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Trabalho Refinaria

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
 
FACULDADE DO GAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Engenharia de Petróleo e Gás – Refinação 
de Petróleo e Propriedades Físico-químicas 
 
 
 
 
 
 
Átila Puppim 10/43722 
Bruno Alvarez de Souza 10/43838 
Daniel Canongia Furtado 10/44184 
Rafael Castilho Faria Mendes 10/47442 
Rafael Lima de Almeida 10/47485 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
 
RESUMO...........................................................................................................................3 
INTRODUÇÃO.................................................................................................................3 
O PETRÓLEO...................................................................................................................3 
A REFINARIA..................................................................................................................4 
O REFINO DO PETRÓLEO.............................................................................................6 
DERIVADOS DO PETRÓLEO......................................................................................10 
REFINARIAS NO BRASIL............................................................................................12 
CONCLUSÃO.................................................................................................................13 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Resumo 
 
Este trabalho foi feito com intuito de mostrar aos alunos ou estudantes da matéria de Engenharia 
de Petróleo e Gás a importância que a Refinação detém, procurando mostrar os diferentes modos de 
aplicação dos modos de refinação quanto às propriedades físico-químicas dos produtos desejados. 
 
Introdução 
 
O petróleo é um produto valioso hoje em dia. Países buscam cada vez mais e 
mais por poços que contenham, afinal, é o produto que contém componentes 
importantes para a fabricação de inúmeros produtos. Foi e é ainda motivo para guerras, 
disputas políticas e disputas econômicas. Veremos agora os componentes do petróleo e 
como nós os separamos. 
 
O Petróleo 
 
A palavra petróleo vem do latim, petrus (“pedra”) e oleum (“óleo”), extraído das 
rochas reservatórios. O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, que tem diferentes 
densidades e colorações. Essas diferenças se dão porque o petróleo é uma substância 
que contém uma combinação complexa de hidrocarbonetos, compostos ligados a 
nitrogênio, oxigênio, enxofre, e alguns íons metálicos, como vanádio e níquel. 
O petróleo pode ser achado na natureza nos estados gasoso e líquido, sendo que 
no estado gasoso, há uma porcentagem maior de moléculas pequenas, enquanto que no 
estado líquido as moléculas grandes aparecem. O petróleo, quando extraído, é chamado 
de óleo cru, pois em seu estado natural, ele contém os hidrocarbonetos, que são as 
formações que mais interessam para o comércio, os chamados “contaminantes 
orgânicos”, que são os outros compostos já citados antes, como o enxofre e impurezas 
inorgânicas. 
O petróleo ou óleo cru pode ser classificado de várias maneiras, utilizando 
diferentes pontos de comparação, entre eles, o que se classifica de acordo com a sua 
composição química e sua cadeia de hidrocarbonetos, ou pelas características da rocha 
reservatório e dos processos de formação. Utilizando a segunda opção, temos que o 
petróleo se classifica em: 
1- Parafínicos: formado por hidrocarbonetos de cadeias retilíneas, ramificadas 
ou não, apresentando apenas ligações simples entre os átomos de carbono, os chamados 
Alcanos. O petróleo parafínico apresenta até 90% de alcanos. 
2-Naftênicos: formado por hidrocarbonetos de cadeias carbônicas fechadas, com 
ligações simples entre os átomos de carbono, ou definidos como ciclanos. 
3-Aromáticos: formado por hidrocarbonetos que contém o chamado Núcleo 
Benzênico, ou átomos formados por anéis de benzenos. O anel Benzênico é composto 
por uma cadeia fechada de 6 carbonos, com ligações alternadas entre simples e duplas. 
4-Asfálticos: formados por compostos de estrutura complexa policíclica 
aromática ou nafteno-aromática, contendo em elevado teor os “contaminantes”: enxofre, 
nitrogênio, oxigênio e os íons metálicos, e apresentando elevadas relações atômicas 
entre carbono e hidrogênio. 
Os contaminantes são considerados assim, pois causam danos, como corrosão de 
materiais, principalmente oleodutos e gasodutos; emissão de gases poluentes durante a 
combustão dos derivados de petróleo; acidez do óleo; envenenamento dos catalisadores, 
causando redução na sua eficiência; e degradação dos derivados de petróleo 
4 
 
