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MINISTRO DA EDUCAÇÃO E CULTURA Esther de Figueiredo Ferraz SECRETARIO GERAL Sérgio Mario Pasquali COORDENADOR DOS ÓRGÃOS REGIONAIS E COLEGIADOS Hipérides Ferreira de Melo DELEGADO DO M. E. C. NA BAHIA Ester Maria Sande de Oliveira e Santos Souza DIRETOR DA DIVISÃO DE SUPERVISÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA Maria Lycia Simões Cardoso de Sá PESQUISADORES Regina Beltrão Espinheira da Costa - Coordenadora Regina Maria de Sousa Fernandes COLABORADORES Yvonne Lucas Mattos Professora do Instituto de Matematica da UFBA na Consultoria dos Cálculos Estatísticos e Crítica do Relatório Cristina Maria d'Ávila Teixeira Estagiária da Faculdade de Educação da Bahia na Apuração dos dados OFERECERAM CRÍTICAS E SUGESTÕES Lezenita Coelho Silva Maritha Ferreira Luz Maria Jorgiza Mello S U M Á R I O . INTRODUÇÃO . O PROBLEMA DO "ATRASO" NA CONCLUSÃO DOS CURSOS NAS ESCOLAS ISOLADAS DE ENSINO SUPERIOR CAPÍTULO I METODOLOGIA 1. OBJETIVOS DA PESQUISA 2. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA E DA AMOSTRA 3. DEFINIÇÃO DO TERMO "ATRASO" 4. COLETA DE DADOS 5. PROCEDIMENTOS USADOS NA APURAÇÃO CAPÍTULO II INSTITUIÇÕES ISOLADAS DE ENSINO SUPERIOR 1. CARACTERIZAÇÃO DAS I. E. S. 2. DURAÇÃO DOS CURSOS ESTUDADOS CAPÍTULO III RESULTADOS 1. VARIÁVEIS INDIVIDUAIS E SUA RELAÇÃO COM 0 "ATRASO" 2. VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO E SUA RELAÇÃO COM VARIÁVEIS INDIVIDUAIS E DO CONTEXTO FAMILIAL ENTRE ALUNOS COM "ATRASO" 3. VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO E SUA RELAÇÃO COM VARIÁVEIS INDIVIDUAIS E DO CONTEXTO FAMILIAL, ENTRE ALUNOS COM "ATRASO" . CONCLUSÕES . ANEXOS I N T R O D U Ç Ã O INTRODUÇÃO Observa-se hoje na educação um paradoxo sobre o qual muito se deve refletir. Pela primeira vez na história verifica- se em diferentes países a rejeição pela sociedade de numerosos "produtos" do sistema de educação formal mantido pela mesma so- ciedade. Faure explica o fenômeno pela defasagem entre a acele- ração de evolução das estruturas, das infras-estruturas e das superestruturas sociais. A estrutura do sistema educativo a ca- da momento torna-se defasada em relação às superestruturas em contínua renovação decorrente dos avanços da ciência e da tecno logia. Bem diversa foi a situação no decorrer de séculos da história. Em poucos anos o homem podia adquirir o conhecimento existente (acervo de "verdades" que raros ousavam discutir). E como o sistema de ensino só acolhia uma minoria privilegiada pelo nascimento - não havia o risco de "o produto" do sistema ser rejeitado, por ser de má qualidade ou por ser demasiado para as necessidades sociais. Não havia porque mudar e não mudando nada piorava; nem melhorava. Melhorar também não era preciso, porque o conhecimen to, repita-se, era algo estável, transmitido fielmente pelos mes_ tres aos discípulos. Na época contemporânea porém, o conhecimento passou a avançar rapidamente, a ser questionado incessantemente, a popu- lação cresceu de modo considerável, a tecnologia impôs novos com portamentos e modo de viver, exigiu um novo homem e gerou novo sistema de valores. E com isso a sociedade se transformou: modi ficou-se sua estrutura, com notável alteração na composição de suas classes e na mobilidade dos indivíduos que passaram a re- clamar mais e mais educação, vista como o mais rápido conduto de ascensão social. O "foco da educação em si mesmo começou a deslocar- se, muito lentamente, fugindo ao passado e encaminhando-se para o presente" (Toffler, 1972). Isso já não basta hoje. Se agora as mudanças sao em ritmo acelerado, no futuro esse ritmo será mais vertiginoso ainda, cumprindo então à educação antecipar as dire ções e o índice das mutações futuras, prever, por pressuposições , as espécies de empregos e profissões que existirão daqui a algu mas décadas, as espécies de problemas éticos e morais que emer- girão, as espécies de tecnologia e de estruturas organizacionais que o homem defrontará (Toffler, passim) . Quem tem usado da prerrogativa de decidir sobre prio- ridades educacionais não tem tido êxito, ao que parece. Só uma Política Educacional apoiada em sólidos fundamentos filosóficos e princípios científicos válidos que atentem para que o HOMEM é o sujeito e a própria finalidade da educação, poderá apontar os rumos a imprimir-se ao trabalho educativo. Daí então se partiria para o planejamento da expansão e melhoria da educação não fun- damentada apenas no fato econômico mas em princípios humanísticos, e que atentem na tendência pluralista da sociedade atual. Ao lado da reflexão metódica sobre os problemas atuais da educação, faz-se preciso todo um trabalho exploratório do cam po, de busca, de pesquisa, não defrontado há duzentos anos atrás. O problema educativo é um problema moderno que só emergiu quando se compreendeu que a educação é um problema na medida em que tem como sujeito o HOMEM. Em sua essência obviamente o HOMEM é sempre o mesmo; mas, cada homem em particular apresenta diferenças individuais e em cada situação o homem vive numa sociedade cuja estrutura pro voca modificações em seu comportamento, em suas atitudes, em seus ideais , gerando necessidades novas, cuja satisfação não é menos premen- te que suas necessidades básicas, por força mesmo da pressão so cial. Assim, parece que o HOMEM e as NECESSIDADES SOCIAIS são incógnitas que em tôda situação cumpre sopesar para equacio nar os problemas educacionais que urge resolver. O PROBLEMA DO ATRASO NA CONCLUSÃO DO CURSO SUPERIOR Talvez a problemática educacional brasileira seja em parte o mau resultado de em nosso país ainda se usar e abusar de "soluções educativas" consoantes com "teorias educativas". A realidade não é suficientemente perquirida; por vê- zes, se nao deliberadamente ao menos por incompetência, despre- zada. Por que? Será pela facilidade de "importar" soluções: mé- todos, técnicas, pontos de vista que alcançaram êxito em outros países, ao invés de partir-se da reflexão, da pesquisa da reali_ dade brasileira para construção de "modelos" adequados ao con - texto de nossa sociedade? Haja vista como vem-se tentando reformar o ensino no Brasil. Elabora-se uma legislação fundamentada em teorias avan çadas e postula-se a sua eficácia, o seu alcance, o seu poder má gico de corrigir as deficiências do sistema de educação. Porém, na prática, a mágica falha. Os males de que pa dece a educação no Brasil resistem às prescrições da lei. Na mente dos