balanço da política educacional brasileira e hitórico dos planos de educação

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República Federativa do Brasil 
Fernando Henrique Cardoso 
Ministério da Educação - MEC 
Paulo Renato Souza 
Secretaria Executiva do MEC 
Luciano Oliva Patrício 
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP 
Maria Helena Guimarães de Castro 
"Balanço da Política Educacional 
Brasileira e Histórico dos 
Planos de Educação" 
Comissão de Educação, Cultura e Desporto 
Reunião de Audiência Pública 
Local: Plenário 10 do Anexo II da Câmara dos Deputados 
14 de abril de 1999 
Maria Helena Guimarães de Castro 
Presidente do INEP 
Tendências Recentes do Sistema 
Educacional Brasileiro 
Declínio das taxas de Analfabetismo Aumento da 
escolaridade média da população 
Crescimento acelerado da matrícula em todos os níveis de 
ensino 
Melhoria das taxas de transição no Ensino Fundamental e no 
Ensino Médio 
Melhoria da qualificação dos professores 
 
Reformas Institucionais 
Definição das competências e responsabilidades da União, e 
Municípios na área educacional: 
• Emenda Constitucional nº 14/96 ' Nova 
LDB Legislação do FUNDEF 
Descentralização e universalização dos programas federais 
v Eqüidade na distribuição dos recursos para o Ensino 
Fundamental 
♦ Nova proposta curricular para o Ensino Médio e reforma da 
Educação Profissional 
Implantação de sistemas nacionais de avaliação 
♦ Reorganização do Sistema de Estatísticas Educacionais 
Diretrizes da Política Educacional do 
Governo Federal 
♦ Promoção da Eqüidade 
♦ Escola Pública de qualidade 
♦ Descentralização 
♦ Autonomia da universidade e fortalecimento da escola 
♦ Mobilização Social 
 
Principais ações do MEC para melhoria da 
Escola Pública 
♦ Promoção da Eqüidade 
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino 
Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF 
Universalização dos programas federais de apoio ao 
desenvolvimento do Ensino Fundamental: 
. Livro Didático . 
Merenda Escolar . 
Dinheiro na Escola 
Projeto Nordeste de Educação Básica e 
Fundescola 
Principais ações do MEC para melhoria da 
Escola Pública 
> Escola Pública de Qualidade 
i Definição de Parâmetros e Referenciais Nacionais Curriculares: Educação 
Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos 
e Educação Indígena 
-. Implementação de sistemas nacionais de avaliação: SAEB, ENEM eENC 
. Participação do Brasil em projetos internacionais de avaliação da 
qualidade da Educação e de produção de indicadores educacionais 
Ampliação do Programa do Livro Didático, com avaliação anual 
- Programa TV Escola 
. Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) 
• Biblioteca do Professor 
• Apoio aos Programas de Aceleração da Aprendizagem 
• Referenciais para Formação de Professores 
• PROFORMAÇÃO - Programa de Formação de Professores em Exercício 
 
Principais ações do MEC para melhoria da 
Escola Pública 
♦ Descentralização e promoção da autonomia da escola 
. Reformas Institucionais: Emenda 
Constitucional nº 14 LDB 
FUNDEF (Lei nº 9.424/96) 
. Desenvolvimento e implantação do Sistema Integrado de 
Informações Educacionais (SIEd) 
. Dinheiro na Escola 
. Reforma do Ensino Médio 
. SAEMEC - Sistema de Administração Escolar 
. Fundescola 
Principais ações do MEC para melhoria da 
Escola Pública 
Mobilização Social 
Programa Acorda, Brasil! Programa 
Toda Criança na Escola Programa de 
Garantia de Renda Mínima 
Prêmio Incentivo aos Professores de Educação 
Fundamental 
Prêmio Educação para a Qualidade no Trabalho 
 
