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Membrana Plasmática Fosfolipídios: é constituída por uma bicamada, sendo que as regiões polares ficam em contato com o meio interno ou externo, enquanto as cadeias carbônicas apolares situam-se no interior da membrana. Colesterol: localizam-se entre as cadeias carbônicas dos fosfolipídios e influenciam na fluidez da membrana. Proteínas periféricas: não atravessam a membrana por inteiro. Proteínas integrais: atravessam completamente a membrana. Destas são chamadas de proteínas de transmembrana as que a atravessam uma única vez e de proteínas de transmembrana múltipla as que a atravessam por mais vezes. Glicoproteínas e glicolipídios: estão presentes na superfície externa das membranas, seu conjunto constitui o glicocálice. Função Proteção: protege a membrana contra agentes químicos e físicos. Receptor químico: captam sinais químicos que regulam o funcionamento celular. Adesão celular: permite que a célula possa se aderir a alguns tipos de superfície. Reconhecimento celular: os leucócitos (células de defesa) reconhecem as células normais do organismo pelo glicocálice. Inibição por contato: regula o crescimento celular, por meio do contato com com glicocálice de células vizinhas. Parede celular: é um envoltório externo à membrana, espesso e rígido, que confere a célula proteção e resistência. Transporte através da membrana Difusão Movimento ao acaso de substâncias, causado pela energia cinética normal da matéria Transporte ativo Movimento de substâncias como resultado de processos químicos que transmitem energia para o movimento. 5 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 5 Difusão Difusão, em função dos gradientes de concentração: conceito de equilíbrio dinâmico. Em I, os fluxos A B > B A ; em II, A B = B A: atingiu-se o equilíbrio dinâmico 6 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 6 Transporte Passivo Difusão Passiva - Muitas substâncias penetram nas células ou delas saem por difusão passiva, isto é, como a distribuição do soluto tende a ser uniforme em todos os pontos do solvente, o soluto penetra na célula quando sua concentração é menor no interior celular do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário. Neste processo não há consumo de energia. Ocorre a favor do gradiente. 7 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 7 PASSAGEM ATRAVÉS DA MEMBRANA DIFUSÃO : PASSAGEM DE ÍONS SIMPLES FACILITADA SEM CARREADORES PROTEÍNA CARREADORA PERMEAVILIDADE SELETIVA COMPORTAS SUBSTÂNCIA DIÂMETRO PERMEABILIDADE MOLÉCULA DE AGUA 0,3 1,0 URÉIA 0,36 0,0006 ÍON CLORETO HIDRATADO 0,386 0,0000001 POTÁSSIO HIDRATADO 0,396 0,000000006 SÓDIO HIDRATADO 0,512 0,000000002 8 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 8 Transporte Passivo Difusão Facilitada Algumas substâncias, como a glicose, galactose e alguns aminoácidos têm tamanho superior a 8 Angstrons, o que impede a sua passagem através dos poros. São, ainda, substâncias não solúveis em lipídios, o que também impede a sua difusão pela matriz lipídica da membrana. No entanto, estas substâncias passam através da matriz, por transporte passivo, contando, para isto, com o trabalho de proteínas carregadoras (proteínas transportadoras 9 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 9 Difusão facilitada 10 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 10 Osmose Osmose A água flui nos dois sentidos, (devido a uma diferença de concentração) mantendo o volume constante da célula 11 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 11 Transporte Passivo Osmose É o fenômeno de difusão em presença de uma membrana semipermeável. Nele, duas soluções de concentrações diferentes estão separadas por uma membrana que é permeável ao solvente e praticamente insolúvel ao soluto. Há, então, passagem do solvente de onde está em maior quantidade (solução hipotônica) para onde está em menor quantidade (solução hipertônica). 12 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 12 Equilíbrio osmótico entre líq. Intracelular e extracelular Hiper Hipo 13 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 13 Equilíbrio Célula colocada meio hipotônica Passagem da água, por osmose através da membrana celular Aumento do volume intracelular (Inchaço) Diminuição do volume extracelular Diluição das substâncias dissolvidas no intracelular Concentração aumentada das substâncias dissolvidas no líquido extracelular 14 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 14 Equilíbrio Célula colocada em solução hipertônica Passagem da água, por osmose, para fora da célula. Diminuição do volume intracelular Aumento do volume extracelular Concentração do líquido intracelular Diluição do líquido extracelular 15 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 15 Transporte Ativo Transporte de substância contra um gradiente de concentração. É a passagem de uma substância de um menos concentrado para um meio mais concentrado ( contra o gradiente), que ocorre com gasto de energia Utilização de um carreador Proteínas 16 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 16 BOMBA SÓDIO POTÁSSIO 17 Prof. Ms. Alexandre Penido alex.penido@ufma.br 17 A bioeletricidade estuda os fenômenos elétricos que se produzem nos seres vivos. Atendendo a que na constituição de todos os átomos entram cargas elétricas positivas e negativas, e que as reações químicas