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1 
 
CRISTALIZAÇÃO 
 
Gabrielle Gomes Pivatto1 
 
1Aluna da disciplina de Química Orgânica experimental do segundo semestre de 2016, curso de 
Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – 
UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos 
 
 
RESUMO 
 A partir do processo de cristalização, o ácido acetilsalicílico foi cristalizado utilizando-se 
como solvente ideal, a água. Para a escolha do solvente ideal, foi testado três solventes - acetato de 
etila, éter etílico e água - à temperatura ambiente, caso houvesse a dissolução do composto, então 
esse solvente não serve para a recristalização. O processo de recristalização é o método de purificação 
de sólidos mais utilizado, tendo por base a propriedade que muitos compostos variam a solubilidade 
em função da temperatura, ou seja, aumentando-se a temperatura da solução, a solubilidade do sólido 
também aumenta. A prática realizada teve por objetivo realizar os métodos citados, a fim de verificar 
a pureza do ácido salicílico. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A cristalização consiste na técnica de dissolução do material a ser cristalizado em um 
solvente quente, seguido por um resfriamento lento da solução. Quando o resfriamento é rápido, as 
impurezas presentes são arrastadas com o precipitado, produzindo um resultado impuro. O processo 
de recristalização é um método de purificação de compostos orgânicos que são sólidos a temperatura 
ambiente. Neste método, um composto impuro é dissolvido em um solvente e deixado cristalizar, 
separando-se da solução. Um fator importante no processo de recristalização é a escolha do solvente 
ideal, isto é, o meio cristalizante, no qual o solvente ideal irá se dissolver quando submetido à altas 
temperaturas. 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
Escolha do solvente 
Adicionou-se 50 mg de ácido acetilsalicílico em três tubos de ensaio, em seguida, adicionou-
se 1mL de acetato de etila no tubo 1, 1mL de éter etílico no tubo 2 e 1mL de água destilada no tubo 
2 
 
3. Os tubos foram agitados e observou-se que houve a solubilização parcial ou total da substância 
orgânica. Nos tubos em que a solubilização foi incompleta, aqueceu-se a solução em banho maria. 
No tubo em que ocorreu a solubilização a quente, este foi determinado como o solvente ideal. 
 
Cristalização 
 Após a determinação do solvente ideal, pesou-se cerca de 0,29g da substância orgânica 
ácido acetilsalicílico e transferiu-a para um erlenmeyer, onde em seguida foi adicionado 25mL do 
solvente ideal. Aqueceu-se a mistura em banho maria até a solubilização total do sólido, e como 
houve partículas em suspensão foi necessário filtrar a mistura ainda quente. Deixou em repouso para 
o resfriamento. 
 
Recristalização 
 Dissolveu-se cerca de 0,5g de ácido salicílico em 5mL de etanol em um béquer e transvazou 
a mistura, lentamente, em um béquer contendo 20mL de água destilada. Posteriormente, filtrou-se a 
amostra utilizando papel filtro dobrado na forma pregueada, restando no papel após a filtragem, o 
ácido salicílico. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Ao utilizar o solvente acetato de etila, a substância orgânica foi dissolvida, portanto o 
solvente não foi considerado ideal para a cristalização. No caso do éter etilico, também houve a 
solubilização da substância, dessa forma também não foi considerada como solvente ideal. 
Utilizando-se a água como solvente, não houve a solubilização da substância orgânica, ao aquecer a 
solução, observou-se a solubilização. Dessa maneira, a água foi determinada como solvente ideal. 
A água foi determinada como solvente ideal, pois além de ser atóxica, com grande 
disponibilidade, solvente universal e bastante inerte, ela foi responsável pela maior formação de 
cristais. 
Durante a cristalização, o ácido acetilsalicílico foi cristalizado a partir do solvente quente, 
em um processo considerado lento. Houve partículas em suspensão, sendo necessário filtrar a solução, 
a existência destas partículas pode ser justificado devido a solução não ter ficado em repouso durante 
o esfriamente. Provocar um esfriamento rápido, antes de atingir a temperarua ambiente pode 
favorecer o aparecimento de um precipitado impuro, misturado aos cristais. 
3 
 
Na cristalização, ocorre uma lenta e seletiva formação de cristais, resultando em um 
composto puro. 
A solubilidade de um soluto em solvente depende da temperatura, e pode ser representada 
por gráficos construídos a partir de dados experimentais (figura 1). É possível alterar a solubilidade 
de um soluto em um determinado solvente, mediante a alteração da temperatura do experimento. As 
curvas de solubilidade são úteis indicar se será possível ou não a purificação de um sólido de suas 
impurezas. 
 
 
 
Figura 1. Curva de solubilidade. 
 
No método de recristalização, o composto impuro – ácido salicílico, foi dissolvido no 
solvente – etanol, e esfriado lentamente para cristalizar. À medida que se formaram os cristais, as 
moléculas consideradas impuras na solução são excluídas da estrutura cristalina e o composto de 
interesse pode ser obtido na forma pura. Faz-se necessário a dissolução do sólido em solvente quente, 
pois com o aumento da temperatura, a solubilidade do sólido também aumenta. 
Ao ocorrer a diminuição da temperatura, o sólido cristaliza e sua solubilidade também 
diminui. 
Os processos de cristalização e recristalização são considerados como métodos de purifição, 
este se baseia na obtenção de um sólido a partir de um solução, que deve ser cristalizado e 
recristalizado. 
 
4 
 
CONCLUSÃO 
 
 A temperatura é um fator muito importante nos processos de cristalização e 
recristalização, sendo responsável na solubilidade do sólido em análise. Ter conhecimento sobre estes 
processos é necessário para a purificação dos compostos orgânicos que são sólidos a temperatura 
ambiente. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
SOLOMONS, T. G. Química Orgânica. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. Volume 1. 
 
VOGEL, A.I. Química Orgânica – Análise Orgânica Qualitativa. 3ª ed., Rio de Janeiro: Ao Livro 
Técnico, 1987. 
 
KURMAN, Lídia Galagovisky, química orgânica - fundamentos práticos teóricos para o laboratório 
– Editora Universitaria de Buenos Aires. 
 
<http://qmcbasica.paginas.ufsc.br/files/2014/08/EXPERIENCIA-11-final.pdf>, acessado em 
Setembro de 2016.

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