planejadores não pesa o suficiente a exis_ tência do "gap" existente entre duas realidades; a dos países desenvolvidos exportadores dos modelos que se quer implantar aqui e a nossa realidade. A atitude do poder decisorio, que mal e mal ouve, mas raramente escuta, o que dizem os educadores, o povo, os conhece dores dos nossos problemas, tem gerado uma volumosa legislação que na prática é esquecida e desrespeitada (por vêzes até em boa ho ra,..), pois não sao reformas autênticas, mas meros simulacros. Essas considerações vêm a calhar no que diz respeito à duração dos cursos de nível superior, regulamentada pela leis 4.024 de 20.12.61 e 5,540 de 28.11.68, bem como a numerosos outros pro blemas que não vem ao caso trazer à luz aqui, Hã prós e contras à determinação de um prazo de duração mínima e de um máximo pa ra cada curso, • Entre os argumentos favoráveis a essa medida arrolam- se: . A demanda da sociedade pelo ensino superior atingiu dimensões tais que, se por um lado atendê-la integralmente seria um erro, geraria hipertrofia de um componente do sistema social e em conseqüência lhe acarretaria desequilíbrios (desemprego , subemprêgo, frustração de grupos profissionais), de outro lado ignorá-la, cerceá-la sem justificativas convincentes e válidas e adoção de ofertas alternativasaos jovens não causaria menor descontentamento e prejuízo; ora, a realização dos cursos an pra- zo dilatado obstrui o quadro de vagas do ensino, incha-o, pois ele aumenta de volume desordenadamente, não se desenvolve e o ensino perde em qualidade, em eficácia, em eficiência. . A média bruta de anos de atividade dos brasileiros no intervalo de 15 a 64 anos situava-se em 1970 em 43,3 anos (1) apenas. Portanto, urge assegurar meios para que os profissionais de nível superior não retardem seu ingresso na força de traba lho de sua especialização, a fim de atuarem durante um período mais longo. . Parece acertado pedagogicamente ingressar a tempo nas profissões de nível superior porque só a prática, tão escas sa no decorrer do curso, completa o profissional. Note-se que o princípio da educação permanente deve ser associado nos planos de educação ao empenho de impedir o atraso na conclusão do curso. Os profissionais deverão contar com numerosas oportunidades de atualizar seus conhecimentos e técnicas de trabalho, à medida que ambas, ciência e técnica, avançam, sob pena de se tornarem defa sados, ineficientes e desacreditados. E se jovens e já experien tes, melhor poderão os profissionais universitários acompanhar a evolução das áreas de sua especialização, (1) Fonte: Revista Brasileira de Estatística IBGE ano XXXVIII . nº 150/ab/jun, 77, p 126 Em contrapartida pode-se citar como argumentos desfa- voráveis à limitação do prazo para realização do curso: . Numerosos indivíduos só podem cursar o 39 grau num prazo longo, pressionados pela necessidade de trabalhar muitas horas por dia. . Estudantes que trabalham são transferidos de uma pa ra outra localidade e além de por vezes os estabelecimentos de ensino deque procedem retardarem o seu processo de transieren - cia, ocorre frequentemente não encontrarem logo vaga ou oferta das disciplinas em que lhes cumpre matricular-se. . Há quem nutra desconfiança (clientes e empresas) por profissionais muito jovens em certas áreas de atividades. Outro ponto a ponderar-se é que educação de boa quali- dade é necessariamente cara e assim seria recomendável estrutu- rar o ensino de modo a assegurar a regularidade, no fluxo do alu nado ao longo dos cursos. Porém, o que se tem verificado, através do trabalho de supervisão dos Técnicos em Assuntos Educacionais, é que existe em IES de Salvador, (Instituição de Ensino Superior Isolada) um fenômeno de "inchação", que se refere à existência de uma matrí cula superior àquela permitida por lei ao estabelecimento, de - corrente da permanência por demais prolongada do aluno nos cur- sos superiores que frequenta. Isso ocorre não obstante ser cui- dadosamente controlado, a cada ano, o número de estudantes que ingressam nas referidas IES. Através levantamento procedido pela DSAT da DEMEC na Bahia/verificou-se que num total de 625 prováveis formandos no 29 semestre do ano de 19 81, cerca de 18%, ou sejam, 120 alunos estavam concluindo o curso com "atraso" em relação ao ano de sua aprovação no vestibular. Quadro semelhante vem-se apresentando em universida - des, haja vista o fato de a Universidade Federal da Bahia(UFBA) ter 18.500 alunos frequentando-a, quando possui apenas 12.500 vagas, como foi apurado pela Superintendência Acadêmica da Ins- tituição. Qualquer que seja a opinião sobre as inconveniências ou justificativas para o atraso na conclusão do curso, esclarecer os fatores com ele relacionados é uma necessidade para tomadas de decisão. Assim se justifica a preocupação com o problema que se aborda neste trabalho: "Fatores relacionados com o atraso na conclusão do cur so superior". C A P Í T U L O I C A P Í T U L O I METODOLOGIA 1. OBJETIVOS Neste trabalho buscou-se: 1.1. Verificar o percentual de Concluintes com "atraso" nos cursos das IES de Salvador, no 29 semestre do ano de 19 81. 1.2. Averiguar a relação entre o "atraso" desses estu dantes e algumas variáveis, distribuídas em dois grupos : . do subsistema de ensino superior . estranhas ao subsistema de ensino su perior. 1.3. Estabelecer conclusões à guisa de oferecer algum subsídio para equacionar o problema estudado. 2. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA E AMOSTRA 2.1. Procedeu-se a um estudo exploratório, efetuado através de trabalho de campo. 2.2. A população estudada - os prováveis formandos das IES de Salvador no 29 semestre do ano de 1981 - é vista nesta pesquisa tal qual na reali- dade se constitui, como uma AMOSTRA de todos os estudantes que já se formaram em anos passados e virão a se formar no 29 semestre de 1981 e nos próximos anos, com atraso. Essa colocação é fundamental para jus- tificar o teste de hipóteses empregado. 0 Quadro I apresenta o número de prováveis formandos no 2º semestre de 19 81 e o número deles (2) em "atraso"(2) em cada um dos cursos das IES. Já o Quadro II distribui os alunos com atraso, segundo o turno que freqüentam. 