Desafios educacionais do Brasil na próxima 
década 
. Universalização do ensino obrigatório 
. Melhoria dos indicadores do Ensino Fundamenta 
. Expansão e melhoria do Ensino Médio 
. Erradicação do analfabetismo 
. Valorização dos profissionais da Educação 
. Expansão e diversificação do Ensino Superior 
Como o PNE responde a estes desafios? 
Principais Eixos do Plano Nacional de Educação 
. Finalidades 
. Assegurar a coerência e a continuidade das políticas 
educacionais 
• Articular as ações educativas dos três níveis de governo 
• Estabelecer prioridades e metas nacionais 
. Conferir estabilidade às iniciativas governamentais na área 
da educação . Orientar e organizar a ação conjunta do 
Poder Público 
e da sociedade para a melhoria da qualidade da educação 
 
Como o PNE responde a estes desafios? 
♦ Principais Eixos do Plano Nacional de Educação 
. Prioridades 
• Universalização do Ensino Fundamental, garantindo o ingresso e 
permanência de todas as crianças de 7 a 14 anos na escola 
• Erradicação do analfabetismo 
. Ampliação do acesso à Educação Infantil, ao Ensino Médio e à 
Educação Superior 
• Desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas de informações 
e de avaliação em todos os níveis e modalidades de ensino, 
como instrumento para a melhoria da qualidade 
Como o PNE responde a estes desafios? 
♦ Principais Eixos do Plano Nacional de Educação 
Metas 
. Expandir o atendimento pré-escolar 
. Universalizar o acesso ao Ensino Fundamental e 
garantir a permanência de todas as crianças de 7 a 14 anos 
na escola 
• Ampliar para nove anos o ensino obrigatório 
. Promover a expansão do Ensino Médio,procurando atingir sua 
universalização 
• Alfabetizar, em dez anos, toda a população, assegurando 
a oferta de processo de escolarização equivalente às quatro 
séries iniciais do Ensino Fundamental 
 
Como o PNE responde a estes desafios? 
♦ Principais Eixos do Plano Nacional de Educação 
Metas 
. Elevar progressivamente o percentual do PIB aplicado à 
educação para atingir o mínimo de 6,5% ao final da década . 
Promover a extensão progressiva da jornada escolar . Ampliar a 
oferta e garantir educação inclusiva para os alunos 
portadores de necessidades especiais . Universalizar a oferta de 
programas às comunidades indígenas . Ampliar as oportunidades 
de acesso à Educação Profissional . Promover a participação da 
comunidade na gestão escolar 
Como o PNE responde a estes desafios? 
♦ Principais Eixos do Plano Nacional de Educação 
. Metas 
> Institucionalizar sistemas de avaliação do desempenho dos 
docentes, integrado à avaliação das escolas . Garantir a disseminação 
das novas tecnologias educacionais nas 
escolas públicas . Diversificar o sistema e expandir as vagas na 
Educação Superior 
Ampliar o Programa de Crédito Educativo 
> Estabelecer um amplo sistema interativo de educação a distância . 
Criar políticas que facilitem às minorias o acesso à Educação 
Superior > Assegurar efetiva autonomia para as universidades 
públicas 
 
Antecedentes históricos do PNE 
. I Conferência Nacional de Educação (1927) . 
Propostas precursoras de Plano Nacional de 
. Primeiro Plano Nacional: 1962, por iniciativa do MEC . 
Proposta de Plano Nacional definido em Lei: 1967, 
proposta pelo MEC e discutida em quatro Encontros 
Nacionais de Planejamento (sem sucesso) . 
Constituição Federal de 1988: exigência de 
estabelecimento por lei do Plano Nacional de 
Educação 
Plano Decenal de Educação para Todos : 
1994-2003 
Abrangência : 
. Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de 
Jovens e Adultos 
Compromisso com a Educação para Todos 
(Conferência de Jomtien) 
Pressupostos: 
. Parcerias econômicas e sociais e não ação unilateral 
do Estado . Prioridade do investimento em 
capital 
humano para reduzir progressivamente a pobreza e a 
desigualdade 
 
Demanda Atual do Sistema Educacional 
Matrícula por Nível de Ensino e Participação da 
Rede Pública - Brasil -1998 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: INEP/MEC 
 
Taxa de Analfabetismo na faixa Etária de 15 anos ou 
mais por Grupos de Idade - Brasil -1970-1996 
 
 
 
 
 
 
Fonte: IBGE-PNAD 1996 
Nota: Exclusivea população rural de Rondônia, Acra, Amazonas, Roraima. Pará e Amapá em 1995 e 1996 
 
