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RESUMO DE EQUIPAMENTOS I – PROFº MARCELO AVILA ALUNO: DIEGO TARTAGLIA LIMOEIRO DE ANDRADE 1 - Bombas a) Tipos de válvula Válvula de pé de crivo: instalada na extremidade inferior da tubulação de sucção; É uma válvula unidirecional que mantém o corpo da bomba e a tubulação de sucção cheia do líquido recalcado, impedindo o seu retorno ao reservatório de sucção ou captação; Impedir a entrada de partículas sólidas ou corpos estranhos como: folhas, galhos, etc. Redução excêntrica: Liga o final da tubulação à entrada da bomba, de diâmetro ge- ralmente menor; Tem a função de evitar a formação de bolsas de ar à entrada da bomba; São aconselháveis sempre que a tubulação de sucção tiver um diâmetro su- perior a 100 mm. Válvula de retenção: Instalada na saída da bomba, antes da válvula de gaveta; É unidirecional; Impedir que o peso da coluna de água do recalque seja sustentado pela bomba, o que poderia desalinhá-la ou provocar vazamentos na mesma; Impedir que, com o defeito da válvula de pé e estando a saída da tubulação de recalque afogada (no fundo do reservatório superior), haja um refluxo do líquido, fazendo a bomba fun- cionar como turbina, o que viria a provocar danos a mesma. Válvula de gaveta: Instalada após a válvula de retenção; Tem as funções de regular a vazão e de permitir reparos na válvula de retenção. b) Tipos de bomba Bombas volumétricas: são aquelas em que a movimentação do líquido é causada diretamente pela movimentação de um dispositivo mecânico da bomba. Turbo bombas: são máquinas nas quais a movimentação do líquido ocorre pela ação de forças que se desenvolvem na massa líquida, em consequência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor, impulsor) dotado de pás (palhetas, hélice), o qual recebe o fluído pelo seu centro e o expulsa pela periferia. Bombas centrífugas: a bomba centrífuga tem como base de funcionamento a criação de duas zonas de pressão diferenciadas, uma de baixa pressão (sucção) e outra de alta pressão (recalque). A formação destas duas zonas se dá pela transformação da energia mecânica (de potência), primeiramente em energia cinética, a qual irá deslo- car o fluido, e, posteriormente, em energia de pressão, a qual irá adicionar “carga” ao fluido para que ele vença as alturas de deslocamento. c) Classificação das turbo bombas Quanto a trajetória do fluido dentro do rotor: i) Bombas radiais ou centrífugas: o fluido entra no rotor na direção axial e sai na direção radial. Caracterizam-se pelo recalque de pequenas vazões em grandes alturas. ii) Bombas Axiais: o fluido entra no rotor na direção axial e sai também na direção axial. Caracterizam-se pelo recalque de grandes vazões em pequenas alturas. Quanto ao número de entradas para aspiração e sucção: iii) Bombas de sucção simples ou de entrada unilateral: a entrada do líquido se faz através de uma única boca de sucção. iv) Bombas de dupla sucção: a entrada do líquido se faz por duas bocas de sucção, paralelamente ao eixo de rotação. O rotor de dupla suc- ção apresenta uma melhoria no rendimento da bomba. Esta configu- ração equivale a dois rotores simples montados em paralelo. Quanto ao número de rotores dentro da carcaça: v) Bombas de simples estágio ou unicelular: a bomba possui um único rotor dentro da carcaça. As dimensões excessivas e o baixo rendi- mento fazem com que os fabricantes limitem a altura manométrica para 100 m. vi) Bombas de múltiplo estágio: a bomba possui dois ou mais rotores dentro da carcaça. É o resultado da associação de rotores em série dentro da carcaça. Essa associação permite a elevação do líquido a grandes alturas (> 100 m), sendo o rotor radial o indicado para esta associação. Quanto ao posicionamento do eixo: vii) Bomba de eixo horizontal: é a concepção construtiva mais comum. viii) Bomba de eixo vertical: usada na extração de água de poços profun- dos. Quanto ao tipo de rotor: ix) Rotor aberto: usada para bombas de pequenas dimensões. Possui pequena resistência estrutural. Baixo rendimento. Dificulta o entupi- mento, podendo ser usado para bombeamento de líquidos sujos. x) Rotor semiaberto ou semifechado: possui apenas um disco onde são afixadas as palhetas. xi) Rotor fechado: usado no bombeamento de líquidos limpos. Possui discos dianteiros com as palhetas fixas em ambos. Evita a recircula- ção da água, ou seja, o retorno da água à boca de sucção. 