente do local em que estiverem, além disso, a convergência das normas contábeis permitirá informações mais transparentes e confiáveis, com as quais os gestores e acionistas terão mais segurança para tomar suas decisões. De qualquer forma, não se pode esquecer que a convergência das normas contábeis brasileiras às normas internacionais é um processo que deve ser entendido e aplicado nas empresas. Este processo de convergência é adotado para diminuir as barreiras de interpretações contábeis, decorrentes das diferentes práticas adotadas em países distintos, entre seus diversos usuários. Com a harmonização contábil será possível a visualização comparativa das demonstrações contábeis financeiras, possibilitando a investidores e acionistas maior compreensão e confiabilidade de valores constantes em relatórios financeiros.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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