 
Número Médio de Anos de Estudos - Regiões -1960-1996 
 
 
Homem 2,4 2,6 3,9 5,1 5,4 5,7 
Mulher 1,9 2,2 3,5 4,9 5,7 6,0 
 
Centro-Oeste ............................. ... 5,7 6,0 
Norte .......................................... 5,5 5,8 
Nordeste 1,1 1,3 2,2 3,3 4,1 4,4 
Sudeste 2,7 3,2 4,4 5,7 6,2 6,6 
Sul 2,4 2,7 3,9 5,1 6,0 6,3 
Fonte: Relatório Sobre o Desenvolvimento Humano no Brasil, 1996; PNUD/IPEA. 1996. Nota: 
Dados de 1995 e 1996 calculados pelo MEC/INEP/SEEC com base na PNAD de 1995 e 1996 
Exclusive a população rural da Região Norte 
 
 
Ensino Médio - Matrícula, Número de Concluintes e 
Taxa de Escolarização Bruta - Brasil -1970-1998 
 
 
 
 
 
 
Fonte MEC/INEP/DAEB 
 
Ensino Médio - Taxa de Aprovação, Reprovação e Abandono 
Brasil-1995-1997 
% 
 
 
Fonte: MEC/INEP/SEEC 
Notas: 1 - O não-seriado não entra nos cálculos deste indicador 
2 - Taxa de Abandono = (100 - Taxa de Aprovação - Taxa de Reprovação) 
 
 
Gasto Público com Educação por Esfera de Governo 
 Brasil-1995-1996 
 RS milhões (%) Total Proporção 
Esfera de Govemo correntes Nacional do PIB (%) 
 1995 1996 1995 I 1996 1995 I 1996 
 
 Federal 7.829 9.100 24,5 25,3 1,2 1,2 
Estadual 14.972 16.283 46,9 45,4 2,3 2,1 
 Municipal 9.129 10.513 28,6 29,3 1,4 1,3 
 Estimativa Global 31.930 35.897 100,0 100,0 4,9 4,6 
Fonte: MEC/INEP/SEEC < 
Resultados do SAEB 
♦ Heterogeneidade dos sistemas de ensino 
♦ Descompasso entre currículo proposto e 
desempenho dos alunos 
♦ Distorção idade-série repercute negativamente no 
aproveitamento do aluno 
♦ Forte correlação entre desempenho dos alunos e 
nível de escolaridade dos professores 
 
SAEB/97 - Posição das Unidades da Federação na Escala de 
Proficiência Matemática - 4ª Série do Ensino Fundamental 
 
Fonte MEC/INEP/DAEB 
 
 
SAEB/97 - Posição das Unidades da Federação na Escala de 
Proficiência Língua Portuguesa - 4ª Série do 
Ensino Fundamental 
 
Fonte: MEC/INEP/DAEB 
 
SAEB/97 - Matemática - 4ª Série 
Proficiência Média segundo a idade do Aluno 
226 
 
20
0 
17
5 
15
0 
=<10anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos =>15anos 
 
Fonte: MEC/INEP/DAEB 
 
SAEB/97 - Português - 8ª Série Proficiência 
Média segundo a Idade do Aluno 
300 
275 
250 
225 
200 
 
 
=<14anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos =>19anos 
Fonte: MEC/INEP/DAEB 
 
Composição do FUNDEF segundo origem 
dos recursos -1998 
 
 
FPM 
FPE 
ICMS IPI 
exp LC 
87/96 
12.219,6 
10.956,2 
58.392,4 
1.586,6 
2.093,4 
1.832,9 
1.643,4 
8.759,0 
238.0 
314.0 
13,8 
12,3 
65,8 
1,8 
2,4 
 
Fonte: STN/MF 
Composição do FUNDEF segundo origem dos recursos 
Previsão para 1999 
 
 IMPOSTO E TOTAL FUNDEF PARTICIPAÇÃO 
TRANSFERÊNCIAS (A) (15% de A) % 
FPM 12.448,7 1.867,3 13,2 
FPE 10.975,3 1.646,3 11,6 
ICMS 60.069,3 9.010,4 63,8 
IPI exp 1.621,3 243,2 1,7 
LC 
87/96
 3.502,2 525,3 3,7 
 