3. DEFINIÇÃO DO TERMO "ATRASO" . Neste trabalho "atraso" é entendido como conclusão do curso em tempo mais longo que o mínimo oferecido pela escola. Portanto, nada tem a ver com a idade do diplomando, nem expressa retardo em relação ao tempo mínimo permitido por lei. 4. COLETA DE DADOS . Construiu-se um questionário de 25 questões. Empre- garam-se três tipos de questões: estruturadas, com alternativas de respostas expressas a serem assina- ladas pelos alunos como julgarem pertinente a seu caso; abertas , sem qualquer sugestão de resposta e mistas, onde se apresentavam algumas alternativas e também oferecia-se oportunidade de respostas origi- nais. Tanto o questionário como o Projeto da Pesquisa, integralmente, foram objeto de discussão com os TAEs da SOIE da DSAT desta DEMEC. Além disso, efetuou-se uma pesquisa piloto para testar a clareza das ques- tões. Houve reformulação de algumas questões que se apresentaram como ambíguas na pesquisa piloto. Os trabalhos de campo foram executados pe los TAEs do GT de Pesquisa e da SOIE, auxiliados por uma estagiária do GT de Pesquisa. (2) Veja-se definição de "atraso'' no topico 3. 5. PROCEDIMENTOS USADOS NA APURAÇÃO . A apuração dos dados foi manual. A codificação e tabu- laçáo dos mesmos ficaram a cargo do GT de Pesquisa e de sua estagiária, que também elaboraram os mapas de resultados. A análise estatística dos dados foi efetuada no Instituto de Matemática da UFBA. C A P Í T U L O II C A P Í T U L O II INSTITUIÇÕES ISOLADAS DO ENSINO SUPERIOR Os estabelecimentos isolados de ensino superior ( I ES) estão fundamentados na Lei 5 . 5 4 0 de 28 de novembro de 1968, que em seu artigo 2º estatui: "O ensino superior, indissociável da pesquisa» será ministrado em universidades e, excepcio -nalmente, em estabelecimentos isolados, organi-zados como instituições de direito público ou privado." Mais adiante o artigo 69 estabelece que : "A organização e o funcionamento dos estabelecimentos isolados serão disciplinados em regimentos, cuja aprovação deverá ser submetida ao Conselho de Educação competente." No que concerne ã duração dos cursos diz o artigo 269 da refe_ rida lei : "O Conselho Federal de Educação fixará o curri culo mínimo e a duração mínima dos cursos supe-riores correspondentes a profissões reguladas em lei e de outros necessários ao desenvolvi -mento nacional." As IES funcionam no regime de curso seriado. Algumas se referem a matrícula por disciplina, o que de fato só ê facultado a alunos que necessitem complementar créditos. São esses aspectos da estrutura das IES que importa ter em mente para melhorcompreensão dos resultados desta pesquisa. 2. O grupo estudado abrange alunos dos cursos abaixo relaciona- dos, cuja duração mínima por lei está apontada ao lado da du ração mínima oferecida pelo estabelecimento onde ele é minis_ trado. Duração mínima oferecida na escola Duração mínima permitida por lei Administração Agrimensura Ciências Contábeis Ciências Econômicas Educação Estatística Fisioterapia Medicina Terapia Ocupacional 4 anos 4 anos 4 anos 4 anos 4 anos 4 anos 3 anos 6 anos 4 anos 4 anos 2,5 anos 4 anos 4 anos 3 anos 3,5 anos 2,5 anos 5 anos 2,5 anos Comprova-se assim, que alguns cursos entre os estuda- dos não oferecem condição para o aluno optar pelos prazos mínimos permitidos por lei. C A P Í T U L O III C A P Í T U L O I I I RESULTADOS O atraso, como se definiu, é a variável independente desta pesquisa. Procurou-se investigar as relações por acaso existentes entre ela e um certo número de variáveis, distribuí- das em dois grupos - variáveis do subsistema de ensino e variá- veis estranhas ao subsistema de ensino. As variáveis estranhas ao subsistema de ensino só podem ser atingidas quando se processam alterações profundas na orga- nização social. As características pessoais só em casos particu laríssimos poderão ser modificadas. Já as do subsistema de ensino são passíveis de alteração no sentido desejável. Essas considerações explicam porque, de um ponto de vista imediatista, ou melhor, pragmatista, as que mais importa es tudar são as variáveis do subsistema de ensino. Todas entretanto merecem ser estudadas, a fim de melhor esclarecer o problema do "atraso" na conclusão do curso. Qualquer problema educacional é de difícil solução , porque também difícil é apoiar-se em bases inteiramente confiá- veis , devido á grande quantidade de fatores que interferem na educação. Isto é próprio das ciências sociais, onde se insere o fato educativo. Porém, não obstante a polêmica gerada em torno de ques_ toes educacionais (educação é "coisa" de que todos entendem...) parece possivel descartar , através de investigações metódicas, os fatores secundários e, se não se consegue alcançar uma verda de absoluta, vai-se, aos poucos, construindo um conjunto de apro ximações empíricas de qualidade crescente. Essas ponderações devem ser lembradas ao se apresenta rem os resultados obtidos nesta pesquisa. Num esforço de organizar a investigação, procurou -se confrontar a variável estudada - "atraso" (como foi definido) cem variáveis do subsistema de ensino superior e com variáveis estranhas ao subsistema de ensino superior. 1. Variáveis Individuais Posto que este trabalho procurou relacionar com varia veis individuais e do contexto socia] tanto variáveis do subsis_ tema de ensino como variáveis estranhas ao subsistema de ensino inicialmente serão apresentados de "per se" os resultados refe- rentes a variáveis individuais e do contexto familial. 0 Quadro III apresenta a distribuição dos alunos com "atraso", por idade. 0 percentual mais alto incidiu na classe de ( 3 ) 24 a 26 anos, onde se concentram 26%(3) dos alunos. Encontrou-se X = 29,22 anos, sendo o desvio padrão da ordem de 4,59 anos e o coeficiente de variação de 16% para n = 111, (excluídos os casos sem informação). A distribuição por sexo denota a predominância de for mandos com "atraso" do sexo masculino - 66% para 34% do sexo fe minino, números esses extraídos do Quadro IV. 0 número de alunos solteiros é de 54%, superando o de casados, de 43%. 0 Quadro V informa sobre os contingentes de ca da estado civil. Mais da metade dos alunos, ou seja 53%, não tem depen dentes. Entre os que os têm, 28% mantêm 1 a 2 dependentes, 16%, 3 a 4. Os alunos com número de dependentes mais elevado são ra ros. Veja-se a respeito o Quadro VI. Verificou-se ser considerável o número de alunos sem filhos menores de 11 anos, perfazendo tal categoria 60%, enquan to 30% têm 1 a 2 filhos e 9%, 3 a 4. Não se encontrou quem ti - (3) - Os números percentuais, apresentados nos Quadros com aproxi- mação ate centesimos, estão aproximados para números intei - ros no texto, a fim de facilitar a leitura. vesse mais de 4 filhos, segundo os valores consignados no Quadro VII. Apenas 2% dos formandos com "atraso" são estrangeiros, segundo os valores do Quadro VIII. Hã 83% de baianos, informa o Quadro IX. 72% dos for - mandos trabalham e 25% não trabalham; 3% não prestaram informação (Quadro X). 