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Caso 6 Pratica CIVEL - Estacio

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xxxxx VARA CÍVEL DA 
COMARCA DE xxxx 
OSÉAS, nacionalidade xxx, estado civil xxx, profissão xxx, portador do RG nº xxx, inscrito no 
CPF nº xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx, bairro xxx, cidade xxx, por seus 
procuradores regularmente constituídos, sob procuração anexa, com escritório profissional sito à 
Rua xxx, nº xxx, Bairro xxx, Cidade xxx, Estado xxx, onde recebe notificações e intimações, vem 
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 539 e seguintes do CPC, 
propor a presente, 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
Em face de LOCADORA CARRO E AUTOMÓVEIS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, 
inscrita no CNPJ nºxxx, estabelecida na Rua xxx, nº xxx, bairro xxx, Cidade xxx, representada por 
seu administrador xxx, nacionalidade xxx, estado civil xxx, administrador, portador da cédula de 
identidade nº xxx, inscrito no CPF nº xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx, bairro xxx, 
cidade xxx, pelas razões de fato e de direito expostas a seguir: 
DOS FATOS: 
 O Autor é locatário de um automóvel de propriedade do Réu que terá o prazo de 12 meses 
iniciado no mês passado, conforme contrato anexo nos autos. Entretanto, no terceiro mês de 
vigência do contrato, o Autor recebeu notificação judicial da pessoa física Leontino Silveira, que 
apresenta contrato de compra e venda firmado com a locadora Carro e automóveis Ltda. Este 
portanto, exigiu o pagamento dos demais alugueis que iriam vencer. Ao procurar a empresa Ré 
para esclarecer o ocorrido, a Ré informou desconhecer a validade do contrato. 
DO DIREITO: 
 
Neste sentido, uma vez que o contrato entabulado entre as partes continha obrigações recíprocas, 
certo é que não assiste razão à conduta praticada pelo Sr. Leontino tendo em vista que o Autor 
não possui contrato firmado com este senhor. Diante deste impasse o Autor agiu em conformidade 
com o art. 547 do CPC e art. 335, inciso IV do CC: 
Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor 
requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem seu direito. 
Art. 335. A consignação tem lugar: 
IV - Se ocorrer dúvida sobre quem deva receber o objeto de pagamento; 
Saliente-se que é incontestável o fato de que o autor vem cumprindo com a sua parte no 
contrato desde os primórdios deste. As cláusulas existentes no contrato foram respeitadas pelo 
autor, que efetuou pontualmente o pagamento das parcelas a que se obrigou. 
Sendo assim, não resta alternativa senão o ingresso da presente ação para tornar consignado 
o pagamento das parcelas, conforme prevê o artigo 541 do CPC. 
Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignadas uma delas, pode o devedor 
continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem 
vencendo, desde que o faça em até 5 dias contados da data do respectivo vencimento. 
Assim, não conseguindo solucionar o impasse, para não se tornar inadimplente, tendo em vista 
o vencimento da próxima parcela daqui a 4 dias e os futuros até o fim do contrato, vem o Autor 
postular prestação jurisdicional para consignar em juízo o valor efetivamente devido. 
DO PEDIDO:
a) Pede e espera, portanto, considerados os fatos e avaliadas as provas, que haja por bem este juízo, 
afinal, de julgar procedente a presente ação e o recebimento do depósito da quantia, a ser efetivado no prazo 
de 5 dias contados do deferimento, art. 542 do CPC.
b) Proceda com a citação do requerido para levantar os depósitos efetuados no curso da ação, ou caso assim 
entenda, que seja apresentada a contestação no prazo legal.
Julgue procedente o pedido de consignação no tocante ao pagamento das parcelas vincendas, protestando-se 
pela produção de todas as provas em direito admitido
Dá-se-a o valor da causa: xxx
Nestes termos, 
Pede-se deferimento 
Cidade, Data 
Adv. SÉRGIO ROSE 
OAB/RJ nº 1000

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