O petróleo é formado, em porcentagem, em: Hidrogênio 11-14 %; Carbono 83-
87 %; Enxofre 0,06-8 %; Nitrogênio 0,11-1,7 %; Oxigênio 0,1-2 %; Metais até 0,3%. 
Com isso, percebe-se a predominância dos hidrocarbonetos. 
Ainda podemos classificar o petróleo de acordo com suas propriedades. As 
propriedades mais visadas no petróleo são: teor de enxofre, densidade e ponto de fluidez 
(define a menor temperatura na qual uma substância ainda flui). 
 De acordo com o teor de enxofre, o petróleo pode ser classificado em: Óleo 
Doce, onde apresenta menos de 0,5% de enxofre em sua massa; e Óleo Ácido, onde 
apresenta mais de 0,5% de enxofre em sua massa. Quanto menos enxofre em sua 
formação, maior será seu valor comercial. 
De acordo com a densidade, medida em API, pode ser classificado como: 
Asfáltico (API<15); Extra-pesado (15<API<19); Pesado (19<API<27); Médio 
(27<API<33); Leve (33<API<40); e Extra-leve (API>40). Quanto maior o valor do 
API, maior é o valor comercial. 
De acordo com o ponto de fluidez, quanto maior o teor de parafínicos, maior o 
ponto de fluidez, ou seja, ele fluirá menos. Logo são classificados como APF (ponto de 
fluidez superior a temperatura ambiente) e BPF (ponto de fluidez inferior a temperatura 
ambiente). Quanto menor o ponto de fluidez, mais caro será o petróleo. 
Com as classificações já formadas, podemos estabelecer os critérios de avaliação 
para a qualificação do petróleo. Com isso, podemos definir o potencial produtivo do 
petróleo, que pode ser separado em Qualitativo (produção de Gasolina, Diesel, óleo 
combustível e outros inúmeros derivados); Quantitativo (produção de derivados de 
maior demanda ou de maior valor); e Transporte e Armazenamento (facilidade de 
escoamento e menor acidez). 
Juntando a qualificação do petróleo com as propriedades do petróleo, como 
ponto de fluidez, viscosidade, elementos constituintes, cadeias formadoras, etc. podem 
definir o valor comercial do petróleo. 
 
A Refinaria 
 
O óleo cru, ou petróleo, quando extraído do poço, contém muitos 
contaminantes e frações variadas em sua composição. Para um maior aproveitamento e 
obtenção de certos hidrocarbonetos, eles fazem o refino do petróleo. O processo de 
refino é importante porque é a partir dele que ocorrerá a obtenção dos mais diversos 
produtos utilizados nas mais variadas aplicações. São os chamados produtos derivados 
do petróleo (gasolina, GLP, querosene, etc.). 
Antes de ser enviado à refinaria, o petróleo passa pelo chamado processamento 
primário, que é realizado nos campos de produção de petróleo. Afinal, quando o 
petróleo é retirado, ele contém água, sais, sedimentos e o gás associado. Esses 
elementos devem ser retirados, pois causam problemas relacionados aotransporte, seja 
em dutos ou petroleiros, ao armazenamento em tanques nos terminais e na refinaria e 
em equipamentos das refinarias. 
Ao final desse processamento, teremos fluxos separados de óleo e gás, além da 
salmoura (água, sais e sedimentos). O óleo final conterá teores menores daqueles 
hidrocarbonetos mais facilmente vaporizáveis; ficando, então, menos inflamável que o 
óleo cru. Por isso, esse óleo “processado” é também chamado Óleo Estabilizado. 
O Processamento Primário ocorre através de duas etapas. A primeira é a 
separação gás-óleo-água livre, onde a separação gás-óleo-água livre é realizada em 
equipamentos conhecidos como separadores trifásicos, onde essas três substâncias, com 
5 
 