0 salário dos que trabalham variou de Cr$ 7.128, 00 (sete mil, cento e vinte e oito cruzeiros) , amais de Cr$ 50.000,00 (cinqüenta mil cruzeiros) sendo o salário médio da ordem de Cr$ 32.080,04 (trinta e dois mil, oitenta cruzeiros e quatro cen tavos) e o desvio padrão de Cr$ 15.048,77 (quinze mil, quarenta e oito cruzeiros e setenta e sete centavos). A distribuição dos - (4) salarios e encontrada no Quadro XI. A maior parte dos alunos com "atraso" que trabalham têm mais de 5 anos de serviço (37%), informação extraída do Quadro XII, e 60% têm uma carga horária semanal de trabalho de mais de 30 h. (Quadro XIII) , sendo que 53% com horário fixo (Quadro XIV) . Indagou-se a ocupação exercida pelos que trabalham. Os dados colhidos a respeito encontram-se no Quadro XV, o qual revela 13 (treze) tipos de ocupação, sendo que o maior número de estudan- tes desempenha funções de assessoramento e supervisão em empresas públicas (.14%) ; em segundo lugar figuram os serviços de contabi lidade (13%), seguido de serviços auxiliares em empresas - 11%, técnicos de engenharia e arquitetura 7%, altas funções de dire- ção e gerência de empresas, 7%. Contingentes menores dedicam-se a outras ocupações discriminadas no quadro referido Os níveis de instrução dos pais (pai e mãe) dos estu- dantes com "atraso" constam do Quadro XVI, constatando-se que nos estabelecimentos isolados é mais elevado o número de estu - dantes com "atraso" cujos pais têm escolaridade de 19 grau in - completo. Quanto à ocupação do chefe da família (pai, o próprio (4)À epoca da coleta de dados o salario minimo em Salvador era de Cr$ 7.128,00. aluno ou outro) e da mãe achou-se, em relação ao primeiro, domi- nância do nível 4 (Altas posições de supervisão, inspeção e ou - tras ocupações não manuais) e em relação à mãe, do nível 3 (Po - sições mais baixas de supervisão e inspeção e outras ocupações não manuais) , como se poda ler no Quadro XVII. As ocupações foram agrupadas conforme a escala de ní- veis ocupacionais organizadas por Glass na Inglaterra e adaptada por B. Hutchinson às condições brasileiras (Hutchinson, 1960). Nível 1 - Ocupações manuais semi-especializadas e sem especialização. Nível 2 - Ocupações manuais especializadas e cargos de rotina não manuais. Nível 3 - Posições mais baixas de supervisão, inspeção e outras ocupações não manuais. Nível 4 - Altas posições de supervisão, inspeção e ou- tras ocupações nao manuais. Nível 5 - Cargos de gerência e direção. Nível 6 - Profissões liberais e altos cargos adminis - trativos. 0 aparente desacordo entre os níveis predominantes de instrução do pai e ocupação do responsável é explicado pelo Quadro XVIII, onde se encontra a informação de 62% dos chefes de fami -lia serem o próprio aluno - o estudante que, pelo próprio esforço, já tem status superior ao de sua família de origem, obteve em prego de bom nível e volta a estudar. Comprovou-se que 5 3% dos estudantes haviam ingressado no curso por vocação, que 14% o fizeram para alcançar melhor de- sempenho na ocupação que já exercia, 12% por acharem o curso pro missor, como está registrado no Quadro XIX. Foram poucos os es - tudantes que indicaram outros motivos de escolha do curso cueconcluíam. Como era esperado, a quase totalidade dos estudantes pretende exercer ocupação relacionada com o curso; atingiu o total de 9 3% o nùmero dos que têm essa pretensão. 2% nao a têm e 5% ainda estão indecisos, segundo os valores do Quadro XX. Formulou-se, no tocante às variáveis individuais e do contexto familial abordadas acima, a hipótese: "Há relação entre variáveis individuais e do contexto familial e "atraso" na conclusão do curso." A hipótese foi confirmada com relação às variáveis in dividuais "alunos que trabalham ou não","carga horária semanal de trabalho" e ã variável do contexto familial "nível de instru ção do pai", encontrando-se forte associação (significante ao nível de 0,1%) entre o "atraso" e as variáveis supra menciona- das. Como era esperado os alunos com "atraso" que trabalham e os que têm carga horária semanal de trabalho superior a 30 h. fo ram mais numerosos do que os que não trabalham ou têm carga ho- rária semanal reduzida. Também foi confirmada a expectativa de que os alunos com "atraso" cujo pai tivesse nível de instrução alto fossem me nos numerosos que aqueles cujos pais tivessem nível de instrução baixo ou médio. Revejam-se, a propósito, os Quadros X, XIII e XVI. 2. Variáveis de Subsistema de Ensino e sua relação com Variáveis Individuais e do Contexto Familial entre alunos com "Atraso" . Neste item, foram analisadas as relações entre a vari ável estudada e trancamento de matrícula, reprovação, falta de oferta de disciplina, choque de horário de disciplina, matricula no mínimo de disciplinas e transferência. Essas variáveis são evidentemente passíveis de corre- ção. Caso afetem de modo negativo a realização do curso em tempo desejável, é possivel ao estabelecimento de ensino ou às autori- dades educacionais com poder decisòrio propor revisão no regi- mento e submetê-lo à aprovação do Conselho de Educação competen te. Por trancamento de matrícula entende-se a interrupção da freqüência às aulas de disciplina (s) na(s) qual(is) o aluno esteja matriculado, assegurando-se-lhe reserva de vaga para o pe riodo letivo seguinte. Para tanto é necessário ao aluno requerer em tempo hábil o trancamento de matrícula. Em conformidade com a lei, os regimentos das faculdades dispõem sobre prazo e outros requisitos para a concessão de trancamento. No caso de a matrícula ser por disciplina, o trancamen to poderá ser em todas as disciplinas que o aluno esteja cursando ou em numero que não comprometa o mínimo estipulado em lei Quando o curso for seriado o aluno terá que fazer o trancamento no elenco de disciplinas que compõem o currículo da série que cursa. A reprovação pode decorrer de insuficiente aproveitamento (matéria regimental) e/ou se "o aluno deixar de comparecer a um mínimo previsto em estatuto ou regimento das atividades programadas para cada disciplina"(art. 29, §49 da Lei 5.540 de 28.11.968) A preferência das IES pela adoção de cursos seriados as desobriga de atender à demanda de matrícula em todas as discipli_ nas pelos alunos que necessitam de complementar créditos, simpli