2 – Equipamentos de Topografia a) Trenas Por serem leves e praticamente indeformáveis, os levantamentos realizados com este tipo de dispositivo nos fornecem uma maior precisão nas medidas, ou seja, estas medidas são mais confiáveis; Desvantagens: as de fabricação mais antiga, enferru- jam com facilidade e, quando esticadas com nós, se rompem facilmente. Além disso, em caso de contato com a rede elétrica, podem causar choques; As mais modernas, no entanto, são revestidas de nylon ou epoxy e, portanto, são resistentes à umidade, à produtos químicos, à produtos oleosos e à temperaturas extremas. São duráveis e inquebráveis. b) Estação total A estação total é capaz de armazenar os dados recolhidos e executar alguns cálculos mesmo em campo. Com uma estação total é possível determinar ângulos e distâncias do instrumento até pontos a serem examinados. Com o auxílio de trigonometria, os ângulos e distâncias podem ser usados para calcular as coordenadas das posições atuais (X, Y e Z) dos pontos examinados, ou a posição do instrumentos com relação a pontos conhecidos, em termos absolutos. c) Modelo de interpolação geoidal Datum Planimétrico (horizontal) - é o ponto de referência geodésico inicial que repre- senta a base dos levantamentos horizontais, ou seja, é definido por um conjunto de parâmetros, e é um ponto de referência para todos os levantamentos cartográficos sobre uma determinada área. Atualmente o Datum de referência horizontal utilizado no Brasil é o SIRGAS2000, com base no WGS1984 (GPS). A origem das coordena- das deste sistema geodésico é o centro da Terra, com suposto erro é inferior a 2cm. 3 – Equipamentos de terraplenagem a) Tipos de trado Trado manual: este equipamento permite a perfuração até 3 m em solos de pouca consistência e classificáveis na 1ª categoria. Quando os materiais atingem certa com- pacidade e se apresentam com baixos teores de umidade, o trado pode encontrar dificuldades. Trado portátil acionado por motor: neste caso o trado é acionado por motor auxiliar de gasolina, o que permite a penetração em solos mais consistentes até15 m de pro- fundidade. Trado rotativo montado sobre caminhão: utilizado para a sondagem de reconheci- mento em materiais de pouca ou média consistência, incluindo-se rocha alterada, atingindo até 60 m de profundidade. Inadequado para o corte de rocha dura. b) Tipos de caminhões de terraplenagem Retroescavadeira: É uma das máquinas mais utilizadas em obras. Tem a função de escavar valas e redes, transportar materiais e carregar caminhões. Escavadeira Hidráulica: Tem a função de aterro e desaterro, conformação de taludes, carregamento de caminhões e escavação de redes de diâmetro maior que DN800. Éuma máquina alta produtividade. Manutenção apenas por um especialista devido aos componentes eletrônicos. Pá-carregadeira: Tem a função de carregamento de caminhões em pátio de estoca- gem, trabalhos de carregamento em Usina de Asfalto, Usina de Solos e terraplena- gem. Mini pá-carregadeira ou BobCat: Muito utilizada em obras de construção civil. Tem a função de transportar materiais e agregados, máquina versátil pelo tamanho e con- segue entrar em espaços confinados. Obs: Há vários implementos disponíveis para Bobcat que deixam essamáquina ainda mais versátil, como vassourão, brocas per- furatrizes e até betoneiras! Mini retroescavadeira: Tem a função de escavar redes mais rasas como água fria, incêndio, esgoto, elétrica, spda. Utilizada também para o