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Relato de Experiência
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Taynnara Antônia Alves Sardinha de Sousa RU1097819
RESUMO
Este trabalho constitui o relato de experiência das atividades acadêmicas realizadas na disciplina Educação Ambiental e Sustentabilidade e Metodologia do Ensino de Ciências Biológicas e da Natureza do curso de Pedagogia para ser submetido a avaliação da UTA (Unidade Temática de Aprendizado) Ciências Exatas, Biológicas e da Natureza pelo Centro Universitário Internacional Uninter no Polo de Formosa Goiás. O presente trabalho descreve minha trajetória acadêmica em harmonia com a Educação à Distância, embasada na discussão sobre a EaD desde o século XIX ao século XXI.
Palavras-chave: EaD. Relato. Experiência. Acadêmica.
1. INTRODUÇÃO
A educação a distância (EAD) vem se destacando como modalidade educacional nas últimas décadas, especialmente após expansão do acesso à internet. Hoje, pode-se dizer, que a EAD se encontra em processo de maturação de questões relacionadas às suas melhores práticas de ensino-aprendizagem. Essa reanálise está associada às transformações socioculturais e tecnológicas do mundo moderno que, obrigatoriamente, conduzem à discussão dos parâmetros da EAD sob a luz da globalização. Em se tratando de tecnologia, deve-se mencionar que os avanços nessa área têm sido fundamentais para que Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA) propiciem, cada vez mais, o desenvolvimento de ferramentas assentadas em uma maior interação entre usuário. Assim, um dos grandes desafios das instituições de ensino a distancia tem sido a escolha de ferramentas que possam apoiar os processos de ensino-aprendizagem, aumentando o potencial cognitivo dos alunos. Nesse rol de possibilidades inserem-se as ferramentas assíncronas de comunicação que independem de tempo e lugar. Essas ferramentas podem revolucionar o processo de interação entre professores e estudantes, uma vez que mudam os paradigmas tradicionais por meio dos quais essa comunicação vem ocorrendo ao longo do tempo. 
O fórum de discussão é um exemplo de ferramenta assíncrona que tem se revelado como importante recurso no processo de ensino-aprendizagem em EAD. Trata-se de um mecanismo de comunicação coletiva, utilizado na discussão de assuntos de interesse geral, relacionados a um conteúdo de um curso. Os fóruns de discussão se apoiam no conceito de interação e em repercussões pedagógicas que consideram o sujeito em seu processo humano de desenvolvimento. A empregabilidade e efetividade desse instrumento na EAD é foco do estudo que aqui se apresenta.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
O receio de investir numa área onde o sucesso não é uma coisa garantida torna-se um catalizador para o desenvolvimento do ensino à distância. O importante em ambas estratégias (ensino à distância / ensino presencial) possam contribuir para ampliar em quantidade e qualidade as oportunidades educacionais que a instituição coloca à disposição da sociedade.
Há quem denomine o ensino à distância como "estudo aberto" ou "educação não tradicional". Contudo, nenhuma dessas denominações serve para descrever com exatidão educação à distância; são termos genéricos que em certas ocasiões, incluem-na, mas não representam somente a modalidade à distância. Por exemplo: Um livro intitulado "Faça você mesmo", um texto isolado de instrução programada não são formas de educação à distância. Estas pressupõem um processo educativo sistemático e organizado que exige não somente a dupla via de comunicação, como também a instauração de um processo continuado, onde os meios de comunicação devem estar presentes na estratégia de comunicação (ALVES, 1997).
Neste trabalha houve argumentos dos livros:
MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. A educação a distância: uma visão integrada. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
O livro e a tradução tem vários problemas (cf. minha resenha), mas tem sido usado como referência no Brasil.
ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância (Org.). Censo ead.br. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
Informações estatísticas sobre o mercado de EaD no Brasil.
3. METODOLOGIA
Como forma de atender ao objetivo geral desse estudo e identificar fatores que possam potencializar a efetividade dos fóruns de discussão, foi adotada uma metodologia de pesquisa quanti/quali fundamentada a partir das 5 experiências de um curso de especialização da PUC Minas Virtual realizado de maio de 2009 a abril de 2011. Por meio do estudo quantitativo buscou-se identificar o comportamento dos alunos do curso analisado em relação à participação em fóruns de discussão. Para isso, foram levantadas as participações em todos os fóruns propostos. O curso possuía 58 (cinquenta e oito) alunos e foram ofertadas 11 (onze) disciplinas, sendo que 2 (duas) não fizeram parte da base de dados porque não propuseram atividade de fórum de discussão, totalizando 9 (nove) disciplinas em análise. A base de dados foi composta por 2909 (dois mil novecentos e nove) documentos que representam o número total de participações em fóruns de discussão durante o curso. As participações dos professores e tutores foram excluídas para que se obtivesse somente dados relativos ao comportamento dos alunos.