ficando a administração escolar e reduzindo custos. Mas ocasiona "atraso" para esses alunos. O choque de horário (isto é, coincidência) de disciplinas é um empecilho deparado nas IES por alunos que necessitam compie - mentar créditos , por motivo de transferência, mudança de turno dentro do mesmo estabelecimento de ensino e/ou reprovação. Eis outra situação que denota o inconveniente do curso seriado, ocasionando "atraso" no fluxo do alunado. No caso de transferência evidencia-se, mais uma vez,ser o curso seriado desvantajoso, pois O aluno se atrasa, enquanto aguarda vaga para matricular-se nas disciplinas que lhe cumpre frequentar para adaptação ao curso no estabelecimento para onde se transferiu. Essas, "reprovação" e "mudança de turno", são, portanto, as situações que ocasionam o aluno matricular-se num mínimo de disciplinas, como foi apontado pelos informantes. Submeteram-se ao teste do qui-quadrado os valores en -contrados ao relacionarem-se com variáveis do subsistema as va- riáveis individuais e do contexto familial seguintes: idade, se xo, número de filhos menores de 11 anos, alunos que trabalham ou não, nível de instrução do pai, ocupação do chefe da família , motivo da escolha do curso e pretensão de exercer ocupação rela cionada com o curso feito. Os Quadros XXI a XXVIII mostram como essas variáveis se associam aos casos de trancamento de matrícula, reprovação , im possibilidade de matricular-se em todas as disciplinas do semes tre letivo e perda de prazo de matrícula (variáveis do subsiste ma de ensino). Tomou-se como hipótese de trabalho que: "Há relação entre variáveis do subsistema de ensino e variáveis individuais e do contexto familial entre os alunos que concluem o curso superior com "atraso". A fim de permitir o cálculo do qui-quadrado, reuniram se na categoria "impossibilidade de matricular-se em todas as disciplinas do semestre" (Quadro XXI,XXII e XXIV) as catego- rias "falta de oferta de disciplina", "choque de horário" e "ma trícula no mínimo de disciplinas". Encontrou-se associação de alta significancia entre variáveis do subsistema e sexo (significante a 1%), sendo predo minante no sexo feminino a associação com a variável "trancamen to de matrícula" e no masculino, com "reprovação". Talvez se ex pliquem essas associações pelo fato de a mulher, prudente, pon- derar com cautela a carga de trabalhos domésticos e/ou profissi onais que a oneram e prever com mais acerto suas chances quanto ao tempo de que dispõe para enfrentar cada período letivo. Já o homem , ousado, aventureiro opta por "pagar para ver", matricula-se sem avaliar devidamente os encargos sob sua responsabilidade e , consequentemente, com mais freqüência é reprovado. Vem a propó- sito lembrar que foram computados, no Quadro X, 72% de alunos com atraso que trabalham. Esses alunos, obviamente não dispõem de tempo suficiente para cursar todas as disciplinas oferecidas em cada semestre. Contrariando em parte a expectativa, não foi encontra da associação significante entre as variáveis do subsistema e as demais variáveis individuais e do contexto familial abordadas . 3. Variáveis Estranhas ao Subsistema de Ensino e sua relação com Variáveis Individuais e do Contexto Familial entre Alunos com "atraso" As variáveis estranhas ao subsistema são muito numero sas e não seria possível controlar todas. Pelas limitações deste trabalho muitas variáveis do contexto social escapam-lhe a qual_ quer tentativa de abordagem. As variáveis estranhas ao subsistema relacionadas com o "atraso" na conclusão do curso foram apontadas pelos próprios estudantes em questões abertas (veja Questionário em Anexo), quan do informaram "por que" tinham trancado matrícula, tinham sido reprovados etc. Mediante tal procedimento arrolaram-se as variáveis "dificuldade de locomoção para a Faculdade", "dificuldades de - correntes do trabalho", "mudança de residência", "doença do alu no", "problemas familiares", "falta de condições para frequen - tar o curso", "reclusão penal", "dificuldades financeiras", "in compatibilidade com o mestre e/ou desinteresse pela matéria" , "falta de tempo devido a outras atividades", "método de ensino inadequado", "falta de base ou pré-requisito". As variáveis estranhas ao subsistema de ensino escapam à interferência da esfera educacional, Elas podem ser atributos do sistema social e/ou característica pessoal. Para orientar o estudo da associação dessas variáveis com as variáveis individuais e do contexto familial, o que se pode consultar nos Quadros XXIX a XXXVI, levantou-se a seguinte hipótese:"Há relação entre variáveis estranhas ao subsistema de ensino e variáveis individuais e do contexto familial, entre os alunos que concluem curso superior com "atraso". Encontrou-se associação significante a 5% entre as variáveis estranhas ao subsistema de ensino e "sexo" e também entre elas e "participação do aluno na força de trabalho". No Quadro XXX vê-se que, entre os alunos do sexo mas- culino, houve prevalência de associação com a variável "dificul dades decorrentes do trabalho", seguida de "falta de condições para frequentar o curso" . Entre os alunos do sexo feminino a as_ sociação mais frequente incidiu sobre a mesma variável "dificul- dades decorrentes do trabalho", mas houve pequena diferença para a associação seguinte em ordem decrescente ("falta de condições para frequentar o curso"). Além disso verificou-se flutuação de valores na associação entre sexo feminino e demais variáveis es_ tranhas ao subsistema de ensino. Quando se associaram as variáveis estranhas ao subsis- tema de ensino aos alunos que participam ou não da força de tra balho, encontrou-se resultado significante ao nível de 5%. Como se esperava, os alunos com atraso na conclusão do curso que tra balham foram mais numerosos que os que não trabalham, emergindo da leitura do Quadro XXXII a revelação de ser "dificuldades decorrentes do trabalho" a variável estranha ao subsistema que está mais freqüentemente associada aos alunos que trabalham, seguida da variável "falta de condições para frequentar o curso". Os valores encontrados ao relacionarem-se os alunos que não trabalham com variáveis estra nhas ao subsistema estão diluídos, sem qualquer associação digna de destaque. Além das associações com "sexo" e com "participação ou não do alunado na força de trabalho" não foram encontradas ou - tras entre as variáveis estranhas ao subsistema de ensino e va- riáveis individuais e do contexto familial. Visando à