diferentes densidades são separadas por ação da gravidade. A esse tipo de separação 
denominamos de Decantação. 
A segunda etapa do Processamento Primário é a desidratação do óleo que sai 
da separação trifásica. Durante o processo de produção, parte da água do reservatório se 
mistura com o óleo na forma de gotículas dispersas, gerando uma emulsão água-óleo. 
Durante o processo de produção, parte da água do reservatório se mistura com o óleo na 
forma de gotículas dispersas, gerando a chamada emulsão água-óleo. O objetivo da 
desidratação é remover ao máximo essa água emulsionada do óleo. Para romper a 
emulsão água-óleo, são injetadas substâncias químicas chamadas desemulsificantes. 
Devido à ação dos desemulsificantes, as gotículas de água se juntam (ou se 
“coalescem”) e agora, em gotas com diâmetros maiores, boa parte dessa água 
emulsionada se separa do óleo. 
O Processamento Primário permite que o petróleo atenda as especificações 
exigidas pelo refino, que são: um mínimo de componentes mais leves (os gases); 
quantidade de sais abaixo de 300 miligramas por litro (300 mg/l) de óleo; quantidade de 
água e sedimentos abaixo de 1% (do volume do óleo). 
Atendendo as exigências, o petróleo segue para a refinaria para ser 
transformado na série de derivados, que vão atender as necessidades de algum mercado, 
seja por oleodutos ou transportado por trens, caminhões ou navios. Nem todos os 
derivados são gerados de uma só vez e em um mesmo local na refinaria. Quase sempre, 
eles são obtidos após uma seqüência de processos, chamados de operações unitárias e 
que consiste em transformações de um ou mais fluidos (gás e/ou líquido), que servem 
de entradas do processo, em outros fluidos, chamados saídas do processo. Os diferentes 
locais na refinaria onde ocorrem os processos de refino são as unidades de processo, 
também chamadas unidades de refino. 
Cada uma dessas Unidades é composta por um conjunto de equipamentos 
responsável por uma etapa do refino. Alguns derivados já são produzidos na saída da 
primeira unidade de processamento, enquanto outros aparecem somente após a 
passagem por várias unidades de processo. Assim, todas as Unidades de Processo da 
refinaria realiza algum processamento sobre uma ou mais entradas, gerando uma ou 
mais saídas. 
Cada refinaria é projetada e construída de acordo com: o tipo de petróleo a ser 
processado; e as necessidades de um mercado. Para tentar compatibilizar um tipo de 
petróleo com a necessidade de produzir certos derivados na quantidade e qualidade 
desejadas, cada refinaria é construída com um conjunto (ou arranjo) próprio de 
Unidades onde esse arranjo das Unidades é chamado Esquema de Refino. Um Esquema 
de Refino define e limita o tipo e a qualidade dos produtos da refinaria. Por isso, alguns 
derivados podem ser produzidos em todas ou apenas em algumas refinarias. 
Abaixo, uma gravura exemplificando o Esquema de Refino: 
 
6 
 
Durante a vida de uma refinaria, pode mudar o tipo de petróleo que ela recebe 
como também podem mudar as especificações (qualidade) ou a demanda (quantidade) 
dos derivados por ela produzidos. Por isso pode-se dizer que toda refinaria tem certo 
grau de Flexibilidade, isto é, uma capacidade de reprogramação dinâmica na operação 
do seu Esquema de Refino, que permite reajustar o funcionamento das Unidades para se 
adequar a mudanças no tipo de óleo e nas necessidades do mercado e ambientais. 
 
O Refino do petróleo 
 
Para que os derivados possam ser obtidos, é necessário o processamento do 
petróleo. A este processamento (em suas inúmeras atividades), chamamos: Refino. Uma 
refinaria possui uma combinação de processo de destilação e de transformação. Assim, 
o óleo cru e estabilizado é primeiramente separado em suas frações constituintes através 
das destilações e, posteriormente, algumas faixas do corte na destilação têm a 
necessidade de sofrer um processo de transformação, com o objetivo de se reduzir 
maiores quantidades de produtos mais leves e mais nobres. 
Os processos de refino são classificados em: 
 
A) PROCESSOS DE SEPARAÇÃO: Destilação Atmosférica e à Vácuo; 
Desasfaltação a Propano; Desaromatização a Furfural, Desparafinação a Solvente, 
Extração de Aromáticos, Adsorção de n-parafinas. 
 
B) PROCESSOS DE CONVERSÃO: Viscorredução; Craqueamento Térmico; 
Coqueamento Retardado; Craqueamento Catalítico; Hidrocraqueamento; Reforma 
Catalítica; Isomerização e Alquilação Catalítica. 
 
C) PROCESSOS DE TRATAMENTO OU PROCESSOS DE 
ACABEMENTO: Dessalgação Eletrostática; Tratamento Cáustico; Tratamento 
MEROX; Tratamento Bender; Tratamento DEA/MEA; Hidrotratamento. 
 
D) PROCESSOS AUXILIARES: Geração de Hidrogênio; Recuperação de 
Enxofre; 
 
As “unidades de destilação” ou “refinaria de petróleo” são as instalações onde 
se separam as diversas frações que compõem o petróleo cru através da destilação, ou 
seja, nessas unidades as frações de petróleo são separadas em função da diferença em 
suas faixas de ponto de ebulição. Normalmente as refinarias contam com duas unidades 
de processo para efetuar a destilação do petróleo: Destilação Atmosférica e Destilação a 
Vácuo. 
A Destilação Atmosférica é um processo físico de separação, baseado na 
diferença entre os pontos de ebulição dos compostos coexistentes numa mistura líquida. 
Neste processo, ocorre, também, a formação de um resíduo bastante pesado que, nas 
condições de temperatura e pressão da destilação atmosférica, não se vaporiza. Por isso 
existe a necessidade de se submeter este resíduo a outro processo de separação 
denominado de destilação a vácuo. Na Destilação a Vácuo se reduz a pressão para 
reduzir a temperatura de ebulição, já que a temperatura de ebulição varia diretamente 
com a pressão. Com isso, trabalhando em pressões subatmosféricas é possível retirar do 
resíduo atmosférico os gasóleos restantes do resíduo de vácuo da Destilação 
Atmosférica, o limite máximo de temperatura da destilação é inferior aos seus pontos de 
ebulição. 
7 
 
