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MATEMÁTICA APLICADA ÁS CIÊNCIAS NATURAIS I BIOLOGIA - 2017 DERIVADA Após estudarmos limite de uma função e suas propriedades, passaremos a estudar agora a derivada, a partir da idéia de taxa de variação média. Como exemplo, vamos considerar a função 2x f(x) 2 . 1ª) Vamos construir uma tabela a partir da função dada: x -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 f(x) 8 4,5 2 0,5 0 0,5 2 4,5 8 2ª) Vamos construir agora o gráfico da função: Podemos observar que se consideramos x variando de 1 a 2, por exemplo, o valor de y também varia, e varia de 0,5 a 2. Assim, enquanto x varia de 1 unidade, y varia 1,5 unidades. Observamos também que mantendo a variação de x constante e igual a 1 unidade (no caso), as variações de y são 0,5; 1,5; 2,5; 3,5; . Essas variações estão marcadas no gráfico acima: Observe que elas não são constantes. Vamos então considerar, para y, dois valore 1 2y e y , e também para x, dois valores 1 2 1 2x e x , com x x , para podermos calcular a razão 2 1 2 1 y y x x . 1) 1 1 2 2 x 1 y 0,5 x 2 y 2 2 1 2 1 y y 2 0,5 1,5 1,5 x x 2 1 1 . Podemos dizer que entre 1 e 2, y cresce em média 1,5 unidades por unidade de x. 2) 1 1 2 2 x 3 y 4,5 x 4 y 8 2 1 2 1 y y 8 4,5 3,5 3,5 x x 4 3 1 . Podemos dizer que entre 3 e 4, y cresce em média 3,5 unidades por unidade de x. 3) 1 1 2 2 x 1 y 0,5 x 4 y 8 2 1 2 1 y y 8 0,5 7,5 2,5 x x 4 1 3 . Podemos dizer que entre 1 e 4, y cresce em média 2,5 unidades por unidade de x. 4) 1 1 2 2 x 2 y 2 x 1 y 0,5 2 1 2 1 y y 0,5 2 1,5 1,5 1,5 x x 1 ( 2) 1 2 1 . Podemos dizer que entre 2 e 1 , y decresce em média 1,5 unidades por unidade de x. 5) 1 1 2 2 x 3 y 4,5 x 2 y 2 2 1 2 1 y y 2 4,5 2,5 2,5 2,5 x x 2 ( 3) 2 3 1 . Podemos dizer que entre 3 e 2 , y decresce em média 2,5 unidades por unidade de x. 6) 1 1 2 2 x 3 y 4,5 x 1 y 2 2 1 2 1 y y 0,5 4,5 4,0 4,0 2 x x 1 ( 3) 1 3 2 . Podemos dizer que entre 3 e 1 , y decresce em média 2 unidades por unidade de x. De um modo geral, sendo f uma função definida num intervalo aberto do domínio, 1 2x e x dois valores do domínio, 1 2com x x , a razão 2 1 2 1 f (x ) f (x ) x x , representa a variação no valor da função em média por unidade que se acrescenta no valor de x entre 1 2x e x . Assim, vale definir: Vale observar que a taxa de variação média pode não ser constante, podendo ser positiva ou negativa dependendo dos pontos considerados. Após estudar a taxa de variação média, faremos agora um breve estudo da interpretação geométrica da taxa de variação média, usando o resultado para calcular os coeficientes angulares das retas secantes e tangentes. Faremos agora a interpretação geométrica da taxa de variação média, para isso usaremos a mesma função 2x f(x) 2 e o seu gráfico. 2 1 1 2 1 2 2 1 f(x ) f(x ) , x x que é a taxa de variação média da função entre x e x . x x y x Observando a figura, temos: 2 1 PQ 2 1 f(x ) f(x )Cateto Oposto PSQ, retângulo tg θ , tg θ e sendo m tg θ, temos: Cateto Adjacente x x 2 1 PQ 2 1 f(x ) f(x ) Δy m x x Δx , Isto é, geometricamente, a taxa de variação média da função entre 1 2 1 2x e x ,(x x ) é igual ao coeficiente angular da reta secante ao gráfico da função nos pontos 1 1 2 2P(x , f(x )) e Q(x , f(x )) . Neste exemplo estamos usando também o conceito de razão incremental ou razão do acréscimo, para calcular o coeficiente angular da reta secante e tangente ao gráfico da função dada, como vemos abaixo: Ao estudamos a taxa de variação média, vimos que a mesma serve para calcular coeficiente angular da reta secante e tangente usando o mesmo conceito de taxa de variação média. O conceito de derivada também pode ser interpretado como taxa de variação, pois dada uma função ( )y f x , quando a variável independente varia de x a x Δx , há correspondente variação de y a y f (x x) f (x) . O quociente é y f (x x) f (x) x x , que representa a taxa de variação de y em ralação a x é chamado de razão incremental ou razão dos acréscimos. 