 
 
COMPLEMENTAÇÃO DA UNIÃO 524,2 3,9 
 
 
COMPLEMENTAÇÃO DA UNIÃO 848,6 6,0 
 
Fonte: STN/MF
Distribuição das matrículas do Ensino Fundamental 
por Dependência Administrativa -1997 e Valor por aluno/ano 
no âmbito dos municípios -1998, por UF e Região 
 
 
AC 
AM 
AP 
PA 
RO 
RR 
TO 
AL 
BA 
CE 
MA 
PB 
PE 
PI 
RN 
SE 
67,3 
62.6 
84,4 
58,6 
66,2 
95,9 
65,6 
26,8 
47,7 
35,7 
32.2 
47,3 
47.9 
40.0 
52,1 
54,8
32,7 
37,4 
15,6 
41,4 
33,8 
4,1 
34,4 
73.2 
52.3 
64,3 
67,8 
52,7 
52.1 
60,0 
47,9 
45,2
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100
304 
319 
595 
184 
289 
2.986 
309 
151 
183 
152 
101 
220 
201 
159 
245 
231
607 
425 
690 
315 
388 
901 
383 
336 
315 
315 
315 
325 
315 
315 
346 
395
99,8 
33,2 
15,,9 
71,4 
34,5 
(69,8) 
23,8 
121,9 
72,1 
106,7 
213,4 
47,9 
57,1 
98,6 
41,5 
71,2
(continua) 
Fonte: Elaborado a partir dos Quadros I.2 e I.10. 
(") Valor estimativo, supondo-se que 15% dos impostos e transferências dos municípios, que entram na formação do FUNDEF, 
fossem destinados, necessariamente, ao ensino fundamental antes do Fundo < 
GO 
MS 
MT 
C. OESTE 
ES 
MG 
RJ 
SP 
PR 
RS 
SC 
67,1 
57,1 
63,2 
69,4 
69,8 
73.7 
35,1 
81,2 
52,7 
59,2 
62.3 
32,9 
42,9 
36,8 
30,6 
30.2 
26.3 
64.9 
18.8 
47.3 
40.8 
37.7 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
100 
382 
306 
379 
370 
496 
515 
270 
1.039 
328 
475 
460 
346 
366 
421 
371 
463 
354 
619 
6587
418 
561 
477
9.4 
19.5 
11.
2 
0.2 
6.6 
31.2 
128.9 
36.7 
27.5 
18.1 
3.6 
Fonte: Elaborado a parar dos Quadros I.2 e 1.10. 
(") Valor estimativo. supondo-se que 15% dos impostos e transferências dos municípios, que entram na formação do FUNDEF, 
fossem destinados, necessariamente, ao ensino fundamental antes do Fundo. < 
 
 
 
 
 
 
Efeitos financeiros do FUNDEF, nos municípios com Valor por 
Aluno/ano inferior a R$ 315,00 -1998 
 
VALOR POR 
ALUNO/AN O
R$ 1,00 (*) 
Até 100 
>100<=150 
>150<=200 
>200<=250 
>250<=315(*) 
308 5,6 1.740.209 14.0 
613 11,1 2.192.551 17.6 
474 8,6 2.006,045 16,1 
370 6,7 1.193.002 9,7 
394 7.1 1.125.758 9.0 
 
77.84 324,91 429.9 247,07 317 
124.25 335,46 463.1 211,21 170 
178,44 437,09 518.8 258,64 145 
225,78 389,31 195,1 163.54 72 
281,36 405,74 140,0 124,38 44 
 
 
TOTAL GERAL 6.506 100,0 12.436.528 100,0 
Fonte: Recursos: Elaboração MEC/SEADE, Municípios: IBGE, Alunos: Censo Escolar 
(*) Calculado, para cada município, pela divisão do valor da contribuição ao FUNDEF (15% do FPM, FPE. ICMS, IPIexp. e LC 
87/96). pelo nº total de alunos do ensino fundamental (valor anterior aos efeitos do FUNDEF), 
(**) O valor mínimo nacional por Aluno/ano em 1998 é de R$ 315,00. 
Ensino Fundamental - Taxas Agregadas de Transição 
Brasil-1981 a 2000 
 