Mesmo com vários ajustes possíveis na Unidade de Destilação 
(“flexibilidade”), cada tipo de petróleo tem seus limites quanto à quantidade e qualidade 
de frações leves, médias e pesadas que deles possam ser obtidas. Com isso, o próximo 
passo envolve os Processos de Conversão, onde o mais utilizado em refinarias é o 
Craqueamento Catalítico. 
O termo “Craqueamento” vem do inglês cracking, significando quebra, 
enquanto que “catalítico” se deve ao uso de catalisadores nessa quebra, com o objetivo 
de facilitá-la. No craqueamento catalítico, a carga entra em contato com um catalisador 
em uma temperatura elevada, resultando na ruptura das cadeias moleculares. Assim, 
“Craqueamento Catalítico” é um processo químico, que transforma frações mais 
pesadas em outras mais leves através da quebra de moléculas dos compostos reagentes, 
utilizando agentes facilitadores chamados catalisadores. 
O Craqueamento Catalítico tem como carga uma mistura de Gasóleos de 
Vácuo produzidos na Unidade deDestilação, por isso sendo considerado um processo 
de alta rentabilidade econômica por utilizar como carga um produto de baixo valor 
comercial (Gasóleos de Vácuo). 
O processo do craqueamento catalítico começa com o gasóleo produzido na 
unidade de destilação a vácuo entra na unidade de craqueamento na sucção das bombas 
de carga de onde é enviado para a seção de pré-aquecimento. O gasóleo oriundo da 
entrada é admitido na bateria de pré-aquecimento onde troca calor com alguns produtos 
do processo através de trocadores de calor conhecidos também como permutadores. 
Logo após, entra no forno para aquecer até 360° C, aproximadamente, completando esta 
etapa. 
Logo depois a carga (gasóleo aquecido) é enviada ao reator onde entra em 
contato com o catalisador que vem do regenerador a 730° C, é aquecida o suficiente 
para total evaporação e craqueamento. No topo do reator a temperatura é medida e 
controlada automaticamente pelo acionamento de uma válvula que dosa a vazão de 
catalisador para craqueamento. O catalisador, rico em coque, é separado dos gases 
craqueados e enviado para o regenerador onde o coque é queimado fornecendo calor 
suficiente para o processo. Esta etapa deixa o catalisador novamente ativo para o 
craqueamento. 
Após a separação dos gases craqueados e o catalisador, os primeiros são 
enviados para uma coluna de fracionamento onde, através da diferença de ponto de 
ebulição, são separados a nafta (gasolina) e o GLP. Após a separação, o GLP e a nafta, 
passam pela seção de tratamentos para que alguns compostos de enxofre sejam 
removidos, pois tais compostos são excessivamente tóxicos ou corrosivos. Após a seção 
de tratamentos, os produtos são amostrados, analisados e enviados para os seus 
respectivos tanques. 
Outro processo é o Craqueamento Térmico. O Craqueamento Térmico é o 
processo de conversão de moléculas grandes em moléculas pequenas através da 
aplicação de calor sobre a carga a ser transformada. Atualmente o craqueamento 
catalítico substitui o craqueamento térmico, devido ao seu alto grau de eficiência. Os 
tipos de craqueamento térmico que não foram substituídos pelo catalítico são o 
coqueamento retardado e a viscorredução. 
O coqueamento retardado é a forma mais severa de craqueamento térmico, 
onde o resíduo de vácuo é transformado em produtos mais leves, que apresenta certo 
valor comercial. O resíduo de destilação a vácuo entra diretamente na torre 
fracionadora. O produto de fundo é aquecido em fornalha especial antes de alimentar as 
câmaras ou tambores de coqueamento (coking drums). O aquecimento no forno segue 
até uma temperatura de 482 C, onde ocorre vaporização parcial e o craqueamento 
8 
 