transporte de materiais. Éuma máquina mais lenta indicada para trabalhos mais leves. Obs: Também possui vários implementos. Motoniveladora ou Patrol: Equipamento específico para terraplenagem. Tem a função cortar ou aterrar sub-leitos, sub-bases e bases de acordo com as estacas de marca- ção topográfica. Equipamento de muita força que consegue espalhar ou cortar gran- des volumes de material (terra, bica corrida). Rolo compactador pé-de-carneiro: Equipamento para terraplenagem. Depois que a Patrol deixa a camada de material pronta, ou no greide, passa-se o rolo para com- pactar o material no número de feixes (ida e volta) necessários para atingir o “grau de compactação de projeto. O que é um feixe? Uma ida e volta do rolo é chamada de “feixe”. Rolo compactador liso: Também é um equipamento para terraplenagem. Tem a fun- ção de compactar materiais mais finos como bica corrida, acabamento de Base para imprimação ou CAUQ (asfalto) e que precisam de uma superfície bem lisa e compac- tada. O grau de compactação também é determinado pelo número de “feixes que o equipamento faz sobre o material. Caminhão Pipa :Tem a função de umedecer o material para que ele atinja a umidade ótima para compactação. Também é molhar a obra em épocas de seca, quando o movimento de máquinas levanta muita poeira. O Caminhão Pipa também auxilia dis- tribuindo água para toda a obra (enchendo tambores), lavando peças que serão con- cretadas, e molhando lajes e tabuleiros já concretado se que estão em processo de cura. Caminhão Munck: Equipamento de muita versatilidade e fundamental para a obra. O Munck tem a função de fazer movimentação de cargas na obra com o braço hidráu- lico. O Munck faz a distribuição de blocos de concreto; Distribuição e assentamento de manilhas de concreto; Leva e traz as ferramentas do almoxarifado; Faz o trans- porte de equipamentos como Bobcat, compressor de ar, gerador; Transporte de ma- teriais na obra e para a obra como madeiras, sacos de cimento, peças de andaime, escoramentos; Pode ser utilizado com gaiola para fazer serviços em altura; Içar peças para o alto (para uma laje, por exemplo); Caminhão caçamba: Transporte de agregados como terra, areia, brita, pedra (rachão, rachinha, pedra-de-mão), asfalto, material detonado, bota-fora, material de demoli- ção, material para ciclo ambiental, etc. 4 – Turbinas e PCH’s a) Tipos de Turbina Turbina Francis: As vantagens das turbinas de eixo horizontal sobre as de eixo verti- cal é que nas primeiras a turbina e o gerador podem ser independentes; há uma me- lhor disposição da sala das máquinas já que a turbina e o gerador estão no mesmo nível; fácil montagem e entendimento; facilidade de manutenção e custo reduzido em cerca de 20% para as mesmas condições. Turbina Pelton: Têm defletor de jato, aparelho que intercepta o jato, desviando-o das pás, quando ocorre uma diminuição violenta na potência demandada pela rede de energia. Nessa hipótese, uma atuação rápida da agulha para reduzir a descarga po- deria vir a provocar uma sobre pressão no bocal, nas válvulas e ao longo do encana- mento adutor. Quanto ao posicionamento do eixo, as turbinas Pelton podem ser de eixo horizontal (geralmente utilizada para um ou dois jatos, a instalação é mais eco- nômica, de fácil manutenção, além de ser possível montar, numa mesma árvore, dois rotores) e eixo vertical (geralmente utilizado para quatro ou seis jatos sobre as pás do rotor). As turbinas Pelton são recomendadas para quedas elevadas, para as quais a descarga (vazão) aproveitável normalmente é reduzida, uma vez que a captação se realiza em altitudes onde o curso d'água ainda é de pequeno deflúvio. Por serem de fabricação, instalação e regulagem relativamente simples, além de empregadas em usinas de grande potência, são também largamente empregadas em micro usinas, em fazendas, etc., aproveitando quedas e vazões bem pequenas para geração de algumas dezenas de CV. Turbina Kaplan: As turbinas Kaplan são do tipo axial, de reação e ação total como visto no item anterior. Quanto ao número de pás as turbinas Kaplan podem ser de: - 4 pás (para 10 < H < 20m); -5 pás (para 12 < H < 23m); -6 pás (para 15 < H < 35m); -8 pás (para H > 35m). São utilizadas para rotações específicas acima de 350 rpm. Permitem uma ampla variação da descarga e da potência sem apreciável variação do rendimento total. Turbina Deriaz: Elas se assemelham às turbinas Kaplan e Francis rápida, porém as pás do rotor são articuladas e, pela atuação de um mecanismo apropriado podem variar o ângulo de inclinação. Este tipo de turbina é muito utilizado em instalações onde a água do reservatório de montante precisa ser resposta quando a máquina não está produzindo potência. Sendo, quando for o caso, denominada de turbina bomba. Turbina Tubular: Quando o desnível hidráulico for muito reduzido, pode não ser viável nem mesmo a instalação de turbinas tipo Kaplan. Deste modo foram desenvolvidos novos tipos de turbinas mais apropriadas para tais condições. Um destes tipos é a turbina Tubulares. Nas turbinas tubulares, o receptor, de pás fixas ou orientáveis, é colocado num tubo por onde a água escoa e o eixo, horizontal ou inclinado, aciona um alternador colocado externamente ao tubo. Turbina Bulbo: As turbinas de bulbo podem ser consideradas como uma evolução do tipo anterior. O rotor possui pás orientáveis como as turbinas Kaplan e existe uma espécie de bulbo colocado dentro do tubo adutor de água. No interior do bulbo que é uma câmara blindada, pode existir simplesmente um sistema de engrenagens para transmitir o movimento do eixo ao alternador. A turbina bulbo dispensa a caixa em caracol e o trecho vertical do tubo de sucção. O espaço ocupado em planta é portanto menor que o das turbinas Kaplan.Para um mesmo diâmetro do rotor, a turbina bulbo absorve uma descarga maior que as Kaplan, resultando daí maior potência a plena carga. As turbinas bulbo podem funcionar como turbinas ou como bombas e são em- pregadas em usinas maré-motrizes. Um ponto a considerar na instalação deste tipo de turbina é que a limitação do diâmetro do rotor e do bulbo para redução dos custos, obriga à construção de alternadores de pequeno diâmetro mas muito alongados axi- almente, o que, por sua vez, acarreta problemas de resfriamento para o gerador e de custo para o eixo e mancais. b) Estudo de viabilidade de PCH’s Energia firme: 𝐸 = 𝑄95∙ℎ∙𝑔∙𝑅 1000 , onde Q95 é a vazão mínima de referência, h é a altura de queda, g é a aceleração da gravidade e R é o rendimento. Potência instalada: 𝑃𝐼 = 𝐸 𝐹𝑘 , onde Fk é o fator de capacidade. 5 – Dimensionamento de sistema de coleta de lixo Considerando uma cidade com 120.000 habitantes, a estimativa para a geração de RSU será: --- PLMI = 0,90 x 120.000 x 0,40 = 43,2 ton/dia (Peso líquido mínimo) --- PLMA = 0,95 x 120.000 x 0,50 = 57,0 ton/dia (Peso líquido máximo) (0,40 e 0,50 são valores tabelados; 0,90 e 0,95 são valores de referência) --- PLC = VC x D x i = 8 x 180 x 3 = 4,32 ton/viagem (Peso líquido carregado pelo caminhão) (VC é o volume do caminhão – de referência -, D é a densidade média do lixo domés- tico – também de referência – e i é o fator de compressão, 3, também de referência) --- 𝑛 = 𝑃𝐿𝑀𝐴𝑋+𝑃𝐿𝑀𝐼𝑁 2 ∙𝑉𝐶∙𝑇 𝐿 2 ∙𝐶+ 𝑃𝐿𝑀𝐴𝑋+𝑃𝐿𝑀𝐼𝑁 2 ∙𝑉𝐶∙𝑡 é o número de viagens por dia que um caminhão dará. Nesse caso, T é a quantidade de horas de serviço por dia, t éo tempo de cada viagem (definido pela expressão 𝑡 = 2𝐷 𝑉𝑡 + 𝑡′, na qual Vt é a velocidade média do trajeto, D é a distância do centro até o destino final e t’ é o tempo de descarga do caminhão), L é o comprimento médio do trajeto e c é a capacidade de carga por cada viagem. Nesse caso, t = 2 x 7,5 / 25 + 0,125 = 0,73 h = 44 min n = 50,1 x 5 x 8 / (6 x 321 / 2 + 50,10 x 5 x 0,73) = 1,75 viagens por dia Número de caminhões: X = 50,10 / (1,75 x 6) x 1,2 = 6 caminhões
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