melhor compreensão das abrangências das va- riáveis estranhas ao subsistema de ensino contidas nos Quadros XXIX a XXXVI, cabe esclarecer que vários desses quadros englobam como "falta de condição para frequentar o curso" as variáveis "dificuldades na locomoção para a Faculdade", "falta de condições para frequentar o curso", "mudança de residência" e "reclusão pe- nal" . Também a variável "desinteresse pela matéria" está inclu- indo outra: "incompatibilidade com o mestre", tendo-se admitido o pressuposto de que tal incompatibilidade provoca desinteresse pela matéria por ele lecionada. C O N C L U S Õ E S C O N C L U S Õ E S . Verificou-se que apenas três dos nove cursos das IES propiciam a seus alunos oportunidade de realizá-los num prazo mí nimo coincidente com o da lei. Assim, se o constructo "atraso" tivesse neste trabalho abrangência maior (não adotada aqui porque seria a nosso ver inadequado à realidade das IES de Salvador) , o total de alunos que concluíram o curso num prazo mais longo que o permitido atingiria 70 ,56%. . Daí concluir-se parecer necessário as IES promoverem modificações em sua estrutura, no que concerne ao prazo mínimo por elas oferecido para a realização dos seus cursos. . O regime de curso seriado pelo "atraso" associado as variáveis "falta de oferta de disciplina", "transferência", por vezes a "matrícula no mínimo de disciplina" e a outras variáveis do subsistema, permitindo concluir-se ser preferível o regime de "matrícula por disciplina", ao menos no que diz respeito à facilitação do fluxo do alunado no curso, pois evita a interrupção da realização do curso até que surja para o aluno oportunidade de matricular-se nas disciplinas que lhe cabe cursar para complemen tar créditos. . Merece destaque "doença do aluno" ser fator de "atra so", o que atribui relevância à manutenção, pelo subsistema de ensino ou por outro órgão, de um eficiente sistema, de assistên -cia médica aos alunos. . A diversidade na incidência da maior freqüência na associação das variáveis "sexo masculino" e "sexo feminino" com diferentes variáveis do subsistema de ensino é, talvez, reflexo da cultura brasileira, na qual a mulher ainda e vítima de discri-minação. A maior (quando não total) carga de trabalhos domésticos que ainda lhe cabe constitui empecilho incontornável e a leva a trancar a matrícula, pois nao espera qualquer especie de ajuda para poder cursar a Faculdade, precisa prestar maior assis_ tência a filhos, familiares etc. É discutível ser de caráter negativo o "atraso" na rea lização do curso superior para os alunos que nele incorreram por desempenhar atividades ligadas ã natureza do curso. É de esperar se que sua formação tenha sido beneficiada pela prática no campo da profissão, o que, por certo, lhe dará maior competência. Isso porque sabemos quanto o ensino no Brasil ainda é omisso em ofere cer aos alunos oportunidades de prática e de estágio. A N E X O I Q U A D R O I FORMANDOS COM "ATRASO" POR CURSO C U R S O N9 provável Nº formandos % formandos formandos C/ "atraso" c/ "atraso" Administração 81 20 17,24 Agrimensura 44 15 12,93 C. Contábeis 111 34 29,31 C. Econômicas 59 13 11,21 Educação 136 4 3,45 Estatística 17 3 2,59 Medicina 87 10 8,62 Fisioterapia 64 11 9,48 Ter. Ocupacional 26 6 5,17 TOTAL 625 116 100,00 Q U A D R O II MATRICULA, POR TURNO Turno n % DIURNO 45 38,80 NOTURNO 65 56,03 DIUTURNO* 5 4,31 S/ INF. 1 0,86 TOTAL 116 100,00 * Refere-se a alunos matriculados em dois turnos Q U A D R O III IDADE IDADE n % 21 23 8 6,90 24 26 30 25,86 27 29 27 23,27 30 32 18 15,52 33 35 11 9,48 35 e + 17 14,66 S/ INF. 5 4,31 TOTAL 116 100,00 X = 29,22 anos S = 4,59 anos Cv = 15,71 % Kl = 111 Q U A D R O IV SEXO SEXO n % MASC. FEM. 76 40 65,52 34,48 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O V ESTADO CIVIL EST. CIVIL n % SOLTEIRO 63 54,31 CASADO 50 43,10 VIÚVO 1 0,86 SEPARADO 2 1,73 DIVORCIADO - - S/ INF. — — TOTAL 116 100,00 Q U A D R O VI Nº DE DEPENDENTES Nº DEPENDENTES tt % NENHUM 62 53,45 1 a 2 32 27,59 3 a 4 19 16,38 5 ou mais 2 1,72 S/ INF. 1 0,86 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O VII Nº DE FILHOS MENORES DE 11 ANOS Nº DE FILHOS MENORES DE 11 ANOS n % 0 1 2 3 4 S/ INF. 70 35 10 1 60,35 30,17 8,62 0,86 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O VIII NACIONALIDADE NACIONALIDADE n % BRASILEIRA ESTRANGEIR A S/ INF. 112 2 2 96,56 1,72 1,72 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O IX NATURALIDADE NATURALIDADE n % BAIANA OUTRA S/ INF. 96 17 3 82,76 14,66 2,58 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O X ALUNO QUE TRABALHA OU NAO ALUNO QUE TRABALHA Kl % SIM NAO S/ INFORMAÇÃO 83 29 4 71,55 25,00 3,45 TOTAL 116 100,00 * Isto é, a probabilidade de os valores encontrados serem casuais é de 0,1% que representa alta significancia; quanto menor for P, tanto mais segurança se tem quanto aos resultados. Q U A D R O XI SALÁRIO MENSAL SALARIO MENSAL n % INDICADORES 7.128 14.256 3 2,59 14.256 21.384 9 7,76 X = 32.080,04 21.384 28.512 4 3,45 28.512 35.640 10 8,62 S = 15.048,77 35.640 42.768 9 7,76 42.768 49.896 7 Cv = 46,91 % 49.896 e mais 39 6,03 33,62 n = 81 S/ INFORMAÇÃO 6 5,17 Ñ SE APLICA 29 25,00 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O XII TEMPO DE SERVIÇO TEMPO DE SERVIÇO*Começou a trab. este ano Até 2 anos De 3 até 5 anos Mais de 5 anos Desempregou-se NAO SE APLICA S/ INFORMAÇÃO 10 9 17 43 4 29 4 8,62 7,76 14,65 37,07 3,45 25,00 3,45 TOTAL 116 100,00 * Calculada em relação a janeiro de 1981 Q U A D R O XIII JORNADA DE TRABALHO CARGA HORARIA SEMANAL n % Mais de 10 a 15 h. Mais de 15 a 20 h. Mais de 20 a 25 h. Mais de 26 a 30 h. Mais de 30 h. NAO SE APLICA S/ INFORMAÇÃO 1 2 2 7 70 29 5 0,86 1,73 1,73 6,03 - 60,34 25,00 4 ,31 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O XIV HORARIO DE TRABALHO H O R A R I O n % Sempre o mesmo 62 53,45 Varia (inclusive qto. ao turno) 6 5,17 Inclui domingos e feriados 1 0,86 Varia de acordo c/ a necessidade do serviço. A depender da conveniencia 9 7,76 Varia de acordo c/ o estágio . Varia com o horario 5 4,31 S/ INFORMAÇÃO 4 3,45 NAO SE APLICA 29 25,00 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O XV OCUPAÇÃO DO ESTUDANTE OCUPAÇÃO DO ESTUDANTE n % Serv. de secretaria de inter./similares 5 4,27 Representação de vendas e similares 1 0,86 Serviços de contabilidade 15 12,82 Funções de assessoramento e supervisão em empresas públicas e privadas 17 14,53 Serviços auxiliares em empresas públicas e privadas 13 11,11 Auxiliar técnico de manutenção 4 3,42 Serviços técnicos e auxiliares na área de saúde 3 2,56 Altas funções de direção e gerência de empresas privadas e mistas 8 6,84 Altas funções técnicas em educação 2 1,71 Funções de segurança, nas esferas oficiais e privadas 4 3,42 Funções de magistério 2 1,71 Comércio autônomo 1 0,85 Auxiliares técnicos de engenharia e arquitetura 8 6,84 Resp. vaga ou absurda S/ INFORMAÇÃO 6 5,13 TOTAL* 117 100,00 *0 total ultrapassa o n porque as categorias nao sao mutuamente exclusivas (isto e, há estudantes com mais de uma ocupação). Q U A D R O XVI NÍVEL DE INSTRUÇÃO PAI MÃE NÍVEL DE INSTRUÇÃO n % n % 1. Analfabeto 2 1,72 2 1,72 Baixa 2. Lê, escreve, mas nunca freq. escola 5 4,31 8 6,90 3. 