brando. A mistura líquido-vapor segue para os tambores de coque, onde sofre 
craqueamento e polimerização, tendo como produto final vapor e coque. 
Outro processo é a viscorredução. A viscorredução se caracteriza por um tipo 
de craqueamento realizado a temperaturas mais baixas que os demais processos de 
craqueamento térmico. A finalidade é a diminuição da viscosidade dos óleos 
combustíveis o que permite diminuir o volume de óleo diluente para acerto de 
viscosidade do óleo combustível bem como maior rendimento de gasóleo. A carga é 
constituída de óleos residuais pesados, que seriam adicionados aos óleos combustíveis 
gerando produtos de baixa viscosidade e também frações leves como GLP e gasolina. 
Atualmente é um processo que se encontra em desuso. 
O próximo processo de conversão é o hidrotratamento. É um processo de 
craqueamento bastante flexível se comparado aos demais processos de craqueamento, 
pois se pode operar com carga desde nafta leve para a produção de GLP, até cargas mais 
pesadas, como os resíduos da destilação. Assim, o hidrotratamento pode ser empregado 
em todos os cortes de petróleo. A diferença no caso desse processo é que o mesmo é 
conduzido em atmosfera rica em hidrogênio e seus produtos apresentam elevados teores 
de hidrocarbonetos saturados e baixíssimos teores, que são removidos na forma de H2S 
com os gases leves. A desvantagem desse processo está no fato do mesmo necessitar o 
uso do gás hidrogênio (H2), que é gás com elevado custo e altamente inflamável. 
Então passaremos para o próximo passo, para os Processos de Tratamento, ou 
Processos de Acabamento. Para se remover ou alterar a concentração de impurezas nos 
produtos de petróleo de forma a se obter um produto comercializável, é usualmente 
necessário um tratamento químico do produto. Conforme o tratamento adotado, os 
seguintes objetivos podem ser alcançados: melhoramento da coloração; melhoramento 
do odor; remoção de compostos de enxofre; remoção de goma, resinas e materiais 
asfálticos; melhoramento da estabilidade à luz e ao ar. Dentre esses, a recuperação de 
enxofre e a melhoria da estabilidade são determinantes na escolha do processo a ser 
utilizado. 
Um dos processos citados é o tratamento DEA. O tratamento DEA é um 
processo específico para remoção de H2S de frações gasosas do petróleo, especialmente 
aquelas provenientes de unidades de craqueamento. Ele também remove CO2 
eventualmente encontrado na corrente gasosa. O processo é baseado na capacidade de 
soluções de etanolaminas, como a dietilamina (DEA), de solubilizar seletivamente a 
H2S e CO2. O tratamento é obrigatório em unidades de craqueamento catalítico em 
função do alto teor de H2S presente no gás combustível gerado. A operação é realizada 
sob condições suaves de temperatura e pressão. A DEA apresenta grande capacidade de 
regeneração, e pode ser substituída por MEA (Monoetanolamina) em unidades cujas 
correntes não contenham sulfeto de carbonila (SCO). Fórmula Molecular do DEA 
(dietilamina): C4H11O2N 
Outro processo é o tratamento cáustico. Ele consiste na utilização de solução 
aquosa de NaOH para lavar uma determinada fração de petróleo. Dessa forma, é 
possível eliminar compostos ácidos de enxofre, tais como H2S e mercaptanas (R-SH) de 
baixos pesos moleculares. Como carga, trabalha-se apenas com frações leves: gás 
combustível, GLP e naftas. Sua característica marcante é o elevado consumo de soda 
cáustica, causando um elevado custo operacional. As reações do processo cáustico 
geram sais solúveis na solução de soda, que são retirados da fase hidrocarboneto em 
vasos decantadores. 
 
 
 