1 – DEFINIÇÃO DE DERIVADA: Dizemos que a função f(x) é derivável no ponto xo, se o limite da razão incremental x y , quando 0x , existir e for único o o x x o f (x) f (x ) f '(x) lim x x . Notações: dy f '(x) dx ou x 0 f (x x) f (x) f '(x) lim x ou x 0 y f '(x) lim x . . f(x) f(xo) xo x f(x) y y x x y x0 + x = x x = x – xo x Acréscimo ou incremento de x f (xo) + y = f (x) y = f (x) – f (xo) y Acréscimo ou incremento de f (x) o o xx xfxf x y )()( , Razão incremental ou razão dos acréscimos. 1.2 – FUNÇÃO DERIVADA: Seja f uma função derivável no intervalo aberto I. Para cada xo, pertencente a I, existe, e é único o limite: o o o x 0 f (x x) f (x ) f '(x ) lim x Portanto, podemos definir uma função f: I R, que associa cada xo I a derivada de f no ponto xo. Esta função é chamada derivada de f ou simplesmente derivada de f. Habitualmente a derivada de f é representada por '(x)f , df dx , 'y ou Df . Teorema: Seja a função : A Bf e xo. A. Se f é derivável em xo, então f é contínua em xo lim ( ) ( ) o o x x f x f x . 1.3 – DERIVADA DAS FUNÇÕES ELEMENTARES: Apresentaremos as derivadas das funções elementares. 1.3.1 – Função Identidade: A derivada da função identidade é igual a um. Dada a função f (x) = x, temos: f '(x) = 1. 1.3.2 – Função constante: A derivada da constante é igual a zero. Dada a função f (x) = k, temos: f ' (x) = 0. Exemplo: 1) Para f(x) = 6, temos que : f’(x) = 0 1.4 – REGRAS DE DERIVAÇÃO: As derivadas são muito usadas em engenharia, ciências, economia, medicina e ciências da computação para calcular a velocidade e a aceleração, para explicar o funcionamento de máquinas, para estimar a diminuição do nível da água quando ela é bombeada para fora de um tanque e para prever as conseqüências de erros cometidos durante medições. Obter derivadas calculando limites tal como vimos anteriormente pode ser demorado e difícil. Veremos técnicas e fórmulas para calcular derivadas mais facilmente. 1.4.1 - Derivada da potência: n n 1f(x) x f '(x) n (x) Exemplo: 1) Para f(x) = x 6 , temos que : f’(x) = 6x5 1.4.2 – Derivada da raiz: n n 1n 1 f (x) x f '(x) n ( x) x 0. Conseqüências das fórmulas de derivadas m mnnf(x) x ( x) m m 1 n n m y x y ' x n ou m m n n nmy x y ' x n m n m 1 n nm m' x ' x n n y y Exemplo: 1) Para f(x) = √𝑥 = 𝑥 1 2 = temos que : f’(x) = 1 2 𝑥 1 2 − 1 = 1 2 𝑥− 1 2 = 1 2 . 1 √𝑥 = 1 2√𝑥 1.4.3 – Derivada da soma: É a soma das derivadas. Sejam u = u(x) e v = v(x), duas funções deriváveis em I = (a, b). Temos que a função f(x) = u(x) + v(x), também é derivável em I e sua derivada é dada por: f '(x) u '(x) v '(x) Exemplos: 1) Para 23 5)( xxxf , temos que : xxxf 103)(' 2 2) Para xsenxxf 3)( , temos que: xxxf cos3)(' 2 1.4.4 – Derivada da diferença: É a diferença das derivadas. Sejam u = u(x) e v = v(x), duas funções deriváveis em I = (a, b). Temos que a função f(x) = u(x) - v(x), também é derivável em I e sua derivada é dada por: f '(x) u '(x) v '(x) Exemplo: 1) Para f(x) = 4x 4 - 5x , temos que : f’(x) = 4.