 Como forma de levantar a percepção dos professores do curso analisado em relação à importância e a aplicabilidade dos fóruns de discussão nos processos de ensino aprendizagem, optou-se pelo método qualitativo com aplicação de entrevistas em profundidade. Foram entrevistados 4 (quatro) dos doze professores que atuaram no curso. O recrutamento ocorreu por meio da técnica de bola de neve, na qual os próprios respondentes indicam outros possíveis participantes.
4. O RELATO DE EXPERIÊNCIA 
A Educação a Distância - EAD começou no século XV, quando Johannes Guttenberg, em Mogúncia, Alemanha, inventou a imprensa, com composição de palavras com caracteres móveis. Com a criação, tornou-se desnecessário ir às escolas para assistir o venerando mestre ler, na frente de seus discípulos, o raro livro copiado. Antes, os livros copiados manualmente eram caríssimos e, portanto inacessíveis à plebe, razão pela qual os mestres eram tratados como integrantes da corte.												Conta à história que as escolas da época de Guttenberg resistiram durante anos ao livro escolar impresso mecanicamente, que poderia fazer com que se tornasse desnecessária a figura do mestre. Na versão moderna, a Suécia registra a primeira experiência nesse campo de ensino em 1883. Em 1840 têm-se notícias da EAD na Inglaterra; na Alemanha foi implementado em 1856 e nos Estados Unidos, notou-se o ensino por correspondência em 1874. O início da EAD no Brasil data provavelmente de 1904.									Existe, nos dias de hoje, EAD em praticamente quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas como também em países em desenvolvimento. Inexistem registros precisos acerca da criação da EAD no Brasil. Tem-se como marco histórico a implantação das "Escolas Internacionais" em 1904, representando organizações norte-americanas. Entretanto, o Jornal do Brasil, que iniciou suas atividades em 1891, registra na primeira edição da seção de classificados, anúncio oferecendo profissionalização por correspondência (datilógrafo), o que faz com que se afirme que já se buscavam alternativas para a melhoria da educação brasileira, e coloca dúvidas sobre o verdadeiro momento inicial da EAD.						Sou monitora da escola municipal Franklin Graham situada em Formosa- GO, sou apoio de uma aluna especial; deficiente física, estou acompanhando a educação básica desde o ensino da pré-escola, educação infantil fase 1 e fase 2 do ensino fundamental. A escola garante condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade. Promove o exercício da cidadania a partir da compreensão da realidade para que possa contribuir na transformação do aluno-cidadão.	
“A qualidade da educação, geralmente centradas nasinovações curriculares e didáticas, não podem se colocar a margem dos recursos disponíveis para levar adiante as reformas e inovações em matéria educativa, nem das formas de gestão que possibilitam sua implantação. A incorporação das novas tecnologias como conteúdos básicos comuns é um elemento que pode contribuir para uma maior vinculação entre os contextos de ensino e as culturas que desenvolvem fora do âmbito escola”. MERCADO (2000).
Escolhi o ensino a distância por ter acesso à educação mais flexível, com opção de gerenciar com autonomia o seu horário e seu local de estudo, conforme suas necessidades. As redes de comunicação e informação permitiram reduzir espaços e distâncias entre os centros de ensino, e a educação a distância, com a utilização e inúmeros recursos didáticos e tecnológicos, dos quais se destaca a internet. O interesse pelo ensino e a oferta de instituições que constam com cursos nesse formato crescem a cada ano. Estudar a distância, no entanto, não e tão simples, o educando precisa desenvolver ou deixar aflorar certas habilidades. O primeiro passo para se dar bem é ter disciplina, organização e domínio da tecnologia, pois não terá um professor para lembrá-lo o tempo todos de suas atividades.