9 
 
O processo conhecido como Tratamento MEROX é aquele adotado para que se 
obtenha uma regeneração da soda cáustica que retira o H2S. Dessa maneira o MEROX 
é um processo que visa a economia do NaOH utilizado no tratamento cáustico. O 
Tratamento MEROX pode ser aplicado a frações leves (GLP e nafta) e intermediárias 
(querosene e diesel). Utiliza um catalisador organometálico (ftalocianina de cobalto) em 
leito fixo ou dissolvido na solução cáustica, de forma a extrair as mercaptanas dos 
derivados e oxidá-las a dissulfetos. 
O processo conhecido como tratamento Bender é essencialmente um processo 
de adoçamento para redução de corrosividade, desenvolvido com o objetivo de melhorar 
a qualidade do querosene de aviação e aplicável a frações intermediárias do petróleo. 
Consiste na transformação de mercaptanas corrosivas em dissulfetos menos agressivos, 
através de oxidação catalítica em leito fixo em meio alcalino, com catalisador à base de 
óxido de chumbo convertido a sulfeto (PbS) na própria unidade. Não é eficiente para 
compostos nitrogenados, e atualmente é pouco utilizado. 
O tratamento conhecido como hidrotratamento consiste na eliminação de 
contaminantes de cortes diversos de petróleo através de reações de hidrogenação na 
presença de um catalisador. Dentre as reações características do processo, citam-se as 
seguintes: Hidrodessulfurização (HDS) - Tratamento de mercaptanas,sulfetos, 
dissulfetos, tiofenos e benzotiofenos; Hidrodesnitrogenação (HDN) - Tratamento de 
piridinas, quinoleínas, isoquinoleínas, pirróis, indóis e carbazóis, com liberação de 
NH3; Hidrodesoxigenação (HDO) - Tratamento de fenóis e ácidos carboxílicos, para 
inibir reações de oxidação posteriores; Hidroesmetalização (HDM) - Tratamento de 
organometálicos, que causam desativação de catalisadores; Hidrodesaromatização - 
Saturação de compostos aromáticos, sob condições suaves de operação; 
Hidrodesalogenação - Remoção de cloretos; Remoção de Olefinas - Tratamento de 
naftas provenientes de processos de pirólise. Os catalisadores empregados no processo 
HDT possuem alta atividade e vida útil, sendo baseados principalmente em óxidos ou 
sulfetos de Ni, Co, Mo, W ou Fe. O suporte do catalisador, geralmente a alumina, não 
deve apresentar característica ácida, a fim de se evitarem, nesse caso, as indesejáveis 
reações de craqueamento. 
O processo HDT é descrito para óleos lubrificantes básicos, mas pode ser 
aplicado aos demais derivados após pequenas variações nas condições operacionais. As 
taxas de reação são afetadas especialmente pela pressão parcial de hidrogênio. A 
remoção destes contaminantes visa reduzir a corrosividade da fração, evitar a 
contaminação dos catalisadores dos processos subseqüentes e ajustar os produtos em 
termos de especificação. 
Já passados pelos Processos de Acabamento, passamos para os processos 
auxiliares. São os processos que se destinam a fornecer insumos à operação de outros 
processos anteriormente citados ou tratar rejeitos desses mesmos processos (geração de 
hidrogênio, recuperação de enxofre, utilidades etc.). 
O processo conhecido como geração de hidrogênio é o processo que emprega o 
uso do hidrogênio. Os processos de hidrotratamento das refinarias também empregam 
hidrogênio em abundância, e algumas o produzem nas unidades de reforma catalítica. 
No entanto, não sendo possível a síntese de H2 em quantidades suficientes ao consumo, 
pode-se instalar uma unidade de geração de hidrogênio, operando segundo reações de 
oxidação parcial das frações pesadas ou de reforma das frações leves com vapor d’água. 
O processo conhecido como unidade de recuperação de enxofre (URE) utiliza 
como carga as correntes de gás ácido (H2S) produzidas no tratamento DEA ou outras 
unidades, como as de hidrotratamento, hidrocraqueamento, reforma catalítica e 
coqueamento retardado. As reações envolvidas consistem na oxidação parcial do H2S 
10 
 
através do processo Clauss, com produção de enxofre elementar. Na URE, mais de 93% 
do H2S é recuperado como enxofre líquido de pureza superior a 99,8%. 
 