(4x3) - 5.1 = f’(x) = 16x3 - 5 1.4.5 – Derivada do produto: É o produto da deriva da 1ª função pela 2ª função, somado com o produto da 1ª função pela derivada da 2ª função. Sejam u = u(x) e v = v(x), funções deriváveis em I = (a, b). Temos que a função f (x) = u(x) v(x), também é derivável em I e sua derivada é dada por: Por extensão: a derivada de f (x) u(x) v(x) t(x) é dada por: f '(x) u '(x) v(x) t(x) u(x) v'(x) t(x) u(x) v(x) t '(x) f '(x) u '(x) v(x) u(x) v '(x) Exemplo: 1) Para f(x) = (3x 3 -5) . (2x 4 + 3x 2 ) , temos que : f’(x) = 9x2 . (2x4 + 3x2) + (3x3 - 5) . (8x3 + 6x) Para f(x) = 2 33x x 1 x x , temos que: f’(x) = (3x2 + x).( 1 + 3x2) + (6x + 1). ( 1 + x + x3) Obs: (I) No caso particular em que (x) cu , temos (x) c (x) (x) c' (x) c (x)f = v f ' = v v' . Mas o termo c ' (x)v é nulo (derivada da constante é zero), portanto: (x) c (x) (x) c (x)f = v f ' = v' O que vem comprovar a regra da homogeneidade. (II) No caso de três ou mais funções, a regra continua válida, bastando para isso observar a seqüência de derivadas em cada termo. Assim, se 1 2 n(x) (x) (x) (x)f =u u u , então sua derivada será: 1 2 n 1 2 n 1 2 n(x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x)f ' =u' u u u u' u u u u' No caso de termos todas as funções iguais, ou seja: 1 2 3 n(x) (x) (x) (x) (x)u u u u u , a regra ficaria: n 1 n 1 n 1u(x) u(x) u(x) soma de parcelas de (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) (x) n u' f ' =u' u u u' u u u' u u Ou simplesmente: n 1(x) n (x) (x)f ' = u u' 1.4.6 – Derivada do quociente: É o produto da deriva da 1ª função pela 2ª função, subtraindo o produto da 1ª função pela derivada da 2ª função e o resultado dividimos pela o quadrado da 2ª função. Sejam u = u(x) e v = v(x), duas funções deriváveis em I = (a, b) e v(x) 0. Temos que a função u(x) ( ) v(x) f x , também é derivável em I e sua derivada é dada por: 2 u '(x) v(x) u(x) v '(x) f '(x) [v(x)] Exemplo: 1) Para f(x) = , temos que : f’(x) = f’(x) = 1.5 – DERIVADAS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 1.5.1. Derivada da função seno: A derivada da função seno é igual a função cosseno. Dada a função f (x) = sen x, temos: f ' (x) = cos x. 1.5.2. Derivada da função cosseno: A derivada da função cosseno é igual a menos função seno. Dada a função f (x) = cos x, temos: f ' (x) = - sen x 35 32 2 4 xx x 22 432 )35( )52)(32()04.2).(35( xx xxxxx 22 432 )35( )52)(32()8).(35( xx xxxxx 1.5.3. Derivada da função tangente: A derivada da função tangente é igual a função secante elevado ao quadrado. Dada a função f (x) = tg x, temos: f ' (x) = 2sec x . 1.5.4. Derivada da função cotangente: A derivada da função cotangente é igual a menos função cossecante elevado ao quadrado. Dada a função f (x) = cotg x, temos: 2f '(x) cossec x 1.5.5. Derivada da função secante: A derivada da função secante é igual ao produto das funções tangente pela secante. Dada a função f (x) = sec x, temos: f '(x) = tg x secx. 1.5.6. Derivada da função cossecante: A derivada da função cossecante é igual a menos o produto das funções cotangente pela cossecante. Dada a função f (x) = cossec x, temos: f ' (x) = – cotg x cossec x 1.6 – DERIVADA DE UMA FUNÇÃO COMPOSTA OU (REGRA DA CADEIA) Função Composta: Imagine que uma indústria consiga vender tudo que produz (p), ou seja, L é uma função de p, logo podemos escrever L(p). Mas a produção por sua vez, pode depender do tempo (t) durante o qual determinada máquina funciona, isto é, p depende de t e escrevemos p(t), e, portanto