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Plano de Aula: EMPRESÁRIO 
CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DE PEQ. E MÉD. 
EMPRESAS - GST1129 
Título 
EMPRESÁRIO 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
3 
Tema 
CONSTITUIÇÃO DO EMPRESÁRIO 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
 
 
· Compreender o funcionamento das sociedades no novo código civil, lei 10.406 de 
10.01.2002 (Artigo 966 ao artigo 971 - Empresário); 
· Compreender o funcionamento do Estatuto da Micro e pequena Empresa, Lei 
complementar 123 de 14 de dezembro de 2006. 
· Identificar os principais passos para constituir um Empresário sendo este empresa de 
pequeno porte e optante da sistemática Tributária do Simples Nacional. 
Estrutura do Conteúdo 
Na aula passada, você teve o aprendizado relacionado à existência dos tipos de empresas conforme o 
código civil brasileiro. Chegou ao ponto de constituir seu próprio negócio com perfil de Micro 
empreendedor individual. Agora iremos abranger nosso horizonte estudando o tipo de empresa 
denominado Empresário. 
 
Neste ponto você aluno deverá observar a legislação constitutiva do tipo de empresa denominada 
Empresário o qual é considerada a primeira forma de empresa caracterizada por ser composta por uma 
única pessoa. 
Perceba a lei abaixo, este tipo de empresa conforme extraído do código civil brasileiro de 2002. Como se 
pode verificar ela estabelece a definição de empresário e informa como deverá ser o relatório a ser 
preenchido para poder constituir este tipo de empresa e servir de padrão para o Empresário. 
 
Este ponto foi extraído da lei 10.406 de 10/11/2002 (Código Civil Brasileiro). No artigo 966 ocorre a 
definição de empresário: 
 
“Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de 
serviços.” 
 
Ele ainda identifica aqueles que não são empresários conforme o artigo 966 parágrafo único: 
 
“Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso 
de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir 
elemento de empresa.” 
Já no artigo 967 da mesma lei, ocorre a obrigatoriedade da inscrição deste tipo de empresa no Registro 
Público de Empresas Mercantis: 
 
“É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.” 
 
Observe ainda que no artigo 968 é informada a peça indicativa para referendar o formulário de 
preenchimento do Empresário e estabelece o que deve conter no mesmo: 
“A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: 
I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime 
de bens; 
II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída 
pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que 
comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1
o
 do 
art. 4
o
 da Lei Complementar n
o
 123, de 14 de dezembro de 
2006; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
III - o capital; 
IV - o objeto e a sede da empresa. 
§ 1
o
 Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada 
por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e 
obedecerá a número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos. 
 