1981 1985 1990 1995 1998* 2000* 
 
Fonte: MEC/INEP/SEEC Nota: 
(*) - Dados Estimados 
 
 
 
Ensino Fundamental - Taxas de Escolarização Bruta e Líquida 
e Taxa de Atendimento (7 a 14 anos) - Brasil e Regiões -1998 
 
Região/Ano Tx. Escol. 
Bruta
Tx. Escol. 
Líquida
Tx. Atendimento 
(7 a 14 anos)
 
Norte 133,6 90,4 93,8 
Nordeste 147,4 90,0 92,4 
Sudeste 134,5 97,4 97,7 
Sul 124,0 96,2 96,9 
Centro-Oeste 140,6 93,9 95,8 
Fonte: MEC/INEP/SEEC 
Notas Explicativas: (1) - Taxa de Escolarização Líquida: relação entre a matrícula em determinada faixa etária, 
adequada ao nível de ensino e a população desta faixa de idade. (E. Fundamental - 7-14 anos e 
E. Médio - 15-17 anos) 
(2) - Taxa de Escolarização Bruta: relação entre o total da matrícula em determinado nível de ensino, e a 
população na faixa etária correta. (E. Fundamental - 7-14 anos e E. Médio -15-17 anos) 
(3) - A população utilizada no cálculo desta taxa foi fornecida pelo IBGE. (Projeções Preliminares) 
(4) - A data de referência das matrículas e da população foram compatibilizadas 
Ensino Fundamental - Taxas de Escolarização Bruta e Líquida e Taxa de Atendimento (7 a 14 
Anos) Brasil e Regiões -1998 
160 
147,4 
140,6 
 
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 
 
Fonte: MEC/INEP/SEEC 
19 
Ensino Fundamental - Taxas 
de 
Aprovação, Reprovação e Abandono - Brasil 
e Regiões-1995-1997 
 Total 1a a 4a Série 5a a 8a Série Região/Ano 
Aprov. Reprov. Aband. Aprov. Reprov. Aband
 
 
1995 
1996 
1997 
1995 
1996 
1997 
este 
1995 
1996 
1997 
1995 
1996 
1997 
 
70,6 15,7 13,6 70,9 
73,0 14,1 12,9 73,3 
77,5 11,4 11,1 76,7 
 
58,9 17,9 23,2 59,3 
62,3 18,7 19,0 62,2 
66,0 16,6 17,4 64,7 
 
60,3 18,9 20,7 59,2 
62,3 17,1 20,6 60,4 
67,4 15,4 17,2 65,5 
 
79,9 13,0 7,1 82,5 
82,9 10,2 6,9 86,4 
87,8 6,6 5,6 90,0 
 
16,2 12,9 70,2 14,9 14,9
14,8 11,9 72,7 13,0 14,3
12,8 10,5 78,7 9,4 12,0
 
18,3 22,4 58,2 17,0 24,8
19,7 18,2 62,5 16,7 20,8
18,6 16,7 69,1 12,1 18,8
 
20,3 20,5 62,8 16,0 21,2
19,1 20,5 66,5 12,6 20,9
17,4 17,1 71,7 10,8 17,5
 
12,6 4,9 76,6 13,5 9,9
9,4 4,2 78,7 11,1 10,1
6,2 3,8 85,2 7,1 7,7
 
1995 76,7 15,2 8,1 80,5 14,1 5,4 72,1 16,6 11,3
1996 77,8 14,9 7,2 81,6 13,8 4,6 73,2 16,3 10,5
1997 82,3 11,5 6,1 84.9 12,0 3,1 79,3 11,0 9,8
Centro-Oeste 
 
1995 68,5 14,9 16,6 71,7 14,8 13,4 64,2 15,0 20,8 
1996 71,1 14,8 14,1 75,0 14,8 10,2 66,1 14,8 19,1 
1997 74,3 12,5 13,2 76,8 12,6 10,6 71,2 12,4 16,4 
Fonte: MEC/INEP/SEEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Norte 
Nordest
Sudeste 
En m b sino Funda ental - Taxas de Aprovação, Reprovação e A andono
Brasil e Regiões -1997 
100% 
80% 
60% 
40% 
20% 
0% 
 Brasil
Fonle:MEC/I C NEP/SEE
Nort Sudeste e Nordeste Sul Centro-Oeste 
En unda (1ªa 4 ie)-Ta Aprovaçã rovaçã bansino F mental ªSér xas de o, Rep o e A dono 
asil e s -1997 Br Regiõe
100% 
80% 
60% 
 40%
20% 
 0%
3,1 
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 
 