o lucro também depende de t e escrevemos L(p(t)). Neste caso o que temos e a composição das funções L e p. O tipo de função que modela situações como estas se chama de função composta. A Regra da cadeia Teorema: Se y = f(u) é uma função diferenciável de u e u = g(x) é uma função diferenciável de x, então y = f(g(x)) é uma função diferenciável de x e dy dy du . dx du dx ou equivalentemente d [f (g(x))] f '(g(x)).g '(x) dx Ao aplicar a regra da cadeia, é conveniente pensar na função composta fog como tendo duas partes , uma parte “de fora” e outra “de dentro”, como a seguir: u g(x) de dentro de fora y f (g(x)) f (u) Exemplos: 1.6 – DERIVADA SUCESSIVA Seja f é uma função diferenciável em algum intervalo aberto I, então a derivada f ´ é novamente uma função definida nesse intervalo aberto I. Podemos então perguntar se 'f é novamente diferenciável nesse intervalo. Se for, então sua derivada ' 'f é escrita, por simplicidade, como ''f (leia-se: “f duas linhas”). Denominamos ''f como sendo a derivada de segunda ordem, ou simplesmente, a derivada segunda da função f. Podemos também utilizar a notação de Leibniz, como se segue: d d d 1ª Derivada : (x) 2ª Derivada : (x) dx dx dx f f Ou seja, 2 2 d d d (x) dx dx dx f . Também utiliza - se a notação 2 xf para denotarmos a segunda derivada. Desta forma, se f é uma função e se , ´ e ´´f f f são diferenciáveis num intervalo aberto, nós podemos formar a derivada de terceira ordem (ou derivada terceira) '''f ou 3 f e, se '''f , também é diferenciável no intervalo aberto I, podemos obter a derivada de quarta ordem 4 f , e assim por diante. Se fpode ser sucessivamente diferenciável n vezes dessa forma, dizemos que f é n vezes diferenciável e escrevemos sua derivada de n-ésima ordem, ou derivada de ordem n-ésima como n f ou n y x nd d . Notações: (1) (1) dy(x) y y ' dx f 2 (2) (2) 2 d y (x) y y '' dx f n ( ) (n) n n d y y y dx nf . Por exemplo, encontre todas as derivadas de: f (x) = 4 3 215x 8x 3x 2x 4 Temos: 3 2 2 2 ' x 60x 24x 6x 2 '' x 180x 48x 6 ''' x 360x 48x '''' x 360 ''''' x 0 f f f f f Observe que a partir da quinta derivada 5 xf todas as outras serão nulas. 1.7 – DERIVADA DA FUNÇÃO INVERSA Considerando a função inversível y = f(x), derivável no ponto x, onde '( ) 0f x , podemos demonstrar que a função inversa x = f 1 (y), tambémé derivável no ponto y, onde y = f (x). Inicialmente escrevemos a identidade abaixo decorre 0 0x y logo: x 1 yy x . Devemos observar que ( )y f x é derivável e contínua no ponto x. Logo, se 0x temos 0y , então: y 0 x 0 x 0 x 1 1 lim lim y yy lim x x . y 0 x 0 x 1 lim yy lim x [ 1 1 1 1f (y)]' x' x' f '(x) [f(x)]' y' ou 1 y ' x ' . Exemplo: Para f(x) = 3x + 2, temos que : [𝑓−1(𝑦)]′ = ? 1.7.1 - DERIVADAS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS: 1.7.1.1 - Derivada da função y = arc. sen x: y = arc sen x 2 1 y ' 1 x 1.7.1.2 -Derivada da função y = arc. cos x: y = arc cos x 2 1 y ' 1 x 1.7.1.3 -Derivada da função y = arc. tg x: y = arc tg x 2 1 y ' 1 x 1.7.1.4 -Derivada da função y = arc. cotg x: y = arc cotg x 2 1 y ' 1 x 1.7.1.5 -Derivada da função y = arc. sec x: y = arc sec x 1 1 ' 2 xx y 1.7.1.6 -Derivada da função y = arc. cossec x: y = arc cossec x 2 1 y ' x x 1 1.8 – DERIVADA DE FUNÇÕES IMPLÍCITAS Até agora nossas funções envolvendo uma variável foram expressas, de maneira geral na forma explícita y = f (x). Em outras palavras uma das variáveis é dada explicitamente em função da outra. Por exemplo: y 3x 5 2u 3w w 2s 16t 20t 