19 grau incompleto 42 36,21 39 33,62 4. 1º grau completo 23 19,83 23 19,83 Média 1 5. 29 grau incompleto 6. 29 grau completo 9 14 7,76 12,07 12 22 10,34 18,97 - 7. Superior incompleto 5 4,31 - - 8. Superior completo 10 8,62 9 7,76 Alta 9. Mestrado 1 0,86 - - 10. Doutorado 1 0,86 - - NAO SABE - - - - S/ INFORMAÇÃO 4 3,45 1 0,86 TOTAL 116 100,00 116 100,00 Q U A D R O XVIa NÍVEL DE INSTRUÇÃO tt % Baixo Médio Alto (1 a 3) (4 a 7) (8 a 10) 49 51 12 43,8 45,5 10,7 TOTAL 112 100,00 Q U A D R O XVII NÍVEL DE OCUPAÇÃO NÍVEL DE OCUPAÇÃO CHEFE DE nFAMÍLIA% MÃ n E % Ocup. manuais semi-espec. -sem especialização - - - Ocup. manuais esp. e car gos de rotina ñ manuais 11 9,48 6 5,17 Posições mais baixas de superv. e insp. e outras ocup. ñ manuais 35 30,17 14 12,07 Altas posições de superv. insp. e outras ocup. não manuais 43 37,07 2,59 Cargos de gerência e dire ção 14 12,07 3 2 1,72 Prof. liberais e altos cargos administrativos 10 8,62 1 0,86 Prendas domésticas - - 76 65,52 S/ INFORMAÇÃO 3 2,59 14 12,07 TOTAL 116 100,00 116 100,00 ' Q U A D R O X V I I I RESPONSÁVEL PELO ALUNO RESPONSÁVEL PELO ALUNO n % O próprio 66 62,27 0 pai 28 26,42 A mãe 1 0,94 0 marido 10 9,43 Outro 1 0,94 TOTAL 106 100,00 Q U A D R O XIX MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO ni % Vocação 75 53,19 Curso promissor 17 12,06 Conveniência de horário 2 1,42 Curso relacionado c/ o de nível médio 5 3,54 Melhor desempenho da ocupação já exercida 20 14,18 Viabilidade de acesso ao curso 10 7,09 Aspiração de trabalho autônomo 2 1,42 Influência de terceiros 3 2,13 Permite ajudar pessoas 5 3,55 Ñ escolheu mas encontrou satisf. 1 0,71 S/ INFOFMAÇÂO 1 Q,71 TOTAL 141 100,00 Q U A D R O XX PRETENSÃO DE EXERCER OCUPAÇÃO RELACIONADA COM O CURSO PRETENSÃO DE EXERCER OCUPAÇÃO RELACIONADA COM O CURSO tt % SIM NÃO AINDA Ñ SABE 108 2 6 93,1 1,7 5,2 TOTAL 116 100,00 Q U A D R O XXI RELAÇÃO ENTRE IDADE E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DO ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" VARIÀVEIS DO I D A D E SUBSISTEMA. 21 a 23 24 a 26 27 a 28 30 a 32 33 a 35 Mais de 35 Total % Trancou matrí cula 4 10 8 5 8 10 45 27,61 Foi reprovado 2 23 20 12 3 9 69 42,33 Impossibilida de de matricu lar-se em todas as disci- plinas do se- mestre. 2 14 9 7 4 36 22,08 Perda prazo matrícula 2 3 3 2 3 13 7,98 TOTAL* 8 49 40 27 13 26 163 100,00 * 0 tt e maior do que o da Amostra porque a questão admitiu resposta múltipla , pois as alternativas nao sao mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X I I RELAÇÃO ENTRE SEXO E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" S E X O VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA M F T % Tranc. de matrícula Reprovação Falta oferta discip. Choque horario discip. Mat. mínimo disciplina Perda prazo matrícula 25 53 12 11 7 13 22 18 2 2 3 47 71 12 13 9 16 27,98 42,26 7,14 7,74 5,36 9,52 TOTAL* 121 47 168 100,00 * O n é maior do que a Amostra porque a questão admitiu resposta múltipla , pois as alternativas nao são mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X I I I RELAÇÃO ENTRE "Nº DE FILHOS MENORES DE 11 ANOS" E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO, EM ALUNOS COM "ATRASO" VARIÁVEL DO Nº DE FILHOS MENORES DE 11 ANOS SUBSISTEMA nenhum filho 1 1 a 2 f. 2 3 a 4 f. 3 TOTAL % Trancou matrícula Foi reprovado Falta oferta dis- ciplina Cheque horário disciplina Mat. mínimo disc. Perda prazo mat. 25 45 9 11 8 7 17 19 2 2 1 6 7 4 1 1 2 49 68 12 14 9 15 29,34 40,72 7,19 8,38 5,39 8,98 TOTAL* 105 47 15 167 100,00 * 0 n i maior do que a Amostra porque a questão admitiu resposta multipla,pois as alternativas não são mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X I V v RELAÇÃO ENTRE "ALUNOS QUE TRABALHAM OU NAO" E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" ALUNOS QUE TRABALHAM OU NAO VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA Ñ trab. Trabalha Total % Trancou matrícula 12 45 57 35,40 Foi reprovado 15 39 54 33,54 Impossibilidade de matricu - 8 26 34 21,12 lar-se em todas as discip. Perda prazo matrícula 2 14 16 9,94 TOTAL* 37 124 161 100,00 O n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla,pois as alternativas nao sao mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X V R EL A Ç Ã O EN TR E " IN ST R U Ç Ã O D O PA I" E V A R IÁ V EI S D O SU B SI ST EM A D E E N SI N O SU PE R IO R , E M A LU N O S C O M "A TR A SO " Q U A D R O XXVI RELAÇÃO ENTRE "NÍVEL OCUPACIONAL DO CHEFE DA FAMÍLIA" E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" NÍVEL OCUPACIONAL - CHEFE DA FAMÍLIAVARIÁVEIS DO SUBSISTEMA BAIXA MÉDIA ALTA TOTAL % Tranc. de matrícula 1 34 10 45 26,95 Reprovação 9 47 14 70 41,92 Falta oferta disciplina 3 6 3 12 7,18 Choque horário disciplina 2 8 5 15 8,98 Matrícula min. disciplina - 6 3 9 5,39 Perda prazo matrícula 2 13 1 16 9,58 TOTAL* 17 114 36 167 100,00 O n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla,pois as alternativas nao são mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X V I I RELAÇÃO ENTRE "MOTIVO DA ESCOLHA. DO CURSO" E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, ALUNOS COM "ATRASO" MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA VOCAÇÃO ASPIRAÇÃO CE MELHOR STATUS OUTROS TOTAL % Tranc. de matrícula Foi reprovado 31 41 20 34 10 7 61 82 29,90 40,20 Falta oferta disciplina 10 5 1 16 7,84 Choque horário disciplina 10 5 1 16 7,84 Mat. mínimo disciplina 5 3 1 9 4,41 Perda prazo matrícula 8 10 2 20 9,81 TOTAL* 105 77 22 204 100,00 * 0 n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta multipla,pois as alternativas nao sao mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X V I I I RELAÇÃO ENTRE "PRETENSÃO DE EXERCER OCUPAÇÃO RELACIONADA COM O CURSO" E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" PRETENSÃO