Fonte:MEC/INEP/SEEC 
Ensino Fundamental (5a a 8ª Série) - Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono 
Brasil e Regiões -1997 
100% 
 
 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 
 
Ensino Fundamental - Taxa de Distorção Série/Idade - Brasil e Regiões 1991-1998 
Região/Ano Séries (% 
1ª série 2a série 3a série 4ªsérie 5a série 6a série 7a série 8ªsérie 
Brasil 
 
1991 64,1 59,5 62,6 63,3 62,7 70,2 68,6 67,4 -
1996(1) 47,0 40,0 44,1 46,4 46,6 55,6 53,2 49,2 -
1998(1) 46,6 38,2 44,0 44,5 45,7 54,3 52,5 52,0 50,6
 
1991 79,0 72,5 81,0 81,6 81,4 84,3 83,1 81,8 -
1996(1) 62,3 54,7 63,1 65,0 64,9 69,1 67,5 60,7 -
1998(1) 61,3 51,2 62,3 64,5 64,9 69,7 67,4 65,7 63,6
 
1991 80,6 75,7 82,9 82,6 81,6 84,5 82,9 82,6 -
1996(1) 65,7 58,4 66,9 68,0 67,3 72,8 70,2 67,1 -
1998(1) 64,2 54,1 65,0 67,7 66,3 72,2 69,2 70,2 67,4
Sudeste 
1991 54,7 39,6 49,0 53,8 54,1 64,5 63,5 61,6 -
1996(1) 34,8 16,7 26,5 32,1 34,4 47,4 46,1 42,9 -
1998(1) 34,2 14,7 22,6 25,6 34,3 43,9 45,5 45,4 44,6
 
1991 43,8 33,3 38,1 40,0 44,3 52,5 53,0 52,6 -
1996(1) 27,2 12,8 20,0 23,8 26,7 38,2 38,1 34,7 -
1998(1) 25,8 10,5 17,6 21,4 24,0 35,8 33,1 32,2 37,7
 
1991 
65,9 55,0 63,1 65,0 65,5 73,9 72,9 72,1 
1996(1) 
1998(1)
47,1 
45,5 
30,0 
25,1 
40,0 
36,3 
44,9 
42,2 
47,4 
43,4 
60,6 
56,7 
58,9 
58,0 
55,6 
57,5 
56,1
Fonte: MEC/INEP/SEEC 
Nota: (1) - Deve-se considerar a idade recomendada para cada série/nível de ensino, ou seja. 7 anos para a 1a série do ensino 
fundamental, 8 anos para a 2- série e assim sucessivamente. 
O Censo Escolar coleta o ano de nascimento do aluno, com isso durante o ano o aluno pode mudar de idade 
permanecendo na mesma série, por exemplo, é considerado aluno com distorção idade/série na 1ª série aquele que tem 
idade acima do intervalo entre oito e nove anos (nascidos antes de 1988), conforme tabela abaixo 
 
Ano de Idade em Série 
Nascimento 1996 Adequada 
Após 1989 até 6 
1989 6a 7 
1988 7a8 1ª 
1987 8 a 9 2a- 
1986 9 a 10 3a- 
1985 10 a 11 4* 
1984 11 a 12 5a
1983 12 a 13 6a
1982 13 a 14 7ª 
Antes 1982 14 ou mais 8ª(*) 
(* 8- série, seria adequado o ano de 1981 e não antes de 1982 ) Para a
 
 
Sudeste 
 
Ensino Fundamental - Taxa de Distorção Série/Idade Ensino Fundamental - Taxa de Distorção Série/Idade 
% Brasil 1991-1998 % Norte 1991-1998 
 