É fundamental ressaltar que cada Estado possui suas particularidades em relação a constituição do 
Empresário. Mas todos seguem as regras básicas do Departamento de Registro e Integração 
estabelecido e direcionado pelo Governo Federal. Visite o site: 
“http://drei.smpe.gov.br/” 
Neste site você encontrará as metodologias de desburocratização e a constituição da REDESIM. Visite o 
site: 
“http://drei.smpe.gov.br/links -destaques/conheca-a-redesim” 
A Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, REDESIM, 
é um sistema integrado que permite a abertura, fechamento, alteração e legalização de em presas em 
todas as Juntas Comerciais do Brasil, simplificando procedimentos e reduzindo a burocracia ao mínimo 
necessário. 
Esse sistema tenta fazer a integração de todos os processos dos órgãos e entidades responsáveis pelo 
registro, inscrição, alteração e baixa das empresas, por meio de uma única entrada de dados e de 
documentos, acessada via internet. Com a REDESIM, os usuários também poderão obter informações e 
orientações pela internet ou de forma presencial, a exemplo do acesso aos dados de registro ou inscrição, 
alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas. 
Veja que ainda é um sistema que esta em processo de implantação. Alguns estados com Ceará, Bahia, 
São Paulo já estão adotando esta sistemática. Observe se no seu estado a sua Junta Comercial já esta 
nesta sistemática. 
Outro ponto fundamental deste tipo de empresa esta na sua caracterização como micro empresa ou 
empresa de pequeno porte. Para isto é necessário o Empresário no momento de sua constituição solicitar 
a opção junto a Registro Publico de Empresa Mercantil. Esta formalização ocorre com uma declaração de 
opção para micro ou pequena empresa fornecida pelas Juntas Comerciais. Ressaltando conforme a lei 
123 de 14/12/2006 no artigo 3º a definição de micro e pequena empresa. Ela é baseada em relação na 
receita bruta. 
Vela o artigo da lei: 
“Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas 
ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a 
empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere 
o art. 966 da Lei n
o
 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente 
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas 
Jurídicas, conforme o caso, desde que: 
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual 
ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e ses senta mil reais); e 
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, 
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou 
inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 
§ 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o 
produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço 
dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não 
incluídas as vendas canceladas e os des contos incondicionais concedidos”. 
Vale ressaltar que as Juntas Comerciais possuem taxas para cobrança por este serviço de inscrição. 
Além disto, existem outros serviços que as juntas também cobram como alteração e baixa de empresa 
entre outros. Veja na Junta Comercial do seu Estado a respectiva tabela de preço. 
Ocorre ainda a criação e identificação da empresa para com a Receita Federal do Brasil. Esta 
identificação é denominada número de CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). E como funciona 
esta identificação? 
Se a Junta Comercial do Estado estiver na REDESIM, no momento da sua constituição, já ocorre o 
cadastramento, o qual os dados informados para Junta irão servir também para Receita Federal do Brasil. 
O CNPJ é o identificador da empresa para boa parte de todas suas operacionalizações burocráticas 
brasileiras. Ele vai servir desde a identificação da empresa para ter uma conta bancária até mesmo 
participar de uma licitação. 
Outro passo fundamental que deve ser atentado é o regime de tributação que o Empresário irá assumir. 
Mas o que é regime de tributação? 
Regime de tributação é a forma pela qual a empresa irá pagar seustributos. O Direito Tributário Brasileiro 
estabelece quatro tipos de tributação: Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrário e Simples Nacional. 
Nas próximas aulas iremos trabalhar com detalhes sobre estes regimes de tributação, principalmente o 
Simples Nacional. Mas neste momento, é importante entendermos os aspectos básicos sobre esta 
sistemática. 
Observando a Lei 123 de 14/12/2006 (Estatuto da Micro e pequena empresa) estabelece no seu artigo 12 
a instituição do Simples Nacional. Na lei relata como um sistema unificado de tributos os quais possui 
alíquotas menores e incentivadoras. 
Vela o artigo 12 e 13: 
“Art. 12. Fica instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de 
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte - Simples Nacional. 
Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante 
documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: 
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; 
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no 
inciso XII do § 1
o
 deste artigo; 
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; 
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, 
observado o disposto no inciso XII do § 1
o
 deste artigo; 
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 
1
o
 deste artigo; 
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a 
cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho 
de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte 
que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do 
art. 18 desta Lei Complementar; 
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre 
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação - ICMS; 
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS”. 
A concretização para o Simples Nacional ocorre com a sua adesão ao sistema através do site: 
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/, no item opção. Após a opção ela é irretratável por 
todo ano calendário. 
Estes são os principais passos para constituir o tipo de empresa Empresário. Podem ocorrer outros tipos 
de particularidades em alguns estados. Mas as regras legais básicas são sempre as mesmas. 
Aplicação Prática Teórica 
Deve ser realizada uma discussão de caso prático, o qual o aluno deverá simular a constituição uma 
empresa do tipo Empresário com característica de empresa micro empresa e optante do Simples 
Nacional. 
O aluno deve ter a criatividade de constituir o tipo de negócio que ele quiser. Isto provo ca no aluno o 
senso de lógica. Vale ressaltar que o professor neste momento deve estabelecer tópicos básicos sobre 
empreendedorismo e formalização do negócio criando pelo aluno e as particularidades ao tipo de negócio 
e os aspectos de exigibilidade legal burocrática em nível de Junta Comercial e Receita Federal.

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