implicam alterações na estrutura íntima da matéria, não é de estranhar que algum tipo de fenômeno elétrico ocorra em todos os organismos a todos os níveis, desde o molecular até ao de indivíduo. A estabilidade do citoplasma celular, constituído por macromoléculas que se encontram em dispersão coloidal juntamente com moléculas de menor tamanho, depende da atração e repulsão eletrostática das suas micelas. As membranas citoplasmáticas são barreiras com permeabilidade seletiva que permitem a passagem desigual de alguns íons. Na generalidade, o íons sódio está mais concentrado no exterior das células que no seu interior, enquanto que com o íons potássio ocorre o contrário. O resultado final é que entre o interior da célula e o exterior existe uma diferença de potencial de 70 ou 80 milivóltios. Esta diferença de potencial é a base da excitabilidade que é uma propriedade geral de todos os organismos vivos. EX: Células nervosas e musculares. Estas correntes elétricas podem ser visualizadas através de oscilógrafos catódicos para isso especialmente preparados. Dividimos esse potencial em fases e cada uma dessas fases apresenta um evento fisiológico associado, evento esse que tem relação com as alterações que ocorrem na membrana em relação à permeabilidade iônica. Vamos às fases de um potencial de ação e seus eventos iônicos associados: a) Despolarização: (Ocorre entre a fase zero e um. Na fase zero temos o limiar). Uma célula em repouso é dita polarizada, ou seja, existe uma diferença de polaridade entre o lado interno e externo da célula. No repouso já sabemos que o lado interno tem carga negativa e o lado externo está carregado positivamente. Durante a despolarização, essa realidade será alterada e o lado externo ficará negativo quando comparado com o lado interno que ficará com carga positiva, mas como isso acontece? Simples: o íon mais concentrado externamente é o sódio (Na+). A célula estimulada abre o canal de sódio que ao entrar na célula leva suas cargas positivas para o interior celular, deixando o lado externo seus pares negativos. Com o passar do tempo, as cargas serão invertidas e teremos a despolarização ou simplesmente a inversão da polaridade celular. b) Repolarização (Entre as fases um e três). Essas etapas são relativamente rápidas. Qual o evento que estava induzindo a despolarização lembram? Era exatamente a abertura dos canais de sódio (Na+). Para que ocorra a repolarização a primeira coisa a acontecer será o fechamento desses canais. Nessa etapa precisamos que o potencial volte a ser negativodento e positivo fora da célula (repolarizando, re=retornando). Internamente temos um íon altamente concentrado e que está carregado positivamente. A sua saída leva essas cargas para fora e deixa o lado interno negativo. Esse íon é o potássio (K+). Então o segundo evento iônico a acontecer é a abertura desses canais. Com isso a célula volta a ter carga positiva fora e negativa dentro, mas um problema foi agora criado: temos muito sódio intracelularmente (o canal abriu na despolarização e foi fechado na repolarização) e bastante potássio fora (o canal foi aberto para a repolarização). Mas quem resolve essa situação? A bomba de sódio e potássio que quando ativada joga três sódios para fora à medida que devolve dois potássios para dentro. Nessa condição, a homeostase foi restabelecida. Resumidamente temos as seguintes etapas darepolarização: c) Hiperpolarização: Esse termo representa um estado celular em que temos um lado interno mais eletronegativo e um lado externo mais eletropositivo. O potencial registrado em uma célula hiperpolarizada é abaixo daquele que encontrávamos antes do estímulo, ou seja, hiperpolarização é um evento inibitório. Uma célula hiperpolarizada precisa de um estímulo maior para atingir o seu limiar. Qual seria a causa dessa etapa? A explicação está no fato da célula ser muito permeável ao potássio (K+) durante esse período que dura uma fração muito pequena do potencial de ação. Se esse íon sair demasiadamente do interior da célula, leva muitas cargas positivas para fora, consequentemente seu par negativo se acumula internamente, tornando o potencial mais eletronegativo do que antes do estímulo. Essa é uma situação comum em vários tipos de tecidos, mas é bastante estudado e notado no músculo estriado esquelético. Contração Muscular. Na contração muscular, a actina desliza sobre os filamentos da miosina, que conservam seus comprimentos originais. A contração se inicia na faixa ansiotrópica, ou A, onde a actina e a miosina se sobrepõem. Durante a contração, a faixa isotrópica (I) diminui de tamanho, enquanto os filamentos de actina penetram na faixa A. Concomitantemente, a faixa H, formada somente pelos filamento grossos (miosina) também se reduz, à medida que esses filamentos são sobrepostos pelos filamentos finos (actina). Isso irá resultar em um grande encurtamento do sarcômero. A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização rápida dos ciclos de contração muscular. O RS é uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve e separa em feixes cilíndricos grupos de miofilamentos. Quando despolarizado, o RS libera os íons cálcio passivamente até os filamentos finos e grossos. Ao ser polarizado novamente, o RS transporta o íon cálcio de volta às cisternas, interrompendo a atividade contrátil.
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