100 100 
80 
60 
40 
20
80 
60 
40 
20 
 
 
Ensino F ndamental - T xa d Distorção Série/Idade u a e
% Nordest -1998e 1991 
Ensi me ta - T xa d storção S rie/Ida e no Funda n l a e Di é d
% Su 991-19
 
 
deste 1 98 
Fonte:MEC/INEP/SEEC Fonte:MEC/INEP/SEEC 
 
Ensin ntal - Taxo Fundame a 
100 
80 
60 
40 
20 
Ensino Fundamental - Taxa 
 
100 
 
80 
40 
20 
 
 
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20
 
 
 
Rede Estadual Ensino Fundamental - 1PaP a 4PaP Série - 
Percentual de Funções Docentes por Grau de Formação 
Brasil e Regiões -1998 
100% 
80% 
60% 
40% 
20% 
0% i------ 
 Brasil Norte 
Fonte:MEC/INEP/SEEC 
 
Rede Municipal Ensino Fundamental - 1a a 4a Série - 
Percentual de Funções Docentes por Grau de Formação 
Brasil e Regiões -1998 
 
 
Brasil 
Fonte:MEC/INEP/SEEC 
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 
 
Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
100% 
 
 
 
 
Rede Estadual Ensino Fundamental - 5PaP a 8PaP Série - 
Percentual de Funções Docentes por Grau de Formação 
Brasil e Regiões -1998 
100% 
80% 
• 60% 
40% 
20% 
0% 
— 
Brasil 
Fonte: MEC/INEP/SEEC 
R
ede Municipal Ensino Fundamental - 5a a 8a Série - Percentual de Funções Docentes por Grau de 
Formação 
Brasil e Regiões -1998 
100% 
80% 
60% 
40% 
20% 
0% 
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: MEC/INEP/SEEC 
 
Ensino Fundamental - Número de Funções Docentes, 
de 1ª a 4ª e de 5 egiões 1991 -1997 ª a 8ª Série - Brasil e R
Região/Ano 
Brasil 
 
1996 325.700 355.446 375.249 121.769
1997 302.144 391.593 380.523 135.734
1998 257.033 439.881 386.478 154.100
Cresc. % 96/98 -21,1 23,8 3,0 26,6
Norte 
1996 33.340 32.154 26.475 4.774
1997 32.982 34.696 26.675 5.527
1998 29.090 42.322 25.628 8.823
Cres 6/98 c. % 9 -12,7 31,6 -3,2 84,8
Nordeste 
1996 73.583 161.089 70.984 37.317
1997 74.074 176.110 73.083 43.232
1998 62.734 191.295 72.625 49.341
Cresc. % 96/98 -14,7 18,8 2,3 32,2
Sudeste 
1996 155.109 74.935 165.050 51.696
1997 137036 88743 170.163 56.413
1998 108.712 114.677 173.601 62.914
Cresc. % 96/98 -29,9 53,0 5,2 21,7
Sul 
1996 40.484 67.074 78.626 21.902
1997 34.924 70.222 76.674 23.203
1998 32.735 69.047 78.267 24.200
Cresc. % 96/98 -19,1 2,9 -0,5 10,5
Centro-Oeste 
1996 23.184 20.194 34.114 6.080
1997 23.128 21.822 33.928 7.359
1998 23.762 22.540 36.357 8.822
C 96/98 resc. % 2,5 11,6 6,6 45,1
Fonte: MEC/INEP/SEEC 
Notas: O mesmo docente pode atuar em mais de um nível/modalidade de ensino e em mais 
de um estabelecimento. 
O mesmo docente de ensino fundamental pode atuar de 1a a 4ª e de 5ª a 8a série. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nordeste 
Sudeste
 
Centro-Oeste 
Ensino Fundamental - Evolução do Número de Funções Docentes de 1a a 4a Série 
Brasil 1996-1998 
500.000 
400.000 
300.000 
200.000 
100.000 
0 
1996 1997 1998 
 
Fonte: MEC/INEP/SEEC pal •Munici
En al - Evolução do ero de Fun centes dsino Fundament Núm ções Do e 5a a 8 a Série
Bra 1998 sil 1996-
500.000 
400.000 
300.000 
200.000 
100.000 
0 
1996 1997 1998 
Fonte: MEC/INEP/
 
SEEC 
 ■Estadual
 
■Estadual ■Municipal