Derivados do Petróleo 
 
Passados os processos de separação e refino, passaremos para o resultado: dos 
derivados do petróleo. Alguns derivados já saem da refinaria prontos para serem 
“consumidos”, sendo comercializados diretamente para distribuidores e consumidores. 
Outros derivados servirão ainda como matérias primas de várias indústrias, para a 
produção de outros artigos. Os derivados do petróleo podem ser utilizados em 
aplicações Energéticas ou Não-energéticas. Os derivados energéticos são também 
chamados de combustíveis. Eles geram energia térmica (calor ou luz) ao entrar em 
combustão na presença do ar e de uma fonte de ignição (chama ou centelha). Uma 
refinaria de petróleo pode produzir os seguintes derivados energéticos ou combustíveis: 
Gás Combustível; Gás Liquefeito de Petróleo (GLP); Gasolina; Querosene; Óleo 
Diesel; Óleo Combustível; Coque (utilizado em indústria de cimento e aço). 
Conforme dito anteriormente, além dos derivados combustíveis ou energéticos, 
existem outros derivados, com aplicações não-energéticas. São eles: Nafta e Gasóleos; 
Lubrificantes; Asfalto; Solventes domésticos e industriais, como aguarrás, querosene, 
etc.; 
Normalmente, os derivados combustíveis (energéticos) são classificados em 
Leves, Médios ou Pesados, conforme o comprimento, a complexidade das cadeias 
carbônicas existentes nas suas moléculas. Assim, por apresentarem as menores cadeias 
carbônicas, são considerados Leves os seguintes derivados combustíveis: Gás 
Combustível; GLP; Nafta (mesmo não sendo combustível, é considerado leve pelo 
numero de carbonos na estrutura); e Gasolina; tendo no máximo 12 carbonos em sua 
estrutura molecular. 
Nos demais derivados combustíveis, há muitas misturas de hidrocarbonetos, 
ficando difícil classificá-los por faixas de comprimento e complexidade das cadeias 
carbônicas. Apesar disso, por apresentarem cadeias de comprimentos “intermediários”, 
os seguintes derivados são considerados Médios: Querosene e Óleo Diesel. Finalmente, 
por serem constituídos pelas cadeias carbônicas maiores ou mais complexas, os 
seguintes derivados são considerados pesados: Óleo Combustível, Asfalto e Coque. 
Embora os Contaminantes do petróleo possam estar presentes em todos os derivados, é 
justamente nos Pesados que eles mais se concentram. 
Especificando os produtos mais utilizados no Brasil, iremos aprofundar no Gás 
Natural; em Destilados Leves; Destilados Intermediários; Destilados Pesados; e 
Resíduos. 
O Gás Natural ocorre em formações rochosas no subsolo terrestre, da mesma 
forma que o petróleo, sendo até mesmo em alguns casos extraído com este. O gás 
natural está presente também no petróleo, pois se encontra dissolvido nele. É composto 
por hidrocarbonetos parafínicos (alcanos), desde os de moléculas com o menor número 
de carbono - o metano (CH4) - até o pentano (C5H12). Contêm também quantidades 
pequenas de gases inertes como o dióxido de carbono (C02), o nitrogênio (N), e em 
alguns casos pode apresentar pequenas quantidades de hélio (He). 
A partir do gás natural bruto extraído diretamente do poço produtor, é possível 
obter frações de hidrocarbonetos mais pesados, chamados de líquidos de gás natural 
(LGN). Desses líquidos retira-se a gasolina natural e o GLP. A gasolina retirada do gás 
natural, composta basicamente por hidrocarbonetos com cinco átomos de carbono, é 
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bastante "leve", ou seja, volátil, sendo seu uso apropriado para misturas com 
combustíveis automotivos. 
O GLP, abreviação de gás liquefeito de petróleo, é uma mistura de propano 
(C3H8) e butano (C4H10). Chama-se também de gás liquefeito, porque sob pressão 
moderada e temperatura ambiente, o produto engarrafado encontra-se na forma líquida. 
Dessa maneira, ele é amplamente utilizado como combustível de uso doméstico, 
comercial e industrial, e como combustível de empilhadeiras e tratores. O petróleo 
produz uma pequena quantidade de hidrocarbonetos na faixa do GLP cujo total se situa 
no máximo de 2 a 2,5%. A quantidade de GLP produzida direto da destilação é pequena 
e composta exclusivamente por hidrocarbonetos parafínicos. A quantidade de GLP 
extraída do petróleo é aumentada através de processos de craqueamento de produtos 
mais pesados, como no craqueamento catalítico, no qual são gerados também olefinas 
como o propeno e o buteno. 
Sobre os Destilados Leves, a gasolina automotiva é o produto mais importante 
para o setor de combustíveis. Constitui-se em uma mistura de hidrocarbonetos 
parafínicos, naftênicos, olefínicos e aromáticos, cuja faixa de destilação está entre 30°C 
e 220°C. É utilizada em todo o mundo como combustível de motores de combustão 
interna. Um dos principais quesitos da qualidade da gasolina é o índice de octanagem 
(I0). O I0 é uma escala que representa a resistência da gasolina à detonação, quando 
submetida a compressão do cilindro automotivo. De acordo com essa escala, o 2,2,4-
trimetilpentano (isooctano) tem uma octanagem de 100 e o heptano tem uma octanagem 
de 0. As misturas de isooctano e heptano são usadas como padrões paraoctanagem 
entre 0 e 100. Compara-se o combustível com uma mistura de heptano normal e 
isooctano. Uma gasolina com índice de octanagem, ou número de octana, igual a 100 
tem a mesma resistência à detonação que uma amostra composta de 100% de isooctano. 
A nafta representa os produtos que contêm propriedades entre a gasolina e o 
querosene. A nafta leve, em geral, é destinada à mistura com outras naftas produzidas 
na refinaria, de forma a compor a gasolina. As naftas são utilizadas como solventes 
industriais de tintas, em lavagem a seco e como matéria-prima para o eteno na indústria 
petroquímica. A nafta "pesada" pode ter o mesmo destino da leve ou ser utilizada como 
carga para a unidade de Reformação Catalítica, onde sofre transformações químicas que 
a transformam em produtos mais nobres. Algumas naftas pesadas são utilizadas para 
reduzir a viscosidade do asfalto, que é posteriormente aplicado como óleo para 
revestimento de estradas. 
O querosene é a fração do petróleo intermediária entre a nafta e o diesel. Como 
combustível é utilizado em aviões e apresenta características especiais, como facilidade 
de bombeamento em baixas temperaturas, ótima combustão, não ser corrosivo, entre 
outras. Como iluminante, seu uso encontra-se bastante restrito e possui menos 
especificações para ser comercializado do que o querosene de aviação. Os óleos leves 
são empregados como combustíveis em fornalhas e caldeiras. 
Sobre os Destilados Intermediários, trataremos sobre o gasóleo e o óleo diesel. 
O gasóleo antigamente era pirolisado para enriquecimento de gás artificial. 
Hoje em dia a maior parte é utilizada como combustível ou então craqueada para 
obtenção de gasolina e GLP. O óleo diesel é um tipo especial de gasóleo com faixa de 
destilação entre 300C e 4210C. Possui um conjunto de propriedades que permitem sua 
utilização em máquinas movidas por motores de ciclo diesel. 
Sobre os Destilados Pesados, falaremos sobre o óleo combustível, os óleos 
lubrificantes e a parafina. 
O termo óleo combustível abrange uma larga escala de produtos, que se 
estende do querosene aos materiais viscosos. Por ser uma mistura complexa de 
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substâncias químicas, a sua classificação não pode ser rigidamente definida. No entanto, 
podemos separá-los em dois tipos principais: os óleos combustíveis destilados, que 
possuem faixa de ebulição definida, e os óleos residuais, que são resíduos da destilação 
e contêm frações asfálticas. Na posição final do óleo combustível coexistem 
hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos, aromáticos e olefínicos, e apresenta ainda 
teores de enxofre, nitrogênio e oxigênio. Existem centenas de óleos lubrificantes, cada 
um dos quais atendendo a necessidades específicas. Uns são líquidos e fluidos, outros 
viscosos, e podem ser até sólidos. São utilizados industrialmente para a lubrificação de 
máquinas e equipamentos que possuam atrito de peças. As características lubrificantes 
do óleo são melhoradas mediante a adição de compostos oxidantes, anti-arranhantes, 
detergentes, anti-espumantes, agentes para trabalhos sob alta pressão, entre outros 
aditivos. 
A parafina é amplamente utilizada na indústria do papel para a sua 
impermeabilização, quando a finalidade é o acondicionamento alimentício. É também 
usada na produção de velas, goma de mascar e explosivos. Quando cloradas, as 
parafinas servem como revestimento, pois adquirem propriedades que as tornam à prova 
de fogo. As características mais importantes das parafinas são o seu ponto de fusão e o 
teor de óleo. 
Por fim, os Resíduos, que são os óleos combustíveis residuais, o asfalto e o 
coque. 
Os óleos combustíveis residuais possuem frações asfálticas, apresentando 
elevada viscosidade. São aplicados na impermeabilização de madeira, como 
combustíveis de caldeiras, na fabricação de gás e na metalurgia. 
O asfalto é uma mistura complexa de hidrocarbonetos de alto peso molecular, 
constituído principalmente pelo betume, que é a mistura de hidrocarbonetos ativa. Tem 
grande importância na pavimentação de ruas e estradas e na impermeabilização de 
telhados. 
 O coque é utilizado comercialmente na fabricação de eletrodos; como 
combustível dentro da própria refinaria; na fabricação do carbeto de cálcio, que ao 
reagir com a água produz o acetileno; em tintas; na indústria cerâmica; e na produção do 
aço. 
 