1 y x Onde dizemos que y, s e u são funções de x, t e w respectivamente. A equação F (x, y) = 0, define y como uma função implícita de x, como por exemplo, x.y = 1. Forma explícita Forma implícita 1 y x ou 1y x x y 1 2 2 dy 1 1 x dx x A grande vantagem da derivada implícita está no fato de que, quando uma função derivável nos é dada na forma implícita sendo difícil ou até impossível colocá-la na forma explícita, mesmo assim é possível determinar sua derivada. Exemplo: 1.9 - REGRA DE L’HOSPITAL Objetivo: Resolver limites com problema de indeterminação; Introdução Uma das principais aplicações da derivada é o levantamento da indeterminação que possibilita o cálculo de limites de funções que possuem alguns tipos de indeterminação, para compreendermos melhor vejamos a seguir uma situação problemas. Situação Problema Exemplo 1 - Determine o limite 4 16 lim 2 4 x x x Solução Se fizermos a substituição do valores 𝑥 = 4 na expressão temos 𝑥2 − 16 𝑥 − 4 = 42 − 16 4 − 4 = 0 0 Como 0 0 é uma indeterminação, surge a necessidade de levantá-la para podermos calcular o valor do limite, para isto há dois caminhos possíveis que são o uso de manipulação algébrica e o outro mais eficiente é o uso da regra de L’Hospital. Antes de começarmos a resolver o limite vamos agora mostrar a definição da regra de L’Hospital. Forma de resolvermos o limite: Uso da Regra de L’Hospital Exemplo 1 - Determine o limite 4 16 lim 2 4 x x x Solução: 842 1 2 lim '4 ')16( lim 4 16 lim 4 2 4 2 4 x x x x x xxx Regra de l’Hospital Se para (finito ou infinito) e tendem para zero ou infinito, tomando a forma indeterminada ou então: desde que o último limite exista quando se aproxima de por um dos lados ou por ambos. Exemplo 2 - Determine o limite 9 6 lim 2 2 x xx x Solução Uso da Regra de L’Hospital Se substituirmos o valor x na expressão teremos que é indeterminado, logo podemos aplicar a regra de L’Hospital x x x xx xx 2 12 lim ')9( ')6( lim 2 2 se substituirmos agora valor x na expressão teremos novamente que é indeterminado, logo devemos aplicar novamente a regra de L’Hospital 1 2 2 lim ')2( ')12( lim xx x x ATIVIDADES 1. Calcular )(' xf , onde a) 2 )( 2 x x xf b) 2 )( 2 3 x x xf c) 2 1 )( x xf d) 7)( xxf e) 5)( xxf f) 7 5)( xxf g) 42 )3()( xxf h) x x xf 23 23 )( i) 36)( 2 xxxf j) 23)( xxxf k) 23)12()( xxxf l) 2 2 4 )( x x xf GABARITO a) 2 2 )2( 4 )(' x xx xf (b) 22 22 )2( )6( )(' x xx xf (c) 3 1 )(' x xf (d) 87)(' xxf (e) 5 45 1 )(' x xf (f) 7 27 5 )(' x xf (g) 32 )3(8)(' xxxf (h) 2)23( 12 )(' x xf (i) 36 3 )(' 2 xx x xf (j) 23 2 2 23 )(' xx xx xf (k) 2 2 3 3 32)(' x x xxf (l) 22 3 4)4( 29 )(' xx xx xf 4. Determine os limites utilizando a regra de L’HOSPITAL a) 3 9 lim 2 4 x x x b) 4 6 lim 2 2 2 x xx x c) 4 86 lim 2 2 2 x xx x d) 25 158 lim 2 2 5 x xx x e) 233 2 lim 23 23 xxx xxx x f) xxx xx x 23 2 2 1 lim g) xx xxx x 2 23 2 1 lim APLICAÇÕES 1. Um estudo ambiental realizado em um bairro sugere que a concentração média de monóxido de carbono no ar é 𝑐(𝑝) = √0,5𝑝2 + 17 partes por milhão quando a população é p milhares de residentes. Estima-se que daqui a t anos a população do bairro será 𝑝(𝑡) = 3,1 + 0,1𝑡2 mil residentes. Qual será a taxa de variação com o tempo de concentração de monóxido de carbono daqui a 3 anos? 2. Um modelo biológico sugere que a reação do organismo humano a uma dosagem de um medicamento pode ser modelada por uma função na forma 𝐹 = 1 3 (𝐾𝑀2 − 𝑀3), onde k é uma constante positiva e M é a quantidade de medicamento presente no sangue. A derivada 𝑆 = 𝑑𝐹 𝑑𝑀 pode ser considerada uma medida da sensibilidade do organismo ao medicamento. a) Determine a sensibilidade S. b) Calcule 𝑑𝐹 𝑑𝑀 = 𝑑2𝐹 𝑑𝑀2 3. Um biólogo modela o efeito da introdução de uma toxina em uma colônia de bactérias através da função 𝑐(𝑡) = 𝑡+1 𝑡2+𝑡+4 , onde P é a população da colônia (em milhões) t horas após a toxina ser introduzida. Com que taxa a população está variando no momento em que a toxina é introduzida?. A população esta aumentando ou diminuindo nesta ocasião?. 