DE EXERCER OCUP. RELACIONADA COM O 0 CURSO VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA SIM NAO OU Ñ SABE TOTAL % Tranc. de matrícula 43 4 47 27,65 Reprovação 63 4 67 39,41 Falta oferta disciplina 11 1 12 7,06 Choque hor. disciplina 14 4 18 10,59 Mat. mínimo disciplina 9 1 10 5,88 Perda prazo matrícula 14 2 16 9,41 TOTAL* 154 16 170 100,00 * o né maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla,pois as alternativas não são mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X I X RELAÇÃO ENTRE "IDADE" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AD SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" VARIÁVEIS ESTRANHAS AO I D A D E SUBSISTEMA Até 26 anos 27 e mais Total % Falta de condições p/ fre 5 22 27 22,69 quentar o curso Dificuldades decorrentes 10 28 38 31,93 do trabalho Doença do aluno 2 7 9 7,57 Problemas familiares 4 9 13 10,93 Dificuldades financeiras 2 4 6 5,04 Desinteresse p/ matéria 2 5 7 5,88 Falta de tempo devido a outras atividades 5,88 Despreparo 5. . 5 2 7 7 12 10,08 TOTAL 35 84 119 100,00 Q U A D R O X X X RELAÇÃO ENTRE "SEXO" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA CE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" VARIÁVEIS ESTRANHAS S E X 0 AO SUBSISTEMA M F TOTAL % Falta de cond. p/freq. o curso 24 7 31 24,41 Dificuldades decorrentes do trabalho 32 9 41 32,28 Doença do aluno 3 6 9 7,09 Problemas familiares 7 4 11 8,66 Dificuldades financ. 3 4 7 5,51 Desinteresse p/ mat. 8 - 8 6,30 Falta de tempo devido a outras atividades 4 4 8 6,30 Despreparo 8 4 12 9,45 TOTAL * 89 38 127 100,00 * O n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla, pois as alternativas nao sao mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X X I RELAÇÃO ENTRE "Nº DE FILHOS MENORES DE 11 ANOS" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" Nº DE FILHOS VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA Nenhum 1 a 2 3 a 4 Tot. % filho filhos filhos Falta de condição p/ freq. o curso 16 11 3 30 23,63 Dificuldades decorrentes do trab. 20 14 7 41 32,28 Mudança de residência 1 1 1 3 2,36 Doença do aluno 7 2 - 9 7,09 Problemas familiares 4 6 1 11 8,66 Reclusão p/ 2 anos - 1 - 1 0,79 Dificuldades financeiras 4 1 1 6 4,72 Desinteresse pela matéria 5 2 - 7 5,51 Falta de tempo devido a outras atividades 7 - - 7 5,51 Despreparo 8 3 l 12 9,45 TOTAL* 72 41 14 127 100,00 * 0 n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla, pois as alternativas nao sao mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X X I I RELAÇÃO ENTRE "ALUNOS QUE TRABALHAM OU NAO" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" ALUNOS QUE TRAB . OU NAO SUBSISTEMA Nao trab. Trab. Tot. % Falta de condição p/ freq. o curso 4 26 30 25,21 Dificuldades decorrentes 4 37 41 34,45 do trabalho Doença do aluno 4 5 9 7,57 Problemas familiares 5 6 11 9,24 dificuldades financeiras 3 3 6 5,04 Desint. pela matéria 1 6 7 5,88 Falta de tempo devido a mitras atividades 5,04 Despreparo 1 3 5 6 6 9 7,57 TOTAL 25 94 119 100,00 Q U A D R O X X X I I I R EL A Ç Ã O EN TR E " IN ST R U Ç Ã O D O PA I" E V A R IÁ V EI S E ST R A N H A S A O SU B SI ST EM A D E E N SI N O SU PE R IO R , E M A LU N O S C O M " A TR A SO " Q U A D R O X X X I V RELAÇÃO ENTRE "NÍVEL OCUPACIONAL DO CHEFE DA FAMILIA" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" NÍVEL OCUPACIONAL DO CHEFE DA FAMÍLIA VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA Baixa Média Alta Total % Falta de cond. p/ freq. o curso 2 23 5 30 25,00 Dificuldades decorrentes do trab. 4 30 7 41 34,18 Doença do aluno - 6 1 7 5,83 Problemas familiares 1 7 2 10 8,33 Dificuldades financeiras 2 3 1 6 5,00 Desinteresse p/ matéria - 6 1 7 5,83 Falta de tempo devido a outras atividades - 4 3 7 5,83 Despreparo 2 4 6 12 10,00 TOTAL 11 83 26 120 100,00 Q U A D R O X X X V RELAÇÃO ENTRE "MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA Vocação Aspiração de melhor status social Outros Total % Falta de cond. p/ freq. o curso 16 14 3 33 22,60 Dificuldades decorren - 23 20 7 50 34,25 tes do trabalho Doença do aluno 7 1 1 9 6,16 Problemas familiares 8 5 1 14 9,59 Dificuldades financeiras 5 2 1 8 5,48 Desinteresse p/ matéria 4 4 - 8 5,48 Falta de tempo devido a outras atividades 4 4 - 8 5,48 Despreparo 10 6 - • 16 10,96 TOTAL* 77 56 13 146 100,00 * 0 n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta multipla , pois as alternativas nao sao mutuamente exclusivas. Q U A D R O X X X V I RELAÇÃO ENTRE "PRETENSÃO DE EXERCER OCUPAÇÃO RELACIONADA COM O CURSO" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO" PRETENSÃO DE EXERCER OCUP. RELACIONADA C/ O CURSO VARIÁVEIS NÃO REFERENTES AO SUBSISTEMA SIM NAO OU NÃO SABE TOTAL % Falta de cond. p/ freq. o curso Dificuldades decorrentes do trabalho Doença do aluno Problemas familiares Dificuldades financeiras Desinteresse p/ materia Falta de tempo devido a outras atividades DESPREPARO 29 38 9 8 4 7 7 12 4 2 1 33 40 9 8 5 7 7 12 27,28 33,06 7,44 6,61 4,13 5,78 5,78 9,92 TOTAL* 114 7 121 '100,00 O n é maior do que a Amostra porque a questão admite reposta multipla, pois as alternativas nao sao mutuamente exclusivas. A N E X O II DELEGACIA REGIONAL DO M. E. C. NA BAHIA DIVISÃO DE SUPERVISÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA G. T. DE PESQUISA E SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO E INSPEÇÃO CEESCOLAS - 1981 A N E X O III B I B L I O G R A F I A BORDIGNON, Genuino. Estabelecimentos isolados de ensino superior; um estudo das fundações educacionais de Sta. Catarina. Vol. 2 da tese de mestrado apresentada à Fund. Getúlio Vargas,Rio, 1978. BRITTO, Luiz Navarro de. Teleducação. 0 uso de satélites : política, poder, direito. S. Paulo, Fund. Cultural do Est. da Bahia,1981. CANDAU, Vera Maria Ferrão. Perspectivas de atualização pedagógica no ensino superior. Rio, out/dez, 1978, pp 35/39. CARNEIRO, José Fernando. "Reestruturação do ensino universitário no Brasil". Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 50 (112) Rio, out/dez, 1968, pp 330/450. CASTRO, Cláudio de Moura. "Vagas de Menos e Doutores de Mais: no tas sobre planejamento educacional para a universidade". Re - vista Brasileira de Estudos Pedagógicos,61 (137) , junh/mar , 1976, pp 23/39. FAURE, Edgar e outros. Aprender a ler. Lisboa, Bertrand, 19 74. GUEDES, Gioconda Caputo. "Ensino Superior - o impacto da transi- ção". In: Educação. Ano 10, Nº 35, ago/out,81, pp 11 e 12. 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