Refinarias no Brasil 
 
As refinarias hoje instaladas no Brasil pertencem à empresa Estatal Petrobrás, 
sendo ela uma empresa voltada no segmento de energia, mas tendo prioridade nas áreas 
de exploração, refino, comercialização e transporte de Petróleo. 
Entre as 11 refinarias instaladas, se destacam a REGAP (Refinaria Gabriel 
Passos), produtora de asfaltos, coque, gasolina, GLP e Diesel; a REMAN (Refinaria 
Isaac Sabbá), localizada na região Norte do País e produtora de óleos combustíveis, 
asfaltos, gás de cozinha, dentre outros, possui a primeira unidade de craqueamento 
catalítico de petróleo da América Latina; e a REPAR (Refinaria Presidente Getúlio 
Vargas), produtora de gasolina, GLP, Nafta, querosene de avião, dentre outros produtos. 
 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
 
Vimos nesse trabalho o quão complexo são os processos de refinação e 
produção de derivados de petróleo, visto que são inúmeros produtos de quantidades 
imensas para atender a uma demanda gigantesca. Com isso vimos o quão grandioso é o 
mundo do petróleo, onde é preciso muita pesquisa, esforços e dinheiro. 
Vimos que, ainda que sejam as melhores técnicas de refino, devem-se estudar 
outros métodos ou processos que tenham um melhor aproveitamento para o produto 
desejado. 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
 
JUNIOR, Gilvan ,"Processamento Primário de Petróleo/Noções de Processo de 
Refino" 
COHEN, Victor Uller ,"Fundamentos do Refino de Petróleo - Tecnologia e 
Economia; Editora Interciência

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