4. Uma cidade X e atingida por uma molestiaepidemica. Os setores de saúde calculam que o numero de pessoas atingidas pela molestia depois de um tempo t (medido em dias a partir do primeiro dia da epidemia) e, aproximadamente, dado por 𝐹 = 64𝑡 − 𝑡3 3 . (a) Qual a razao da expansao da epidemia no tempo t = 4? (b) Qual a razão da expansão da epidemia no tempo t = 8? (c) Quantas pessoas serão atingidas pela epidemia no 5° dia? 5. A temperatura de um gás é mantida constante e sua pressão p em kgf/cm³ e volume v em cm³ estão relacionadas pela igualdade vp = c , onde c é constante. Achar a razão de variação do volume em relação à pressão quando esta vale 10 kgf/cm³. 6. A concentração de álcool no sangue t horas após a ingestão de uma dose de uma certa bebida alcoólica é dada por 𝑐(𝑡)0,12𝑡𝑒 −𝑡 2 . Qual é a taxa de variação da concentração de álcool no sangue no instante t=30s? 7. Em pesquisas para a cura do câncer, um cientista esta estudando um tumor canceroso que é modelado por uma esfera com R centímetros de raio. Qual é a taxa de variação do volume 𝑉 = 4 3 𝜋𝑅3 do tumor de raio R, se o cientista tumor encontrar R=0,75cm? 8. Se a posição de um corpo que está se movendo em linha reta é dada por 𝑠(𝑡) = 𝑡3 − 3𝑡2 + 4𝑡 no instante t, calcule a velocidade e a aceleração do corpo para t=2s. 9 Um móvel se desloca segundo a equação horária 𝑆 = ln (3𝑡2 + 2𝑡 − 2) S em metros e t em segundos. Qual será a velocidade do móvel no instante t=2s ? 10 Uma estação de rádio fez um levantamento dos hábitos dos ouvintes entre 17h e meia-noite. A pesquisa mostra que a porcentagem de adultos sintonizados na estação x horas após as 17h é: 3 21f (x) ( 2x 27x 108x 240) 8 a) Em que instante, entre 17h e meia-noite, existem mais ouvintes sintonizados na estação? b) Em que instante, entre 17h e meia-noite, existem menos ouvintes sintonizados na estação? 11. A população de uma colônia de bactérias é dada por P(t) = 24t + 10 t² + 1 mil t horas após a introdução de uma toxina. Use os métodos do cálculo para determinar o instante em que a população é máxima e determine qual é a população nesse instante. R: t = 0,67 h (40 min); 18.000 bactérias. 12. Calcula-se que daqui a x meses a população de certa cidade será P(x) = 3 22x 4x 5000 . Qual será a taxa de variação da população com o tempo daqui a 9 meses? R: 20 13. Um estudo ambiental realizado em certo município revela que daqui a t anos a concentração de monóxido de carbono no ar será Q(t) = 0,05t² + 0,1t + 3,4 partes por milhão. Qual será a variação da concentração de monóxido de carbono nos próximos 6 meses? 14. A concentração de um remédio t horas após ter sido injetado no braço de um paciente é dada por 0,15t C(t) t² 0,81 . Para que valor de t a concentração é máxima? R: 0,9 h ou 54 min 15. Determine a velocidade de uma partícula no instante t = 10s, sabendo que a sua equação horária é dada por S = 3t 2 - 4t + 8 (Unidade: SI). R: 56 m/s.
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