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TÉCNICA HISTOLÓGICA Obtenção do material: biotério. Animal de laboratório (maioria) - ex.: rato, porco, gato. Humano - osso, sangue, hipófise. Mais solicitado: macho (não está tão sujeito a alterações hormonais como a fêmea) Fixação - Primeiro passo, estruturas são preservadas. 2 razões que não conservam: Exógenas - microrganismos (bactérias, fungos, vírus, protozoários) Endógenas - lisossomo é uma vesícula de enzimas que, após a morte, se rompe, liberando enzimas para a célula. Digestão celular > decomposição celular > decomposição do tecido > do órgão > aparelho. Líquido fixador: Formol 10%, por exemplo. Fixador principal - Bovin (amarelado) - não cora, evidencia. Corte histológico: Extremamente delgado (7μm) - para passar a luz e para que não haja superposição de estruturas (boa visualização) Corado - criar contrastes e evidenciar estruturas. Colocar em parafina para ficar rígido. Historesina - usar resina no lugar da parafina. TÉCNICA DA PARAFINA Desidratar - parafina é hidrofóbica. Desidratação com álcool por 2 maneiras de acordo com tempo e procedimento: Imediata - álcool 100%. 24 horas. Progressiva - concentrações crescentes de 70% > 80% > 90% > 100%. (6h x4) Menos agressiva, para tecido nervoso, por exemplo. Peça está seca, murcha? Depende da quantidade de água. Não pode haver muita alteração para se parecer com o real. Diafanização - xilol é o líquido diafanizador (xilol é muito volátil). Tempo e procedimento: 3 banhos de xilol em concentração de 100% de meia-1 hora (depende do tamanho, consistência, tecido da peça, etc). Peça perde álcool e está com xilol. Inclusão - impregnação com parafina líquida. Parafina se liquefaz com 60 °C em média. 3 banhos de parafina com o dobro de tempo que permaneceu no xilol. Xilol saiu e a parafina ocupa seu lugar. Parafina endurece a peça. Confecção do bloco - espátula e lamparina para tirar excessos. Bloco pronto é levado para micrótomo. Microtomia - cortar a peça em cortes histológicos de 7μm a cada giro na manivela, cortes regulares formam uma fita. Fixação do corte - albumina (clara de ovo, proteína) é a "cola" que une o corte e lâmina. Temperatura na estufa de 40 °C e não pode chegar a 60°C (parafina) para secar a albumina. Coloração - peça está cheia de parafina e usa-se corante que necessita de água, então, faz-se o processo inverso e reidrata-se. Desparafinização - xilol 2 minutos (2 ou 3 banhos) Banhos de álcool em concentrações decrescentes incorporando água e álcool. Água destilada por 10 ou 15 min. Hematoxilina/Eosina H.e. são corantes mais utilizados. A prata, fuccina, azul de metileno, etc. também podem ser usados. Hematoxilina é básica e roxa. Eosina é ácida e vermelha (rósea) HEMATOXILINA EOSINA pH Básica Ácida Cor Roxa Vermelha Corar primeiramente o núcleo, usar, então, corante básico porque o núcleo é básico. Núcleo ácido - tem afinidade com corante básico (basófilo) Citoplasma básico - acidófilo Pontos roxos no citoplasma: RNA - R.E.R. com ribossomos e muita produção de proteínas. Afinidade é diferente de caráter. Núcleo: Bem corado - cromatina condensada Mal corado - cromatina frouxa (síntese proteica mais intensa) DESIDRATAÇÃO E MONTAGEM Desidratação pelo álcool Impregnação com xilol Colocação em bálsamo Aplicação da lamínula (lâmina que cobre o corte histológico para proteção) Remoção do xilol Bálsamo é incompatível com a água e compatível com o álcool.
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