Esta é a minha primeira experiência com curso a distância e hoje percebo que o ensino-aprendizagem não tem muita diferença de um ensino presencial, pois exige de nós, o mesmo compromisso e responsabilidade. Tive a oportunidade de fazer leituras profundas sobre a minha prática pedagógica, trocando experiências exitosas e socializando os desafios encontrados em nosso cotidiano. Todo curso que fazemos exige de nós uma transposição para nossa prática. Isso possibilita o nosso crescimento pessoal e profissional, além de contribuir na melhoria da qualidade dos serviços prestados pela instituição que trabalhamos ou iremos trabalhar.			Vale ressaltar que as redes de comunicação e informação permitiram reduzir espaços e distâncias entre os centros de ensino, e a EAD com a utilização de inúmeros recursos didáticos e tecnológicos dos quais se destaca a Internet, está possibilitando o acesso ao ensino de milhões de pessoas, antes excluídas do processo educacional. Enquanto que na educação convencional a responsabilidade de conduzir as atividades de ensino-aprendizagem recai sobre a figura do professor, na EAD alunos são artífices de seu próprio desenvolvimento, dentro de uma relação interativa de troca de saberes. E, uma peça chave nesse processo é o sistema de tutoria, que tem por meta a mediação da aprendizagem.
Ao mesmo tempo em que a escola é desvalorizada, ela é hipertrofiada. Essa contradição atravessa o próprio interior da escola; pode-se dizer que existe essa tendência de se dar com uma mão e tirar com a outra. Ela se amplia e se esvazia ao mesmo tempo. Estende-se, mas perde substância. Hoje se coloca dentro da escola toda uma série de atividades que acabam descaracterizando-a. Parece que a escola cuida de tudo, menos de ensinar, de instruir. Isso é mais ou menos palpável observando nossas escolas”.(SAVIANI 2000).
5. CONCLUSÃO
Com vistas a um ensino de qualidade e consequentemente a formação principalmente de docentes, sendo esta uma profissão que dela depende as outras, mesmo que não tenha o reconhecimento merecido. Muitos estão buscando a formação docente como forma de obter estabilidade, mas, isso também traz em seu bojo uma quantidade significativa de profissionais que não estão compromissados com a formação do indivíduo e continuam formando pessoas alienadas. Pessoas que apenas buscam uma melhoria em seu salário. O mercado busca profissionais capazes de se relacionar com os outros e que por meio desta comunicação haja um retorno, pois, o capitalismo como sempre busca lucro, e a formação superior tem conseguido elevar o nível na qualidade de vida de muitos tendo esses acessos ao que não tinha antes e com esta conquista financeira fazem o que o capitalismo gostar, que é o consumismo. Mas, este debate entre as duas modalidades de ensino ainda perdurará por muito tempo.							Outro fator preponderante, dentro de cada modalidade de ensino é a falta de  relações interpessoais e, por se tratar de ciências humanas, fica muito a desejar a prática com a teoria, e as faculdades deveriam valorizar mais esta parte, deixando as formalidades técnicas um pouco de lado e valorizando mais os alunos como seres humanos com sentimentos e outras especificidades, para que os modos como a faculdade lhes tratam não reflitam em seu ambiente de trabalho: a escola. O reflexo na sociedade deve ser positivo, ou seja, o professor deve ter em mente que estarão com crianças que serão adolescentes e, por conseguinte adultos e estes deverão está preparados para ter uma visão crítica e reflexiva, buscando a oportunidade de atuar como um verdadeiro formador de opinião.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBANUS, L. Lima; ZOUVI, Cristiane L. Ecopedagogia: educação e meio ambiente. Curitiba: Intersaberes, 2012. 
ARMSTRONG, Diane Lucia de Paula; BARBOZA, Liane Maria Vargas. Metodologia de ensino de ciências biológicas e da natureza. Curitiba: Ibpex, 2011. (Série Metodologias).
BERTÉ, Rodrigo. Gestão socioambiental no Brasil. 2. ed. rev. atual. a ampl. Curitiba: Ibpex, 2012.
FIALHO, Neusa Nogueira. Jogos no ensino de Química e Biologia. Curitiba: Ibpex, 2009.
RAZZOLINI FILHO, Edelvino; BERTÉ, Rodrigo. O reverso da logística e as questões ambientais no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2009. 
SALLES, Gilsani Dalzoto. Metodologia de Ensino de Ciências Biológicas e da Natureza. Curitiba: Ibpex, 2009.
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